Friday, September 17, 2010

Vamos caçar, Teka?




Estava eu no terraço a conversar com a minha mãe quando me pareceu ter ouvido ratos. Imediatamente me lembrei das minhas recordações que guardo numa velha mala onde os roedores já fizeram grandes estragos no passado.

Como a Teka estava presente, deitada num saco da farinha, imediatamente me apressei a retirar tudo o que estava em cima da mala para a abrir e lá colocar a gata a caçar. Tinha medo que os ratos fossem visitar o meu pequeno baú onde eu guardo as minhas lembranças dos meus tempos felizes em que eu era atleta. Lá estão guardadas fotos desses tempos em que eu apareço com os meus amigos que nunca mais verei e algumas lembranças com eles trocadas. Guardo ainda aquelas cartas que recebia como resposta a outras que enviava a clubes de Futebol ainda nos meus tempos de liceu. Não quero por nada estas coisas danificadas.

Disse aqui num texto escrito há uns dias atrás, não sei a que propósito, que um dia haveria de pegar nas minhas cassetes e ouvi-las. Ora aí estava uma bela oportunidade para o fazer só que não tinha grande tempo.

Depois de muito esforço, lá consegui abrir a mala. O passo seguinte foi incomodar a gata Teka e colocá-la dentro da mala para ver se ela conseguia detectar os roedores.

Já não se fazem gatos como antigamente! Como as fotos documentam, Dona Teka caçou muito, oh se caçou! Após farejar por momentos o interior da mala, a gata preta e branca deitou-se ao fresco em cima das cassetes e ali passou o resto da tarde.

Quando a vimos deitar, fartámo-nos de rir.

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