Saturday, November 30, 2013

“O Projeto Atena” (impressões pessoais)


Esta é a segunda obra do escritor norte-americano Brad Thor que leio e, tal como a outra que li há cerca de dois anos, adorei esta, especialmente pela acção do início ao fim e pelo suspense.

Esta obra tem a particularidade de dar o protagonismo a quatro heroínas. Serão, por assim dizer, as quatro mosqueteiras que salvam a sua Pátria de grandes males e arranjam sempre solução para tudo, até para as missões mais arrojadas.

Tudo começa quando elas são chamadas a capturar um traficante de armas de Veneza que forneceu explosivos para um atentado em Roma que fez vítimas norte-americanas. Esse era apenas o peixe mais pequeno de uma organização ainda maior que viria a dar bastante que fazer às nossas heroínas.

Esta obra também tem um pormenor interessante, para além da acção constante e de prender o leitor até ao fim. Aborda as tecnologias pouco convencionais que os nazis desenvolveram. Teriam mesmo eles ideia de enviar pessoas como quem envia um documento por fax? Usaram eles cobaias humanas, nomeadamente prisioneiros para testar as suas engenhocas? Vindo deles, tudo é possível. Se acaso este aparelho fosse seguro e não produzisse os terríveis resultados que se viram nesta obra, para que queriam as Toupeiras Dum Raio cartas de condução? Bastava meterem-nos dentro de uma engenhoca dessas e lá íamos nós por ali fora. Por ali por onde?

Nada mais há a acrescentar no que diz respeito a esta obra. Simplesmente adorei lê-lha.

Agora vamos regressar à literatura nacional e vamos rir.

Big Brother


Eu não sou muito adepta de Big Brothers, Casas dos Segredos e afins mas sonhei que participava numa coisa dessas…ou fui lá para tramar quem estava a participar.

Ah, e não venham para esses eventos falar mal de quem está cá fora! É que as paredes têm ouvidos. Foi o que aconteceu a uma data de desconhecidos que formaram um grupo de concorrentes a um Big Brother muito especial.

Aqueles concorrentes lembraram-se de dizer mal de mim e eu ouvi-os. Então devo ter entrado lá dentro. Havia uma certa intromissão da minha parte em certas alturas do sonho. Primeiro observava-os na televisão. Eles estavam a fazer algumas provas desportivas. Todos eram casais mas não significava que fossem namorados. Havia ali o caso de dois irmãos. O elemento masculino dessa dupla chamava-se Luís e, na altura em que faziam uma prova de corta-mato com altos equipamentos de Atletismo que eu invejava, sofria de uma amigdalite bem forte que lhe causava febres altas. Ele chegou muito atrasado em relação aos companheiros e visivelmente indisposto. Assim que parou, começou logo a vomitar compulsivamente, causando o espanto e a incredulidade em quem estava ali por perto.

Depois dessa prova, alguns concorrentes foram-se deitar nos seus quartos. Aquela não era a casa habitual do Big Brother em que só há dois quartos e os concorrentes dormem todos à molhada. Ali havia um quarto para cada um. Quase parecia um hotel. Já lá vamos à descrição da casa.

Antes disso…a seguir a um parque de estacionamento (no meu tempo não havia contacto dos concorrentes do Big Brother com o exterior) havia uma espécie de piscina que fazia ondas bem grandes. Eu e outros dos concorrentes tomávamos banho ali. O ambiente era hostil para mim e eu não me sentia bem ali. Recorde-se que eram as mesmas pessoas que diziam mal de mim. Tinha alguma relutância em sair da água, pois não tinha a certeza se estava completamente nua ou não. Tinha medo de me gozarem. Olhei para o lado e vi que todo o resto do pessoal estava nuzinho em folha. Eu observava mas deixei-me estar por ali.

Vejo-me agora a percorrer o longo corredor daquela casa. Andava algo perdida lá dentro e havia ali o clima de alguma intrusão da minha parte. Não sei o que andava a fazer. A escutar atrás das portas? A tentar apanhar mais alguém a dizer mal de mim? Só sei é que fui abrindo algumas portas. Outras havia que estavam trancadas. As portas dos quartos eram de madeira maciça.

Ainda abri algumas portas onde havia gente a dormir em cima das camas. A irmã do tal concorrente que estava com amigdalite estava na sala a pedir que se fizesse pouco barulho para o irmão descansar. Na sala falavam mal de mim também mas eu andava ainda sorrateiramente escondida nos corredores a tentar abrir portas.

A certa altura, abri uma porta mais larga e mais escura do que as outras que ficava a meio de um corredor. Quando a abri, uma aragem fria e uma sensação sinistra fizeram-me arrepiar. A sensação que tive foi que aquela porta dava para uma divisão com um longo abismo. Afastei-me dela o mais que pude e continuei o meu périplo pelo corredor. Não sabia como chegar à sala. Estava completamente perdida.

Abria eu as portas dos mesmos quartos quando acordei.

Turma do Danúbio Azul destoa azul do Dragão

E a música não podia ser outra! Aliás, isto era tocado alto e bom som no Estádio do Dragão há uns tempos atrás, não sei se ainda tocam. Depois desta noite, duvido que as colunas do estádio dos tripeiros voltem a debitar um só acorde desta valsa.



Este Porto está irreconhecível. Está uma sombra do que foi o ano passado. Falta-lhe alma, falta-lhe garra, falta-lhe ideias, falta-lhe tudo.

A primeira parte então foi para esquecer com o Austria de Viena a jogar de igual para igual e a surpreender. Vamos então à crónica de mais um empate portista. Só sabem empatar a um golo!

Esqueci-me de dizer que o Zenit e o Atletico de Madrid também empataram a um golo e o Porto entrou em campo já a saber esse resultado. Só tinham de aproveitar, coisa que não fizeram.

Depois de um canto, Jackson Martinez cabeceia para fora.

E o Jogador Número Vinte E Quatro do Áustria de Viena faz o golo, imagine-se. É o primeiro golo dos austríacos na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O guarda-redes austríaco faz uma grande defesa a cabeceamento de Jackson Martinez que corresponde muito bem a um cruzamento de Alex Sandro.

E o Áustria de Viena ia marcando o segundo golo pelo craque lá do sítio.

Defour ia marcando. Hoje o belga voltou à titularidade mas nem por isso se notam melhorias na construção de jogo do Porto.

Lucho para fora. Mais uma vez, foi Alex Sandro a cruzar.

Jackson tenta o golo mais uma vez e mais uma vez o guarda-redes austríaco defende.

O intervalo é sublinhado com um ensurdecedor coro de assobios que vem das bancadas. O Porto perde por 0-1 com uma equipa que lutaria para não descer no nosso campeonato. Ate o Nacional da Madeira, com quem os portistas empataram no último jogo, era superior a eles.

E é claro que o Porto inicia a segunda parte ao ataque e ia marcando. Tem de ser. Os adeptos de certeza que farão uma espera aos jogadores como aconteceu aqui há uns anos, caso a equipa perca.

Estamos com três minutos da segunda parte e o Porto chega ao empate por Jackson Martinez.

O primeiro cartão amarelo do desafio é exibido ao Jogador Número Vinte E Nove do Austria de Viena.

O guarda-redes do Áustria de Viena nega o golo por duas vezes seguidas no mesmo lance ao Porto.

O Jogador Número Dezasseis do Áustria de Viena remata ao lado da baliza de Helton.

O Porto cria muito perigo, mais uma vez.

Lucho remata para fora.

Jackson volta a falhar um golo de forma incrível. Ah, foi Mangala que serviu de central da equipa adversário e inviabilizou o golo da própria equipa.

Rogulj fez falta sobre Jackson Martinez e viu amarelo.

Sai um cartão amarelo desta vez para o Jogador Número Vinte E Dois da equipa austríaca.

O jogo termina com os dragões com a vida muito complicada. Ouvem-se assobios vindos das bancadas e até há lenços brancos- uma novidade lá para aquelas paragens mas a novidade maior é a forma como a equipa nortenha tem andado a jogar.

Estão irreconhecíveis.

Curso de massagens


E eis que chegou o tão ansiado dia do início do curso de massagens em Souselas.

Lá partimos rumo a todo um mundo desconhecido onde desejamos adquirir novos conhecimentos e novas experiências.

Fomos até à escola que nos acolheu com as suas tonalidades de azul no chão do pavilhão de desportos e nas portas. A sala de massagens é acolhedora, com a sua agradável temperatura a contrastar com o frio que faz na rua.

As aulas começam finalmente com um aquecimento musical com o merengue antes de entrarmos na sala e começarmos as aulas propriamente ditas.

Da parte da manhã estive a receber massagens do colega mas, da parte da tarde, chegou finalmente o ansiado momento de eu própria ministrar massagens.

Para primeiro dia, a aula correu extremamente bem e para a semana aprenderemos mais certamente.

“Tia Anita”- José Cid (Música Com Memórias)



Regressa este meu espaço neste meu blog com mais uma música daquelas que esqueci completamente que alguma vez tivesse existido. Não sei quando foi a última vez que ouvi isto mas foi há imenso tempo, certamente. Eu acho que gravei esta música da cassete original com um pequeno gravador de áudio para outra cassete das minhas para depois poder ouvir. Ora isso ainda foi no tempo em que não havia lá em casa rádios com dois decks para cassetes e esses rádios depois foram substituídos por rádios com leitores de CD’s que agora cada vez mais são deixados de lado e substituídos por mp3 e Youtube que uso bastante para ouvir música.

Alguém se lembrou de pedir isto nos discos pedidos, imagine-se. Alguém que não se esqueceu desta música. Foi por isso que hoje a trouxe aqui para recordar a minha infância.

O meu pai tinha a mania de ir à Feira da Moita (ainda era o tempo em que a Feira da Moita ainda tinha vida) e trazer cassetes que depois eram ouvidas lá em casa até à exaustão. Naquele tempo ainda não sabia mexer no leitor de cassetes…e parece que o meu pai não nos deixava mexer nele.

Uma das cassetes postas a tocar até que outra nova fosse adquirida para ocupar o seu lugar foi uma com sucessos de José Cid. Salvo erro, esta era a última música da cassete e era a minha favorita. Não sei quais eram as outras que compunham esse trabalho. Duvido que alguma cassete lá em casa consiga agora ser posta a tocar sem a fita se partir de tantos anos ali a apanhar pó e duvido que algum leitor de cassetes esteja a funcionar na plenitude para a passar e recordar esses tempos.

Sei que adorava esta música na altura e por isso a passei mais tarde com um gravador dos pequenos para outra cassete. Depois esqueci completamente que ela alguma vez existiu até hoje ouvir alguém pedi-la.

Sabe sempre bem recordar estes temas que nos transportam de volta à nossa infância e à forma como nesses tempos ouvíamos música.

Encontrei este tema no Youtube. Não tinha esperança de o encontrar mas encontrei. Ao contrário do que acontecia quando era criança, hoje volto-o atrás para ouvir de novo quantas vezes eu quiser.


“Anjos E Demónios” (impressões pessoais)


Não, eu não li novamente o livro do Dan Brown com este mesmo título, embora merecesse uma segunda leitura. Este é o livro de Alfonso Uribe Jaramillo e não é um romance.

Inicialmente, quando adquiri esta obra, pensei que ela fizesse uma abordagem mais independente, digamos assim, da temática dos anjos, dos demónios e sua história. À medida que vou prosseguindo, verifico que essa abordagem é feita à luz da Igreja Católica, com muitas citações exaustivas e por vezes repetitivas da Bíblia.

Apesar disso, adorei a temática dos exorcismos e dos malefícios. Não sabia que se podiam exorcisar ratos e moscas das casas. Que interessante!

Apesar de as repetições contantes das mesmas citações da Bíblia serem enfadonhas, a obra valeu sobretudo pela temática interessante dos exorcismos e dos malefícios que me suscita sempre alguma curiosidade.Sim, segundo o senhor que escreve esta obra, e segundo a bíblia, eu devo ser uma das pessoas com o inferno garantido. Deixa estar!

E voltamos novamente à acção e ao suspense com Brad Thor e “O Projeto Atena”. O título escreve-se assim porque a obra já está escrita à luz dessa coisa maravilhosa que é o novo acordo ortográfico, com o qual eu não concordo.

Um frio dos diabos e os autocarros avariados

Tem estado um frio mesmo cortante, por isso mesmo, agora costumo ir de autocarro para o trabalho.

O pior é que os autocarros também sofrem com as temperaturas baixas. Já se contava na paragem que um Cinco tinha avariado e não tinha vindo mas, quando apareceu o outro, não foi além da Praça da República.

Numa amálgama desordenada de pernas, passámos para um Onze que vinha atrás mas, com tanta gente, o veículo arrastou-se penosamente pelas ruas, causando a impaciência de quem tinha horas para estar nos seus empregos ou nas suas aulas.

E lá fomos bem devagar pelas ruas fora, até que o autocarro foi deixando os passageiros no seu destino.


Ronaldo leva-nos ao Brasil

Estamos no Mundial! Com um jogo para memória futura, principalmente para Cristiano Ronaldo, conseguimos vencer a Suécia por 2-3.

Se por acaso Portugal tiver o azar de não ir ao Mundial, vão logo dizer que a culpa foi de não terem aberto a cobertura do estádio mais cedo. Já estou bem a ver isso, à boa maneira lusitana de arranjar desculpas para tudo.

De livre a castigar uma falta sobre Raul Meireles, Bruno Alves cria imenso perigo.

Olsson remata de longe mas sem perigo.

Nani tem agora um remate muito ao lado, muito por cima, sem perigo.

Enquanto um jogador sueco já se queixa de ter levado com um dos famosos e temíveis cotovelos de Bruno Alves na zona do pescoço, Fábio Coentrão vem ao banco receber assistência médica e Antunes começa a aquecer.

Ronaldo remata à baliza sueca mas o guarda-redes defende.

A cruzamento de João Pereira, Ronaldo corresponde rematando por cima.

Deu a sensação de golo mas Hugo Almeida rematou ao lado.

O Jogador Número Nove da Suécia remata praticamente à figura de Rui Patrício.

Ronaldo remata por cima e leva um adversário à frente dele e tudo.

E se Ronaldo tem andado a falhar, Ibrahimovic também. Será por isso que se regista um nulo ao intervalo?

Rui Patrício nega o golo à Suécia.

GOOOOOOOLOOOOO RONALDO! Estamos mais perto de ir ao Brasil.

Ronaldo desta vez remata ao lado.

Nani vê o cartão amarelo por falta sobre um adversário.

Agora é o Jogador Número Oito da Suécia a ver o cartão.

Ibrahimovic marca agora um golo para a Suécia. Ainda faltam dois golos que esperemos que não surjam.

O Jogador Número Nove da Suécia vê o cartão amarelo por tentar cavar uma grande penalidade.

Migul Veloso faz ali uma falta que pode ser perigosa. Do livre resulta o segundo golo da Suécia.

William Carvalho entra para o lugar de Raul Meireles. É a estreia do médio do Sporting na Selecção e logo num jogo decisivo como este.

GOOOOOOLOOOO RONALDO! E já estamos novamente empatados mas em vantagem.

GOOOOOOLOOOOO RONALDO! Acho que agora não há mesmo dúvidas. Acho que podemos festejar com toda a segurança, apesar de o jogo ainda não ter chegado ao fim.

Desta vez Ronaldo rematou ao lado. Está imparável, CR7!

Mais um remate de Cristiano Ronaldo que sai ao lado.

Gritou-se golo mas o remate de Ronaldo foi ao lado.

O jogo termina em festa para as nossas cores. E que seria deste Mundial no Brasil sem a nossa presença? Vamos lá estar, com toda a certeza.




“Ritual” (impressões pessoais)


Muti, ibogaína, Bushman’s Hole…isto são tudo termos dos quais nunca tinha ouvido falar até ler esta obra.

A britânica Mo Hayden, da qual também nunca tinha ouvido falar, escreveu esta obra que junta o género policial, o terror, o suspense, o místico e sei la que mais para que o resultado seja provavelmente a melhor leitura que fiz em 2013 que está quase a chegar ao fim.

Tudo começa com a descoberta de uma mão junto ao porto de Bristol, por debaixo de um restaurante cujo proprietário é sul-africano. Isto é o ponto de partida para um enredo empolgante e imprevisível. Quando há certezas quanto ao autor dos crimes, eis que há reviravoltas surpreendentes.

Eu tive sempre a certeza desde o início de que o autor destes actos hediondos era conhecido de Flea, fosse lá quem fosse.

Esta obra também e um desafio ao preconceito e ao racismo. Quando tudo apontava para que os negros fossem os autores de tão hediondos e repugnantes actos, eis que o desfecho nos mostra o contrário.

Foi uma leitura bem agradável, feita em menos de uma semana, em que estive presa por completo a esta história e a ela regressava sempre que o trabalho acabava e o serão começava.

Agora passemos a uma coisa diferente. Mais espiritual. “Anjos E Demónios”…de Alfonso Uribe Jaramillo é o livro que passo a ler e, com ele, não perderei muito tempo.

Castanhas e jeropiga depois da caminhada


Este fim-de-semana foi o máximo. Teve dois magustos e, por esse motivo, houve castanhas e jeropiga a dobrar.

A caminhada que decorreu em Miranda do Corvo não se revestiu de uma dificuldade por aí além. Apesar disso, dei uma queda de uma forma bem estúpida. Trazia uma bota desatada e parei num passeio de terra batida e com algumas pedras para a atar. Não sentindo ninguém atrás de mim, e vendo que toda a gente já lá ia à frente tentei levantar-me mas a mochila fez peso e as coisas começaram-me a cair. Esse peso fez com que deslizasse pelo chão adiante. Com tudo isto, lá se foram umas calças novas e houve algumas mazelas no joelho.

Depois do incidente, prossegui até ao fim da caminhada que culminava num santuário. Pelo meio ainda achámos uma bola insuflável num trilho de terá batida que depois ficou com os escuteiros.

No santuário havia umas casas de banho ainda das antigas onde fui trocar de roupa. Aí deu-se mais um incidente. Ia eu para lavar as mãos e, para isso, naturalmente que tive de abrir uma torneira. Só que havia um chuveiro em cima e levei um banho de água fria.

Sentámo-nos em torno das mesas para almoçarmos e saborearmos os petiscos tradicionais do magusto- castanhas e jeropiga.

Havia música ambiente mas o frio era cortante. Tem estado bastante frio mesmo. Apesar disso, foi uma tarde bem animada.

Castanhas e jeropiga para aquecer uma tarde fria


Decorreu com grande animação o magusto da ACAPO.

Apesar de não ter havido o evento de danças do Mundo que estava programado, tivemos uma sessão de guitarras de Coimbra antes de podermos saborear as castanhas e a jeropiga.

A tarde estava fria e só sabia bem estar junto ao assador das castanhas a colocar a conversa em dia. O frio cortava mesmo.

Finalmente toda a gente se reuniu no bar em torno das mesas para comer as castanhas que, ao mesmo tempo, nos aqueciam as mãos e beber a jeropiga que nos aquecia o espírito.

Houve ainda uma quermesse e um leilão.

A festa prosseguiu com muita animação e connosco a cantar animadamente até a festa terminar e termos de ir cada um para seu lado.




Ronaldo carrega a esperança de uma nação

Um golo solitário de Cristiano Ronaldo já no final do encontro, coloca-nos a sonhar com o Mundial 2014.

A bola até é amarelinha, da cor das camisolas da Suécia.

Moutinho remata ao lado da baliza da Suécia. Foi uma bela jogada colectiva de Portugal. Na resposta, Elmander remata ao lado também.

E o caceteiro da Suécia acaba de fazer falta sobre o caceteiro de Portugal. Agora vi quem é este artista.

Há um livre agora para Ronaldo tentar fazer o golo. Foi contra a barreira.

Miguel Veloso remata muito ao lado.

E Rui Patrício nega o golo aos suecos.

Há agora livre perigoso a favorecer a Suécia mas foi marcado ao lado.

Portugal agora carrega. Vamos a ver se é desta que marcamos.

O guarda-redes sueco nega o golo a Ronaldo. Na resposta sueca, Ibrahimovic também cria algum perigo.

Cristiano Ronaldo cabeceia por cima da baliza da Suécia.

Portugal esteve mesmo à beira de marcar.

João Pereira vê o cartão amarelo. Há um livre algo perigoso.

Portugal carrega antes do intervalo mas o nulo persiste.

Ibrahimovic pisa Pepe e recebe um aviso do árbitro.

Postiga remata por cima.

Como foi possível Portugal não marcar aqui? Bem, também havia fora de jogo de Postiga ou algo assim.

Moutinho cria perigo mas a defesa sueca resolve. Na sequência do canto, Postiga remata por cima.

E lá se vinga Bruno Alves do amigo que arranjou neste jogo- o Jogador Número Seis da Suécia.

Afinal o caceteiro sueco de que falava há pouco é este que vai entrar agora, não o Jogador Número Seis.

Nani remata mas o guarda-redes defende.

Sai um cartão amarelo para o Jogador Número Sete da Suécia.

Ronaldo entra duro sobre o guarda-redes da Suécia e vê o cartão amarelo. Elmander também vê cartão.

GOOOOOOLOOOOO RONALDO! O cruzamento foi de Miguel Veloso.

Cristiano Ronaldo ainda remata à barra.

Josué remata muito por cima.

O jogo termina no Estádio da Luz com Portugal em vantagem que terá de defender e tentar dilatar na próxima terça-feira em Estocolmo.

Senhas para Toupeiras

Esta é mais uma crónica made in Covões. Desta vez, imagine-se, quem estava para consultas de Oftalmologia e para fazer exames como eu teve de tirar senhas, coisa que nunca tinha visto antes. Sempre a inovar!

É claro que tal brilhante ideia peregrina veio dar mau resultado. Ordenaram às pessoas que se colocassem no primeiro balcão…por ordem das senhas. E a máquina de indicar o número das senhas até tem som, não se percebe o que se queria fazer com isto. Se as pessoas alegadamente não vêem o número das suas senhas para se encaminharem para o balcão, muito menos o podem ver para se colocarem por ordem na fila. Isso seria pedir o impossível.

Se o objectivo era ver como um punhado de seres humanos mostravam o seu lado mais animalesco, o propósito foi plenamente conseguido. Estão de parabéns!

Era só empurrões, ultrapassagens, resmungos. O 37 a passar para a frente do 5…e do 11 que era eu e já me preparava para distribuir empurrões e cotoveladas a quem me passasse à frente. A juntar a isto tudo, aquilo não era uma fila nem coisa que se parecesse e dali vinha um coro de vozes de protesto a que eu juntei também a minha voz enquanto não mandei o 37 para trás e não me chamassem a mim no balcão para passar à frene daquela gente toda.

Enfim, sempre uma nova história para contar de cada vez que ponho os pés nos Covões. Vamos a ver se dia 26 de Novembro também se vai dar o mesmo espectáculo.


Wednesday, November 20, 2013

Greve geral

Ele há com cada sonho! Este então é um dos que me surpreendem e, ao mesmo tempo, sei o que o originou.

Iria abraçar um novo projecto que implicava a que fosse a algumas aulas e experimentasse coisas novas e interessantes. Alguns dos meus amigos também estavam comigo nesses eventos.

Isso implicava ter de apanhar transporte até lá. Estava mesmo ansiosa por começar e não queria por nada perder o primeiro dia, só que…eu pensei que, havendo greve geral, não haveriam transportes e não compareci.

Na sessão seguinte reparei que toda a gente usava umas calças tipo camuflado, menos eu. Perguntei por que é que estava toda a gente assim vestida e explicaram-me que tinha havido aula na passada semana. Fiquei pior do que chateada. Não queria por nada ter faltado mas acabei por faltar por pensar que haveria greve.

Afinal quem fez greve mesmo fui eu. Que raiva!



“Romance De Amadis” (impressões pessoais)



Eu não conhecia esta obra até ao momento em que a li. O autor era-me vagamente familiar mas eu tenho a tendência para conhecer melhor os autores estrangeiros do que os portugueses, até porque em Portugal não há quem escreva bons policiais e bons thrillers.

Apesar de este livro não ser um romance policial, nem um thriller, gostei bastante de o ler. É diferente. É uma obra a roçar o fantástico e o épico. Gostei bastante da história. É emocionante e comovente.

Antes de começar com a obra propriamente dita, há longos prefácios e introduções que são mesmo mais longas do que a obra e mais difíceis de ler também. Tudo isto porque a origem desta obra é desconhecida e há mesmo um diferendo, digamos assim, entre Portugal e Espanha. Ambos os países ibéricos reclamam para si a origem deste romance e não se chega a nenhuma conclusão. Afonso Lopes Vieira apenas resume aqui a obra de origem espanhola e torna-a menos extensa e enfadonha. O resultado final foi um livro que se leu em apenas três dias.

Maior do que este é o livro que já comecei a ler. Apesar de ainda estar muito no início, este livro promete muito, inclusive posso-o ler também em poucos dias. Já me encontro a ler a obra “Ritual” da escritora britânica Mo Hayden.

Thursday, November 14, 2013

“Fenómenos Paranormais 2” (impressões pessoais)



E finalmente aparece este filme dublado. Confesso que estava curiosa por ver, especialmente porque o primeiro foi um dos meus preferidos.

A saga continua no mesmo hospital assombrado mas obviamente com outros protagonistas. As câmaras que eles levam são colocadas nos sítios exactos onde os protagonistas do primeiro filme colocaram as deles. Aliás, em tudo tentam imitar os protagonistas do primeiro filme e são inúmeras as alusões a eles. Alex (o protagonista principal) fica intrigado com o primeiro filme e resolve investigar o que se terá passado por sua conta. Essa curiosidade leva-o a ele e aos amigos até ao local assombrado onde se deram os acontecimentos do primeiro filme.

A história repete-se. O prédio ou os demónios que o habitam mostram o seu lado aterrador. Coisas estranhas acontecem. Uma das coisas que me impressionou neste filme foi o facto de aparecerem coisas escritas nas paredes com uma rapidez incrível.

Apesar de também ter gostado deste filme, o primeiro é sempre o primeiro e por isso achei este menos interessante.


“Casino Royale” (impressões pessoais)





Antes de mais, há que colocar a banda sonora do filme que foi feito a partir desta obra. Eu li a sinopse e não tem mesmo nada a ver com o livro. A ideia está lá mas foi desenvolvida de maneira completamente diferente. O fantástico das adaptações de livros para filmes é isso mesmo, é ver o que se manteve da ideia original e o que foi acrescentado.

Normalmente costumo ver os filmes depois de ler os livros que lhes deram origem mas, infelizmente, não consegui encontrar este filme completo.

Quanto ao livro, é bem interessante e cheio de acção, como todas as aventuras em que entra Bond.

Agora sosseguemos um pouco e de novo com a literatura nacional. “Romance de Amadis” é o livro que vou ler.

O fatídico minuto 13 e o jogo da vida de Roberto

Ora bem, eu nem quero acreditar que o guarda-redes que defendeu a baliza do Olympiakos é o mesmo a quem foram feitas canções e vídeos como este. Ele certamente que viu isto antes do jogo com o Glorioso SLB para se motivar. Só pode! Foi ele que não nos deixou ganhar. Incrivelmente.



Começou cedo, o nosso amigo Roberto! Com a necessidade de ganhar, o Benfica começou desde cedo a rematar à baliza grega. Foi Cardozo a abrir as hostilidades e o guarda-redes espanhol negou-lhe o golo.

Exibe-se novamente Roberto tirando a bola dos pés de Markovic. Habituem-se, vai ser todo o jogo nisto. O Benfica a rematar e Roberto a defender lances de perigo que seriam golos mais que certos.

O Olýmpiakos chega ao golo no décimo terceiro minuto sem o merecer. Foi o Jogador Número Vinte E Quatro que marcou na sequência de um canto e consequente erro de marcação dos nossos jogadores.

Também na sequência de um canto, Luisão cabeceia para fora.

Alegadamente por ter simulado uma falta, Maxi Pereira vê o primeiro cartão amarelo do jogo.

Matic vê cartão amarelo por falta sobre Saviola.

E sai mais um cartão amarelo do bolso do árbitro, desta vez para um jogador da equipa da casa.

Depois de Matic ter falhado mais uma oportunidade de golo, Rúben Amorim trava um contra-ataque do Olympiakos e vê cartão amarelo.

O jogo chega ao intervalo com o Olympiakos a vencer por 1-0. O resultado e injusto.

O Benfica recomeça o jogo com uma perdida de Markovic.

Maxi Pereira tenta agora o golo de cabeça.

Agora é a Sílvio que Roberto nega o golo.

Mais uma vez, Mister Roberto está em grande e nega o golo a Enzo.

Cardozo sai lesionado. Isso não é nada bom para nós para Sábado com o Sporting. Quem o lesionou até foi Leandro Salino.

A quem é que Roberto negou o golo desta vez? Foi a Djuricic. Portanto, nunca é ao mesmo jogador. Vamos a ver quem consegue desfeitear Roberto. Por este andar, só mesmo Artur num golo de baliza a baliza.

E o homem de quem se fala vê amarelo por queimar tempo.

E Roberto volta a levar a melhor no duelo com Djuricic. O golo era quase certo.

Ainda há cartão amarelo para N’Dinga e para Dominguez que travou Enzo em falta. Verá o cartão assim que se levantar.

O jogo termina com a vitória dos gregos. As coisas estão mais difíceis para nós mas ainda nada está perdido. Raio de Roberto!






Monday, November 04, 2013

Uma festa excessivamente bem regada





Este foi mais um sonho do qual acordei algo confusa e a ofegar pouco antes de o despertador ter tocado. Não é que se tenha tratado de um pesadelo, pois não foi. Tratou-se isso sim de um sonho vivido com grande intensidade.

Era o aniversário de uma colega de trabalho que havia convidado aí umas cem pessoas. Havia amigos meus e familiares meus que jamais poderiam ser amigos comuns de nós duas, dado ela viver em Lisboa e eu em Anadia. Havia ali gente de todas as idades, colegas de trabalho, pessoas completamente estranhas que nunca vi e até havia famosos.

O local era desconhecido mas situava-se junto à capela da minha terra, onde fazem o arraial la da aldeia. Aí havia poucas alterações oníricas. O interior do local era algo que eu nunca tinha visto antes.

A comida era abundante e requintada e a bebida era exageradamente diversificada, daí o desastroso resultado que se veio a verificar. Se gostamos de provar um pouco de cada iguaria num banquete, já o mesmo não se pode fazer com as exóticas bebidas alcoólicas que ali estavam.

A certa altura, já se viam pessoas bem entronadas, até a minha irmã e uma amiga nossa, imagine-se. Riam e cantava… eu pensava: “se esta gente continua assim a exagerar, quem é que amanhã vem trabalhar?”. A aniversariante também falava pelos cotovelos.

Eu apenas bebia cerveja e encontrava-me razoavelmente sóbria, apesar de já ver as coisas um pouco brilhantes mas nada que se comparasse ao visível estado de embriaguez de qualquer um dos presentes na festa. Ia assistindo a muita gargalhada, muita cantoria e muita conversa sem sentido. Muito bem! Enquanto for só assim, até estamos bem. Pior é quando tudo descamba para o que a seguir passo a narrar.

Localizava eu o espaço físico do meu sonho algures perto da capela mas na verdade parecia-se mais com o actual local de trabalho, daí eu me questionar várias vezes durante o sonho como é que toda a gente vinha trabalhar no dia seguinte, tamanhas eram as suas pielas. Quando as pessoas correram para a rua e eu fui atrás, foi pela porta principal do meu actual local de trabalho que saíram e as pessoas que já se encontravam no chão a fazer figuras deploráveis estavam exactamente à entrada real do estabelecimento. Nem os montes de areia das obras foram esquecidos pelo meu subconsciente e o passeio tinha exactamente as mesmas nuances. A descida da rua era mais íngreme e…ia dar ao lugar, tal como a descida da capela. Aí sim, existe uma descida com as características da do sonho e escusado será dizer que não há passeio.

Depois dos risos, das cantorias, das conversas sem sentido e de mais uns copos, a certa altura, houve quem ainda tivesse forças para correr na direcção da rua. Era uma rapariga que parecia envergar parte de um traje académico, pois claro. Não tinha o casaco, nem a capa, apenas a saia preta e a blusa branca com a gravata. Segui-a, pressentindo o que ela ia fazer quando chegasse à rua. Não me enganei.

Havia dezenas de pessoas sentadas, deitadas, de costas, de barriga para baixo, de joelhos, de mãos no chão como se estivessem a fazer flexões, uma chinfrineira de vómitos, o chão todo nojento…

Sempre pelo passeio fora para não pisar ninguém, resolvi afastar-me dali enquanto observava toda aquela gente que não conhecia a fazer figuras tristes. Um indivíduo aí dos seus quarenta e muitos anos e já calvo, envergando também calças pretas e camisa branca, parecia bastante aflito rebolando-se no chão. Eu fui descendo a ladeira a pique, prometendo não passar ali mais tarde porque o chão estaria intransitável com a maré de vómito.

Já estava quase ao fundo da ladeira quando comecei a ouvir uma ambulância. Poucos instantes depois, já estava a passar por mim a alta velocidade uma ambulância das amarelas do INEM que parou mais adiante. Queria assistir à evacuação daquela gente toda mas sentia que ali estava a perturbar.

Passou depois uma ambulância branca com uma risca azul e outra também branca com uma risca vermelha. Outras se seguiram. Eram de facto muitas pessoas a precisar de socorro. As bebedeiras eram mesmo do caixão à cova.

Assistia de longe ao carregamento das pessoas. Pernas destapada em desalinho, completamente flácidas, corpos que já não reagiam, parecendo em coma alcoólico eram carregados para o interior das ambulâncias.

Enquanto assistia a tão deploráveis cenas, reflectia nas figuras tristes que toda aquela gente estava a fazer. Mais uma vez pensava como é que toda aquela gente ia trabalhar no dia seguinte.

Talvez este sonho ou parte dele se tivesse a dever ao facto de passar uma ambulância na rua. Às vezes isso acontece.

Regresso a Castelo Viegas


Apesar de ter chovido na noite de Sábado, o Domingo amanheceu com Sol e temperatura agradável para a caminhada em Castelo Viegas. É o regresso depois de ter feito ali a minha primeira caminhada em grupo em Fevereiro de 2012.

Como havia depois da caminhada uma apetitosa e bem avantajada sopa à nossa espera, foi-nos pedido para acelerarmos o mais que pudéssemos. Era para já!

Havia uma longa subida em estrada, cujo fim não se vislumbrava. Eu fui por ali acima a acelerar como nos foi pedido. Havia alguém que tinha levado um cão pastor- alemão para a caminhada. Passei por ele e reparei que ele já nem sabia se havia de andar para trás ou para a frente, a língua ia de fora e a respiração estava ofegante. Os donos puxavam-no pela trela mas o animal parecia não obedecer lá muito bem. Quando parámos para descansar um pouco, o cão simplesmente se estendeu no asfalto para o descanso dos justos.

Consta que houve também confusões com o percurso dentro da localidade. Contornar ou não contornar a igreja, eis a questão. O grupo que ia na frente foi surpreendido a certa altura por outro grupo que tinha atalhado por outro lado. Foi muito engraçado.

No final saboreámos a sopa e ainda demos um pezinho de dança. Foi uma tarde extremamente bem passada.


Curso de massagens

Na ACAPO estava agendada uma reunião para todos quantos se inscreveram no curso de massagens que vai decorrer a partir do dia 23 de Novembro em Souselas.

Eu pensava que iam seleccionar só alguns e que íamos para que escolhessem os que poderiam ficar. Afinal vamos todos. Que bom!

É mais um desafio para mim. Adoro experimentar coisas novas e diferentes para não fazer sempre as mesmas coisas. Estou entusiasmada com este novo projecto e aguardo que chegue o dia 23 de Novembro para começar.

Com isto espero enriquecer o meu currículo, o que é muito importante, sobretudo para quem tem uma deficiência e para quem tem sempre a pairar a ameaça de perder a visão por completo. Frequentar algo relacionado com massagens era um sonho antigo. Ainda cheguei a ser seleccionada para ir para Espanha para uma selecção mais definitiva da frequência de um curo mesmo de Fisioterapia mas acabei por não ficar.

Agora tenho oportunidade de aprender alguma coisa nessa área. Pelo menos ter umas luzes. Será uma forma de descomprimir e pensar noutras coisas diferentes. Só me vai fazer bem.

Condenada por ser mãe

Já não vou a casa há algum tempo e isso nota-se no meu subconsciente. Nestas ocasiões, tenho sempre ou quase sempre o mesmo tipo de sonhos. Sonho que chego a casa e não encontro alguma das minhas gatas. Por vezes chego a encontrar a casa despida de animais domésticos. Um autêntico vazio, uma autêntica desolação.

Desta vez sonhei que cheguei a casa era já noite. A minha mãe justificou a ausência da Feijoa com uma história digna de ficção. Já aqui tenho dito que os sonhos são surpreendentes e encontramos neles a inspiração para histórias rocambolescas que queiramos escrever que não encontramos em vigília.

A minha mãe contou que, naquele tempo que mediou a última ida minha a casa e o meu regresso que agora se dava, Feijoa havia dado à luz…duas cachorras brancas, imagine-se. Como a minha mãe não queria as cadelinhas, chamou o veterinário para as abater com veneno.

A minha mãe guardou as pequenas cadelas em local seguro para no dia seguinte as colocar no lixo ou enterrar mas a Feijoa, com o instinto materno bem apurado, foi-as buscar e estava-as a lamber, tentado com isso devolver-lhes a vida.

Feijoa ia absorvendo o veneno das suas ciras, por isso mesmo, foi necessário o meu pai dar-lhe um golpe de misericórdia, tirando-lhe também a vida.

Ouvindo tal relato, comecei a chorar compulsivamente. As lágrimas tolhiam-me a visão. A tristeza invadia-me. Queria que aquilo fosse mentira, um sonho, um pesadelo e…de facto era mesmo um pesadelo.