Wednesday, December 31, 2014

O sacrifício da galinha

Sonhei que havia um evento festivo algures que culminava com um concerto do cantor Leandro.

O meu vizinho aguardava com expectativa essa noite de espectáculo e a meio de uma tarde de Sábado já se encontrava vestido e preparado para se deslocar até Aveiro- cidade onde iria decorrer este concerto.

Nós não íamos ao concerto mas viajávamos numa carrinha já velha, percorrendo as estradas do distrito de Aveiro.

Por fim parámos na eira de minha casa onde o cantor pegou numa galinha e a matou no jardim. Eu tive de me arredar para que o sangue não me atingisse. Leandro deleitava-se com o sacrifício da ave.

Acordei. O despertador tocou poucos minutos depois.



“Fiz Um Contrato Com O Vento” – Paco Bandeira (Eu Não Conhecia Isto)



Este é mais um tema da música portuguesa que eu ouvi ontem por volta do meio-dia e não me lembro de ter ouvido antes.

Alias, deste álbum do Paco Bandeira ititulado “Passageiro De Canções” tenho descoberto vários temas que não conhecia. Este é mais um.

Navegando



Depois de nos últimos dias tanto se ter falado de barcos e aviões, eu tinha de fazer a minha viagem onírica num barco por Alto Mar.

Sonhei que navegava em águas calmas mas o Céu estava bastante carregado de nuvens. Ia a caminho da Holanda e a viagem afigurava-se bastante arriscada.

Outras embarcações seguiam a meu lado. Se viesse uma onda um pouco mais forte que me atirasse borda fora, era quase certo que estava perdida. Iam a meu lado a avisar-me que me agarrasse bem, que tivesse cuidado.

Eu agarrava-me conforme podia. Já estava toda molhada e as mãos estavam constantemente submersas na água salgada. O cheiro a maresia invadia-me o nariz e dava-me por afortunada por o Mar estar aparentemente calmo.

Julgo que não fui ao fundo. Aliás, nem sei como isto acabou. Não me lembro.

Reforços de Janeiro mostram-se a Marco Silva

Depois de muito se ter dito e escrito sobre a crise no Sporting, em campo e com uma equipa sem qualquer dos habituais titulares, o clube de Alvalade foi a Guimarães vencer o Vitória local por 0-2. A equipa jogou com muitos dos jogadores que o presidente Bruno De Carvalho anunciou como…reforços de Inverno.

Com tantas alterações na equipa, e face à derrota para o Campeonato com a equipa titular, o mais certo era o Sporting perder novamente. Eram estas as minhas espectativas antes de a partida começar.

Hernâni quase marcava num deslize de Sarr. Na resposta, Heldon marca o primeiro golo para o Sporting.

Marcelo nega o golo a Gui.

Sarr vê o primeiro cartão amarelo do encontro por falta sobre Hernâni.

Hernâni volta a rematar para Marcelo defender sem dificuldade.

Hernâni quis dar uma de craque passando em velocidade pelos adversários e está agora sentado no relvado agarrado a uma perna.

Sai cartão amarelo para João Afonso, um central que e apontado a reforçar o Sporting no mercado de Inverno. Mas não, segundo Bruno De Carvalho, os reforços do Sporting são estes que jogaram neste jogo.

Ricardo remata sem perigo.

Bernard vê o cartão amarelo por falta sobre Podence.

O Sporting sai em vantagem pela margem mínima de 0-1 para intervalo.

Fosse Josué ponta de lança e o resultado tinha sido outro para o Vitória de Guimarães.

Ricardo Esgaio viu cartão amarelo depois de mais uma falta.

Douglas faz a defesa da noite opondo-se a um livre marcado por Tanaka.

Antes de sair, Podence ainda vê o cartão amarelo por falta sobre Hernâni.

Heldon vê também o cartão amarelo porque o arbitro entendeu que ele simulou uma falta.

André quase empata o desafio.

Em cima do apto final do jogo, Dramé faz um golaço para o jogo acabar em beleza. Foi uma boa resposta dos leões à hipotética crise que se vive para os lados de Alvalade. O Vitória de Guimarães parece estar também um pouco abaixo do que já mostrou, especialmente na hora de finalizar.

Tuesday, December 30, 2014

“Hard On You”- Cutting Crew (Eu Não Conhecia Isto)



Mais um tema musical que não conhecia. Aliás, dos Cutting Crew só conhecia mesmo uma música. Esta é mais recente.

As primeiras impressões são boas. É uma grande música.

Monday, December 29, 2014

“Angelologia” (impressões pessoais)


Ver também “O Clube Mefisto” (impressões pessoais)


Já tinha ouvido falar da Angelologia mas sempre deu para aprofundar mais esta temática ao ler esta obra de ficção. Sobre os Nefilins e os Vigilantes já tinha ouvido falar em outras obras, incluindo na que acima citei.

Esta narrativa da norte-americana Danielle Trussoni fala-nos da luta entre nefilins e angelologistas na demanda pela lira celestial, cuja sua música poderá ser devastadora. Este instrumento terá sido trazido da Caverna Do Diabo durante uma expedição de angelologistas e encontra-se escondida em parte incerta. Há que a encontrar. Os agelologistas querem-na achar para destruir e os nefilins querem-se apoderar dela para se tornarem mais fortes e maléficos.

Considero esta obra muito interessante, não só pelo mistério e suspense que a envolve, mas também pelo enriquecimento cultural que proporciona. São muitos os textos antigos e as lendas aqui abordadas.

Para terminar 2014, nada melhor do que ler um livro mais pequeno e de fácil leutura.


Natal deste ano

O Natal deste ano foi passado em família, como deve ser. Este ano teve um significado especial porque já não ia a casa há dois meses. Normalmente é assim no Inverno porque é difícil arranjar transporte para casa. No Verão ainda dá para ir a pé.

Da ementa constou o tradicional bacalhau cozido com legumes, seguindo-se o peru assado e os inevitáveis doces.

Muito antes da meia-noite houve a troca de presentes junto ao aconchego que uma lareira acesa sempre pode dar a um bom ambiente familiar.

A família estava mesmo toda reunida, incluindo a Adie e a Feijoa. Há tempos que isso não acontecia.

Pão de Semide para dar força



A última caminhada de 2014 começou no Senhor da Serra e terminou na Lousã.

A manhã estava luminosa e o frio suportava-se bem, sobretudo caminhando. Se iniciei esta jornada com as minhas luvas novas que havia comprado na véspera, depressa as tirei depois de termos percorrido o único trilho do percurso. O restante foi feito sempre em alcatrão.

Pelo caminho houve quem parasse para comprar pão quente em Semide. Eu fui atrás e comprei também. O pão de Semide é uma delícia. Até se come por vício. Serviu para dar força, pois já se sabe que na Lousã ou se sobe, ou se desce. Por acaso até descemos mais do que subimos.

A maior dificuldade neste percurso para mim prendeu-se com umas escadas que se tiveram de descer e com os pés que já me ardiam. Tudo porque andei na véspera todo o dia a percorrer o Dolce Vita com umas sapatilhas que me fizeram bolhas. Depois ainda vim a pé.

Para 2015 há mais! Por agora ficam as fotos desta última caminhada de 2014.

Sunday, December 28, 2014

Férias de Verão

Com um frio de bater o dente em pleno mês de Dezembro, nada melhor do que sonhar com o Verão e com a praia.

Preparava-me com todo o aparato para mais umas férias. Tudo arrumava…ou desarrumava, pois era enorme a confusão em cima da minha cama. Estava tão atarefada, que não queria saber dos apelativos programas de música que passavam na televisão.

Cheguei a uma localidade desconhecida por volta dessas seis da tarde. Terei vindo de comboio e já conhecia o caminho que me levaria à beira-mar.

Era enorme o movimento ali pelas imediações da praia mas os vendedores ambulantes já desmontavam as tendas de roupa.

Andava na rua com mil cuidados para não cair e assim estragar as férias. Avistei finalmente o Mar. Envergava um fato de treino e não vinha preparada para dar um primeiro mergulho. Ainda estive a ver nas tendas se pelo menos havia ali uns calções que remediassem, ao menos para poder molhar os pés. Não gostei de nenhuns. Eram todos estampados.

Havia uns binóculos à venda que eu experimentei e que aumentavam bastante. Dava para ver quase até Alto Mar. Eu experimentei-os para ver o que havia do outro dado da rua.

Fui andando, até porque também me tinha esquecido de trazer toalha de praia. Fui procurar uma. Havia toalhas enormes em tons de verde à venda mas eram exorbitantemente caras. Imagine-se que as havia a…oitenta euros!

Estava a observar toalhas de praia quando o despertador tocou e constatei desde logo que estávamos no Inverno, a julgar pelo frio que logo comecei a sentir.


Ceia de Natal

Decorreu na passada quarta-feira a tradicional Ceia de Natal da ACAPO.

Já há muito que eu não comparecia a tal evento mas este ano resolvi ir. Fazendo-me acompanhar de uma deliciosa prenda para trocar, compareci no restaurante para saborear um bacalhau com natas- prato de que tanto gosto.

Enquanto ia seguindo as incidências do jogo entre o Vizela e o Sporting para a Taça de Portugal e ia conversando com os restantes companheiros, foi servido o repasto seguido do ponto mais alto que foi a troca de prendas.

Calhou-me em sorte uma caixa de chocolatões para saborear, por exemplo, enquanto estiver a escrever posts para publicar neste humilde espaço.

Aventuras de Martim Encarnação e Amanda Vagueiro além-fronteiras

Martim Encarnação e Amanda Vagueiro tiveram nesta quarta-feira, 17 de Dezembro, participações em provas internacionais do Maxithlon.

Começando pelo velocista Martim Encarnação, conseguiu um honroso décimo terceiro lugar nos 200 metros dos Mundiais sub-21 que decorreram em França. O atleta de 20 anos fixou o seu recorde em 23.74 segundos.

Nos Mundiais de Juniores que decorreram na Croácia, Amanda Vagueiro participou nas provas de salto com vara e salto em altura. Na vara, a atleta de 17 anos ficou em sexto lugar com a marca de 2.81 metros que é também recorde pessoal. No salto em altura, apesar de não ser essa a sua prova de eleição, Amanda Vagueiro ficou-se pelo quinto lugar com a marca de 1.20 metros.

Estes resultados foram classificados como excelentes por parte de atletas e treinadores e dão um forte impulso para se continuar o óptimo trabalho que se tem feito até aqui.

Tuesday, December 23, 2014

“Bellevue”- GNR (Musica Com Memórias)



Por incrível que pareça, as memórias de infância que guardo ao som desta música estão relacionadas com…cadernos.

Quando andava na escola primária admirava e invejava os cadernos dos meus companheiros por serem coloridos e atractivos. Na mercearia da minha terra não havia cadernos iguais àqueles, ou havia-os quando eu não precisava de cadernos e depois deixava de os haver quando os meus cadernos chegavam ao fim.

Nós tínhamos escola só da parte da manhã e a tarde ficava livre para fazermos o que quiséssemos. No meu caso, passava-a a ouvir música na rádio.

Houve uma ocasião em que tive de ir comprar um caderno novo à mercearia. Se não estou em erro, até era um caderno quadriculado. Por acaso vi um em tons de azul, com figuras Disney, do qual muito gostei. Estava a contemplar esse caderno enquanto na rádio passava esta música. Já lá vão seguramente quase trinta anos mas as memórias ficam.

Lembro-me que estava orgulhosa do meu caderno e passei a tarde a admirá-lo. No dia seguinte ia exibi-lo na escola a esses invejosos.

“Sabão Azul E Branco” (impressões pessoais)


O Processo Casa Pia marcou a actualidade informativa pelo menos até 2010, quando foi conhecida a sentença dos arguidos. Acho que se deixou de falar no Processo Casa Pia desde que Portugal mergulhou na crise e a Troica veio até estas paragens impor as medidas de austeridade que tanto têm custado a todos nós.

Falando desta obra, ela é escrita precisamente por um dos arguidos neste processo- Hugo Marçal. Na altura da publicação desta obra, ainda não conhecia a sua sentença que viria a ser de seis anos e dois meses de prisão.

Ao longo desta obra, conta-nos como está a viver com esta realidade de ser arguido num processo mediático. A obra lê-se bem porque Hugo Marçal acaba por ser um bom narrador e prende-nos a atenção.

O advogado residente em Elvas clama inocência nesta sua obra mas o tribunal acabou por o condenar.

Agora passamos à ficção pura. Vamos ler uma obra em que os protagonistas são os anjos…os maus, pois claro, que com os bons o insucesso da obra era garantido, não tinha a mesma piada.

Festa de Natal da ACAPO 2014


Realizou-se na Delegação da ACAPO de Coimbra mais uma Festa de Natal.

Este ano o evento começou com dois temas cantados pelos formandos que se encontram a frequentar os cursos de formação. Uma delas falava sobre as dificuldades diárias que os deficientes visuais enfrentam, mas mesmo assim encaram a vida com optimismo e alegria. Este tema foi adaptado do original dos Coldplaty “Viva La Vida”. Depois apresentaram uma canção de Natal adaptada do tema “Anzol” dos Rádio Macau.

O ponto alto da festa foi a apresentação da peça de teatro “No País Das Cores” sobre gnomos, gigantes e cores. Basicamente esta peça conta a história de um gigante colocado de lado pela sua comunidade. Ao contrário dos outros gigantes que assustavam os gnomos, este gigante queria-se aproximar deles. O gigante acaba por ver os seus intentos realizados ao aproximar-se de uma duendina que é cega e leva-a ao mundo das cores onde lhe explicam como são as cores, mesmo não as conseguindo ver. Esta peça teve o maior sucesso e já estão a ser programadas novas sessões para crianças de escolas.

Houve ainda a habitual distribuição de prendas pelo Pai Natal às crianças e o habitual lanche.

Friday, December 19, 2014

Desmontaram o barraco antes que lho mandassem pelos ares

Aqui está mais um exemplo de um sonho que poderia dar uma história valente, desta vez para um filme de acção e suspense.

Como boa história de suspense que se preze, também este sonho teve várias mudanças de cenário enquanto decorria a cena principal. A ela voltava quase sempre para se fazer um ponto de situação.

Eu estava presente em todas as variantes do sonho e nelas participava activamente. Sentia-me a mover mesmo dentro do sonho. Numa ocasião, havia mesmo uma banda sonora de música rock para demonstrar que se estava mesmo numa cena de acção. A música parece não existir na realidade.

Para além de mim, participava em todas as cenas uma colega minha. Era ela a chave para aqueles acontecimentos mas não sei precisar que papel desempenhávamos ambas ali. Estávamos do lado dos maus ou dos bons? Eu estava do lado dos que conspiravam para enviar uma construção recente pelos ares mas a minha dúvida era se os da construção eram os maus e nós éramos os bons, se o contrário. Quanto à minha colega, essa, não sabia de que lado estava. Penso que ela era uma espécie de heroína, talvez fosse a personagem principal desta trama.

Numa das partes do sonho, eu ajudava-a a atar uma bata branca pelas costas. Isto antes do primeiro capítulo da cena no exterior em que a construção de contraplacado estava pronta e já alguém preparava outra do outro lado do caminho de terra batida com explosivos para mandar tudo pelos ares. Tudo era preparado com meticulosidade.

Ainda acordei sem saber que horas eram, o sonho ainda conheceu outros contornos, dos quais não me recordo muito bem, mas logo retomava ao mesmo local onde estava ao longe uma bomba-relógio numa construção de contraplacado, enquanto que os outros estavam orgulhosos da sua própria construção de contraplacado que, sem o imaginarem, alguém tencionava enviar pelos ares e com eles lá dentro.

Os meus companheiros mandaram-me afastar para um local seguro mas o local seguro era…atrás da casa que queriam mandar pelos ares, imagine-se. Só mesmo em sonhos!

Acordei ou o sonho conheceu outros contornos. Deu não sei quantas voltas, até que estávamos novamente no mesmo local, atrás da casa que ia explodir, exactamente como ficámos da última vez. A casa que tinha a bomba, do outro lado do caminho, começava a deitar fumo branco. Os outros aperceberam-se e começaram a tomar providências. As providências que tomaram foram desmanchar rapidamente a casa deles, antes que fosse pelos ares. O que aqui era estranho era o facto de a casa da bomba deitar fumo para o exterior. Além disso, nunca vi na realidade ou no cinema um local com uma bomba deitar fumo antes de explodir. Normalmente a explosão não se faz anunciar. Não. Aquele era um explosivo especial de corrida, construído à base de subconsciente, com uma brutal carga onírica. Tinha de deitar fumo antes de explodir e rebentar com tudo. Ah, e era uma bomba muito selectiva. Nós estávamos junto da casa que queríamos mandar pelos ares a ver os outros a arrumarem a sua estrutura e a carregarem-na para outro lado sem fazermos nada. Aparentemente, embora estivéssemos perto deles, a bomba só os mataria a eles, só destruiria as coisas deles. Era vê-los desfeitos, pelos ares, a passarem-nos por cima e nós sem sequer uma chamuscadela. Os sonhos são assim mesmo.

A casa da bomba continuava a deitar fumo cada vez mais espesso, viam-se já chamas e os nossos opositores desapertavam os últimos parafusos da construção que queríamos ver destruída. Iriam eles conseguir sair dali antes que a bomba explodisse? Arrumariam eles tudo a tempo? E nós? O que nos aconteceria?

Todas estas perguntas ficaram sem resposta. Estava focada na casa de onde saía fumo e ameaçadoras chamas alaranjadas quando o despertador tocou. Sentia frio. A roupa da cama estava quase toda no chão.

Escadas Monumentais

A caminhada desta quarta-feira tinha como atractivo a subida das Escadas Monumentais. Isso a mim não me assustava. Se fosse para as descer é que era pior. Subir não me assusta.

Antes da caminhada propriamente dita, lembram-se de, há sensivelmente dois anos eu ter postado este texto? (Ver “Morte repentina de um amigo”) Pois bem, induziram-me em erro na altura. Quem morreu foi outro deficiente visual com o mesmo nome. O nosso colega de que falo nesse texto faleceu ontem vítima de acidente. Terá sido atropelado numa zona com pouca visibilidade. Consta que a viatura não parou depois de o ter atropelado. Depois de cerca de uma semana em coma, acabou por falecer. Desta vez não há mesmo confusões. Foi mesmo ele agora.

Esta notícia foi-me dada por um amigo meu enquanto seguíamos de autocarro para a delegação da ACAPO onde já aguardava o grupo mais numeroso de participantes desde que há caminhadas às quartas-feiras.

Lá seguimos sempre a subir e sempre com a boa disposição a imperar. Nem o aproximar das Escadas Monumentais nos tirou o bom humor.

Eu nunca tinha subido ou descido as Escadas Monumentais. Como não frequentei a Universidade, não era um caminho que habitualmente fizesse mas sabia que foram gerados alguns mitos relacionados com essas escadas. Rezava a lenda que, quem lá caísse, chumbava nesse ano lectivo.

Afinal nem foi assim tão complicado subir as Escadas Monumentais. Tive oportunidade de comentar que foi mais difícil subir umas escadas em Castelo Viegas no passado Domingo do que estas, até porque as escadas do passado Domingo estavam situadas no final da caminhada e quando já muito tínhamos subido.

A boa disposição prosseguiu contagiando as ruas. Estava uma noite agradável.

Tuesday, December 16, 2014

Académica desce na secretaria


Não sei ao certo os contornos deste sonho futebolístico mas só me lembro que a Académica estava a ser perseguida por uma qualquer situação pouco abonatória.

Todos os restantes clubes da Liga se atarefavam em reuniões mais ou menos urgentes pare decidir o que fazer naquele caso. A Briosa corria o risco de descer na secretaria.

Reinava um certo mal-estar no Futebol Português e o Campeonato 2014/15 estava manchado no que à verdade desportiva diz respeito.

A solução foi mesmo enviar a Académica para a Segunda Liga para que se fizesse justiça do que quer que fosse que tenha acontecido.

“Também queremos jogar!”

O Benfica despediu-se das competições europeias desta época com um nulo em casa frente ao Bayer Leverkusen. Como o jogo para nada contava e, principalmente, porque na próxima jornada há jogo com o Porto, Jorge Jesus aproveitou para fazer rodar jogadores menos utilizados que deram excelente resposta em campo e mostraram ao treinador que pode também contar com eles.

O Benfica começa o jogo com Derley e Lima na frente de ataque.

Lima falha um golo quase certo depois de vistosa jogada de Ola John.

Pizzi remata ao lado.

O primeiro cartão amarelo do jogo é exibido ao Jogador Número Vinte E Sete do Bayer Leverkusen por puxar a camisola de Tiago Bebé.

Artur nega o golo aos alemães num remate cruzado.

Toprak viu cartão amarelo num lance que protagonizou com Derley.

Terá ficado mais um cartão amarelo por mostrar, desta vez ao Jogador Número Trinta E Oito do Bayer Leverkusen.

Agora o cartão amarelo e para Cristante.

Lima volta a falhar um golo quase certo depois de Ola John lhe ter voltado a dar a bola de bandeja.

O árbitro deve ter um carinho especial pelo Jogador Número Trinta E Oito do Bayer Leverkusen. É a segunda vez que lhe perdoa o cartão amarelo, enquanto outros jogadores de ambas as equipas o viram por menos. Entretanto Tiago Bebé remata com perigo.

Drmic remata para Artur defender.

Chegamos ao intervalo com um nulo no marcador.

Artur volta a estar no caminho de uma bola rematada por um jogador do Bayer Leverkusen.

César mete água. Por sorte a bola não entrou na baliza. Entretanto Talisca entra para o lugar de Lima.

Talisca já espalha ali o seu charme mas o guarda-redes alemão defende.

Num lance dividido com um jogador adversário, Talisca fica muito queixoso do joelho direito. Sai em maca e é substituído. Afinal já pede para entrar. Ainda bem!

Talisca remata mas o guarda-redes estava lá para defender.

Artur nega o golo ao tal jogador que se tem fartado de fazer faltas para cartão amarelo e não viu cartão algum- o Jogador Número Trinta E Oito do Bayer Leverkusen.

César cabeceia por cima.

E Toprak vai para a rua. Desta vez arrancou pela raiz João Teixeira.

Artur nega o golo aos jogadores do Bayer Leverkusen. Na resposta, Nelson Oliveira executa uma vistosa jogada ofensiva.

E o burburinho nas bancadas sobe de tom sempre que João Teixeira pega na bola. É um espectáculo dentro do espectáculo.

O jogo chega ao fim com um empate a zeros no marcador. Serviu essencialmente para observar jogadores menos utilizados em alta competição. A resposta da maioria deles foi bastante positiva.




Um apetitoso leitão à Bairrada

Sonhei que o meu pai preparava um enorme leitão para um grupo de pessoas que iria confraternizar mais tarde.

Foi deixada uma parte para nós que estava estaladiça e bem apetitosa. Só havia uma coisa que não estava nos conformes: faltavam as batatas fritas que ficaram esquecidas algures.

Saboreando com extrema voracidade um pedaço de leitão, resolvi procurar então as batatas. Não me lembro se as encontrei. Acordei antes disso.

Thursday, December 11, 2014

Uma espécie de aurora boreal


Eu adoro sonhar com estranhos fenómenos naturais que só devem existir em sonhos mesmo. Parece que acordo com outra disposição.

Desta vez sonhei que se anunciava um fenómeno natural curioso, algo que nunca tínhamos visto e, provavelmente, nunca mais iríamos ver no nosso tempo.

O fenómeno que se caracterizava por uma espécie de aurora boreal estava marcado para um final de tarde de Verão. Assim que anoitecesse, estaríamos todos na eira, com os olhos postos num Céu anormalmente pintado de mil cores brilhantes a contemplar toda a beleza deste fenómeno.

Eu decidi fotografar aquele momento. Estava simplesmente deleitada. Uma alegria imensa invadia-me. O Céu estava brilhante, com diversos tons de vermelho e azul. Um espectáculo mesmo. Estes sentimentos eram similares em todos os presentes.

Acordei ainda a deleitar-me com estas imagens oníricas de grande beleza.

Caminhada das couves, das capelas, da amizade e da boa sopa



Já é tradição fazermos uma caminhada em Castelo Viegas que normalmente termina com a sopa tradicional daquelas paragens e com muita animação.

O tempo estava de feição. Havia quem dissesse que estava frio mas, caminhando, esse frio desaparece num instante, principalmente quando se sobe.

A caminhada não se revestiu para mim de grande dificuldade. Apenas tive mais cuidado num terreno de terra batida com algumas pedras soltas. Houve também umas escadas que se tiveram de subir lá para o final da caminhada. Aí a dificuldade residiu no facto de já levarmos muitos quilómetros nas pernas e não propriamente porque era difícil.

Já sentados à mesa, saboreámos a sopa bem quente e bem nutrida de carne que estava uma delícia.

Seguiu-se a também tradicional animação musical com muita dança e muita alegria. Para o ano há mais!

“Golpe De Estádio” (impressões pessoais)


Abençoada ideia, a que tive de ler este livro de ficção de Marinho Neves depois de ter lido uma obra sobre Pinto da Costa. Isto é mesmo incrível.

O autor alerta no início que, qualquer semelhança ente os personagens e a história que criou é pura coincidência…ou talvez não. Vou mais para a segunda hipótese. É que, quer-me parecer que ele só trocou os nomes aos protagonistas. Quer-me parecer não, tenho noventa e nove vírgula nove por cento de certezas que foi mesmo isso que Marinho Neves fez. Por isso terá sido vítima de uma espera aqui há uns anos. Eu lembro-me dessa história. Não sei é se teve a ver com este livro.

Terá saído uma edição desta obra depois do “Apito Dourado”, daí já constar um apito dourado na capa. O que foi escrito muito antes desse escândalo permanece, profetizado com uma precisão incrível.

Por falar em precisão, repare-se neste parágrafo na página cento e cinquenta e oito:
“(…) desconfiavam de uma certa convivência dos juízes com a polícia de investigação, pois aqueles eram tempos de limpeza geral das contas da nação, e nos últimos meses tinha ido tudo a eito. Para dar só um exemplo, até o ex-primeiro-ministro tinha passado dois dias na penitenciaria central….”

Tenho de perguntar a Marinho Neves que escândalo mais vai acontecer cá pelo burgo. Ah, ele não previu a queda do BES!

Por falar em escândalos, continuo com esta temática que tanto nos assola cá no nosso Portugal. Lerei agora um livro sobre o Processo Casa Pia.

Wednesday, December 03, 2014

Vestiram-lhe uma camisola do Porto

Por influências das minhas mais recentes leituras, o meu subconsciente resolveu brindar-me com mais um sonho completamente louco.

Sonhei que um grupo de meliantes havia raptado uma colega minha numa bela tarde de Sol. Ela andou desaparecida durante largos dias e isso era o assunto que estava na ordem do dia.

Ela tinha sido levada para um local distante onde havia umas grutas e penhascos. Dali não poderia sair e, se acaso o tentasse, o mais certo era perder-se. Por ali não havia casas.

Antes de a desterrarem ali, os meliantes vestiram-lhe…uma camisola do Porto já muito antiga que encontraram. Foi com essa indumentária que a minha colega foi colocada numa gruta superior de uma ravina muito íngreme de onde não podia sair. Julgavam eles.

Certo dia, a minha colega decidiu aplicar todo o seu empenho e força de vontade para tentar libertar-se daquela prisão ao ar livre. Usando todo o seu engenho e inteligência, servindo-se do que tinha à mão e que não era muito, foi escalando a gruta até à parte inferior. Depois apanhou um pau que lhe serviu de bastão e foi palmilhando caminho.

Este feito foi amplamente noticiado, sobretudo no nosso meio e a nossa amiga foi recebida como uma heroína.

Ainda sonhei com outras coisas mas o despertador tocou para que saísse do quentinho da cama para uma manhã fria.

Vão trabalhar, que é para saberem o quanto custa a vida!

Ouvia as notícias ontem e, a certa altura, o bloco noticioso fechou com uma notícia curiosa que nos chega da China. Parece que o governo chinês quer obrigar os artistas, apresentadores de televisão e afins a passar uns tempos no campo a trabalhar no duro. Segundo os governantes chineses, os artistas sujeitos a condições humanas menos favoráveis serão mais criativos, logo as suas obras terão mais qualidade.

Os artistas e escritores serão colocados em comunidades de trabalhadores rurais e trabalharão de sol a sol nas lides do campo, sujeitando-se à dureza dessas tarefas. Se sobra ou não tempo para depois eles trabalharem um pouco nas suas obras, aplicando a criatividade que alegadamente ganham trabalhando no duro, isso já depende do quão cansado chega cada um no final do dia. Se calhar, tendo descansado a mente, os criadores chegam à noite com a mente a fervilhar de ideias e é isso que os governantes querem.

De certa forma compreende-se o que os governantes chineses querem. Estando a praticar um exercício mais físico como trabalhar arduamente no campo, os artistas libertam assim a mente daquela responsabilidade de estar sempre a toda a hora a criar. Com tal descanso, talvez a criatividade seja mais aguçada quando o artista mais precisa dela, na hora de ter ideias para os seus romances, os seus quadros, as suas canções ou os seus programas televisivos.

Não deixa de ser engraçado imaginar estes artistas na apanha do arroz desde que o sol nasce, até que escurece. As suas mãos mimosas mexendo na terra, colocadas lado a lado com as mãos já calejadas e maltratadas pelo tempo de quem não conheceu outra realidade fora do meio rural contrastam fortemente. Os corpos rudes dos trabalhadores rurais que carregam grandes sacos de cereais opõem-se aos corpos mimosos e pouco ágeis dos artistas que não poderão com uma gata pelo rabo.

Chega a noite. Extenuados de mais uma jornada de lide rural, os artistas rabiscam nos seus blocos os seus desenhos e as suas palavras. Começam por transcrever o que viveram, o que estão a viver, como estão a tentar ultrapassar as dificuldades. A mente vai vagueando, outros pensamentos surgem. A imaginação agora está com rédea solta e novas obras surgirão.

Cá pelo burgo, essa moda não pegará mas sempre dava a sugestão que, aqui por Portugal, deveriam ser os próprios políticos a trabalhar no duro, no campo, nas obras ou nas fábricas. Podia ser que tivessem mais criatividade para governar o país.

Tuesday, December 02, 2014

“Saia Rodada”- Carminho (Eu Não Conhecia Isto)



Começa a estar frio, muito frio. O melhor é chegar a casa e meter-me debaixo das cobertas a ouvir rádio, especialmente quando ouço os “Grandes Adeptos” na Antena 1 e depois não me apetece já sair do quentinho. Foi o que aconteceu. Fiquei a ouvir música. Que bem que se estava ali aconchegada!

A certa altura passou esta música. Não sabia o título mas reconheci a voz da Carminho. Se o locutor não dissesse o nome da música, partiria para o plano B que era usar uma aplicação no telemóvel. Por acaso fiz isso também…mas para voltar a ouvir esta música novamente. Estava-me a dar uma agradável sensação de aconchego para fazer face a este frio.

Sunday, November 30, 2014

“As Manobras De Pinto Da Costa” (impressões pessoais)


Ver também “Largos Dias Têm Cem Anos” (impressões pessoais)

Esta é mais uma obra dedicada a Pinto Da Costa e aos seus muitos anos que já leva à frente do Porto.

O jornalista Marco Alves faz aqui uma recolha através de várias fontes e ao longo de todo o mandato, de factos polémicos e declarações do presidente dos Dragões.

Aqui são narrados alguns episódios curiosos e polémicos protagonizados por Pinto Da Costa. Daqui conclui-se que o presidente do Porto é um homem engenhoso que se serve de pessoas e instituições para atingir os seus fins. Nem que para isso tenha de dar o dito por não dito e o feito por não feito.

A forma como se movimenta, como raciocina e como interage é digna de estudo exaustivo. Vem a público condenar os actos dos outros para depois os perpetrar. Fala mal de determinado opositor na imprensa e depois já lhe aperta as mãos em público e vão jantar fora juntos como grandes amigos. É sempre isto ao longo de toda a obra.

Dada a complexidade das relações de Pinto Da Costa, esta obra é bastante interessante e curiosa. Está mesmo bem conseguida.

Continuamos com o mesmo tema e com um livro aqui referido na obra que acabo de ler. Na verdade, já tinha planeado seguir com este livro, dada a semelhança de tema mas, sendo referido aqui, ainda ganha mais força a sua leitura. Vou ler agora “Golpe De Estádio” de Marinho Neves. Na verdade já comecei mesmo a ler. Foi uma decisão acertada ler uma obra logo a seguir à outra. Quando fizer aqui as suas impressões pessoais já vou explicar porquê. Aliás, se tiverem a mesma oportunidade, experimentem fazer o mesmo. Vai ser uma descoberta e peras!

Primeiro contacto com o Shiatsu

Sempre receptiva a novas experiências, e aproveitando o facto de ser dada a oportunidade na ACAPO de conhecer coisas novas, sempre que posso, não deixo de participar nestes workshops e acções de formação.

Para este Sábado estava marcada uma introdução ao Shiatsu. Já tinha ouvido falar mas não sabia propriamente o que era. Pensei que tinha a ver com massagens.

Na Delegação da ACAPO tivemos oportunidade de praticar alguns exercícios e de ter umas luzes sobre o que é esta terapia que surgiu na China e sempre foi praticada por cegos, dada a sua maior sensibilidade de tacto. Esta terapia usa essencialmente os dedos e é muito intuitiva. Só há poucos séculos a esta parte, esta terapia foi aberta a pessoas normovisuais que destronaram assim os deficientes visuais de a exercer.

O Shiatsu está algures ente a acupunctura (sem agulhas mas com os dedos a tocarem os mesmos pontos) e o Reiki porque também é uma troca de energias.

Seguiu-se a parte prática. Eu estive essencialmente a praticar numa colega. Depois houve uma pausa e fiquei sem par. Foi a própria terapeuta que explicou os exercícios em mim. Alguns dos exercícios podem ser dolorosos em quem os recebe mas a explicação é que estamos realmente a precisar de tratamento nessas partes. Se calhar com agulhas de acupunctura dói ainda mais.

Ficou combinado fazermos um curso intensivo durante um fim de semana ou dois Sábados. Se isso se vier a concretizar, eu lá estarei para enriquecer os meus conhecimentos. Nunca se sabe quando é que vou poder precisar deles. Já tenho conhecimentos de massagem e Reiki. Se aprender também um pouco de Shiatsu será uma mais-valia.

De referir que depois houve um almoço de grelhada mista e jogos de mesa. Não sendo grande entusiasta desses jogos, depois de ter estado a conversar com amigos, decidi vir a pé antes que escurecesse.

Saturday, November 29, 2014

Compraram uma alta casa no Interior…mas perderam os papéis

Antes de adormecer estive a ouvir notícias de toda a ordem e feitio. Estive a ouvir uma entrevista do presidente de empresários de Futebol em Portugal dizendo, entre outras coisas, que qualquer pessoa a partir de Maio pode ser representante de um jogador de Futebol e depois as notícias davam conta da venda de casas a estrangeiros. Mas não eram uns estrangeiros quaisquer. Eram sói estrangeiros que tinham dinheiro, não como estes que o meu subconsciente arranjou ao processar esta última informação.

Havia uns imigrantes de Leste que viviam numa casa abandonada na minha terra. Eram uns quatro ou cinco. Certa noite, tinha eu chegado a casa depois de longa ausência e notei que eles discutiam à minha porta. Obviamente não entendia o que diziam mas dava-me bem com um deles. Tratava-se de um indivíduo que eu achava atraente, com uns cabelos louros, pele clara e olhos azuis. Ele também andava sempre atrás de mim. Achava eu que ele era mal empregue em andar a trabalhar no duro.

Tinha o Facebook dele e reparei que eles, através dos telemóveis, discutiam em Português para que as outras pessoas entendessem. Chegava a ser hilariante: eles estavam frente a frente, até discutiam pessoalmente uns com os outros mas também enviavam mensagens de telemóveis que estavam a escassos centímetros uns dos outros. Perguntei à minha mãe o que é que se passava. Ela disse que eles tinham comprado em leilão e por uma pechincha uma casa em Mortágua mas não sabiam dos documentos. Então eles culpavam-se uns aos outros e andavam zangados.

Sem dinheiro e sem casa, os imigrantes tinham de se virar para outras actividades. O tal indivíduo que acima descrevi convidou-me para ir a um restaurante (coisas do subconsciente, ele não tinha dinheiro). Eu recusei e disse que tinha de assistir ao leilão…de jogadores que também estavam a ser vendidos para o Futebol Português. Agora era assim. Ele mostrou-se interessado e quis também assistir. Estava ali uma bela oportunidade de negócio. Além disso, podia estar um pouco mais comigo desde que não me chateasse.

Acordei sem saber que horas eram. O telemóvel tinha ficado a carregar e não podia acender o candeeiro para ver que horas eram. Tinha a sensação de que o despertador não tinha despertado e que já eram horas.

Voltei a adormecer e a sonhar com os mesmos indivíduos até que o despertador tocou. Afinal ainda não eram bem horas de acordar.


Ataque feroz…na baliza errada



Bem, animem-se, caros adeptos do Sporting, fartos de ver os vossos defesas marcarem golos na própria baliza. Afinal há piores que os vossos jogadores…e até jogam convosco no mesmo grupo da Champions.

Ora reparem bem na aselhice! Reparem! Prestem atenção! Para um leigo ou para alguém que tivesse visto um jogo de Futebol pela primeira vez, isto era um golo e…contava a favor dos que equipam de azul. Afinal a bola entrou na baliza e estava ali uma molhada de jogadores das camisolas azuis com fome de empurrar a bola lá para dentro. Pois…

Essas pessoas ficam confusas. Afinal o golo contou para os amarelos. Pobres criaturas, essas, que por azar estão pela primeira vez a prestar atenção a um jogo de Futebol! Estes artistas deviam-vos pagar um jantar por tanto vos terem baralhado.

Foi mesmo aselhice a mais. É que eu nunca vi tantos jogadores virados para a sua própria baliza, prontos para tramarem o seu guarda-redes. Eu, que pensava que já tinha visto tudo no Futebol….

Nani brilha mesmo às escuras

O Sporting venceu o Maribor por 3-1 num jogo que ficou marcado pelo atraso no início da segunda parte por insuficiente iluminação em Alvalade, pelos reprováveis assobios dos adeptos a Zahovic e, acima de tudo, pela magia de Nani. A jogar assim, vai mesmo regressar a Manchester.

Antes de começar com este jogo, refiro que o Porto venceu o BATE Borisov por 0-3 num jogo disputado na Bielorrússia com imenso frio.

Depois de excelente jogada de Nani, Carlos Mané remata por cima.

Desta vez Carlos Mané não falhou. O cruzamento foi de Jefferson. Inicialmente a UEFA atribuiu o golo a Mejac mas foi o Jogador Número Trinta E Seis do Sporting o último a tocar na bola.

Adrien falha agora o golo.

Andanovic nega o golo a Cedric.

Há ali bastante perigo. A bola vai à barra mas já havia falta sobre Andanovic.

Depois de insistência de Nani, está marcado o segundo golo do Sporting. Uma bela obra de Nani.

Tavares vê o cartão amarelo por agarrar William Carvalho.

O Maribor chega ao golo. Foi o Jefferson que o marcou na própria baliza. Mais um. Que está a dar nos defesas do Sporting este ano para apontarem tantos autogolos? Acho que nunca vi uma equipa assim a marcar tantos golos na baliza errada.

Chega-se ao intervalo com 2-1 no marcador. Um intervalo muito longo porque há holofotes que estão apagados e assim não há condições.

A luz tarda em voltar àquela secção de holofotes. Slimani bem pode rezar aos seus deuses. Pode ser que resulte.

A luz vai voltando aos poucos e os jogadores das duas equipas vão aquecendo.

O jogo vai recomeçar.

Stojanovic devia ter visto o cartão vermelho e não o amarelo como viu por entrada assassina sobre Nani. Esperemos para bem do espectáculo que nada de grave tenha acontecido com o craque do Sporting e de Portugal.

Sai uma ameixa de Filipovic mas muito por cima.

Rui Patrício nega o golo a Zahovic que já estava fora de jogo.

Cedric e Argus desentendem-se e o árbitro escocês mostra cartão amarelo a cada um.

Apesar de não estar a jogar tão bem como na primeira parte, o Sporting chega ao terceiro golo por Slimani.

Andanovic nega o golo a Slimani.

João Mário quase marcava.

Andanovic nega o golo a Montero. Foi Carrillo até quem rematou e não Montero.

Nani para fora.

Nani volta a rematar para fora.

Montero remata com força e por cima.

De longe, Montero tenta a sua sorte mais uma vez.

Mesmo em cima do apito final, Andanovic opõe-se com excelente defesa a remate de William Carvalho. Vamos a ver o que acontece na última jornada ainda mas tudo parece bem encaminhado para o apuramento do Sporting. O Porto já está apurado para a próxima fase da Champions.


O Mar sempre presente



Não estava a chover quando saímos de Coimbra rumo à Figueira da Foz. Aliás, a caminhada foi feita até sob um Sol quase radioso, aqui e ali entrecortado com algumas nuvens ameaçadoras.

Esta caminhada não ofereceu grandes dificuldades. Nesse capítulo, posso apenas mencionar umas escadas que se tiveram de descer.

Esta caminhada teve uma particularidade- o Mar esteve sempre presente. Com uma tonalidade acinzentada e sempre a rugir com força, o Mar acompanhou-nos, animou-nos quando o caminho era mais inclinado e fez-nos parar e fotografá-lo.

Já estávamos na marginal da Figueira da Foz, quase a terminar a caminhada, quando a chuva marcou presença com grande intensidade e tivemos de correr rapidamente para o autocarro.

Como sempre acontece, seguem algumas fotos. Do Mar. Sempre do Mar.

Dias passados em intensa azáfama

Ao longo destes últimos dias, a vida tem passado por mim a uma velocidade vertiginosa, tal a intensidade que tem marcado estes últimos dias.

A caminhada, inicialmente agendada para dia 19 de Novembro, foi cancelada por causa da chuva. Havendo formação de IPhhone na ACAPO no dia 22, aproveitei e fui trocar de telemóvel. No dia seguinte, o meu novo IPhone continuava sem rede. Voltei a deslocar-me à loja e fiquei a saber que já não haveria formação no dia 22. Melhor para descansar, que bem preciso. Esta semana tem sido particularmente exigente em termos laborais e o dia de sexta-feira foi dia de pouco descanso.

Nem só de trabalho e de IPhone se viveu. Passaram duas músicas em duas rádios diferentes que eu não conhecia mas não posso fazer aqui posts porque não sei os títulos. De uma delas, podia ter procurado mas esqueci-me.

No Sábado vinguei-me. Foi todo o dia a descansar.

Houve jogo para além de Ronaldo e Messi

Portugal venceu pela primeira vez a Argentina em Manchester. Ao longo de toda a semana não se falou de outra coisa, que não do duelo entre Ronaldo e Messi. Havia mesmo quem visse este mísero jogo particular como a última oportunidade de os indecisos optarem por um ou por outro na votação da Bola de Ouro, imagine-se. Os craques só jogaram na primeira parte, o jogo não foi nada por aí além e o herói improvável foi um luso-descendente que mal conhecemos chamado Raphael Guerreiro que fez o único golo da Selecção de Todos Nós já no final do jogo.

Abrimos os apontamentos, começando por relatar uma jogada de perigo protagonizada por Di Maria.

E temos Messi a criar perigo. A bola vai mesmo ao poste da baliza de Beto.

Nani entra duro sobre Di Maria. Gaitan aquece por precaução.

O Estádio vem abaixo. Depois de uma jogada individual, Cristiano Ronaldo remata por cima. O público está a aplaudir Ronaldo e a assobiar Messi neste jogo.

Por falta sobre Ronaldo, o Jogador Número Três da Argentina vê o cartão amarelo.

Moutinho viu cartão amarelo por falta sobre Pastore. Marcando o livre, Messi remata por cima.

O jogo chega ao intervalo com um nulo no marcador e uma nulidade em termos de interesse. O interesse vai diminuir consideravelmente porque Ronaldo e Messi já não regressam para a segunda parte. Há mesmo público que se vai embora porque o jogo não interessa sem os craques. Por aqui continuamos nós.

De referir que Gaitan entrou para o lugar de Messi.

O árbitro inglês exibe o cartão amarelo a Tiago.

Di Maria volta a rematar com perigo.

De cabeça, Gaitan rematou ao lado.

Ao seu jeito, Gaitan cria perigo.

Lamela viu cartão amarelo por falta sobre Nani.

Ainda não foi desta que Eder marcou o tão almejado golo na Selecção.

Entra agora um Messi no campo para animar isto. É um streaker.

GOOOOOOOLOOOOOO RAPHAEL GUERREIRO! Foi mais um cruzamento de Quaresma. Já começa a ser habitual.

O jogo termina. Sim, houve um jogo, não um duelo apenas de dois jogadores. Por acaso Portugal até ganhou, coisa que nunca tinha acontecido frente à Argentina.

Wednesday, November 26, 2014

Passagem secreta a partir do meu quarto

Muitas vezes nesta noite acordei algo confusa sem saber onde estava mas logo voltava a adormecer e a retomar os sonhos do ponto em que tinham ficado.

Sonhava sempre que havia uma passagem secreta no meu quarto que ia dar a vários locais. Já a altas noras da noite, havia combinado secretamente ir a determinado local. Teriam de me fazer sinais batendo na parede para logo eu me esgueirar por ali e ir lá ter.

Eu não sabia ao certo onde ficava a entrada da passagem secreta. Teria de arredar todos os móveis e verificar fendas na parede ou no chão como mandam os livros.

Finalmente encontrei uma irregularidade na parede e logo corri a abri-la. Lá dentro apenas estava escondida uma caixa enorme. Fiquei apreensiva porque pensei que ali estivesse escondido algum copo. Afinal era só comida que deitei pela janela aos gatos que, de todas as cores e vindos de todos os lados, não hesitaram em comer.

Continuava a procurar a tal passagem secreta. Quando a encontrei, o problema era outro e era um problema com que por vezes me deparo. Aparecem-me mil e um sapatos mas todos sem par. Eu, que me queria despachar.

Encontrando duas sapatilhas iguais, logo me esgueirei pela passagem secreta. Já era de manhã e fui parar a um local onde uma colega minha massacrava a vida à minha irmã por causa do que fazer para o almoço desse dia.

O despertador tocou e colocou fim em toda esta loucura.

Castanhas e concertinas


Decorreu com enorme folia e calor humano mais um magusto da ACAPO.

Este ano o Grupo de Concertinas do Mondego, com sede na Venda da Luísa- Condeixa-a-Nova, foi convidado para animar a festa. Ao longo de quase duas horas, cantou-se e dançou-se bastante.

As castanhas, a jeropiga e a água-pé aguardavam. A confraternização prosseguiu já com o Sol escondido no horizonte.

Alguns de nós ainda ficámos a conversar depois de só restarem cascas de castanhas nos tabuleiros e nem uma gota de bebida restar nas garrafas.


Ronaldo e Quaresma voltam a entender-se

Fernando Santos soma e segue à frente dos destinos da Selecção De Todos Nós. Desta vez a vitória foi contra a Arménia no Estádio do Algarve e Ronaldo voltou a ser o marcador do golo, pois claro.

O Jogador Número Dezoito da Arménia ainda conheço, agora o Jogador Número Catorze…É que estão a dizer que ele também é um craque. Vamos ver!

Há que marcar cedo e Cristiano Ronaldo já começa a rematar.

Portugal entra mesmo a massacrar.

A Sérvia ajuda e já está a vencer a Dinamarca. Este é um bom resultado para nós.

É Portugal a atacar e a Arménia a destruir.

Ricardo Carvalho vê o cartão amarelo por travar o craque da Arménia- o Jogador Número Dezoito- quando ele já seguia embalado com perigo. O mesmo jogador bate bem o livre e Rui Patrício tem de se aplicar.

Há canto…para a Arménia cedido por Rui Patrício.

Danny remata mas o veterano guarda-redes arménio estava atento. Desde que a Arménia jogou contra Portugal pela primeira vez (e já lá vão uns aninhos largos) foi sempre este guarda-redes a defender. É incrível! A continuar assim, daqui a uns anos, em vez de defender com as luvas, defende as bolas com a ponta da bengala. Isto se a vista ajudar a ver para que lado foi enviada.

Fica por marcar uma grande penalidade a favor de Portugal por falta sobre Danny.

O avozinho nega o golo a Ronaldo. A segunda tentativa vai por cima.

O Estádio do Algarve ruge em monumental assobiadela por o árbitro grego não ter assinalado uma falta sobre João Moutinho que ficou lesionado a contorcer-se na relva e entretanto a Arménia criou perigo.

Saiu cartão amarelo para o Jogador Número Sete da Arménia que travou Nani em falta.

Agora é para Tiago, o cartão amarelo…por falta sobre o Jogador Número Dezoito da Arménia.

Reclama-se mais uma grande penalidade, desta vez sobre Postiga.

Pepe também viu o cartão amarelo. A novidade é que desta vez a falta não foi sobre o Jogador Número Dezoito da Arménia.

Bosingwa (regressa à Selecção muitos anos depois) safou-se agora de ver o cartão amarelo…por travar o Jogador Número Dezoito da Arménia em falta.

Rui Patrício coloca uma ligadura na coxa, enquanto que Eder se prepara para entrar.

Portugal ataca e o senhor dos cabelos grisalhos que é o guarda-redes da Arménia defende como pode.

Postiga sai para Eder entrar.

Reclama-se pela terceira vez uma grande penalidade, desta vez mais descarada e mais escandalosa que as anteriores. Danny ainda cabeceia à barra.

A Dinamarca entretanto faz o golo do empate com a Sérvia.

A Dinamarca volta a marcar na Sérvia.

O guarda-redes da Arménia volta a negar o golo a Ronaldo.

O cartão amarelo foi mostrado a Danny…por travar o Jogador Número Dezoito da Arménia em falta.

GOOOOOLOOOOO RONALDO! Mais uma vez Quaresma foi decisivo.

Nani remata mas ao lado.

E Eder quase marcava. Falhou um golo quase certo.

O brasileiro naturalizado arménio Marcos tenta a sua sorte e Rui Patrício defende.

Eder remata ao poste

William Carvalho vê o cartão amarelo, desta vez por travar o Jogador Número Onze da Arménia em falta.

Marcos volta a travar um duelo com Rui Patrício.

O jogo chega ao fim com mais um golo de Ronaldo que assim se torna o melhor marcador de sempre em fases de apuramento para Europeus.










Wednesday, November 19, 2014

Umas pontadas num pé

Notamos que estamos a ficar velhos quando o reumático ataca e já não dormimos um sono descansado como merecemos por dores no corpo.

Neste caso, a minha noite foi interrompida sucessivas vezes por uma estranha e forte dor no pé direito que se estendia…para a mão esquerda. Muito estranho!

Voltava a adormecer mas logo voltava a ser acordada pelo mesmo tipo de desconforto. Depois da pontada, sentia um intenso calor pelo pé acima. Que esquisito!

E foi assim até de manhã.

De referir que o dia decorreu normalmente sem que tivesse sentido tal desconforto. Parece ter sido mesmo para me infernizar a noite.

Tempo de experimentar

Num jogo que serviu de preparação para o Europeu sub-21 que se realiza no próximo ano, Portugal deslocou-se à Inglaterra e perdeu por 3-1. O jogo serviu para realizar algumas experiências por parte de Rui Jorge e observar alguns jogadores menos utilizados. Recorde-se que a Inglaterra faz parte do grupo de Portugal no Europeu juntamente com Itália e Suécia.

A Inglaterra chega ao golo logo aos seis minutos de jogo por intermédio do Jogador Número Nove que se destaca por ter imensas tatuagens.

A Inglaterra volta a criar perigo agora através do Jogador Número Onze que remata de longe e ao lado.

Outra vez o Homem Das Tatuagens a rematar por cima.

Portugal cria perigo através de Bernardo Silva, me parece.

Bruno Fernandes remata de longe mas para fora.

O Jogador Número Onze da Inglaterra volta a criar perigo.

A bola ainda entra na baliza de Rui Silva mas já havia fora de jogo.

É o segundo golo da Inglaterra apontado pelo Jogador Número Dois.

O jogo chega ao intervalo com a Inglaterra na frente do marcador por 2-0.

Portugal marca um excelente golo por Bernardo Silva mas o Homem Das Tatuagens volta a marcar golo para a Inglaterra que é o terceiro, segundo da sua conta pessoal.

Portugal cria perigo por Rúben Pinto.

Desta vez, o Jogador Número Onze inglês falhou o remate.

Rúben Neves remata sem perigo.

Rafa também remata sem perigo.

Carlos Mané não consegue criar assim tanto perigo como pretendia. O resultado não se altera. Muito há ainda que trabalhar e experimentar até chegarmos a Junho do próximo ano.

Tuesday, November 18, 2014

Laranja e azul


Já há muito que não sonhava com algo relacionado com a Rabobank.

Aliás, esta noite é mesmo pintada de azul e laranja. O azul começou por marcar presença quando, num claro estado de confusão entre o sonho e a vigília, pareceu-me ver um clarão azul de electricidade a sair de uma ficha que se encontra na parede. Foi claramente impressão minha mas arredei-me para trás instintivamente.

Depois sonhei que estava na Portagem à espera de ver terminar uma prova de Ciclismo. A tarde estava um espectáculo de cor, brilho e encanto. Ia fotografando o pôr-do-sol no Mondego, de um laranja como eu nunca vi. Estava muito feliz por ali estar a observar o que de mais belo tem a Natureza.

A prova de Ciclismo terminou e eu fui ter com ciclistas da Rabobank que eram anormalmente pequenos para ciclistas holandeses.

Havia bancas com todo o tipo de produtos da Rabobank à venda. Eu estava a observar, pensando em comprar alguma coisa, quando o despertador tocou.

Caminhar à noite para descomprimir

A ACAPO de Coimbra estreou esta quarta-feira uma iniciativa deveras interessante para mim e para todos os amantes das caminhadas- uma caminhada nocturna.

Eu aplaudi a ideia e não podia deixar de participar, ate porque ando a precisar de descomprimir e, sobretudo, de fazer algum exercício físico.

Esta primeira caminhada até contou com a presença de cerca de quinze participantes (contando com deficientes visuais e voluntários) e desenrolou-se sem a presença incómoda da chuva.

Só quando prolongava a caminhada na direcção de casa é que começou a chover ate com alguma intensidade.

Dia 19 de novembro há mais. Isto se não chover.

Sunday, November 16, 2014

“Desconhecidos” (impressoes pessoais)


Esta foi mais uma leitura fascinante que nos trouxe o japonês Taichi Yamada.

Como guionista e criativo que é, o escritor nipónico escreve este romance quase autobiográfico contado na primeira pessoa por um personagem que, tal como ele, é guionista.

O guionista desta história separou-se recentemente da mulher por já não funcionarem enquanto casal e esta levou-o quase à ruína. A solução foi mudar-se para o pequeno apartamento que lhe servia de escritório durante o dia. Sendo um edifício de escritórios, de noite o prédio ficava quase deserto. Apenas morava no terceiro andar uma mulher que ostentava uma queimadura no peito e, por isso, nutria uma baixa auto-estima a ponto de se ter suicidado por o protagonista, desiludido por ter perdido a sua mulher para o seu amigo, não a querer receber.

O leitor não sabe desse pormenor até ao fim da história. Entretanto o protagonista resolve passar o seu aniversário visitando a terra onde nasceu e onde os seus pais morreram atropelados quando ele tinha doze anos. Ao chegar lá, fica surpreendido ao encontrar alguém extremamente parecido com o seu pai na altura em que morreu. O indivíduo leva-o a sua casa onde está a mulher…que também é extremamente parecida com a sua mãe quando morreu. Claro que uma situação destas deixa qualquer um confuso. O protagonista não sabe como se comportar e chega mesmo a perguntar o nome aos próprios pais que ficam indignados.

As visitas aos seus pais sucedem-se. Ele sabe que eles morreram mas sente uma certa felicidade e sente-se amado ao pé deles, o que não acontece com os vivos. Isso dá-lhe uma vivacidade incrível para trabalhar mas as outras pessoas notam que cada vez ele parece mais doente e mais magro. Aos seus olhos, tudo está bem e ele nunca se sentiu tão bem.

Ele desenvolve uma relação com a sua vizinha que ele não sabe que se suicidou e que o aconselha a deixar os seus pais porque acredita que se trata de espíritos demoníacos que o estão a destruir. Ele promete voltar a casa dos pais uma última vez para se despedir mas nunca consegue até que ganha coragem para tal quando finalmente repara que algo está errado com ele. Marcam um jantar num restaurante caro e são os pais que se desvanecem e despedem dele, deixando-o no restaurante sozinho perante o espanto dos empregados.

Completamente destroçado, volta a casa e refugia-se no amor da mulher que ele não sabe que também já faleceu. O mesmo amigo que começou a andar com a sua mulher depois do divórcio, preocupado com o estado de saúde dele, não o largou e descobriu através do senhorio do prédio que ele andava com uma fantasma- uma mulher que se havia suicidado pouco tempo antes. O amigo resolve agir e persegue-os até ao apartamento. Perante a força das orações, o espírito demoníaco da mulher também desaparece, prometendo deixá-lo em paz. Era este o espírito que o sugava, não o dos pais. Este sim era um demónio e o plano era vingar-se por ele a ter rejeitado e provocado a sua morte. Os pais apenas o protegiam.

Esta leitura foi bem positiva. Gosto sempre destas coisas e, neste livro está bem presente a cultura oriental no que diz respeito aos mortos e aos espíritos que é um pouco difícil de compreender para nós. Outro exemplo é este filme que vi há tempos. Os mortos no Oriente estão sempre ávidos de tirar a energia e a vida aos vivos.(ver texto "A Maldição Da Sétima Lua" (impressões pessoais))



Outra coisa que aqui salta à vista e que pode parecer estranha para nós, ocidentais, é o facto de não serem só os fantasmas de pessoas que aparecem. Repare-se que os pais do protagonista vivem num apartamento que pertence a um edifício que não existia desde há alguns meses. Quando o protagonista visitou o local com o amigo depois de tudo terminado, aquela zona não passava de um terreno descampado. Realmente aquele edifício existiu ali e os pais dele nunca ali moraram mas foi demolido escassos meses antes para dar lugar a uma construção mais moderna. Isto tem a ver com a crença de que tudo é energia. É aliás daí que resulta também o Reiki. Não são só os seres humanos que possuem a energia. Também os edifícios e outros objectos a possuem, as pedras principalmente e os edifícios são feitos de pedra. Deve ser por aí também. Enquanto que nós só acreditamos existirem espíritos de seres humanos (ou até de animais) para os orientais é perfeitamente normal haver um prédio ou um apartamento-fantasma como existe nesta obra.

Outro exemplo nesta obra ainda tem a ver com o apartamento da mulher. Ele vai com ela ao seu apartamento que é descrito ao pormenor na sua decoração. Não é por acaso. Dali a poucas páginas veremos que se trata de um apartamento que ficou vazio depois de ela se ter suicidado e que foi alugado por uma firma para escritórios. Dos quadros macabros que ali existiam nem sinal. Aliás, o protagonista quando regressa a casa um dia fica confuso ao ver alguém a carregar coisas para o terceiro andar onde supostamente morava a sua amante que ele não sabia tratar-se também de uma fantasma.

Passemos agora à realidade e vamos voltar a falar de Pinto Da Costa.

“Ring The Bells”- James (Eu Não Conheica Isto)



Como os James vão dar proximamente alguns concertos em Portugal, a M80 vai passando temas menos conhecidos da banda.

Eu pelo menos não conhecia este. Não consta que seja novo, embora por vezes até passem temas novos quando os artistas têm novos álbuns.

Gradualmente regressamos ao Terceiro Mundo

É sempre uma aventura dirigirmo-nos a qualquer estabelecimento de Saúde nos dias que correm. A decadência destes serviços é bem palpável e não há ministro nenhum que possa desmentir que as coisas estão mal, que o cidadão comum, aquele que não vai às clínicas privadas, sabe bem como realmente estão as coisas.

Desta vez deparei-me com a máquina das senhas avariada e com uma senhora a distribuir papelinhos escritos à mão para fazer de senhas. Claro que isso ia dar confusão. Mas sempre podemos perguntar: e quando não havia o sistema de senhas, como nos governávamos? É a mesma coisa que perguntarmos como é que se vivia há não muitos anos atrás sem telemóveis ou computadores. A avaria na máquina das senhas veio gerar ali o caos.

A senhora bem tentou colocar ali certa ordem mas há sempre um incrível barulho na sala de espera que faz com que as pessoas não ouçam nada, até mesmo quando são chamadas dez vezes para se apresentarem nas consultas.

A certa altura, estava alguém a tirar um café da máquina e a luz foi abaixo. A sala mergulhou na escuridão e ainda mais alto se elevaram as vozes. Esse tal fenómeno incrível de se fazer ouvir na escuridão ainda mais do que quando há barulho. Além disso, como é que a senhora via os números das senhas para chamar as pessoas? É que nem a luz natural do exterior ajudava. O tempo estava fusco mesmo.

Eu já me ria (havia de chorar?). Depois ninguém queria ir ligar o quadro da luz. Primeiro que se decidissem…

Finalmente alguém voltou a ligar a luz que tinha ido abaixo mas a máquina de tirar bebidas ficou completamente descontrolada. Não dava trocos e também não dava as bebidas que as pessoas lhe solicitavam. Era estranho.

Por acaso a mim encheu um copo com uma mistela cremosa que não parecia ser café. Não houve problema, eu bebi-o na mesma. Houve outras pessoas que ficaram sem dinheiro e sem bebida.

E está assim narrada mais uma aventura nos Covões.

Aquele maldito cão negro

Quando acordamos, rapidamente alguns pormenores de certos sonhos esbatem-se à medida que o nosso cérebro vai passando da fase da subconsciência para a vigília. Neste caso, tive de acordar mais cedo porque tinha uma consulta nos Covões.

Sonhei que um senhor da minha terra seguia de motorizada pela estrada sem capacete. Estava já a anoitecer e o meu pai seguia-o também de motorizada muito de perto.

Houve um enorme cão preto que atravessou a estada de repente, colocando-se à frente das motorizadas. O amigo do meu pai que seguia na frente foi ao chão e bateu com força com a cabeça desprovida de capacete no asfalto. O resultado foi trágico.

Tendo sabido logo da notícia pelo meu pai, não cabia em mim de tristeza. Chorava compulsivamente. Bem, dizem que esses sonhos significam exactamente o contrário. Dizem que, quanto mais se chora num sonho, maior é a alegria que ele augura. Vamos a ver nos próximos dias se é assim.

O despertador do telemóvel tocou meia hora antes. Havia que me despachar

Os moinhos



Já que vamos falar de moinhos, que tal recordar esta música de José Cid?



Regressámos a Penacova e à zona dos moinhos. Da última vez que ali estivemos, tinha havido um violento temporal na véspera que se prolongou no dia seguinte, com a caminhada a fazer-se sempre debaixo de chuva. Desta vez São Pedro deu-nos tréguas e pudemos usufruir da bela paisagem que fomos percorrendo, com um elevado número de moinhos a dar-lhe outro encanto.

A primeira parte da caminhada até aos moinhos decorreu em estrada e quase sempre a subir. Depois parámos no museu onde nos foi contada a história dos moinhos ao longo do tempo.

Visitámos também um dos moinhos, com os seus degraus escuros e estreitos. Valeu imenso a pena.

Seguimos depois num pequeno trilho que terá sido para mim a principal dificuldade devido às pedras e prosseguimos em terra batida sempre a descer.

Para o final regressámos à estrada. Esperava-nos uma tarde bem animada com o nosso magusto e muita dança.

Como sempre acontece, seguem as fotos de mais uma jornada, sempre com os moinhos a marcar presença.