Festa animada no Estoril

Hum jogo de angariação de fundos para ajudar as vítimas do vulcão na ilha do Fogo, Portugal perdeu com Cabo Verde por 0-2. A Selecção De todos Nós jogou com uma equipa alternativa e os adeptos cabo-verdianos fizeram a festa nas bancadas do Estádio António Coimbra Da Mota.

Temos a apitar o jogo um árbitro romeno que é médico e que, apesar de o jogo ser particular, não hesita em mostrar o cartão amarelo a Paulo Oliveira logo aos quatro minutos.

Há perigo criado pelo Jogador Número Dezanove de Cabo Verde. Júlio Tavares, penso que é assim que ele se chama.

Portugal cria perigo agora de canto com o guarda-redes de Cabo Verde a aplicar-se.

Bernardo Silva coloca o guarda-redes de Cabo Verde à prova.

Nuno Rocha agora cria perigo.

É golo de Cabo Verde. O vento aqui fez das suas.

Adrien remata ao lado.

Cabo Verde marca o segundo golo por Gegé na sequência de um livre.

Chegamos ao intervalo com Cabo Verde a vencer e com grande festa nas bancadas.

Vieirinha remata com força para Vozinha defender.

Hugo Almeida quase marcava mas parece que já havia fora de jogo.

Ukra remata cruzado mas sem perigo.

Apesar de ser um jogo particular, o árbitro romeno mostra o cartão vermelho a André Pinto que se estreia na Selecção. Danilo vai entrar e também se estreia.

Sai cartão amarelo para Semedo por ter travado Ukra em falta.

André André remata ao lado.

Portugal cria perigo mas o golo teima em não aparecer.

Ukra remata sem perigo.

O jogo chega ao fim em clima de festa levada a cabo pelos adeptos e jogadores de Cabo Verde. Há dança e tudo!

Desportos aquáticos

Sinto uma felicidade e uma sensação imensa de liberdade sempre que pratico algum desporto aquático ou ando ao ar livre. A seriedade e a responsabilidade do trabalho agudizam esta minha necessidade de me evadir.

É também é devido aos afazeres profissionais que não tenho grande tempo de praticar uma actividade desportiva que implique ter um horário, como ir a um ginásio, a uma piscina ou inscrever-me no Surf Adaptado. O mais certo era essas actividades terem de ser de manhã e não depois do trabalho, pois podem sempre aparecer imprevistos. Faço caminhada ou corrida, agora que os dias já estão maiores.

Sonhar que se pratica uma actividade desse género é ouro sobre azul mas, como sempre acontece nos sonhos, especialmente nos que retractam coisas de que gosto muito, há sempre ali algo que me deixa um pouco irritada.

Desta vez havia uma actividade de Stand Up Pedal em que as pranchas eram diferentes. Estávamos cinco pessoas e só podiam ir quatro para uma espécie de tanque de água salgada e com ondulação artificial. Ora quem é que teve de ficar de fora? Eu, claro. Fui buscar alguma coisa que tinha esquecido algures e os meus colegas já andavam contentes da vida na água.

Mas depois eu vinguei-me. Os meus colegas saíram da água, já fartos de lá estar, e eu fiquei lá sozinha a curtir. Que bom! Era tudo meu!

Estava a divertir-me bastante quando o despertador tocou.

“Os Demónios De Berlim” (Impressões pessoais)

Esta é a segunda obra que leio do escritor espanhol Ignacio Del Valle, tendo o seu herói Arturo Andrade como protagonista.

Novamente o cenário é a Segunda Guerra Mundial e Arturo é envolvido na investigação do assassinato de um cientista alemão que estava a trabalhar na construção de uma bomba atómica com grande poder destrutivo.

Os Russos e os Americanos cercam Berlim e Hitler vive os seus últimos dias de glória. A batalha intensifica-se e Berlim vai sendo destruída e saqueada. Arturo move-se num cenário dantesco e procura o assassino do cientista alemão. A suspeita recai num americano mas, quando se pensava que a morte deste cientista tinha a ver com a bomba atómica, as expectativas saem furadas.

Aliás, o final desta obra é surpreendente. Aconselho a ler. Vão ter uma grande surpresa, mesmo muito grande. Ao longo da obra vão ter contacto com a realidade nua e crua de uma guerra implacável, com mortos, feridos, mutilações…Depois chega-se ao fim e o segredo que custou a vida ao cientista alemão era esse e não a bomba atómica? Realmente!

Por este desfecho e pelo humor e reflexão sempre presentes ao longo de toda a leitura, Ignacio Del Valle está de parabéns. Falta-me ler uma obra dele. Quando a encontrar, não hesitarei em a adquirir.

Gostei bastante e recomendo. Ainda se vão rir com tudo isto!

Regressos felizes ao Estádio da Luz

Portugal venceu a Sérvia por 2-1 e o apuramento para o Euro 2016 está cada vez mais próximo. Apesar da ausência de Fernando Santos do banco de suplentes, a Selecção De Todos Nós não sentiu o toque e não desiludiu as quase sessenta mil pessoas que ali se deslocaram. Fábio Coentrão e Matic regressaram à casa onde foram muito felizes e onde ainda deixam saudades e marcaram um golo cada um.

Vou estar atenta ao Jogador Número Nove da Sérvia, Mitrovic. Há rumores de que ele não sai hoje do Estádio da Luz sem assinar pelo Glorioso SLB.

E já está Bruno Alves a subir com aqueles cotovelos em riste.

GOOOOOLOOOO! Foi Ricardo Carvalho na sequência de um canto.

Tadic remata com perigo. Ainda é canto para a Sérvia.

Ricardo Carvalho está lesionado e será substituído por José Fonte. Sai o central português que marcou um golo aplaudido de pé por todo o Estádio da Luz.

Por falta sobre Cristiano Ronaldo, Matic vê o primeiro cartão amarelo do jogo.

Sai mais um remate de Tadic. Sempre ele! Desta vez foi um remate cruzado.

Cristiano Ronaldo dispara uma ameixa bem perigosa mas Vladimir Stojkovic (antigo guarda-redes do Sporting e irmão do Vladan) defende categoricamente.

Ronaldo volta a criar perigo.

Bem, o tempo passa e Mitrovic pouco tem tocado na bola. Também está muito marcado pelo temível Bruno Alves que sempre impõe respeito.

Agora Portugal carrega.

Tiago remata ao lado.

João Moutinho remata por cima.

Fábio Coentrão e o Jogador Número vinte E Dois da Sérvia travam-se de razões. O árbitro italiano presenteia-os com um cartão amarelo para cada um.

Agora o nosso amigo Mitrovic aparece caído no chão mas não é nada de grave. Foi um lance com Bruno Alves. Tinha de ser!

Vamos para intervalo em vantagem por 1-0. Espero que assim continue. Se o resultado não se dilatar, que seja com este!

Kolarov vê o cartão amarelo por travar Cristiano Ronaldo em falta quando este já se esgueirava para o ataque.

João Moutinho estava no relvado a queixar-se, Tadic prosseguiu e Mitrovic apareceu a rematar de cabeça.

Há golo da Sérvia e foi Matic a marcar no seu regresso a uma casa que tão bem conhece e onde deixou muitas saudades.

Tiago remata de longe mas sem perigo para Stojkovic. Tiago também é mais um que regressa ao Estádio da Luz.

GOOOOOOLOOOO FÁBIO COENTRÃO! Também é um regresso ao Estádio da Luz e há rumores que apontam para o seu breve regresso ao Benfica, o que eu não acredito. A assistência foi primorosa de João Moutinho.

Sai um remate de muito longe de Petrovic mas Rui Patrício estava atento.

Há cartão amarelo para o Jogador Número Sete da Sérvia por falta sobe João Moutinho.

Djuricic (mais um que regressa hoje ao Estádio da Luz)vê cartão amarelo por falta sobre Cristiano Ronaldo.

João Moutinho ainda vê cartão amarelo antes de a partida terminar com a vitória da Selecção De Todos Nós por 2-1.

Boas sensações

Apesar do pouco que dormi devido à mudança de horário, a caminhada correu-me extremamente bem. Estava a sentir-me muito bem nas subidas.

O destino era o castelo de Penela e o dia começou algo cinzento. Ainda caiu um orvalho que me obrigou a voltar a servir-me do capuz da mesma camisola cinzenta que na semana passada me tinha desenrascado da chuva no Choupal. Nada que preocupasse. Afinal de contas, não havia previsão de chuva para a zona de Coimbra e depois o Sol abriu com força e aqueceu a manhã que também havia iniciado bem fria.

Quanto à caminhada propriamente dita, foi bastante fácil e fez-se muito bem. Como referi acima, hoje estava a sentir-me com força e boas sensações para subir. Diziam as vozes mais experientes e mais sabedoras que tal se deveu àquela caminhada bem dura de há duas semanas atrás em Torre de Moncorvo. Aí sim, houve subidas difíceis com força mas mais difíceis para mim ali foram as descidas. De subir eu gosto.

Também houve alguns enganos no percurso, ou não estivéssemos nós em Penela. É sempre em Penela, em Condeixa ou em arredores dessas duas localidades que sempre nos perdemos uns dos outros. Tal se deve a haver muitas cortadas para localidades que sempre confundem quem vai na frente. Como ainda estávamos no início da caminhada, eu não seguia com os da frente mas estava a tentar fazê-lo quando o terreno se inclinou para cima. Como os perdi de vista, abrandei para ficar com quem vinha a seguir a mim. Seguir sozinha sem ninguém à vista é que não!

Por incrível que pareça, hoje tirei ainda mais fotos do que no outro dia na Torre de Moncorvo. Tal se deveu em primeiro lugar ao menor grau de dificuldade dos trilhos de terra batida e sobretudo ao jogo de cores que a paisagem nos ia proporcionando. Uma manhã espectacular!