Wednesday, January 09, 2019

Espumante da Bairrada e água das Termas da Curia








A primeira caminhada do ano levou-nos à Curia. Fazia frio mas estava Sol. Havia que caminhar para aquecer.

Estava no meu território. Já ali tinha estado antes mas nunca tinha visitado as Termas da Curia por dentro.

O percurso foi muito fácil. Até foi uma caminhada curta. O que fica para a história tem a ver com um convite que nos fizeram para provarmos um espumante novo que ia ser lançado no mercado. Já se encontrava tudo preparado para nós provarmos tal néctar. Até havia bolachas. Depois, quem quisesse, podia adquirir algumas garrafas. Como oferta, recebia uma cabaça para guardar bebidas.

O espumante era uma delícia.

Depois da prova do espumante...eis que surge a prova da água das Termas da Curia depois de termos feito uma visita às instalações. As termas voltaram a estar na moda.

Na parte velha das termas, havia uma exposição de cartoons dedicada a Donald Trump. Estivemos lá largo tempo a observar. Eu tirei fotos a quase todos os quadros para poder ver mais em pormenor.

Começou de forma suave e bem saborosa a época de 2019.

“Nessaja”- Scooter (Música Com Memórias)


No primeiro “Música Com Memórias” de 2019 viajamos até ao ano de 2007 e a uma música que eu associo ao momento em que aprendi a nadar. As músicas levam-nos a momentos e esta leva-me a este tempo específico, à piscina, às minhas primeiras braçadas.

Hoje sei nadar razoavelmente mas estive largos anos sem colocar os pés numa piscina. Comecei há uns dois anos a frequentar a piscina regularmente. Nadar é uma coisa que não se esquece. Dizem que é como andar de bicicleta mas, para meu desgosto, não aprendi a andar de bicicleta. Era uma das coisas que ainda gostava de aprender.

Também dizem que aprendi a nadar tarde. Foi quando surgiu a oportunidade. Nesse longínquo ano de 2007 fiz um estágio de um ano numa piscina em Celas. Adorei lá estar. Não fiquei por razões financeiras. Esse período foi muito importante para mim para recuperar sobretudo em termos psicológicos do que acabava de me acontecer uns anos antes e que culminou com o abandono do Desporto de alta competição.

Encontrei pessoas ali que me ajudaram. Aquele era o meu ambiente. Então houve um técnico, o Senhor Vieira, que decidiu ensinar-me a nadar. Ia para a piscina à hora de almoço e depois almoçava num restaurante no centro comercial que havia lá perto. Lembro-me bem.

Numa das primeiras vezes em que fui para a água ouvi esta música de manhã e fiquei com ela na cabeça ao longo do dia, daí ter associado a essa aprendizagem da natação.

O beijo que recusei dar

Tempos houve, amplamente relatados nos posts iniciais deste blog, em que tudo o que aparecia mal feito naquela ACAPO era culpa minha. Depois o tempo veio-me dar razão. Esses tempos conturbados já passaram mas ainda volto a eles em sonhos. Acontece qualquer coisa e saio sempre malvista de situações inusitadas, das quais não tenho outra opção a não ser tomar a atitude que tomei. Depois acordo e tudo fica bem.

Estava na minha hora de almoço e resolvi vir para cima, para a ACAPO, ver como corria um evento multidisciplinar. Eu só ia participar num evento de Goalball.

Sentei-me a uma mesa no bar com alguns dos meus amigos mas nada fazia prever que um deles me agarrasse e me tentasse beijar na boca. Imediatamente o afastei. Posso ter sido um pouco brusca, não o nego, mas fui apanhada de surpresa e não queria nada mais com ele para além da amizade. O que é certo é que ele ficou destroçado e eu fiquei sem saber o que fazer. Magoei-o mas nada podia dar para além da amizade. O que podia eu fazer?

Ao verem o estado desolado dele, logo vieram cair-me em cima quantas pessoas lá estavam. Para não variar, não sei de onde saiu, veio a minha irmã armada em moralista para me enterrar. Com ela vieram outras pessoas.

Eu já não estava ali a fazer nada. Corri para a rua alegando que já era tarde. Nem me despedi de ninguém. Olhei para o Céu e fiquei ainda mais aborrecida. Estava a escurecer e eu tinha de estar às duas horas a picar o ponto. A julgar pela escuridão que se fazia sentir, já deviam ser aí umas cinco da tarde.

Que vida a minha!

A pessoa que ia no INEM

Já aqui narrei há tempos (e lembro-me muito disso) um sonho em que eu pegava num pequeno caixão contendo os meus próprios restos mortais. Desta vez sonhei que me vi a mim própria a ser transportada de ambulância.

Curiosamente, estava na casa de banho, em casa dos meus pais, quando ouvi uma ambulância a apitar com fúria na rua. Imediatamente corri para ver o que se passava. Pensei que tivesse sido a minha vizinha que tivesse caído. Ou os meus pais...

Mal saí para o exterior, constatei que a ambulância amarela e azul do INEM estava parada à minha porta...mas os meus pais encontravam-se junto ao veículo. Talvez fosse mesmo a minha vizinha. Mas então, se foi ela, por que carga de água a ambulância estava parada à minha porta?

Resolvi ir ver. Se não eram os meus pais...A estoirar de curiosidade, olhei para o interior. Qual não é o meu espanto quando constato que...era eu que ali estava dentro a receber cuidados médicos. Não dava para perceber o que se tinha passado mas não havia a mínima dúvida de que era eu ali dentro.

Acordei intrigada. O ano começa bem em termos oníricos.

2018

Uma das minhas resoluções do ano passado cumpriu-se- estarmos na sala os mesmos elementos que na passagem do ano anterior. Adie e Feijoa estavam presentes na sala, os meus pais também. Eu também ali estava a tentar abrir a garrafa do champanhe porque já soavam as doze badaladas e o meu pai tinha adormecido.

Comidas as doze passas, pedidos outros tantos desejos, cá estamos nós para fazer um pequeno balanço de 2018.

Pessoalmente, foi um ano normal. Não houve feitos grandiosos e tambem não houve grandes problemas.

Muitos textos foram feitos para este blog ao longo de 2018, muitos jogos se viram e muitas músicas se ouviram. Como não podia deixar de ser, muitos livros se leram. Destaco um livro que me marcou imenso- “Tempo De Partir”. Talvez tenha mesmo sido o melhor livro que li em toda a vida. Uma história marcante.

Para este novo ano espero continuar com todas as minhas atividades e, acima de tudo, que o ano corra tão bem como esse que passou.

Aqui estarei para narrar os meus feitos e começo já a entrar a matar.