Friday, November 30, 2018

A Eunice enviou a bola para o parque de estacionamento

Adoro sonhar que jogo Futebol. Não é um sonho tão do meu agrado como o de conduzir ou de andar de bicicleta mas também é um sonho que me dá grande prazer.

Por incrível que pareça, dentro do campo onírico de Futebol, quase que sou a melhor do Mundo. Sou forte, imbatível, pujante. Estou em todo o lado, até jogo em duas posições ao mesmo tempo.

Houve um jogo no Estádio Cidade de Coimbra e eu participava, apesar de ter uma exigente caminhada no dia seguinte.

Claro que o equipamento da minha equipa era preto como o da Académica. Eu era jogadora de campo...mas outra versão minha estava na baliza...da outra equipa. Isso é que era uma proeza. Eu podia rematar para eu própria defender.

O jogo decorria. Sentia-me leve, solta, descomprometida. A bola chegou à baliza da outra equipa e, a guarda-redes que também era eu, mandou um chutão tão forte na bola, que ela saiu do Estádio e aterrou saltitante no parque de estacionamento. Isso é que era força! Refira-se também que eu estava no parque de estacionamento e vi a bola vir de cima.

O jogo parou. Só havia mesmo aquela bola. Enquanto não a foram recuperar, não havia jogo para ninguém. Tudo culpa minha! Eu sou assim.

E houve mariachis na festa

Já se sabia desde que tinha terminado o jogo em Moscovo que Schalke 04 e os azuis do norte se tinham qualificado para os oitavos de final da Liga dos Campeões.

As duas equipas entram em campo no Estádio do Dragão já a saberem que estão ambas apuradas para a fase seguinte da Champions. O Lokomotiv venceu o Galatasaray por 2-0. Agora está em jogo o primeiro lugar do grupo e alguns milhões.

Olhando para a bola da Liga dos Campeões, lembrei-me que já tive uma bola parecida com essa. A minha era de borracha.

Mal o jogo começou, já o árbitro romeno repreende Naldo por falta dura sobre King Marega.

Manuel Queirós nas suas sete quintas- comentando o jogo da sua equipa do coração. Ele nem disfarça que é simpatizante do azul e branco. É incrível!

Sim, Queirós, o Bentaleb foi criado lá na Argélia a produtos biológicos dali mesmo. Cereais e essas coisas assim.

Por falar em argelinos, há pouco rulava o Jogador Número Trinta E Um do Al Raed no Instagram. Ele que fora alimentado a fruta e legumes bem curtidos pelo sol. Também biológicos, saliente-se.

Por esta altura, digo eu, o Jogador Número Dois dos azuis já deve ter automaticamente a nacionalidade portuguesa. Já por cá anda há tantos anos…

Um brasileiro que e Felipe e um argentino que é Di Santo ali a discutirem um com o outro com o árbitro pelo meio.

Danilo obriga o guarda-redes do Schalke 04 a grande defesa.

Danilo volta a rematar mas a bola bate em marega. O Jogador Número Onze dos azuis ainda remata para defesa do guarda-redes alemão.

Os azuis carregam. Danilo ficou grogue ali depois daquele lance.

Saiu o primeiro cartão amarelo para o Jogador Número Seis do Schalke 04 por falta sobre Marega.

Respondendo à minha questão de há pouco, o Jogador Número Dois daquela equipa que veste de azul e branco está por cá desde 2007.

Danilo volta a rematar, desta vez por cima.

Termina a primeira parte como começou. Sem alterações no placard.

Herrera quase marcava.

Afinal, quantos argelinos há em campo???

Eder Militão faz o golo. E eu que o tirei da equipa...shame on me!

Menos uns pontos que tenho na minha Fantasy League da Champions.

Não estava a reconhecer o Herrera. Bem, compreende-se. O homem fez uma plástica e agora aderiu à horrível moda de deixar crescer a barba.

Outro mexicano, o Corona, faz o segundo golo dos azuis e brancos.

Foi autogolo. E foi o tal Jogador Número Dezassete que também é de origem argelina. A quem vai a UEFA atribuir o golo? Uma coisa é certa, foi apontado por um jogador com o número dezassete nas costas.

De bicicleta, Felipe atira à barra, imagine-se.

Agora os azuis carregam.

Corona remata para fora. Está com a corda toda, o mexicano.

Parecia o Ronaldo há pouco, o Felipe...parecia o Hamzaoui também. De bicicleta.

Melhor jogador deste jogo? Corona, para mim. Está um senhor jogador.

Que é que o Bentaleb quer? Viu o cartão amarelo?

Corona força o cartão amarelo.

Danilo faz o enésimo remate neste jogo.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Treze do Schalke 04.

Agora Oliver Torres coloca o braço na bola e o árbitro romeno assinala a grande penalidade. Lá vai o Bentaleb tentar converter. Converte.

A bola entrou mas King Marega estava fora de jogo.

Desta vez conta mesmo o golo do Marega.

Acaba o jogo com as duas equipas qualificadas.


Monday, November 26, 2018

Peter Murphy anuncia tempestade devastadora para Portugal


Sonhar com fenómenos naturais, não sei porquê, dá-me um certo gozo. Normalmente são sonhos maravilhosos, interessantes, não sei explicar.

Desta vez, Peter Murphy- que conhecemos da música- anunciava que viria dentro de algumas horas um temporal dos mais devastadores que assolariam Portugal.

O fenómeno decorreria dali a algumas horas mas as televisões já faziam emissões especiais para acompanhar o momento. Queriam estar em cima do acontecimento. Estava todo ansioso com a chegada do mau tempo. Incrivelmente, ninguém estava preocupado.

Era noite quando os primeiros sinais do temporal se fizeram sentir. A chuva ia começando a cair com cada vez mais intensidade e relâmpagos riscavam o céu, num cenário maravilhoso. Sempre gostei de apreciar trovoada, sonhar com ela fascina-me e, ao mesmo tempo, assusta-me.

Seguiam umas pessoas que tiveram de parar para se proteger da intempérie. Reconheci-os. Por incrível que parecesse, ali estavam uns amigos meus da Sérvia dos tempos de Atletismo. Estavam todos. Eu mandei-os entrar. Os relâmpagos estavam a transformar o céu noturno em quase dia.

Acordei. Lá fora nem chovia.

Por trilhos da Serra de Sicó






A Serra de Sicó é um local habitual nas nossas caminhadas por haver muita variedade de trilhos que possamos percorrer.

Desta vez regressámos a um local que nos traz a recordação de termos ficado sem autocarro. Aconteceu em 2013 e o momento ficou para a posteridade. Não percorremos o mesmo caminho mas andámos por ali na mesma.


Desta vez o percurso era bem mais complicado devido às condições climatéricas. Graças à ajuda dos meus companheiros, tudo correu bem.

Desta vez o autocarro encontrava-se estacionado à nossa espera sem problemas.




Saturday, November 24, 2018

Pântano azul

2-0 para os azuis do Norte no seu relvado que mete água por todos os lados. Seguem em frentte na Taça.

Jogo azul cor de chuva.

Tiquinho afia as garras. Será que vai marcar hoje?

Não, esta não é a equipa do Restelo. Quanto muito, é a equipa do Jamor.

Lucca remata sem perigo.

Há golo dos azuis do Norte marcado por Tiquinho que eu tinha um feeling que ia marcar.

Grassa ali uma confusão junto à baliza de Mika.

André Pereira cria perigo.

Para quem foi o cartão amarelo? Acho que foi para Reinildo.

Agora é Nuno Coelho a ver o cartão por travar Corona em falta.

Fabiano nega o golo a Licá.

Aquilo é tudo chuva???!!!!

Ai o que chove!

Termina a primeira parte. Fujam da chuva!

Lucca sai lesionado e entra Henrique.

Há grande penalidade para os azuis do Dragão. Otávio falha. Mika consegue defender. Adrian Lopez depois ainda tenta a recarga mas falha.

Otávio redime-se de ter falhado a grande penalidade e faz um excelente golo.

O Marega não está a aquecer, está a molhar-se. Entretanto sai Otávio e entra Sérgio Oliveira.

Dálcio e a sua cabeleira loira que se pode avistar do espaço.

Tiquinho remata e Mika defende agora.

Eduardo aplica uma potente ameixa que coloca Fabiano à prova.

Estou cá a pensar...o King Marega era colega do Hichem na Tunísia? Tenho de ver isso mas se calhar não.

O equipamento do Fabiano era de um cinzento muito clarinho. Agora é castanho ou lá que cor é aquela. É cor de lama.

Já que falei no Jogador Número Trinta E Um do Al Raed, ele tem umas botas da Nike azuis iguais às que se utilizam no PES 2019.

O cartão amarelo foi para quem.? Agora perdi-me. Foi para o nosso amigo-o King Marega, conhecido em todo o sistema solar e arredores.

Joga de manga comprida, King Marega. Está com frio. Se vir outro cartão amarelo e quiser sair de campo assim de repente sem tomar banho e sem se equipar como fez em Guimarães, hoje tem de ter cuidado. Pode apanhar um pneumonia.

Nesse jogo quando ele jogava no Guimarães e fez essa cena, era adversário o Nacional da Madeira e o Hamzaoui marcou um golo nesse jogo. Os dois golos do Vitória foram apontados pelo Tiquinho.

Houve um tempo em que eu segui King Marega no Instagram. Foi quando ele era o melhor marcador da Liga.

Mbemba, esse jogador sem idade.

Quem rematou? Foi o Licá?

Mika nega o golo a Sérgio Oliveira já em tempo de compensação.

Os azuis do Dragão seguem em frente na Taça de Portugal também e juntam-se a Benfica, Aves e Sporting.


“Lua De Lobos” (impressões pessoais)

Este é o segundo livro de contos que leio este ano. Ambos os livros foram escritos por portugueses. Esta obra da autoria de Maria de São Pedro tem a particularidade de todos os textos serem dedicados aos lobos.

Cresci a ter medo de lobos, um pouco por culpa das histórias que a minha avó me contava. Imaginava uns animais enormes que, sempre que apareciam, comiam as pessoas e os outros animais. Lobo e papão, para mim eram quase a mesma coisa.

Há, no entanto, quem se apaixone por estes animais. É o caso da autora desta pequena obra de contos que resolveu escrever pequenos poemas e pequenas histórias dedicadas a estes animais que se encontram em vias de extinção por serem tão maltratados pelo Homem.

Alguns destes contos são maravilhosos. Outros são verídicos também. A maioria deles são fascinantes. Gabo o poder de síntese da autora. Um conto dos meus seria meio livro. Estes são muito curtos e com um poder de cativar imenso.

Depois desta leitura, lamentei a obra não ser um pouco mais longa.

Saudades de ler um livro escrito por Daniel Silva- um dos meus autores de eleição? Vamos já tratar disso!

Até ao último suspiro do jogo

O Benfica segue em frente para a próxima eliminatória da Taça de Portugal ao vencer o Arouca por 2-1 com um golo de Rafa já nos instantes finais. Deste jogo que marcou o regresso de Krovinovic quase um ano depois à competição, fica-se a saber que Jonas poderá formar com Seferovic uma dupla formidável. A rever.

Parece um jogo de primeira Liga.

Dez meses depois, o craque Krovinovic volta a ser titular.

Cresci a ver o Quim Machado jogar. Ele, que é o técnico do Arouca. Jogou em vários clubes.

Já há perigo junto à baliza do Arouca.

Zivkovic remata de longe mas sem perigo.

Contra a corrente do jogo, Bukya marca para o Arouca.

Quase que Seferovic empatava.

Depois de um canto, Jonas cria perigo de cabeça. Rui Vieira defende.

De livre, Grimaldo cria dificuldades a Rui Vieira.

Grande jogada de Seferovic para o golo de Jonas.

O Benfica carrega.

Chega-se ao intervalo com um empate a uma bola.

Acabado de entrar, Rafa remata com perigo.

O jogador do Arouca está a vomitar em campo???!!! Temos aqui o Messi ou quê? Jogador do Arouca esse que se chama Ericson e é cabo-verdiano.

Gabriel remata por cima.

Alfa Semedo tem uma entrada mais dura. É o primeiro cartão do encontro.

Jonas também remata para gáudio dos adeptos.

A bola ronda a baliza do Arouca mas teimosamente não entra. Que nervos!

Saiu cartão amarelo para Gabriel por falta sobre Bukya. Gabriel vai sair para entrar Pizzi.

Jonas remata ao lado.

O Arouca cria perigo.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Numero Vinte E Três do Arouca.

Sempre que o Arouca se adianta no terreno, há calafrios.

Svilar nega o golo ao Arouca.

Jonas remata por cima a passe de Seferovic novamente.

Kiko viu o cartão amarelo agora.

Corscia viu também o cartão amarelo.

Já em tempo de compensação, Rafa colocou um ponto final no jogo com um golo. Ouviu-se um suspiro de alívio em uníssono no Estádio da Luz.

Soares viu o cartão vermelho direto e a confusão instalou-se. Mas o que é que o camarada Soares quer? Bem, da rua não passa.

Termina o jogo com uma vitória bem sofrida. Foi roer as unhas até ao fim.

“Inverno Russo” (impressões pessoais)

Gosto de ler uma obra que, para além de me dar prazer da leitura, me ensina algo ou me leva a viajar até uma determinada época. É o chamado romance de época, apesar de este alternar entre o tempo presente- 2003, segundo deu para perceber- e os conturbados tempos da União Soviética de Estaline.

Para além deste aperitivo, a história, embora sem aquela adrenalina dos policiais e dos crimes, também prendeu de certa forma. Por que é que a protagonista tinha uns brincos e uma pulseira e o outro protagonista tinha um colar do mesmo conjunto de joias que iam a leilão? Esse era o grande mistério deste livro. Uma sucessão de erros, mnal-entendidos, reviravoltas, decisões precipitadas.

A certa altura da obra, fiquei abismada, tal como ficaram as personagens que, a certa altura, deixando-se ir de metro em Berlim, foram parar à parte ocidental da cidade. Proibida para elas, portanto. Então ficaram abismadas ao verem à venda...bananas. Uma das passagens mais curiosas desta obra.

Apesar de estar longe daquele tipo de obras que gosto de ler, foi uma leitura bem positiva. De aprendizagem.

Debruço-me agora sobre a leitura de mais um livro de contos, à semelhança do livro que li antes deste. Regresso a livros escritos por portugueses.

Empate consensual

Desde o passado Sábado, após o empate a zero ante a Itália, que o jogo entre Portugal e a Polónia que se iria disputar em Guimarães seria para cumprir calendário. Mais parecia um jogo amigável.

Aquele arrepio que sempre sinto quando toca...o hino da Polónia. Um momento para a vida, aquele há muitos anos por terras polacas.

Lewandowski não vai jogar, já se sabia.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Quatro da Polónia. É o primeiro do jogo. Quanto a oportunidades de golo, o jogo está muito morno. É um verdadeiro jogo amigável.

O primeiro remate é da autoria de João Cancelo mas sai muito ao lado. Pode ser que isto anime.

Beto defende um lance de um jogador polaco. Ficam dúvidas se o jogador jogou a bola com a mão ou com o peito.

O Jogador Número Cinco da Polónia viu o cartão amarelo por travar André Silva em falta.

André Silva faz o golo para a Seleção De Todos Nós. Surge depois de um canto apontado por Renato Sanches.

A bola vai ao ferro da baliza portuguesa mas depois Beto é travado em falta.

Beto sai aos pés de um adversário. A Polónia está a forçar o empate.

Sem compensação, vamos a vencer por 1-0 ao intervalo.

A Polónia ataca mas o jogo continua nesta espécie de pacto de não agressão.

Quase que era golo da Polónia. Valeu João Cancelo.

Danilo faz uma grande penalidade sobre Milik e vê o cartão vermelho. O árbitro russo que mais parece o Colina, não teve dúvidas. Vamos a ver se os polacos convertem. É mesmo o Milik que sofreu esta falta que vai tentar converter. Beto vai tentar impedir. O público assobia ruidosamente mas Milik não se deixa intimidar e converte. Vai ser repetido o castigo máximo. Vamos a ver se desta vez falha. Tudo à primeira forma e Milik volta a converter.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Vinte E Um da Polónia.

Beto nega mais uma vez o golo aos polacos, desta vez ao Jogador Número Vinte.

Eder prepara-se para entrar e é ovacionado pelo público de Guimarães.

Ainda há tempo para João Mário ver o cartão amarelo e para Pyatek entrar. Afinal não deve entrar.

Termina este jogo que teve de terminar empatado. Resultado inteiramente justo.

Limpar o teto

Uma das características peculiares dos sonhos tem a ver com o facto de as emoções serem levadas mais a peito. Imaginem se na vida real acontecesse o mesmo. Certamente que a criminalidade iria aumentar drasticamente porque toda a gente reagiria às cegas a algo que lhe fosse dito por um amigo ou por um familiar.

Nos sonhos, travo longas lutas com familiares e amigos por coisas que não têm grande importância. Grito, choro, mordo, arranho, bato, pontapeio...Não tenho limites. Talvez seja capaz mesmo de matar.

Desta vez sonhei que bati simultaneamente na minha irmã e na minha mãe. Chegava para as duas e de tudo valia. Tudo porque a minha irmã cometeu a indelicadeza e o ultraje de me dizer que o teto da minha casa tinha de ser limpo, imagine-se. Eu argumentei que não chegava lá mas ela começou a teimar e eu perdi a cabeça. Esmurrei-a a soco, arranhei-lhe os braços...sei lá.

Depois veio a minha mãe e levou o mesmo tratamento. Não queria saber. Estava cega com aquele ódio febril que me assola em sonhos. Costuma-me saltar a tampa na vida real mas eu garanto que nos sonhos sou duzentos por cento pior.

Um autocarro por minha conta

Sonhei que o pessoal da ACAPO tinha de estar presente num evento que se realizava em Aveiro. O problema era o transporte. O que fazer?

Eu arregacei as mangas e aluguei um autocarro. Só o veículo. Não havia motorista. Nem de tal coisa me havia lembrado.

Bem, se eu conduzir o veículo, ele não vai longe. Acho que nem quinhentos metros se aguenta. Depois, não sei como resolvemos esta situação. Logo surgiu outro problema. Onde colocar o autocarro em minha casa. Não tinha garagem e, mesmo que tivesse, não ia caber em lado nenhum. Se o deixasse na rua, ia dar muito nas vistas. Muito tinham as pessoas que falar na rua!

Era jã noite. Não sabia onde guardar mesmo este veículo de grande porte.

Um temporal daqueles







Previa-se muito mau tempo para todo o território nacional. Apesar disso, nada nos fez demover da nossa caminhada que iria culminar no magusto nas instalações de um lagar de azeite.

Justamente por estar mau tempo, não fiz a primeira parte do percurso. Houve quem fizesse apenas a primeira parte. Eu fiz apenas a segunda. A chuva não cessava e rapidamente as nossas roupas se colaram ao corpo, tornando-se desagradáveis.

Parámos num local onde havia bebidas quentes, comida...e uma fogueira bem quente, luminosa e com aquele aconchegante aroma a fumo e lenha a arder. Que vontade de ficar ali!

Prosseguimos sempre debaixo de chuva e nem as estradas estavam em condições para nós seguirmos a pé. Numa estrada, a água já nos estava a dar pelos tornozelos.

Finda esta árdua jornada, as castanhas e a jeropiga aqueceram-nos a alma e a animação prevaleceu.

Sem cor, sem sabor, sem emoção

O Sporting foi a Londres empatar a zero com o Arsenal. Este acaba por ser um bom resultado para as aspirações leoninas para seguir para a próxima fase da Liga Europa. Um jogo desprovido de grandes momentos. Completamente morno.

Apresenta-se em Londres a equipa verde.

O Arsenal tem um primeiro remate à baliza de Renan mas sem perigo.

O puto do Arsenal remata muito por cima.

Quase que Welbeck marcava. Valeu Coates.

Liechsteiner viu o primeiro cartão amarelo do encontro mostrado pelo arbitro lituano por travar Nani em falta.

É o Welbeck que se rebola no chão? Já aquece alguém no Arsenal. Vem aí uma maca que mais parece um caixão assim visto ao longe. A lesão parece ser impeditiva de continuar. Aubameyang prepara-se para entrar.

Aubameyang já cria perigo. Não chegou por pouco.

É a vez de Bruno Gaspar ver o cartão amarelo porque o Arsenal seguia com perigo para o contra-ataque e o jogador que prosseguia com a bola foi travado em falta.

Chega-se com um nulo ao intervalo.

O Arsenal entra a carregar.

Diaby também cria perigo.

Aubameyang remata ao lado.

Pra quem foi o cartão amarelo?

Saiu mais um remate do Arsenal por cima.

Van entrar Bas Dost para o lugar de Montero.

Liechsteiner lesiona-se e vai ter de sair.

Também há cartão amarelo para Miguel Luís.

Renan nega o golo ao Arsenal.

Mathieu viu o cartão vermelho direto por travar Aubameyang em falta. É um livre perigoso. Não será grande penalidade. O livre cobrado por Aubameyang sai por cima.

O resultado final foi mesmo um nulo, que mantém as esperanças do Sporting bem vivas no apuramento para a próxima fase da Liga Europa.





Thursday, November 08, 2018

Aquelas bolas que não quiseram entrar

o Benfica empatou a uma bola com o Ajax em casa. Muitas foram as oportunidades para marcar mas, por um motivo ou por outro, a bola teimou em apenas rondar a baliza holandesa e recusou-se a entrar.

Que nervos!

Pois é, o Dani jogou no Ajax e no Glorioso SLB.

Mal o jogo começa, já Grimaldo aplica uma potente ameixa para o guarda-redes do Ajax defender.

O Benfica quase marcava agora.

De Ligt agride Jonas e nada lhe acontece. Seferovic já aquece no caso de Jonas não recuperar. O treinador do Ajax é o próprio a chamar a atenção ao seu jogador. Jonas vai sentado na maca e quer muito regressar. Regressa.

Tagliafico tem uma entrada à Kung Fu sobre André Almeida e nada lhe acontece também.

Jonas remata ao lado.

O guarda-redes do Ajax tem ali um erro que por pouco não dá golo.

JONAS! GOOOOLOOOOO! Outra vez o guarda-redes do Ajax aos papeis. O que é que este camarada tem nestes últimos minutos? Já é a segunda vez em pouco tempo que ele anda perdido em campo.

Quase que Salvio chegava para marcar.

É desta vez que Tagliafico vê o cartão amarelo. É o primeiro que sai do bolso do árbitro italiano neste jogo. Na sequência deste livre, Jonas quase marcava.

Salvio lesiona-se sozinho e pode ser grave. A julgar pelo historial do jogador argentino...Pizzi e Rafa aquecem.

Vlachodimos nega o golo ao Ajax de livre.

Jonas viu o cartão amarelo por uma falta mais dura.

De Ligt volta a fazer uma falta dura. Desta vez foi sobre Cervi.

Fejsa viu agora o cartão amarelo.

Outra vez de livre, o Ajax cria perigo. Valeu Vlachodimos.

Chegamos ao intervalo a vencer por 1-0.

Salvio vai sair. Queixa-se do pe´onde se aleijou na primeira parte.

Bela jogada de Gabriel. Merecia golo.

Jonas também sai lesionado e é aplaudido de pé. Entra Seferovic.

Tadic marca o golo do Ajax.

Jardel viu o cartão amarelo. Os jogadores do Ajax podem fazer de tudo , que não veem cartões. Um dos jogadores que podiam estar na rua era o jogador que acaba por salvar o Ajax de levar mais um golo- De Ligt.

Até que enfim, que um jogador do Ajax viu cartão. E foi por protestos.

Seferovic remata para a defesa de Onana.

Acho que foi De Jong a ver o cartão amarelo.

Onana cede canto. Vamos embora! Mais uma vez, o guarda-redes do Ajax nega o golo ao Gabriel. Já se gritava golo nas bancadas mas a bola teimou em não entrar.

Empatámos. Fica tudo mais difícil. Agora talvez a Liga Europa nos sirva de consolação.

“Não Durmo Há 23 Anos” (impressões pessoais)

Constatando que eu comprava alguns livros, uma amiga e colega de trabalho disse um dia que o filho dela também adorava ler e escrever. Também tinha já publicado um livro de contos.

Disse que lhe compraria um exemplar. Estava curiosa por ver isso. Gosto sempre de ler algo escrito por alguém que não faça vida da escrita, que escrever seja apenas o seu refúgio, uma forma de estar na vida.

Devo dizer que está aprovado. Há poucos autores portugueses (ou talvez nenhuns) que escrevam contos de terror. Diria mesmo que há poucos escritores no Mundo escrevendo sobre terror. Li na introdução que o filho da minha colega e autor deste livro se inspirou em Stephen King. Pois talvez seja mesmo o melhor do Mundo nesta vertente. Acho que já ninguém escreve um livro de terror, muito menos contos. Li um livro de contos de terror mas foi já escrito nos anos trinta do século passado, ou por aí assim. Pensando bem, até acho que foi ainda em 1915.

O curioso deste livro é que estas ideias para contos surgiram à noite antes de adormecer. Muitas vezes, é nessa altura que muita gente tem ideias que durante o dia jamais lhes passariam pela cabeça.

Acho que deve continuar a escrever e a publicar mais. Achei particularmente interessante o último conto da obra. Está simplesmente genial.

De um livro mais pequeno, passo para um um pouco maior. “Inverno Russo” é a obra que já me encontro a ler.

Do júbilo ao terror

Numa espécie de continuação do sonho anterior em que se festejava o São Martinho na rua com castanhas e muito álcool, as festividades continuaram numa espécie de pavilhão, cujas instalações eram um pouco labiríntico, tão do apanágio das instalações dos sonhos. Aqui vai fazer toda a diferença.

Entretanto, aguardava-se com grande entusiasmo a chegada de uma equipa angfoana de Futsal para vir jogar com outra equipa. O jogo seria nesse pavilhão e seria o ponto alto das festividades. Do outro lado havia grandes estrelas.

O pavilhão tinha imensa gente, a julgar pelo barulho que se fazia sentir nas bancadas. A cada jogada, o público vibrava, como não podia deixar de ser. Reinava a magia na quadra, a assistência fazia a festa e nada fazia prever o que se iria seguir.

Já um pouco bebida, eu estava da parte de fora juntamente com uma outra rapariga que não conhecia e que falava com sotaque brasileiro. Era a quadra onde evoluíam os jogadores, havia as bancadas e depois havia o resto das instalações que eram um autêntico labirinto de portas . Isto vai fazer toda a diferença. Já vão ver.

De repente, os gritos que vinham das bancadas já não eram de júbilo. Os cânticos de festa foram substituídos de forma abrupta por horríveis gritos de pavor. Virada de costas para o que estava a acontecer, eu questionava o que se estava a passar. Por que é que toda a gente estava aos gritos?

Ao mesmo tempo, uma força especial armada irrompeu de todas aquelas portas. Um deles pediu-nos para nos afastarmos depressa dali, pois iam atirar à cara. À cara de quem? Só se começaram a ouvir estilhaços. Eu acordei com o coração aos saltos. Sentia a adrenalina a percorrer o meu corpo como uma vertigem elétrica. Estava a viver aquele sonho muito intensamente. Olhei para o telemóvel. Pouco passava da uma e meia da madrugada. A julgar pelo movimento onírico, pensava que eram aí umas cinco da manhã.

Voltei a adormecer e voltei a pegar no sonho conforme o deixei. É incrível. Se estivesse a sonhar com uma coisa boa, isso não acontecia. Realmente, a história tinha de acabar. Os atiradores voltaram a correr pelas portas. Pela instalação sonora conseguiu-se ouvir que estava um cadáver estendido na quadra. Por isso o jogo não devia ser retomado. Como se, na vida real, fosse necessário avisar o público de tal facto. Os atiradores tinham abatido o indivíduo que inicialmente disparara sobre o público ou ameaçou disparar, não tenho bem a certeza. Ele foi abatido naquele intervalo em que eu acordei. Quer-se dizer, estive acordada mas o sonho prossegui.

A minha amiga veio pelo outro lado do labirinto para ver o que se passava. Eu continuei virada de costas. Não queria ver fosse o que fosse. O que estava a ouvir já estava a ser mau demais.

Ela deu uma olhada à quadra mas logo recuou para trás enojada. Com as mãos na boca, segurando o vómito que já se formava, ela tentava desesperadamente encontrar uma casa de banho no meio de um corredor redondo com muitas portas fechadas.

Ela desapareceu no interior de uma dessas portas. Não sei se era mesmo ali a casa de banho. também não interessava muito. A tarde que devia ser de festa já estava irremediavelmente estragada.

Que noite!

Helena destroçada

Imagina andares a anunciar aí com um mês de antecedência um evento grandioso no exterior e, quando chega finalmente o grade dia, correm-te dali para fora com tamanha arrogância e sobranceria, que ficas completamente destroçada.

No sonho estava a ouvir rádio, como sempre acontece. Quase sempre em sonhos, eu entro na história que estou a ouvir ou a ver. Neste caso, a historia veio até mim quando arrumava uns apontamentos que, por acaso, não tinham nada a ver com trabalho. Eram uns apontamentos soltos que fui tirando sobre todos os assuntos e mais alguns.

Helena, a locutora de rádio, vem ter comigo muito corada e muito chorosa. O seu evento numa instituição bancária para o São Martinho não se realizou. Ela e a sua equipa tinham sido positivamente corridas de lá para fora pelo altíssimo presidente do banco que alegou não querer ali balbúrdia numa instituição tão séria e formal.

Eu ajudei-a. Incluí o magusto deles num outro evento. O meu vizinho ajudava a organizar o magusto e forrou uma mesa de madeira com fita cola e uns pedaços de papel castanho. Ao mesmo tempo ia resmungando contra o banco. Assim não podia ser.

O magusto decorreu de forma animada. Talvez num ambiente mais descontraído, pois decorria na rua e qualquer pessoa podia participar e servir-se de castanhas quentes, coisa que eu, por acaso, não gosto em sonhos. É engraçado.

“Podes entrar, Fátima...mas não deixes fugir o gato”

Num breve momento em que adormeci, um breve sonho me visitou. Poderia ter-se passado na aldeia, em casa dos msus pais numa noite fria de inverno, mas a casa e toda a realidade estavam distorcidas.

A sala era a dos meus pais, com a lareira a arder, com ar aconchegante a contrastar com a noite fria que se fazia sentir lá fora.

Na versão onírica da sala dos meus pais, a porta ficava onde na realidade há uma janela. Foi por aí que a minha vizinha entrou inesperadamente e sem bater.

Quando abriu a porta, a aragem fria invadiu o aconchego da sala. Na rua devia estar, de facto, muito frio. A minha irmã, talvez adivinhando que ela vinha, foi dizendo:
- “Entra, Fátima, fecha a porta que está frio! Mas não deixes fugir o gato.”

olhei para o chão. Ali encontrava-se um gato todo castanho. Uniforme. Não era a Adie, nem a Feijoa. Talvez uma fusão entre as duas. O gato parecia estar a pedir que lhe pegassem. Tinha mesmo um ar fofinho.

Acordei.

Wednesday, November 07, 2018

“O Homem Que Perseguia A Sua Sombra” (impressões pessoais)

Adoro ler romances policiais escritos por nórdicos. Aliás, eu adoro a literatura do Norte da Europa mas não consigo descrever por palavras por que ela é tão diferente da literatura norte-americana. Sei que é diferente e ponto final.

Talvez seja porque a criminalidade nos países nórdicos é muito baixa. Então comparada com a dos Estados Unidos…

Mesmo assim, há grandes escritores de romances policiais no Norte da Europa e eu já tive a sorte de ler alguns. Agora que estou a pensar, talvez os romances policiais escritos por nórdicos sejam mais ficcionados, aliem o que poderia ser um crime real com algo misterioso. Com isto, talvez consigam prender melhor o leitor, como aconteceu na obra que acabo de ler.

Outra coisa que também tenho reparado ao ler obras essencialmente de escritores suecos e islandeses é a capacidade para ligar duas ou mais histórias num mesmo livro e fundi-las mais à frente numa só. Este livro teve um pouco disso. Temos a história de Faria Kazi e dos gémeos.

Este livro faz parte de uma coleção mas eu não tenho os outros. Já os vi à venda mas não liguei. Se os voltar a ver, vou-os comprando. Apesar disso, dá para ler separadamente. Cada história é uma história. Os personagens é que são quase sempre os mesmos. É como numa série. Em cada episódio temos os protagonistas, normalmente em número reduzido, e outros que aparecem só naquele episódio.

De referir que no final deste livro, estava uma descrição de personagens. Eu lembrei-me que o meu professor de Guionismo dizia que eu era muito boa a fazer isso. Era mesmo a melhor, modéstia aparte.

Não tenciono escrever um livro mas já me tinha esquecido desse pormenor. É o mau de não estarmos a exercer a profissão para a qual estudámos.

Por cá ainda vou escrevendo e lendo alguma coisa, para não destreinar. Estas coisas mais técnicas vão esquecendo com o tempo.

Voltando a falar mais deste livro, foi uma leitura extremamente positiva. Prendeu quase do início ao fim.

Halloween e outras sonoridades

Saudades de algumas músicas que não conhecia e acabei por descobrir? Eis algumas que aqui vou partilhar.




Curta mas intensa








Regressei a Manteigas muitos anos depois. Tinha ali estado num evento de Goalball. Agora regressava para uma caminhada que, a julgar pelo reduzido número de quilómetros, devia ser dura.

Adivinhava-se uma vaga de frio para o Interior e era o fim de semana da famigerada mudança para o horário de inverno, algo que ,e desagrada bastante.

Realmente o frio era cortante, mas logo aquecemos com uma subida. Se fosse sempre assim…

Depois de alguma facilidade, as coisas começaram a complicar quando se começou a descer vertiginosamente.

Guardada estava a melhor parte para os quilómetros finais que foram sempre a subir e em terreno acidentado. Ate água havia para passar. Eu terminei na frente do grupo graças a essa subida que por acaso me correu bem, apesar de não ser o terreno mais propício.

No aconchego do hotel do INATEL, almoçamos e ouvimos música tradicional. Estava muito frio para sair à rua.

Não vemos...mas ouvimos cada coisa…

Mais duas histórias incríveis da singularidade do mnndo-cão dos deficientes visuais. Como se não bastasse termos de encarar a realidade de outra forma e sempre nos esforçarmos nesta vida para sermos alguém, ainda temos de levar com a falta de respeito e a incompreensão de quem, por ter dois olhos que funcionam, se dá ao direito de dizer tudo o que pensa sobre nós. Muitas das vezes até cai no ridículo.

Parece que para algumas pessoas a cegueira pega-se. Devem ter lido o “Ensaio Sobre A Cegueira” do José Saramago aí umas vinte vezes. Acontece com alguém que partilha o mesmo prédio com a ACAPO que nos culpa de tudo e mais alguma coisa que aconteça no edifício. Sorte tem esse senhor e mais alguns de eu não estar por perto. Simplesmente atiraria com esta frase:
- “Você anda na estrada.”
Com isto eu desarmo as pessoas que nos maltratam e pensam que nada lhes pode acontecer. Conheço imensa gente que cegou em acidentes de viação. Também há quem cegue por doenças adquiridas já em fase tardia na vida. Depois é o desespero. Se isso acontecesse a pessoas como esta, garanto que não punha um pé fora da porta de casa. Depois já batia à porta da ACAPO. Melhor, batiam à porta da ACAPO por ele, pois nem se atrevia a esticar um braço.

O indivíduo chamou um perito de seguros para ver de onde vinha a infiltração que lhe alagava a garagem. Ele deve ter instruído o perito para nos humilhar. Só pode. Chega o perito às instalações da ACAPO e diagnostica que as infiltrações resultam...da nossa deficiência visual, imagine-se. Como não vemos, sacudimos as mãos junto à parede...e a água vai direitinha à garagem do indivíduo, alagando tudo.

Indignados, os meus amigos questionaram a criatura que foi atirando:
-”Sabem, as paredes podem falar.”

Outra história passou-se quando uma amiga minha entrou num bar ou numa pastelaria. Alguém que ali estava dentro atirou:
- “A vida dos cegos deve ser mesmo uma escuridão!”

É uma escuridão mas conseguimos ouvir as coisas desagradáveis que brotam da boca de algumas pessoas que não se lembram que podem ser cegas também.

Monday, November 05, 2018

Avenida da República

Esta semana experimentei brincar um pouco com o Google Earth. É uma forma de ir a todo o lado sem sair de onde estou. Outra forma é o sonho, como se sabe. E as duas coisas?

Sonhei que tinha ido com algumas pessoas amigas e desconhecidas visitar um tal de Edgar que estava internado numa clínica psiquiátrica algures. Levávamos um mapa no telemóvel para darmos com o sítio. Era longe.

O mapa da Google indicou-nos um ponto que fomos seguindo. Fui andando com o telemóvel até chegar...á Avenida da República que era um local muito desprovido de casas e de civilização. Parecia mais um trilho.

Andando por uma rua deserta, apenas com algumas casas, a certa altura, surgiu um degrau de pedra rústica que tinha um enorme buraco antes. Seria complicado subir aquilo sem cair no buraco...ou então tínhamos de fazer uma ginástica desgraçada.

Toda a gente conseguiu saltar menos eu, claro está. Fiquei ali especada a olhar para aquilo sem saber o que fazer. Simplesmente olhava as pessoas a desaparecerem lá à frente, acenando-me para eu saltar.

Ainda estava a olhar para o caminho quando acordei.

Fez greve num dia e teve o acidente no outro

Saudades da narração de um sonho? Eu também,. Desta vez falo sobre a incrível capacidade do subconsciente em juntar personagens de vários mundos da minha vida num só sonho. Junto a minha realidade quotidiana ao imaginário e a outras personagens que, embora existam na realidade, são colocadas fora do contexto.

Sonhei que estava numa reunião de trabalho com uma médica que trabalha connosco. Não sei se havia mais alguém na sala mas toda a conversa e todos os acontecimentos se desenrolavam entre nós as duas.

Eu ia folheando uma revista de vestuário- como se eu na realidade ligasse a essas coisas. Também tinha um caderno de apontamentos- algo mais plausível para se levar a uma reunião. Normalmente eu até sou pessoa de tirar bastantes apontamentos.

Queria-se saber por que razão...o Hamzaoui ainda não tinha feito o exame de admissão, imagine-se. Eu lá me tinha de desculpar porque ele tinha tido um acidente de trabalho onde se tinha magoado e a ACT meteu-se em campo para tomar conta da ocorrência. O acidente dele ocorrera numa quarta-feira pelas minhas contas. Eu dizia à médica que tinha sido no dia em que ela me pediu para não fazer as duas últimas horas porque tinha uma reunião.

Eu fui justificando que o colaborador era da reposição noturna e só ele estava marcado para esse dia. Aquela situação tinha sido há um tempo mas eu lembrava-me bem.

No outro dia antes dessa marcação, o colaborador tinha faltado por ter feito greve e depois tinha faltado porque tinha tido o acidente. Eu fui repetindo esses acontecimentos vezes sem fim. Eram verdadeiros. Eu estava constantemente a sair de onde estava e trazia sempre a revista atrás de mim. Era incrível.

Com isto acordei...e lembrei-me que tenho de ir trabalhar.

Afinal a locomotiva era azul

Os azuis venceram o Lokomotiv de Moscovo por 1-3 numa partida em que o Brahimi quase parecia o Bolt.

O nosso Eder ali perfilado para fazer estragos.

Oliver Torres hoje é titular nos Falidos porque Otávio não recuperou de lesão.

Sendo jogo de Champions, o Brahimi agora parecia o Bolt ali em velocidade. Ele que está em final de contrato. Tem de fazer pela vida, se é que quer continuar a ouvir aquele hino de que tanto gosta e que é uma espécie de doping para ele.

Ouvem-se rumores ate de que o Brahimi poderá ir para o Glorioso SLB. Da minha parte, seria muito bem-vindo.

Se é Lokomotiv, tem de sair rápido para o contra-ataque.

Há grande penalidade. O lance foi de Alex Telles com o Jogador Número Cinquenta E Nove do Lokomotiv. Prepara-se para converter Manuel Fernandes mas Casillas defende categoricamente. Uma monumental defesa.

Marega remata para fora a cruzamento de Alex Telles.

É o que eu digo, o Brahimi hoje ligou o turbo. Parece o Bolt.

Grande perigo ali a rondar a baliza de Casillas. Valeu Alex Telles que agora está no chão.

Aquece Adrian Lopez ainda nesta fase do jogo.

Eder comete uma grande penalidade na sequência de um canto e vê o cartão amarelo. Marega é o dono da bola. Converte.

Saiu o cartão amarelo para Oliver Torres que cometeu uma falta perigosa.

Herrera faz o segundo golo dos azuis. Um golo de cabeça.

O Lokomotiv marca pelo Jogador Número Onze.

Três golos na primeira parte. Sim senhor!

Grande jogada dos azuis para o golo de Corona. Brahimi, mais uma vez, parecia o Bolt.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Seis do Lokomotiv.

Oliver Torres remata para fora.

Saiu um remate de um jogador russo também ao lado.

Eder marca um golo que é anulado por fora de jogo. Sorte para Casillas que soltou a bola para a frente.

Corona viu o cartão amarelo?

Brahimi remata para Guilherme defender sem problemas.

Que é que o Brahimi tem agora? É o Felipe afinal. Vi apenas o Oito na camisola.

Há um jogador do Lokomotiv qu eé expulso. É o Jogador Número Trinta E Três que travou Herrera em falta. Foi por vermelho direto? Da cobrança do livre resultou o remate de Herrera para fora.

Guilherme nega o golo a Alex Telles.

Depois de uma jogada deliciosa de André Pereira, Bazoer remata para fora.

Termina o jogo. Vitória importante para a equipa azul.