Thursday, April 30, 2015

Eu sei lá do Toni!



Sonhar que se está atulhada de trabalho até mais não poder é épico. Nem nos sonhos me livro das preocupações quotidianas.

Pois bem, estava eu a sonhar que tinha ali muito trabalho para fazer. Não sabia para onde me virar e os nervos já se apoderavam de mim. Queria-me despachar e não estava a ver o fim à minha jornada.

Pior é que vieram-me perguntar…se eu tinha visto o Toni que era um amigo deles e não aparecia há uns três dias. Mas eu sei lá do Toni! O que eu sei é que tenho mais que fazer, ó gente! O melhor é deixarem-me em paz e irem á Polícia dar parte do desaparecimento dele, se isso vos incomoda. A mim incomodam outras coisas. Deixem trabalhar quem trabalha e mexam-se, se o querem procurar.

Ainda tinham por ali umas fotos que foram pesquisar de indivíduos parecidos com ele e iam-nas comentando no meio de gargalhadas. Eu tive de desligar, pois tinha mais que fazer. Aquilo era mesmo um insulto a quem trabalha para esta gente andar à boa vida. Que raiva!

Afinal o que eles queriam era uns instrumentos de percussão muito estranhos também. Já que não havia o Toni para os tocar, lá tive de ir eu. Estava a tentar não fazer muito estrago, tocando ao mesmo ritmo da música, quando o despertador tocou.

A tremenda sorte que tive



Sinceramente, eu preferia mil vezes estar a trabalhar do que ter tirado o dia para fazer Campos Visuais. Essa é a primeira questão aqui.

Depois ainda fui para os HUC no dia errado. Era dia vinte e nove, não dia vinte e oito. Voltava-me a enganar na data de uma consulta ou exame. Eu, que tantas consultas marco em datas exactas para os outros! Já lá diz o ditado: em casa de ferreiro, espeto de pau.

Ao tomar conhecimento do engano, logo os nervos me começaram a ferver, especialmente porque tinha tirado o dia de férias e no dia seguinte iria ser um dia de trabalho daqueles bem árduos.

Por acaso a voluntária que estava comigo lembrou-se de pedir à senhora que fazia os Campos Visuais para mos fazer, já que eu ali estava. Era preciso o processo. Se o processo não estivesse na secretaria, não dava para fazer o exame. Por acaso estava pouca gente.

Tive sorte, estava lá o processo e a sala de espera das consultas e de exames estava vazia. Deu para fazer Campos Visuais.

Segunda-feira estarei de regresso ao mesmo local para consulta. Sempre com o coração nas mãos e os nervos em franja.

“Ontem E Amanhã- Os Profetas E O Futuro”- J.G. Romão Coutinho (impressões pessoais)

Eu adoro ler livros sobre coisas estranhas para as quais ainda não se encontrou uma explicação convincente. Desta vez debrucei-me sobre uma obra que teve as profecias como pano de fundo. Não é novidade para ninguém que eu admiro muito Nostradamus. Foi incrível o que ele conseguiu vislumbrar com muitos séculos de antecedência.

Fica a dúvida. Todos nós conseguimos fazer profecias? Há quem diga que todo o Ser Humano possui esse dom mas há quem o tenha mais apurado. Vou começar a fazer profecias também. Aliás, já tenho feito algumas. No tempo em que o Mantorras jogava no Benfica, eu conseguia prever quando ele marcava golo. Não consigo explicar por que razão eu acertava. Actualmente tento fazer isso com outros jogadores e não resulta.

Falando um pouco desta obra, ela debruça-se sobre a profecia ao longo dos tempos, quase sempre ligada à religião e dela inseparável mesmo. Há um capítulo inteiro dedicado a Fátima e a outras aparições similares.

No meu entender, devia ter havido aqui um pouco mais de desenvolvimento da temática dos sonhos proféticos ou premonitórios mas entende-se o rumo que a obra levou.

Achei esta obra interessante e bastante informativa sobre mais um assunto do meu interesse. Parto agora para a ficção.

Monday, April 27, 2015

Vestiu as minhas calças de pijama e fiquei cheia de frio



E a saga continua. Depois de não ter calças par vestir na outra noite enquanto procurava um gatinho, eis que me pedem coisas emprestadas, não se importando minimamente com o meu bem-estar e o meu conforto.

Foi mais uma noite de loucura total mas aqui só vou mencionar um evento que ia decorrer em minha casa com algumas figuras públicas. Uma delas era João Paulo Rodrigues. Tinha muitas perguntas para lhe fazer, especialmente sobre Curral De Moinas e aguardava o evento com grande expectativa.

Preparava-me com afinco. Entretanto um colega meu pediu-me que lhe emprestasse algumas coisas e eu concordei. Não sabia é que ele me tinha levado as calças de pijama. Só com a camisola vestida e cheia de frio nas pernas, procurava as calças sem as encontrar. Ele trazia-as vestidas e ria-se de eu estar a tiritar de frio.

Eu estava indignada. Apesar de ele dizer que as calças lhe serviam na boa, eu achava que elas lhe estavam curtas. Naturalmente.

Acordei mas voltei a adormecer e a loucura continuou.

E a chuva segurou-se quase até final






Com a perspectiva de chuva, deslocámo-nos até aos arredores de Coimbra para mais uma jornada de caminhada.

Grande parte do percurso iria ser em terra batida. Apesar de não estar a chover e de a temperatura estar agradável, encontrámos os trilhos enlameados, como aliás já esperávamos, dada a chuva que caiu nos últimos dias.

A caminhada em si não foi difícil. As habituais dificuldades que senti foram nas descidas e nas escadas que também tivemos de descer. De resto, continuo na senda da boa forma que tenho vindo a demonstrar desde que fomos a Trás-Os-Montes. Fizeram-me bem aqueles ares!

No final, um colega nosso brindou todos nós com laranjas e limões. Foi aí que se aproximou uma ameaçadora nuvem negra que não tardou a despejar sobre a Terra a chuva que estava prometida.

Houve quem ainda fizesse um pequeno trajecto de caminhada mas, estando a chover, metade do grupo acabou por recolher. Ela estava fria e molhada.

Seguem as fotos como sempre acontece.