“A Luz Na Escuridão” (impressões pessoais)

 

A segunda guerra mundial é sem dúvida o acontecimento que inspirou mais livros.

 

A abordagem á perseguição aos Judeus por parte dos nazis e os  campos de concentração são o tema mais abordado.

 

Desta vez é-nos contada a história verídica de uma jovem polaca que escondeu treze judeus  em sua casa mesmo á frente do nariz dos Alemães.

 

Usando de uma tremenda astúcia, ela e a irmã que na altura era uma criança  fizeram frente a tudo e a todos e conseguiram assim salvar a vida destas pessoas que seguiram depois da guerra as suas vidas.

 

É uma história de coragem, de abnegação. É um exemplo de como o Ser Humano consegue incrivelmente encontrar recursos perante a adversidade.

 

Uma história bem positiva que nos deve inspirar a todos.

 

Braços de Mar

 

Com as temperaturas a subirem, o meu subconsciente já me  leva para a praia.

 

Sonhei que era fim de tarde. Estávamos numa colónia de férias algures com algumas jovens voluntárias.

 

O dia estava muito agradável. Estava-se bem na praia, apesar de já serem sete da tarde e serem horas de irmos embora.

 

Mas ninguém estava com vontade de perder aquele sol quente, aquela brisa marinha e o mar calmo e com água tépida.

 

Uma das voluntárias disse-me que, se eu quisesse ficar mais um pouco na praia, ela ficaria comigo porque também estava a curtir aquela tarde de calor e sol.

 

Reparámos que a maré  estava a subir e que as ondas eram cada vez maiores. Fomos caminhando um pouco mais para cima, até porque a água já chegava ao local onde estávamos inicialmente. Eu tirava as minhas coisas a toda a pressa, antes que viesse a enorme onda que já se formava lá ao longe.

 

Assim que tirei as minhas coisas da areia, a onda veio e molhou-nos todas. Havia enormes montes de areia com gigantescas poças de água salgada  que se iam enchendo cada vez mais á medida que as ondas se tornavam maiores.

 

Resolvemos recolher finalmente a casa porque o mar estava praticamente a cobrir toda a extensão de areia.

 

Já cheira a verão, pelo menos em sonhos!

 

Com tudo

 

Este é um sonho recorrente. Fico completamente possessa porque alguém me fez ou disse alguma coisa que me levou a cometer atos irrefletidos de selvajaria.

 

Aí em noventa por cento dos casos, os elementos que me tiramdo sério são da minha família, tal como aconteceu também desta vez.

 

O meu pai assava um leitão em casa da minha vizinha. Era numa altura de festa.

 

Depois de algum tempo sem ir a casa, eis que eu estava de regresso e era aguardada a chegada de alguém. Iria haver um evento muito especial que aguardávamos com grande entusiasmo.

 

Houve umas pessoas que por acaso pararam na rua. pessoas essas que eu também conhecia e há muito não via. Eu estava dentro de casa e ninguém me disse que elas ali estavam. E eu que há muito não as via.

 

Mais tarde, surgiram novamente outras pessoas que eu não via há muito. Desloquei-me á rua porque ouvi vozes lá fora mas as pessoas já tinham ido.

 

Foi então que fiquei completamente cega de raiva. A minha irmã e o meu pai foram os objetos da minha fúria por não me terem chamado das duas vezes, estando eles na rua.

 

Á minha irmã foi com unhas e dentes mesmo que me fui a ela. O meu pai só a defendia e eu insultava-os aos dois aos berros. Estava capaz de matar alguém.

 

Estava aberto o mote para um dia em que estava escrito que tinha de ir fazer barulho algures. Pelo menos aquecimento já levava.