Wednesday, July 30, 2014

Até lhe perguntei se estava frio lá fora

Desta vez não é um pesadelo, apesar de eu ainda não acreditar que a Teka foi atropelada no passado Domingo pelo mesmo veículo que há cerca de nove anos também matou o Raider.

A minha mãe ligou-me esta tarde e logo notei pela sua voz que as coisas não estavam a correr bem lá por casa. Começou por me falar nas facturas que esperavam por mim lá em casa para eu pagar, indo depois para as más notícias da morte da Teka.

O meu pai achou a gata preta e branca morta à entrada do portão do quintal. O dono da mercearia disse depois que de tudo fez para não apanhar algum dos dois gatos que se entregavam numa luta feroz até ao meio da estrada. Não conseguiu evitar o toque na Teka mas julgou que não a tinha matado, pois ela ainda tinha fugido. Não chegou foi a casa, segundo a minha mãe.

Outros assuntos afligem o coração da minha mãe. Adie encontra-se doente e a minha mãe não sabe se ela terá salvação. Restará a Feijoa em casa se se confirmar mais esta perda em poucos dias. E nós que sempre tivemos tantos gatos em casa.

Recordo-me de há duas semanas atrás ter partido para Coimbra e as três gatas incrivelmente encontravam-se em casa. Eu até comentei esse facto. Seria a última vez que as veria a todas. A Teka chegou depois e eu voltei para trás para lhe fazer festas. A minha mãe disse-me para me despachar mas eu voltei para trás para acariciar o pelo macio como seda da Teka. Seria a última vez que o fazia. Cheguei-lhe a perguntar se estava frio lá fora.

Dada a frequência com que andava na estrada, quase sendo atropelada em várias ocasiões, estava bom de ver que um dia chegaria o momento fatal. Ele chegou no passado Domingo.

Uma saborosa desforra

Portugal está na final do Europeu de sub-19 que está a decorrer na Hungria. Agora os nossos jovens jogadores vão defrontar a sempre temida Alemanha depois de terem sido necessárias grandes penalidades para ultrapassar a Sérvia que o ano passado também nos tinha eliminado através do mesmo método de desempate.

Aquele seleccionador da Sérvia não jogou há uns anos no Atlético de Madrid?

Portugal começa o jogo com Lopes a rematar para o guarda-redes sérvio se aplicar.

Rafa remata para fora.

O Jogador Número Dois da Sérvia cria perigo. Ainda é canto.

Domingos Duarte vê o cartão amarelo por entrada dura sobre um adversário.

O seleccionador da Sérvia sempre é o indivíduo que eu pensava que era. E não mudou muito afinal. Ainda não estou velha, senil e esclerosada. As minhas qualidades de memória ainda estão intactas.

Entretanto André Silva começa a espalhar o seu charme, criando perigo na área adversária.

E André Moreira mostra o quanto vale como guarda-redes com uma vistosa defesa.

De livre, Sergej remata por cima.

Chegamos ao intervalo com um nulo no marcador.

Gelson remata com perigo.

André Moreira nega com classe o golo à equipa sérvia.

Ivo Rodrigues cria bastante perigo.

Está arrumado, o Jogador Número Oito da Sérvia. É o capitão de equipa e tira já a braçadeira.

É a vez do craque André Silva ver o cartão amarelo.

Também é mostrado o cartão amarelo ao Jogador Número Treze da Sérvia.

Agora é o Jogador Número Nove da Sérvia que vê o cartão amarelo.

Ia sendo agora o golo da Sérvia. Que bom que não foi!

Lopes responde também com perigo.

Vamos para o prolongamento. Tudo a zeros.

Sai um remate daqueles que o Jogador Número Vinte da Sérvia que se chama Sergej resolveu aplicar. André Moreira faz uma grande defesa e acaba por se lesionar e sair mesmo de campo. Entra Tiago Sá. Este será o momento do jogo, posso adiantar desde já.

Agora é o Jogador Número Quatro da Sérvia a rematar para fora.

Sai um remate bem perigosos dos sérvios para o Tiago aquecer.

Romário Baldé cria perigo de cabeça.

Romário Baldé também vê o cartão amarelo.

Ai se ela entrava!

O guarda-redes da Sérvia nega o golo às nossas cores.

Ainda há cartão amarelo para Jovanovic por falta sobre Ivo Rodrigues.

E lá temos de ir para grandes penalidades. Que remédio!

Começamos nós com o Lopes que converte.

O Jogador Número Dez da Sérvia remata por cima.

Tomás falha, ou melhor, o guarda-redes defende.

Tiago defende a grande penalidade do Sergej que foi indirectamente o culpado de ele ter entrado para substituir André Moreira que se lesionou ao tentar defender uma ameixa das suas bem manhosas. Foi bem feita! Estamos na final! Que venham os alemães!


Tuesday, July 29, 2014

“Vasco Da Gama Na Literatura Dos Descobrimentos” (impressões pessoais)


Depois da leitura de uma obra que se leu de uma penada, eis que me volto a demorar na leitura de mais um livro desta colecção nacional.

O motivo é o mesmo: uma introdução quase tão grande como o resto do livro, ainda por cima escrita em itálico.

Depois há uma compilação de textos de vários escritores da era dos Descobrimentos que narraram, todos eles, as mesmas coisas. Isso tornou a obra bastante monótona, por mais interessante que fosse o assunto.

Podiam destacar mais este ou aquele acontecimento mas o essencial estava lá todo em todos os escritores que se ocuparam dos notáveis feitos dos Portugueses que nos enchem de orgulho e nos levam a questionar hoje como é que de povo que dominou o Mundo, agora nos submetemos a ser governados literalmente por quem está fora? Ao que chegámos!

Apesar dos reparos que aqui fiz, esta leitura acabou por ser positiva, dada a importância do assunto abordado.

Agora vou-me vingar. Tenho um livor de Jeff Abbott para ler a seguir.

O Silva

Toda a gente se queixa da falta de bons avançados portugueses capazes de fornecer a Selecção De Todos Nós com golos. Pois bem, temos aqui um miúdo que, se for bem acompanhado, será o novo avançado da nossa selecção. Neste jogo marcou quatro dos seis golos com que os sub-19 derrotaram a Hungria.

Portugal mostrou desde logo ao que vinha ainda nos instantes iniciais da partida com Rafa a enviar a bola à trave.

Portugal cria perigo na sequência de um canto.

Gelson cria perigo num remate cruzado.

O Jogador Número Três da Hungria vê o primeiro cartão amarelo do encontro por falta sobre Francisco Ramos.

A Hungria cria perigo de livre.

O campo já está todo encharcado e não dá mostras de a chuva parar, bem pelo contrário. Daqui um bocado joga-se Pólo Aquático em vez de Futebol.

Francisco Ramos também viu o cartão amarelo.

Há grande penalidade para Portugal. Ivo Rodrigues converte.

Portugal quase marcava por André Silva.

De livre, Rafa remata por cima.

Marcos Lopes vê o cartão amarelo por mais um lance rasgadinho num relvado impraticável.

André Silva marca o segundo golo de Portugal ainda antes do intervalo que chega pouco depois.

Rafa remata de longe para defesa do guarda-redes húngaro.

A bola vai ao poste da baliza da Hungria. Foi André Silva.

E desta André Silva marca mesmo.

A Hungria reduz para 1-3 através do Jogador Número Oito.

Rafa remata ao lado.

Gelson marca um golo que também já merecia numa excelente jogada individual.

Há um remate perigoso do Jogador Número Dezoito da Hungria.

André Silva marca o seu terceiro golo neste jogo.

E André Silva faz mais um golo que é o quarto. Temos avançado, senhor Paulo Bento! À falta de melhor…E melhor do que este para nós não há.

O jogo termina para alívio dos húngaros que estão a jogar em casa e saem vergados a uma derrota por 1-6. Os nossos jovens estão no bom caminho.

Thursday, July 24, 2014

Salto em comprimento

Sonhei que assistia a uma prova dos meus colegas. Era um Mundial ou um Europeu numa espécie de pista coberta.

Entrou em acção uma colega minha que ia competir no salto em comprimento. Ela havia regressado à competição recentemente e fazia-se acompanhar de um guia diferente que não era o que eu lhe conhecia.

O guia deu-lhe as indicações para ela poder saltar mas o salto acabou por ser curto. Então, sem estar equipada, resolvi por curiosidade saltar também, sob pena de ficar coberta de areia. Fiquei espantada. Ainda acabei por saltar mais agora do que quando competia. Mas poderá lá isso ser?

Fiquei de competir numa das próximas provas organizadas pelo INATEL. Talvez um torneio de Verão.

Falei com a minha colega- a Aida- e perguntei-lhe o que andava a fazer, para além de se virar para o salto em comprimento. Ela disse que tinha regressado às provas e que o guia dela era…o Clasie da selecção holandesa mas que se tinha lesionado enquanto a acompanhava numa prova de velocidade.

Acordei. Estava um alarme a tocar na rua. Ainda há poucos minutos tinha recomeçado a tocar.


Nem uma palavra, nem um gesto

Estes últimos dias têm sido de grande azáfama. Depois das férias houve que colocar tudo em ordem. Sentia-me cansada mas demorei alguns minutos a adormecer. Na rua, alguém se exprimia com modos um tanto ou quanto ríspidos. Foi ao som dessas inflamadas palavras que adormeci e entrei no mundo dos sonhos.

Basicamente, nos meus sonhos pairava a ameaça, o perigo, algo iminente e maléfico que eu não sei de onde vinha. Ultimamente tem havido este registo onírico bem curioso e intrigante.

Sonhei que um amigo meu era presidente da ACAPO e que, alcançado o Poder, se alterou de tal maneira, que impunha ali um regime ditatorial. Os restantes teriam de se comportar como ele queria, sob pena de morrerem de morte violenta.

Havia uma festa ou outro evento qualquer num local onde estávamos alojados. Nada de palavras ou de gestos que pudessem demonstrar o que estávamos a sentir e nada de contar aos outros o que se estava a passar. Era assim que se vivia. Não podia disfarçar a minha tristeza e os outros notavam-no. Aquela situação tinha de acabar.

Apareceu a assistente social da ACAPO e eu resolvi tentar a minha sorte e contar o que se estava a passar. Resta dizer que me mantive trancada no quarto, juntamente com uma colega minha que também denunciou a situação, mas sempre de olho na porta, não fossem entrar sem bater.

Wednesday, July 23, 2014

Entrando sem bater

Estão de volta as minhas peripécias oníricas. Desta vez trago um sonho breve que me fez acordar a meio da noite com uma sensação negativa que presenças desconhecidas me provocaram.

Havia uma festa qualquer lá em casa mas tal não me dizia muito. Fechada no meu quarto, com a luz acesa, ia ouvindo relatos de Futebol. Jogava-se para a Taça da Liga e nada de interessante se estava a passar nos jogos que acompanhava. Todos estavam ainda empatados a zero.

Depois de algumas pessoas que conhecia me terem vindo chamar para participar da festa, continuei calmamente na minha vidinha, até que vieram duas pessoas e me mataram de susto abrindo a porta sem bater e querendo à fina força que eu viesse para fora e lhes falasse. O assunto era urgente. Primeiro veio uma mulher e depois veio um homem que me deixou uma sensação desagradável. Era como se fosse uma presença maligna, sei lá.

Acordei sobressaltada. Nem vi as horas. A sensação que tinha era a de ficar com medo para toda a vida de estar no meu quarto lá em casa com a porta fechada e alguém entrar por ali dentro sem bater.

“O Tribunal Das Almas” (impressões pessoais)



Foi esta a minha leitura para as férias e posso dizer que foi uma leitura bem animada e interessante porque esta obra do italiano Donato Carrisi é um das melhores que li este ano até ao momento.

Esta obra tem como protagonistas principais os penitenciários de que nunca tinha ouvido falar antes. Afinal é também para isso que serve a leitura, para nos enriquecer culturalmente. Os penitenciários são os padres que ouvem os pecados graves dos crentes, especialmente crimes de homicídio, e os registam num arquivo próprio. Esta valência da Igreja Católica foi entretanto extinta mas nesta obra e abordado o seu regresso clandestino como uma espécie de sociedade secreta. A título de curiosidade, cada penitenciário só tem conhecimento de uma parte do Arquivo dos pecados mortais e nenhum penitenciário a não ser o chefe conhece a identidade dos outros penitenciários.

O personagem principal deste livro é Marcus que ficou sem memória devido a um incidente com o cabecilha dos penitenciários. Tendo sempre o mesmo sonho dos últimos momentos antes de ficar naquele estado, Marcus vai reconstituindo as suas recordações escrevendo nas paredes para depois juntar todos os fragmentos e reconstituir os factos. Ele estava num hospital de Praga quando foi recuperado pelo novo chefe dos penitenciários- por acaso um português chamado Clemente.

Estes novos penitenciários vão a cenários onde se cometeram crimes horrendos e vão fazer uma investigação paralela à da Polícia. Muitas vezes contactam as autoridades por intermédio de chamadas anónimas porque não podem ser reconhecidos ou identificados devido a viverem na clandestinidade.

Ao longo da obra, Marcus depara-se com a possibilidade fornecida por alguém de colocar frente a frente assassinos e familiares das suas vítimas para que eventualmente se possam vingar. Trata-se de um penitenciário que ultrapassou a ténue fronteira entre a luz e as trevas. É o vilão desta história, o homem que era também um serial killer.

Paralelamente à história dos penitenciários e à história de Sandra que procura a verdade sobre a morte do seu marido, é abordada a temática da identidade ou a perda dela. Também desconhecia que havia pessoas no Mundo com uma incrível capacidade de se transformarem em pessoas completamente diferentes e tomarem mesmo o lugar de outras pessoas. Também desconhecia que tal fenómeno pudesse existir sem ser na ficção.

Adorei ler esta obra. Foi uma leitura interessante e compulsiva porque era daquelas obras que se lêem assim de uma penada. De início a história estava um pouco confusa e as marcações do tempo não ajudavam mas depois tudo se compreende no final. Recomendo vivamente a quem gosta de acção e mistério.

Voltamos à leitura de obras nacionais e vamos descobrir um pouco de Vasco Da Gama.

Aqueles (poucos) dias de extremo ócio

Tudo começou a quatro de Julho. Como era feriado na cidade de Coimbra, aproveitei para ir de férias mais cedo depois de tudo ter deixado a postos numa quinta-feira em que tive árduo trabalho.

Aproveitei o facto de apenas ser feriado em Coimbra para ir até Anadia com a minha mãe para tratar de assuntos pessoais.

Para o dia seguinte estava marcada a festa de anos do meu pai que por acaso coincidiu com a data do seu aniversário. De manhã fui até à Moita para ficar preparada para aquela noite.

A casa estava repleta de amigos e familiares. Do menu faziam parte o cabrito assado no forno e o indispensável Leitão À Bairrada. Nessa noite jogava a Holanda com a Costa Rica para o Mundial 2014. Com o meu chapéu laranja, fiquei em sítio estratégico para poder ver o jogo e foi com espanto que assisti à inédita troca de guarda-redes a um minuto do fim do prolongamento efectuada por Van Gaal.

No Domingo parti para Coimbra porque tinha de sair cedo para São Martinho do Porto. Iríamos de comboio. Cheguei à estação e uma surpresa me esperava. Uma amiga minha ia também. Talvez ficássemos juntas no quarto durante esta semana de férias. Isso veio a acontecer.

Desde 2011 que não ia a São Martinho do Porto. Tudo está praticamente na mesma. Mal podia esperar por mergulhar na água.

Apanhámos sempre sol mas o vento não nos deixou gozar a praia na sua plenitude. Houve um dia em que, para nos livrarmos do vento, fomos mais para a zona dos barcos. Ainda foi pior. A areia lá era mais fina e entranhava-se ainda mais no nosso corpo. A água ali estava mais suja e mais fria. Mesmo assim eu resolvi tomar ali banho. Andava eu lá muito bem, quando reparei num barco à vela ali bem próximo de mim. Andei o mais rápido que pude na direcção da areia.

Para além das idas à praia também fomos à feira do livro (eu trouxe duas sacas com livros), assistimos a um workshop de enfeitar bolos, andámos no comboio turístico, como fazemos todos os anos, mas desta vez fomos de noite, o que foi bastante agradável e ouvimos três senhoras a cantar canções folclóricas de São Martinho do Porto.

Em tempo de Mundial, assistimos ao serão à incrível goleada sofrida pelo Brasil frente à Alemanha e à tristeza dos jogadores brasileiros após aquele imprevisível descalabro de que ninguém estava à espera. Também assistimos ao outro jogo entre a Argentina e a Holanda. Eu tinha de assistir ainda com mais entusiasmo por estar a jogar a Holanda. Dado que Bruno Martins estava a marcar Messi e já tinha um amarelo e Van Gaal o substituiu para não ficar reduzido a dez jogadores, dado De Jong se ressentir de lesão e ter de ser substituído e dado Van Persie estar com problemas gastrointestinais e também ter de ser substituído, Van Gaal não pôde proceder à troca de guarda-redes para as grandes penalidades. Pudesse ele fazer essa substituição e o resultado seria outro. A Argentina passou porque o Jogador Número Um da Holanda nem uma grande penalidade defendeu, ao contrario de Romero que defendeu duas.

Houve que regressar a casa no Sábado, dia em que o Brasil voltou a perder com a Holanda por 3-0.

No dia seguinte foi dia de descanso e de assistir à final do Mundial entre a Alemanha e a Argentina. A Alemanha acabou por vencer com um golo de Mario Gotze já no prolongamento.

E assim foram as férias que terminaram para dar lugar a mais uma semana de trabalho redobrado que se acumulou enquanto eu mergulhava no mar.

Friday, July 18, 2014

“Lendas E Narrativas” (impressões pessoais)




Por vezes sabe bem ler os clássicos de referência da nossa literatura. Eu confesso que detestava ler quando andava a estudar mas tal se devia ao facto de não gostar que me obrigassem a ler algo contra a minha vontade. Eu gosto de ler o que me apetece e quando me apetece.

No meu tempo era obrigatório estudar Alexandre Herculano, o que em bom Português se poderia considerar uma enorme seca. Agora pego na sua obra e leio-a voluntariamente. Também já se passaram mais de vinte anos e a pessoa amadurece.

Não se estudou esta obra, por acaso, e foi pena. Trata-se de uma compilação de contos variados da autoria de Alexandre Herculano. A sua faceta de historiador está presente em alguns deles quando aprofunda pormenorizadamente alguns episódios da História de Portugal e também está presente uma componente fantástica num dos contos que, naturalmente, me agradou imenso ler.

Como este livro faz parte de uma colecção destinada a servir precisamente de suporte a estudantes, a sua introdução é longa e enfadonha mas compreende-se perfeitamente o motivo de tão extensa dissertação. Tirando isso, até gostei da obra.

Certamente sem longas introduções, viajamos para a Itália dos dias de hoje com Donato Carrisi e “O Tribunal Das Almas”.

Tio Howard

A Bélgica é a última selecção a qualificar-se para os quartos-de-final do Mundial 2014 ao necessitar do prolongamento para derrotar os Estados Unidos por 2-1. Foi um jogo memorável do guarda-redes norte-americano Tim Howard. Já há muito tempo que não via um guarda-redes fazer uma exibição como esta.

Mal o jogo começou e já Tim Howard tem de se aplicar. Já ficou com as mãos quentes, se é que estava frio.

Há agora um streaker no campo. O jogo está interrompido.

O Jogador Número Vinte dos States só viu amarelo????!!!!

Courtois defende um remate perigoso de Dempsey.

Do outro lado, Howard demonstra atenção.

De Bruyne remata ao lado.

Muito perigo ali. A Bélgica carrega.

Hazard remata, Howard defende.

A élgica continua a criar perigo.

Johnson está lesionado. Terá sido um problema muscular e vai ter de ser substituído. Entra o Jogador Número Dois.

Jones remata com força mas ao lado.

Sai cartão amarelo para Kompany por falta sobre um adversário.

Aquele Jogador Número Dois dos States que entrou há pouco é craque.

Howard nega o golo a Origi.

Regista-se um nulo ao intervalo mas já poderia ter havido golos para cada um dos lados. Está um jogo animado.

A segunda parte começa tal como começou a primeira: com Howard a negar o golo à Bélgica.

Fellaini remata de longe mas sem perigo.

Que perigo ali junto à baliza de Howard!

Origi à trave!

A Bélgica ataca, os Estados Unidos defendem com tudo.

Logo depois de quase ter marcado um golo de calcanhar, Mertens é substituído.

Witsel remata ao lado.

Howard nega o golo a Origi.

Howard nega o golo ao Jogador Número Onze da Bélgica.

Gonzalez apoia mal o pé no chão mas já está levantado.

Howard volta a negar o golo a Hazard.

Howard volta a vencer o duelo particular com origi.

Hazard ao lado.

Agora é a Kompany que Howard nega o golo. O guarda-redes dos States hoje defende tudo.

O Jogador Número Dezoito dos Estados Unidos poderia ter evitado o prolongamento mas rematou por cima. Por causa disso, vamos ter mais meia hora de jogo.

Jones remata para fora.

De Bruyne marca o golo da Bélgica.

Howard volta a fazer mais uma defesa.

Lukaku volta a marcar para a Bélgica que assim fica bem encaminhada para seguir para os quartos de final.

Acabado de entrar, Julian Green marca também para os Estados Unidos. Isto está animado, sempre esteve.

Jones para fora.

Howard nega o golo a Lukaku agora.

Quase que era golo dos Estados Unidos mas é a Bélgica a seguir em frente para defrontar a Argentina no próximo Sábado à tarde.


Apuramento difícil mas previsível

A Alemanha qualificou-se para os quartos-de-final do Mundial 2014 ao bater a Argélia por 2-1 após prolongamento. Irá defrontar a França que derrotou a Nigéria por dois golos sem resposta mas no tempo regulamentar.

Vítor Pereira (antigo treinador do Porto) comentava o jogo para a RTP e durante o jogo inteiro fartou-se de falar no movimento-padrão deste ou daquele jogador.

Como não se passa nada de interessante no jogo, aproveito para descrever outra beldade do Mundial que é o guarda-redes argelino. Veste todo de laranja, o que contrasta horrivelmente com a sua tonalidade de pele bem morena. A cabeça é rapada e luzidia como um melão e a barba é muito negra e medonha.

Entretanto o Slimani podia ter marcado.

E o avançado do Sporting continua a dar trabalho aos alemães.

O nosso amigo- o guarda-redes da Argélia- defende o remate de Schweinsteiger.

A Argélia volta a criar perigo pelo Feguli ou lá como é o nome dele.

É anulado um golo ao Slimani. Havia mesmo fora de jogo. Vendo o seu jogador vestido de verde, será que Bruno de Carvalho vai protestar? O impulso esta lá.

Agora é outro jogador da Argélia a criar perigo.

Ozil cria perigo mas o guarda-redes argelino defende.

Que raio é aquilo que aquele jogador tem na cabeça? Acho que é um penso que o Feguli traz na cabeça.

Outra vez o avançado do Sporting fora de jogo!

Ozil volta a rematar para o guarda-redes da Argélia defender.

Ia sendo golo da Argélia.

E o barbudo, sexy e todo bom guarda-redes da Argélia nega por duas vezes na mesma jogada o golo da Alemanha.

Olhem só quem viu o cartão amarelo! O Jogador Número Cinco da Argélia que também deixou crescer a barba e ainda por cima é o capitão de equipa. Que surpresa!

Kroos remata de longe.

Chegamos ao intervalo com o jogo empatado a zero e a Alemanha a sentir dificuldades inesperadas para vencer esta Argélia muito bem arrumada.

A Alemanha entra com outra disposição para a segunda parte e o guarda-redes da Argélia já está a defender.

O jogo vem animadito do intervalo.

Fica no bolso do árbitro brasileiro o cartão amarelo para Schweinsteiger por falta sobre o Jogador Número Dezanove da Argélia.

Lahm remata com perigo. O guarda-redes argelino ainda defende.

A Alemanha carrega.

E o Jogador Número Cinco da Argélia (é o capitão de equipa) espalha ali o seu charme junto do árbitro brasileiro que não o conhece de lado nenhum e nem imagina a reputação que ele tem cá por estas paragens de ver cartões. Acho que não passará o Mundial sem que ele seja expulso, como bem nos habituou por aqui.

E o Jogador Número Vinte E Um da Alemanha já estoirou. Entra o Khedira.

Neuer antecipa-se de cabeça ao Slimani.

Os argelinos criam perigo.

A Alemanha cria agora imenso perigo.

Muller ao lado.

Neuer volta a antecipar-se a Feguli e a Alemanha também responde, colocando o guarda-redes argelino a brilhar.

O tempo regulamentar termina com um nulo no marcador. Vamos ter prolongamento.

E Schurrle marca o golo da Alemanha já no prolongamento.

Halliche é substituído. Sai de campo por esgotamento, não por ter visto cartões. Desta vez portou-se bem.

Ia sendo o golo do empate.

Muller remata ao lado.

O Jogador Número Vinte E Dois da Argélia remata com perigo.

Lahm viu o cartão amarelo por travar um argelino em falta.

A Alemanha continua a criar perigo.

Ozil acaba por fazer o segundo golo da Alemanha já no final do prolongamento.

A Argélia ainda marca um golo mas é tarde de mais. A Alemanha segue para os quartos-de-final onde vai defrontar a França. Será um grande jogo.