Wednesday, December 31, 2014

O sacrifício da galinha

Sonhei que havia um evento festivo algures que culminava com um concerto do cantor Leandro.

O meu vizinho aguardava com expectativa essa noite de espectáculo e a meio de uma tarde de Sábado já se encontrava vestido e preparado para se deslocar até Aveiro- cidade onde iria decorrer este concerto.

Nós não íamos ao concerto mas viajávamos numa carrinha já velha, percorrendo as estradas do distrito de Aveiro.

Por fim parámos na eira de minha casa onde o cantor pegou numa galinha e a matou no jardim. Eu tive de me arredar para que o sangue não me atingisse. Leandro deleitava-se com o sacrifício da ave.

Acordei. O despertador tocou poucos minutos depois.



“Fiz Um Contrato Com O Vento” – Paco Bandeira (Eu Não Conhecia Isto)



Este é mais um tema da música portuguesa que eu ouvi ontem por volta do meio-dia e não me lembro de ter ouvido antes.

Alias, deste álbum do Paco Bandeira ititulado “Passageiro De Canções” tenho descoberto vários temas que não conhecia. Este é mais um.

Navegando



Depois de nos últimos dias tanto se ter falado de barcos e aviões, eu tinha de fazer a minha viagem onírica num barco por Alto Mar.

Sonhei que navegava em águas calmas mas o Céu estava bastante carregado de nuvens. Ia a caminho da Holanda e a viagem afigurava-se bastante arriscada.

Outras embarcações seguiam a meu lado. Se viesse uma onda um pouco mais forte que me atirasse borda fora, era quase certo que estava perdida. Iam a meu lado a avisar-me que me agarrasse bem, que tivesse cuidado.

Eu agarrava-me conforme podia. Já estava toda molhada e as mãos estavam constantemente submersas na água salgada. O cheiro a maresia invadia-me o nariz e dava-me por afortunada por o Mar estar aparentemente calmo.

Julgo que não fui ao fundo. Aliás, nem sei como isto acabou. Não me lembro.

Reforços de Janeiro mostram-se a Marco Silva

Depois de muito se ter dito e escrito sobre a crise no Sporting, em campo e com uma equipa sem qualquer dos habituais titulares, o clube de Alvalade foi a Guimarães vencer o Vitória local por 0-2. A equipa jogou com muitos dos jogadores que o presidente Bruno De Carvalho anunciou como…reforços de Inverno.

Com tantas alterações na equipa, e face à derrota para o Campeonato com a equipa titular, o mais certo era o Sporting perder novamente. Eram estas as minhas espectativas antes de a partida começar.

Hernâni quase marcava num deslize de Sarr. Na resposta, Heldon marca o primeiro golo para o Sporting.

Marcelo nega o golo a Gui.

Sarr vê o primeiro cartão amarelo do encontro por falta sobre Hernâni.

Hernâni volta a rematar para Marcelo defender sem dificuldade.

Hernâni quis dar uma de craque passando em velocidade pelos adversários e está agora sentado no relvado agarrado a uma perna.

Sai cartão amarelo para João Afonso, um central que e apontado a reforçar o Sporting no mercado de Inverno. Mas não, segundo Bruno De Carvalho, os reforços do Sporting são estes que jogaram neste jogo.

Ricardo remata sem perigo.

Bernard vê o cartão amarelo por falta sobre Podence.

O Sporting sai em vantagem pela margem mínima de 0-1 para intervalo.

Fosse Josué ponta de lança e o resultado tinha sido outro para o Vitória de Guimarães.

Ricardo Esgaio viu cartão amarelo depois de mais uma falta.

Douglas faz a defesa da noite opondo-se a um livre marcado por Tanaka.

Antes de sair, Podence ainda vê o cartão amarelo por falta sobre Hernâni.

Heldon vê também o cartão amarelo porque o arbitro entendeu que ele simulou uma falta.

André quase empata o desafio.

Em cima do apto final do jogo, Dramé faz um golaço para o jogo acabar em beleza. Foi uma boa resposta dos leões à hipotética crise que se vive para os lados de Alvalade. O Vitória de Guimarães parece estar também um pouco abaixo do que já mostrou, especialmente na hora de finalizar.

Tuesday, December 30, 2014

“Hard On You”- Cutting Crew (Eu Não Conhecia Isto)



Mais um tema musical que não conhecia. Aliás, dos Cutting Crew só conhecia mesmo uma música. Esta é mais recente.

As primeiras impressões são boas. É uma grande música.

Monday, December 29, 2014

“Angelologia” (impressões pessoais)


Ver também “O Clube Mefisto” (impressões pessoais)


Já tinha ouvido falar da Angelologia mas sempre deu para aprofundar mais esta temática ao ler esta obra de ficção. Sobre os Nefilins e os Vigilantes já tinha ouvido falar em outras obras, incluindo na que acima citei.

Esta narrativa da norte-americana Danielle Trussoni fala-nos da luta entre nefilins e angelologistas na demanda pela lira celestial, cuja sua música poderá ser devastadora. Este instrumento terá sido trazido da Caverna Do Diabo durante uma expedição de angelologistas e encontra-se escondida em parte incerta. Há que a encontrar. Os agelologistas querem-na achar para destruir e os nefilins querem-se apoderar dela para se tornarem mais fortes e maléficos.

Considero esta obra muito interessante, não só pelo mistério e suspense que a envolve, mas também pelo enriquecimento cultural que proporciona. São muitos os textos antigos e as lendas aqui abordadas.

Para terminar 2014, nada melhor do que ler um livro mais pequeno e de fácil leutura.


Natal deste ano

O Natal deste ano foi passado em família, como deve ser. Este ano teve um significado especial porque já não ia a casa há dois meses. Normalmente é assim no Inverno porque é difícil arranjar transporte para casa. No Verão ainda dá para ir a pé.

Da ementa constou o tradicional bacalhau cozido com legumes, seguindo-se o peru assado e os inevitáveis doces.

Muito antes da meia-noite houve a troca de presentes junto ao aconchego que uma lareira acesa sempre pode dar a um bom ambiente familiar.

A família estava mesmo toda reunida, incluindo a Adie e a Feijoa. Há tempos que isso não acontecia.

Pão de Semide para dar força



A última caminhada de 2014 começou no Senhor da Serra e terminou na Lousã.

A manhã estava luminosa e o frio suportava-se bem, sobretudo caminhando. Se iniciei esta jornada com as minhas luvas novas que havia comprado na véspera, depressa as tirei depois de termos percorrido o único trilho do percurso. O restante foi feito sempre em alcatrão.

Pelo caminho houve quem parasse para comprar pão quente em Semide. Eu fui atrás e comprei também. O pão de Semide é uma delícia. Até se come por vício. Serviu para dar força, pois já se sabe que na Lousã ou se sobe, ou se desce. Por acaso até descemos mais do que subimos.

A maior dificuldade neste percurso para mim prendeu-se com umas escadas que se tiveram de descer e com os pés que já me ardiam. Tudo porque andei na véspera todo o dia a percorrer o Dolce Vita com umas sapatilhas que me fizeram bolhas. Depois ainda vim a pé.

Para 2015 há mais! Por agora ficam as fotos desta última caminhada de 2014.

Sunday, December 28, 2014

Férias de Verão

Com um frio de bater o dente em pleno mês de Dezembro, nada melhor do que sonhar com o Verão e com a praia.

Preparava-me com todo o aparato para mais umas férias. Tudo arrumava…ou desarrumava, pois era enorme a confusão em cima da minha cama. Estava tão atarefada, que não queria saber dos apelativos programas de música que passavam na televisão.

Cheguei a uma localidade desconhecida por volta dessas seis da tarde. Terei vindo de comboio e já conhecia o caminho que me levaria à beira-mar.

Era enorme o movimento ali pelas imediações da praia mas os vendedores ambulantes já desmontavam as tendas de roupa.

Andava na rua com mil cuidados para não cair e assim estragar as férias. Avistei finalmente o Mar. Envergava um fato de treino e não vinha preparada para dar um primeiro mergulho. Ainda estive a ver nas tendas se pelo menos havia ali uns calções que remediassem, ao menos para poder molhar os pés. Não gostei de nenhuns. Eram todos estampados.

Havia uns binóculos à venda que eu experimentei e que aumentavam bastante. Dava para ver quase até Alto Mar. Eu experimentei-os para ver o que havia do outro dado da rua.

Fui andando, até porque também me tinha esquecido de trazer toalha de praia. Fui procurar uma. Havia toalhas enormes em tons de verde à venda mas eram exorbitantemente caras. Imagine-se que as havia a…oitenta euros!

Estava a observar toalhas de praia quando o despertador tocou e constatei desde logo que estávamos no Inverno, a julgar pelo frio que logo comecei a sentir.


Ceia de Natal

Decorreu na passada quarta-feira a tradicional Ceia de Natal da ACAPO.

Já há muito que eu não comparecia a tal evento mas este ano resolvi ir. Fazendo-me acompanhar de uma deliciosa prenda para trocar, compareci no restaurante para saborear um bacalhau com natas- prato de que tanto gosto.

Enquanto ia seguindo as incidências do jogo entre o Vizela e o Sporting para a Taça de Portugal e ia conversando com os restantes companheiros, foi servido o repasto seguido do ponto mais alto que foi a troca de prendas.

Calhou-me em sorte uma caixa de chocolatões para saborear, por exemplo, enquanto estiver a escrever posts para publicar neste humilde espaço.

Aventuras de Martim Encarnação e Amanda Vagueiro além-fronteiras

Martim Encarnação e Amanda Vagueiro tiveram nesta quarta-feira, 17 de Dezembro, participações em provas internacionais do Maxithlon.

Começando pelo velocista Martim Encarnação, conseguiu um honroso décimo terceiro lugar nos 200 metros dos Mundiais sub-21 que decorreram em França. O atleta de 20 anos fixou o seu recorde em 23.74 segundos.

Nos Mundiais de Juniores que decorreram na Croácia, Amanda Vagueiro participou nas provas de salto com vara e salto em altura. Na vara, a atleta de 17 anos ficou em sexto lugar com a marca de 2.81 metros que é também recorde pessoal. No salto em altura, apesar de não ser essa a sua prova de eleição, Amanda Vagueiro ficou-se pelo quinto lugar com a marca de 1.20 metros.

Estes resultados foram classificados como excelentes por parte de atletas e treinadores e dão um forte impulso para se continuar o óptimo trabalho que se tem feito até aqui.

Tuesday, December 23, 2014

“Bellevue”- GNR (Musica Com Memórias)



Por incrível que pareça, as memórias de infância que guardo ao som desta música estão relacionadas com…cadernos.

Quando andava na escola primária admirava e invejava os cadernos dos meus companheiros por serem coloridos e atractivos. Na mercearia da minha terra não havia cadernos iguais àqueles, ou havia-os quando eu não precisava de cadernos e depois deixava de os haver quando os meus cadernos chegavam ao fim.

Nós tínhamos escola só da parte da manhã e a tarde ficava livre para fazermos o que quiséssemos. No meu caso, passava-a a ouvir música na rádio.

Houve uma ocasião em que tive de ir comprar um caderno novo à mercearia. Se não estou em erro, até era um caderno quadriculado. Por acaso vi um em tons de azul, com figuras Disney, do qual muito gostei. Estava a contemplar esse caderno enquanto na rádio passava esta música. Já lá vão seguramente quase trinta anos mas as memórias ficam.

Lembro-me que estava orgulhosa do meu caderno e passei a tarde a admirá-lo. No dia seguinte ia exibi-lo na escola a esses invejosos.

“Sabão Azul E Branco” (impressões pessoais)


O Processo Casa Pia marcou a actualidade informativa pelo menos até 2010, quando foi conhecida a sentença dos arguidos. Acho que se deixou de falar no Processo Casa Pia desde que Portugal mergulhou na crise e a Troica veio até estas paragens impor as medidas de austeridade que tanto têm custado a todos nós.

Falando desta obra, ela é escrita precisamente por um dos arguidos neste processo- Hugo Marçal. Na altura da publicação desta obra, ainda não conhecia a sua sentença que viria a ser de seis anos e dois meses de prisão.

Ao longo desta obra, conta-nos como está a viver com esta realidade de ser arguido num processo mediático. A obra lê-se bem porque Hugo Marçal acaba por ser um bom narrador e prende-nos a atenção.

O advogado residente em Elvas clama inocência nesta sua obra mas o tribunal acabou por o condenar.

Agora passamos à ficção pura. Vamos ler uma obra em que os protagonistas são os anjos…os maus, pois claro, que com os bons o insucesso da obra era garantido, não tinha a mesma piada.

Festa de Natal da ACAPO 2014


Realizou-se na Delegação da ACAPO de Coimbra mais uma Festa de Natal.

Este ano o evento começou com dois temas cantados pelos formandos que se encontram a frequentar os cursos de formação. Uma delas falava sobre as dificuldades diárias que os deficientes visuais enfrentam, mas mesmo assim encaram a vida com optimismo e alegria. Este tema foi adaptado do original dos Coldplaty “Viva La Vida”. Depois apresentaram uma canção de Natal adaptada do tema “Anzol” dos Rádio Macau.

O ponto alto da festa foi a apresentação da peça de teatro “No País Das Cores” sobre gnomos, gigantes e cores. Basicamente esta peça conta a história de um gigante colocado de lado pela sua comunidade. Ao contrário dos outros gigantes que assustavam os gnomos, este gigante queria-se aproximar deles. O gigante acaba por ver os seus intentos realizados ao aproximar-se de uma duendina que é cega e leva-a ao mundo das cores onde lhe explicam como são as cores, mesmo não as conseguindo ver. Esta peça teve o maior sucesso e já estão a ser programadas novas sessões para crianças de escolas.

Houve ainda a habitual distribuição de prendas pelo Pai Natal às crianças e o habitual lanche.

Friday, December 19, 2014

Desmontaram o barraco antes que lho mandassem pelos ares

Aqui está mais um exemplo de um sonho que poderia dar uma história valente, desta vez para um filme de acção e suspense.

Como boa história de suspense que se preze, também este sonho teve várias mudanças de cenário enquanto decorria a cena principal. A ela voltava quase sempre para se fazer um ponto de situação.

Eu estava presente em todas as variantes do sonho e nelas participava activamente. Sentia-me a mover mesmo dentro do sonho. Numa ocasião, havia mesmo uma banda sonora de música rock para demonstrar que se estava mesmo numa cena de acção. A música parece não existir na realidade.

Para além de mim, participava em todas as cenas uma colega minha. Era ela a chave para aqueles acontecimentos mas não sei precisar que papel desempenhávamos ambas ali. Estávamos do lado dos maus ou dos bons? Eu estava do lado dos que conspiravam para enviar uma construção recente pelos ares mas a minha dúvida era se os da construção eram os maus e nós éramos os bons, se o contrário. Quanto à minha colega, essa, não sabia de que lado estava. Penso que ela era uma espécie de heroína, talvez fosse a personagem principal desta trama.

Numa das partes do sonho, eu ajudava-a a atar uma bata branca pelas costas. Isto antes do primeiro capítulo da cena no exterior em que a construção de contraplacado estava pronta e já alguém preparava outra do outro lado do caminho de terra batida com explosivos para mandar tudo pelos ares. Tudo era preparado com meticulosidade.

Ainda acordei sem saber que horas eram, o sonho ainda conheceu outros contornos, dos quais não me recordo muito bem, mas logo retomava ao mesmo local onde estava ao longe uma bomba-relógio numa construção de contraplacado, enquanto que os outros estavam orgulhosos da sua própria construção de contraplacado que, sem o imaginarem, alguém tencionava enviar pelos ares e com eles lá dentro.

Os meus companheiros mandaram-me afastar para um local seguro mas o local seguro era…atrás da casa que queriam mandar pelos ares, imagine-se. Só mesmo em sonhos!

Acordei ou o sonho conheceu outros contornos. Deu não sei quantas voltas, até que estávamos novamente no mesmo local, atrás da casa que ia explodir, exactamente como ficámos da última vez. A casa que tinha a bomba, do outro lado do caminho, começava a deitar fumo branco. Os outros aperceberam-se e começaram a tomar providências. As providências que tomaram foram desmanchar rapidamente a casa deles, antes que fosse pelos ares. O que aqui era estranho era o facto de a casa da bomba deitar fumo para o exterior. Além disso, nunca vi na realidade ou no cinema um local com uma bomba deitar fumo antes de explodir. Normalmente a explosão não se faz anunciar. Não. Aquele era um explosivo especial de corrida, construído à base de subconsciente, com uma brutal carga onírica. Tinha de deitar fumo antes de explodir e rebentar com tudo. Ah, e era uma bomba muito selectiva. Nós estávamos junto da casa que queríamos mandar pelos ares a ver os outros a arrumarem a sua estrutura e a carregarem-na para outro lado sem fazermos nada. Aparentemente, embora estivéssemos perto deles, a bomba só os mataria a eles, só destruiria as coisas deles. Era vê-los desfeitos, pelos ares, a passarem-nos por cima e nós sem sequer uma chamuscadela. Os sonhos são assim mesmo.

A casa da bomba continuava a deitar fumo cada vez mais espesso, viam-se já chamas e os nossos opositores desapertavam os últimos parafusos da construção que queríamos ver destruída. Iriam eles conseguir sair dali antes que a bomba explodisse? Arrumariam eles tudo a tempo? E nós? O que nos aconteceria?

Todas estas perguntas ficaram sem resposta. Estava focada na casa de onde saía fumo e ameaçadoras chamas alaranjadas quando o despertador tocou. Sentia frio. A roupa da cama estava quase toda no chão.

Escadas Monumentais

A caminhada desta quarta-feira tinha como atractivo a subida das Escadas Monumentais. Isso a mim não me assustava. Se fosse para as descer é que era pior. Subir não me assusta.

Antes da caminhada propriamente dita, lembram-se de, há sensivelmente dois anos eu ter postado este texto? (Ver “Morte repentina de um amigo”) Pois bem, induziram-me em erro na altura. Quem morreu foi outro deficiente visual com o mesmo nome. O nosso colega de que falo nesse texto faleceu ontem vítima de acidente. Terá sido atropelado numa zona com pouca visibilidade. Consta que a viatura não parou depois de o ter atropelado. Depois de cerca de uma semana em coma, acabou por falecer. Desta vez não há mesmo confusões. Foi mesmo ele agora.

Esta notícia foi-me dada por um amigo meu enquanto seguíamos de autocarro para a delegação da ACAPO onde já aguardava o grupo mais numeroso de participantes desde que há caminhadas às quartas-feiras.

Lá seguimos sempre a subir e sempre com a boa disposição a imperar. Nem o aproximar das Escadas Monumentais nos tirou o bom humor.

Eu nunca tinha subido ou descido as Escadas Monumentais. Como não frequentei a Universidade, não era um caminho que habitualmente fizesse mas sabia que foram gerados alguns mitos relacionados com essas escadas. Rezava a lenda que, quem lá caísse, chumbava nesse ano lectivo.

Afinal nem foi assim tão complicado subir as Escadas Monumentais. Tive oportunidade de comentar que foi mais difícil subir umas escadas em Castelo Viegas no passado Domingo do que estas, até porque as escadas do passado Domingo estavam situadas no final da caminhada e quando já muito tínhamos subido.

A boa disposição prosseguiu contagiando as ruas. Estava uma noite agradável.

Tuesday, December 16, 2014

Académica desce na secretaria


Não sei ao certo os contornos deste sonho futebolístico mas só me lembro que a Académica estava a ser perseguida por uma qualquer situação pouco abonatória.

Todos os restantes clubes da Liga se atarefavam em reuniões mais ou menos urgentes pare decidir o que fazer naquele caso. A Briosa corria o risco de descer na secretaria.

Reinava um certo mal-estar no Futebol Português e o Campeonato 2014/15 estava manchado no que à verdade desportiva diz respeito.

A solução foi mesmo enviar a Académica para a Segunda Liga para que se fizesse justiça do que quer que fosse que tenha acontecido.

“Também queremos jogar!”

O Benfica despediu-se das competições europeias desta época com um nulo em casa frente ao Bayer Leverkusen. Como o jogo para nada contava e, principalmente, porque na próxima jornada há jogo com o Porto, Jorge Jesus aproveitou para fazer rodar jogadores menos utilizados que deram excelente resposta em campo e mostraram ao treinador que pode também contar com eles.

O Benfica começa o jogo com Derley e Lima na frente de ataque.

Lima falha um golo quase certo depois de vistosa jogada de Ola John.

Pizzi remata ao lado.

O primeiro cartão amarelo do jogo é exibido ao Jogador Número Vinte E Sete do Bayer Leverkusen por puxar a camisola de Tiago Bebé.

Artur nega o golo aos alemães num remate cruzado.

Toprak viu cartão amarelo num lance que protagonizou com Derley.

Terá ficado mais um cartão amarelo por mostrar, desta vez ao Jogador Número Trinta E Oito do Bayer Leverkusen.

Agora o cartão amarelo e para Cristante.

Lima volta a falhar um golo quase certo depois de Ola John lhe ter voltado a dar a bola de bandeja.

O árbitro deve ter um carinho especial pelo Jogador Número Trinta E Oito do Bayer Leverkusen. É a segunda vez que lhe perdoa o cartão amarelo, enquanto outros jogadores de ambas as equipas o viram por menos. Entretanto Tiago Bebé remata com perigo.

Drmic remata para Artur defender.

Chegamos ao intervalo com um nulo no marcador.

Artur volta a estar no caminho de uma bola rematada por um jogador do Bayer Leverkusen.

César mete água. Por sorte a bola não entrou na baliza. Entretanto Talisca entra para o lugar de Lima.

Talisca já espalha ali o seu charme mas o guarda-redes alemão defende.

Num lance dividido com um jogador adversário, Talisca fica muito queixoso do joelho direito. Sai em maca e é substituído. Afinal já pede para entrar. Ainda bem!

Talisca remata mas o guarda-redes estava lá para defender.

Artur nega o golo ao tal jogador que se tem fartado de fazer faltas para cartão amarelo e não viu cartão algum- o Jogador Número Trinta E Oito do Bayer Leverkusen.

César cabeceia por cima.

E Toprak vai para a rua. Desta vez arrancou pela raiz João Teixeira.

Artur nega o golo aos jogadores do Bayer Leverkusen. Na resposta, Nelson Oliveira executa uma vistosa jogada ofensiva.

E o burburinho nas bancadas sobe de tom sempre que João Teixeira pega na bola. É um espectáculo dentro do espectáculo.

O jogo chega ao fim com um empate a zeros no marcador. Serviu essencialmente para observar jogadores menos utilizados em alta competição. A resposta da maioria deles foi bastante positiva.




Um apetitoso leitão à Bairrada

Sonhei que o meu pai preparava um enorme leitão para um grupo de pessoas que iria confraternizar mais tarde.

Foi deixada uma parte para nós que estava estaladiça e bem apetitosa. Só havia uma coisa que não estava nos conformes: faltavam as batatas fritas que ficaram esquecidas algures.

Saboreando com extrema voracidade um pedaço de leitão, resolvi procurar então as batatas. Não me lembro se as encontrei. Acordei antes disso.

Thursday, December 11, 2014

Uma espécie de aurora boreal


Eu adoro sonhar com estranhos fenómenos naturais que só devem existir em sonhos mesmo. Parece que acordo com outra disposição.

Desta vez sonhei que se anunciava um fenómeno natural curioso, algo que nunca tínhamos visto e, provavelmente, nunca mais iríamos ver no nosso tempo.

O fenómeno que se caracterizava por uma espécie de aurora boreal estava marcado para um final de tarde de Verão. Assim que anoitecesse, estaríamos todos na eira, com os olhos postos num Céu anormalmente pintado de mil cores brilhantes a contemplar toda a beleza deste fenómeno.

Eu decidi fotografar aquele momento. Estava simplesmente deleitada. Uma alegria imensa invadia-me. O Céu estava brilhante, com diversos tons de vermelho e azul. Um espectáculo mesmo. Estes sentimentos eram similares em todos os presentes.

Acordei ainda a deleitar-me com estas imagens oníricas de grande beleza.

Caminhada das couves, das capelas, da amizade e da boa sopa



Já é tradição fazermos uma caminhada em Castelo Viegas que normalmente termina com a sopa tradicional daquelas paragens e com muita animação.

O tempo estava de feição. Havia quem dissesse que estava frio mas, caminhando, esse frio desaparece num instante, principalmente quando se sobe.

A caminhada não se revestiu para mim de grande dificuldade. Apenas tive mais cuidado num terreno de terra batida com algumas pedras soltas. Houve também umas escadas que se tiveram de subir lá para o final da caminhada. Aí a dificuldade residiu no facto de já levarmos muitos quilómetros nas pernas e não propriamente porque era difícil.

Já sentados à mesa, saboreámos a sopa bem quente e bem nutrida de carne que estava uma delícia.

Seguiu-se a também tradicional animação musical com muita dança e muita alegria. Para o ano há mais!

“Golpe De Estádio” (impressões pessoais)


Abençoada ideia, a que tive de ler este livro de ficção de Marinho Neves depois de ter lido uma obra sobre Pinto da Costa. Isto é mesmo incrível.

O autor alerta no início que, qualquer semelhança ente os personagens e a história que criou é pura coincidência…ou talvez não. Vou mais para a segunda hipótese. É que, quer-me parecer que ele só trocou os nomes aos protagonistas. Quer-me parecer não, tenho noventa e nove vírgula nove por cento de certezas que foi mesmo isso que Marinho Neves fez. Por isso terá sido vítima de uma espera aqui há uns anos. Eu lembro-me dessa história. Não sei é se teve a ver com este livro.

Terá saído uma edição desta obra depois do “Apito Dourado”, daí já constar um apito dourado na capa. O que foi escrito muito antes desse escândalo permanece, profetizado com uma precisão incrível.

Por falar em precisão, repare-se neste parágrafo na página cento e cinquenta e oito:
“(…) desconfiavam de uma certa convivência dos juízes com a polícia de investigação, pois aqueles eram tempos de limpeza geral das contas da nação, e nos últimos meses tinha ido tudo a eito. Para dar só um exemplo, até o ex-primeiro-ministro tinha passado dois dias na penitenciaria central….”

Tenho de perguntar a Marinho Neves que escândalo mais vai acontecer cá pelo burgo. Ah, ele não previu a queda do BES!

Por falar em escândalos, continuo com esta temática que tanto nos assola cá no nosso Portugal. Lerei agora um livro sobre o Processo Casa Pia.

Wednesday, December 03, 2014

Vestiram-lhe uma camisola do Porto

Por influências das minhas mais recentes leituras, o meu subconsciente resolveu brindar-me com mais um sonho completamente louco.

Sonhei que um grupo de meliantes havia raptado uma colega minha numa bela tarde de Sol. Ela andou desaparecida durante largos dias e isso era o assunto que estava na ordem do dia.

Ela tinha sido levada para um local distante onde havia umas grutas e penhascos. Dali não poderia sair e, se acaso o tentasse, o mais certo era perder-se. Por ali não havia casas.

Antes de a desterrarem ali, os meliantes vestiram-lhe…uma camisola do Porto já muito antiga que encontraram. Foi com essa indumentária que a minha colega foi colocada numa gruta superior de uma ravina muito íngreme de onde não podia sair. Julgavam eles.

Certo dia, a minha colega decidiu aplicar todo o seu empenho e força de vontade para tentar libertar-se daquela prisão ao ar livre. Usando todo o seu engenho e inteligência, servindo-se do que tinha à mão e que não era muito, foi escalando a gruta até à parte inferior. Depois apanhou um pau que lhe serviu de bastão e foi palmilhando caminho.

Este feito foi amplamente noticiado, sobretudo no nosso meio e a nossa amiga foi recebida como uma heroína.

Ainda sonhei com outras coisas mas o despertador tocou para que saísse do quentinho da cama para uma manhã fria.

Vão trabalhar, que é para saberem o quanto custa a vida!

Ouvia as notícias ontem e, a certa altura, o bloco noticioso fechou com uma notícia curiosa que nos chega da China. Parece que o governo chinês quer obrigar os artistas, apresentadores de televisão e afins a passar uns tempos no campo a trabalhar no duro. Segundo os governantes chineses, os artistas sujeitos a condições humanas menos favoráveis serão mais criativos, logo as suas obras terão mais qualidade.

Os artistas e escritores serão colocados em comunidades de trabalhadores rurais e trabalharão de sol a sol nas lides do campo, sujeitando-se à dureza dessas tarefas. Se sobra ou não tempo para depois eles trabalharem um pouco nas suas obras, aplicando a criatividade que alegadamente ganham trabalhando no duro, isso já depende do quão cansado chega cada um no final do dia. Se calhar, tendo descansado a mente, os criadores chegam à noite com a mente a fervilhar de ideias e é isso que os governantes querem.

De certa forma compreende-se o que os governantes chineses querem. Estando a praticar um exercício mais físico como trabalhar arduamente no campo, os artistas libertam assim a mente daquela responsabilidade de estar sempre a toda a hora a criar. Com tal descanso, talvez a criatividade seja mais aguçada quando o artista mais precisa dela, na hora de ter ideias para os seus romances, os seus quadros, as suas canções ou os seus programas televisivos.

Não deixa de ser engraçado imaginar estes artistas na apanha do arroz desde que o sol nasce, até que escurece. As suas mãos mimosas mexendo na terra, colocadas lado a lado com as mãos já calejadas e maltratadas pelo tempo de quem não conheceu outra realidade fora do meio rural contrastam fortemente. Os corpos rudes dos trabalhadores rurais que carregam grandes sacos de cereais opõem-se aos corpos mimosos e pouco ágeis dos artistas que não poderão com uma gata pelo rabo.

Chega a noite. Extenuados de mais uma jornada de lide rural, os artistas rabiscam nos seus blocos os seus desenhos e as suas palavras. Começam por transcrever o que viveram, o que estão a viver, como estão a tentar ultrapassar as dificuldades. A mente vai vagueando, outros pensamentos surgem. A imaginação agora está com rédea solta e novas obras surgirão.

Cá pelo burgo, essa moda não pegará mas sempre dava a sugestão que, aqui por Portugal, deveriam ser os próprios políticos a trabalhar no duro, no campo, nas obras ou nas fábricas. Podia ser que tivessem mais criatividade para governar o país.

Tuesday, December 02, 2014

“Saia Rodada”- Carminho (Eu Não Conhecia Isto)



Começa a estar frio, muito frio. O melhor é chegar a casa e meter-me debaixo das cobertas a ouvir rádio, especialmente quando ouço os “Grandes Adeptos” na Antena 1 e depois não me apetece já sair do quentinho. Foi o que aconteceu. Fiquei a ouvir música. Que bem que se estava ali aconchegada!

A certa altura passou esta música. Não sabia o título mas reconheci a voz da Carminho. Se o locutor não dissesse o nome da música, partiria para o plano B que era usar uma aplicação no telemóvel. Por acaso fiz isso também…mas para voltar a ouvir esta música novamente. Estava-me a dar uma agradável sensação de aconchego para fazer face a este frio.