Wednesday, March 28, 2018

Fragilidades a nu

Portugal perdeu com a Holanda em Genebra num jogo amigável que deverá servir sobretudo para corrigir aspetos defensivos que ainda deixam muito a desejar.

A Holanda renovada de Ronald Koeman é adversária de Portugal hoje. Bas Dost não está a jogar, para já.

O próximo golo da Seleção De Todos Nós será o golo mil. Ronaldo vai-o procurar. Conhecendo-o como o conhecemos…

Quaresma está lesionado. O que aconteceu? Foi sozinho?Foi um choque com Vilhena que já se viu que é um caceteiro.

A Holanda veio por aí acima e logo marcou. Foi Depay.

Já se vinga, o Quaresma, no Vilhena.

Quando a Holanda vai para a área portuguesa, normalmente é para criar perigo.

Reclama-se grande penalidade sobre Ronaldo mas nada é assinalado pela equipa de arbitragem francesa.

A Holanda volta a marcar por Babel. Mas o que é isto????!!!

Quase que Bruno Fernandes marcava.

Bruno Fernandes volta a rematar mas sem sucesso.

Quase que era o terceiro golo da Holanda.

João Cancelo viu o cartão amarelo por travar um jogador holandês em falta dura quando este seguia para o ataque.

Agora é Van Dijk também a marcar o golo na sequência de um livre lateral.

Chegamos ao intervalo com um resultado surpreendentemente miserável.

Quase que erra o golo de Ronaldo mas já havia fora de jogo.

Quaresma tenta o golo olímpico. Se esta entrava...era um golo mil fantástico.

O golo mil não quer entrar.

Cancelo viu o segundo cartão amarelo, apesar de o jogo ser amigável. Portugal vai fazer um teste reduzido a dez.

Entram streakers no campo para tirar fotos com Ronaldo.

Ronaldo já não marca o golo mil. Vai ser substituído por João Moutinho.

Isto agora arrasta-se ate final.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Dezasseis da Holanda.

Quase que o golo mil era da autoria do estreante Mário Rui. Foi uma bomba.

Gelson remata por cima.

O guarda-redes holandês nega o golo a Gonçalo Guedes com a defesa da noite.

André Silva falha um golo quase certo.

O jogo termina com uma exibição muito pobre e um resultado que deixa muito a desejar.






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Alma até Almeida








Aguardava com bastante entusiasmo esta saída ate Almeida para fazer esta caminhada. Sempre me disseram que era uma localidade bastante bonita e pude comprovar isso mesmo ao vivo.

A jornada seria bastante difícil com uma ponta final a subir mas nada que me intimidasse. Depois logo via como estavam as coisas.

Esta saída calhou logo em dia que se mudou para horário de verão, logo a saída foi de madrugada, se nos guiássemos pelo horário antigo. Ainda bem que mudou o horário! Já não erra sem tempo, apesar de anda ter saído à rua com um olho aberto e outro fechado. Bem, o olho fechado também se devia ao facto de me estar a doer. Tem dias que é assim mas a médica disse-me que nada tem a ver com o meu problema de glaucoma. O olho está seco e inflama por causa disso. Incomoda muito, por vezes não consigo olhar para a claridade mas é daquelas coisas que já se sabe o que é.

Junto ao rio Coa havia lama e eu escorreguei lá. O resto da caminhada foi relativamente fácil. Ia estrategicamente mais atrás porque ouvi dizer que os quilómetros finais iam ser duros. Iria decidir se os fazia…

Chegou a altura de decidir quem ficava e quem continuava a subir até ao ponto onde partimos Eu ainda parei para decidir mas tomei a iniciativa de continuar. Em boa hora o fiz. Era a subir mas era em terra batida, tal como eu gosto. Ali estava uma parcela de terreno bem à minha medida. Aquele caminho parece ter sido feito de encomenda e posto à minha disposição. Adorei aquela ponta final. Se calhar não volto a ter uma parcela de terreno tão extensa assim para eu subir. Este ano se calhar não.

No final do almoço, fomos fazer uma visita guiada a Almeida. Apesar de não poder olhar muito para a claridade por causa do olho, adorei a visita.

Foi im dia em cheio!

Friday, March 23, 2018

Ver futebol com os amigos nos tempos modernos

Ronaldo foi mesmo decisivo no jogo particular que opôs o Egito a Portugal. O VAR validou o segundo golo de Cristiano Ronaldo quando já tinha anulado um golo a Rolando na primeira parte. Salah marcou o golo do Egito que esteve em vantagem quase até ao fim. Por aqui, fez-se um post diferente, conforme prometi por este jogo ter um carácter especial.

Bem, isto hoje promete, não é Sayed? Isso é que é convicção! Vamos ver quem ri no fim. A diferença entre Portugal e a Itália que vocês derrotaram é que estamos no Mundial, tal como vocês e os italianos não. Temos o melhor jogador do Mundo e há muito que não se ouve falar num grande jogador italiano. Vamos ver…

Já há mais de um dia que é conhecido o onze inicial do Egito para o jogo contra nós. Forças secretas a quem tivemos de pagar bem indicaram que vão jogar os seguintes jogadores: Mostafa, os manos Lotfy como dupla de centrais (se Portugal soubesse, não ia jogar), “Box”, El Sengawy, Mahmoud Hafez, Hazem, Mohamed (por acaso esse joga Futebol), M. Sayed (com a moral bastante elevada), “Manga” e Abdo (paixão pelo Futebol não lhe falta).

Acalmem-se! Não são estes que vão jogar. Se os conhecedores do futebol egípcio lessem isto, iam perguntar: quem são estes? Foi o que se pôde arranjar mas isso é que iam levar muitas…

Grande ausência: o Saleh Gomaa. Lá se vão as dez páginas deste post! Fica para quando a Argélia jogar também contra Portugal...se o Hamzaoui jogar, coisa que vai ser difícil…

Sayed, se estás a ver o jogo, ouves rosnar da bancada a palavra “Campeões”? Ah pois é!

É bonito, o novo equipamento de Portugal. Com os números em dourado. Entretanto, Ronaldo já remata.

Portugal ronda com perigo a baliza do Egito. Entretanto quem se aplica é o Beto.

Salah, o craque, tem um remate em jeito.

Agora saiu um remate de João Mário.

Estamos a atacar a vossa baliza, shor Mostafa. Essa é que é essa!

Convém explicar que eu estou a ver este jogo e, ao mesmo tempo, estou a acompanhar o que os meus amigos egípcios (que são ainda alguns) vão postando no Instagram também sobre este jogo. O bonito do Futebol é unir os povos. Estou a reinar com eles, mas sempre se vai confraternizando.

Falam de egípcios que alinharam em Portugal mas...como é possível se esquecerem dele? Do Saleh Gomaa.

Está a ser um jogo bem agradável de seguir. Bem disputado. Parece mesmo um jogo oficial.

Há agora um livre bem perigoso para nós. Um livre por o guarda-redes ter agarrado a bola com as mãos depois de um atraso. Said estava bem colocado e salvou o golo das nossas cores.

O Shikabala está no banco do Egito???? Assim os sportinguistas já não podem dizer que não sabem dele.

A bola entra na baliza do Egito mas há fora de jogo. Este jogo tem vídeo-árbitro. E mesmo fora de jogo. O golo não conta.

Termina o primeiro tempo com um nulo no marcador. O VAR invalidou o golo de Rolando.

Beto sai em voo para agarrar ali uma bola perdida.

Fathy viu o cartão amarelo por falta sobre Cristiano Ronaldo, apesar de o jogo ser amigável.

E tinha de ser o Salah a marcar o golo! Egito na frente. O pessoal festeja…

Isso é que era bom o Ronaldo estar com queixas musculares!

Falavam de egípcios que jogaram cá, pois o jogador que acabou de entrar também já cá jogou. No Gil Vicente.

Entretanto, Cristiano Ronaldo rematou.

E quase que era golo de Raphael Guerreiro.

E vai entrar outro que esteve para vir para o Feirense.

Agora disseram tudo: o Egito é um pais louco por futebol. Vem daí a união que existe via redes sociais, especialmente Instagram. Tudo por causa do futebol e é ele hoje que nos está a unir. Isto seria impensável há escassos anos atrás mas hoje dá perfeitamente para estar alguém a ver o mesmo jogo em Portugal, no Egito e na Ucrânia e estamos todos a trocar impressões sobre o mesmo.

Estou a ver que o Salah é o herói egípcio por estes dias. A loucura.

O craque vai sair. É a loucura. Entra o excêntrico Shikabala. Como os sportinguistas só estão autorizados a verem o canal do clube e lá não está a ser transmitido o jogo, continuam sem o ver.

Não há meio de Portugal empatar.

Bruno Alves vendo o cartãozito amarelo da ordem. Para ele ver um cartão amarelo é idêntico a um craque fazer um golo. Como é dura, a vida de um caceteiro de classe mundial!

Bruno Fernandes entrou e logo aplicou o seu potente remate de longe. É que o Egito está a ser irrepreensível a defender.

Um lance de perigo. Não percebi o que se passou…

Shikabala, esse mito. Toda a gente diz que ele é um desmiolado mas ele topou logo que aquele presidente dos verdes era mais doido do que ele.

Ronaldo marca também.

A bola ainda entra na baliza do Egito. Ronaldo festeja o golo mas vamos ver o que o VAR vai fazer. Estamos à espera….é mesmo golo. Dois golos do nosso craque…

Como eu dizia, Sayed, a Itália perdeu com vocês mas não tem nenhuma estrela. Talvez um dia Salah chegue a melhor do Mundo. Por enquanto, Ronaldo ainda é melhor.









Thursday, March 22, 2018

Provas de tiro para deficientes visuais

Há pouco, vi eu um post no Instagram de um atleta portador de deficiência português que alcançou uma medalha em prova de tiro. Logo pensei que, certamente, não seria deficiente visual, pois nunca ouvi falar em provas de tiro para nós.

A minha mente começou a trabalhar a alta velocidade, à velocidade da projeção de uma bala pronta a acertar num alvo. Cheguei à conclusão que não seria impossível haver a prática de tiro para deficientes visuais. Parafraseando o lema da ACAPO: “Queremos, Podemos”.

O segredo seria adaptar. Pois não jogamos nós desportos com bola? E como sabemos onde está a bola? Precisamente através de guisos que a própria bola tem e que fazem barulho quando ela se desloca.

Estive a pensar e acho que seria facílimo adaptar o tiro à deficiência visual. O som também seria a chave. Seria necessário não haverem categorias. Todos os atletas competiriam de olhos vendados, tal como no Goalball. Haveria uma enorme superfície (uma parede?) onde estaria um alvo normal, só que o alvo emitiria um som ou vários sons. Restava ao atleta distinguir onde está o alvo através do som e disparar para onde julga que ele está.

E que som emitiria o alvo? Bem, eu pensei num som semelhante ao de um alarme mas mais baixo. Depois teria diferentes sons quando o atleta disparasse que correspondessem à pontuação.

Os juízes e outras pessoas que lá estejam a monitorizar as provas tinham era de se recolher para trás do atleta. Isso seria imprescindível. Aliás, nem seria preciso dizer-lhes onde deveriam estar quando o atleta estivesse a disparar a sua arma.

Que tal acham das minhas ideias peregrinas?

Minha avó morreu de novo

Não sei se já aqui falei neste episódio curioso de sonhar que a minha avó, falecida há vinte e nove anos, morre uma segunda vez ou não morreu a 15 de fevereiro de 1989 mas sim neste tempo em que estamos.

Desta vez, ela vivia aqui comigo em minha casa. Um dado novo, fruto dos tempos. A causa de morte, tal como a causa real, foi um ataque cardíaco, apesar de ter ido para o hospital e lá ter falecido.

Eu apresentava-me destroçada mas, depois de acordar, não deixo de salientar a curiosidade dos acontecimentos. Ela ia ser sepultada...onde jaziam os restos mortais dela própria. Perceberam? Ela ia ser enterrada na mesma campa onde realmente está. Isto quer dizer alguma coisa?

Já uma vez sonhei que eu própria abria um caixão que guardava os meus restos mortais. Lembro-me do medo que estava a sentir. Quando acordei, a mesma curiosidade intrigou-me. Eu havia falecido há anos...mas estava ali mexendo nas minhas próprias cinzas.

Um caso a investigar, o destes sonhos, quando tiver tempo.

Dois regressos com musicas de todo desconhecidas

Eu conheço perfeitamente Bob Sinclair, não que alguma vez me tenha sido apresentado, mas por que é o autor da música que tão boas recordações me traz, daquela tarde em que caiu o pano sobre o campeonato do Mundo de Ginástica Acrobática e, de mãos dadas, povos muito diferentes se uniram num só grupo. Se fosse agora, não faltariam vídeos desse maravilhoso momento- das coisas mais bonitas que alguma vez vivenciei no desporto. A partir daí, nunca mais ouvi “Love Generation” da mesma maneira.

Também cresci a ouvir A-Ha. Ainda recentemente trouxe a este meu espaço um tema deles que me fez recordar o mercado da praia. Nessa altura tinha eu aí uns nove ou dez anos. Penso que esta música é recente. A do Bob Sinclair é recente, sem dúvidas. A dos A-Ha também deve ser porque apresenta uma sonoridade mais moderna, no meu entender. As músicas dos anos oitenta e as de hoje não têm mesmo nada a ver, apesar de eu até ter achado esta canção muito interessante e não ter desgostado.






Gelo no caldo verde

Houve aqui em Coimbra um evento que, apesar de se realizar todos os anos, só este ano participei. Fiquei arrependida de não ter ido à corrida testar-me um pouco mas eram dez quilómetros e eu ainda não fiz dez quilómetros nas minhas corridas diárias. Quando mudar o horário e eu for para o Parque, não faltarão oportunidades de os fazer sempre ao final da tarde.

Optei pela caminhada que foi extremamente fácil e curta.

Eu desconhecia que no final das provas tínhamos direito a caldo verde e outras iguarias. Tinha tirado dois medalhões de pescada para fora e tencionava cozinhá-los com arroz e ervilhas.

O caldo verde fumegava e cheirava bem, acompanhado por pão fresco e chouriço que ainda estava quente. Saboreava eu o meu caldo verde fumegante quando aconteceu algo que eu nunca vi antes.

Já tinha notado que o Céu estava escuro mas, o que dele caiu foi impressionante. Pedras de gelo do tamanho de berlindes que foram caindo na minha taça de caldo verde que comia ao ar livre. Não tardou que ele ficasse gelado, como se tivesse estado no congelador. Era incrivel!

Toda a gente correu para as tendas ou para os seus carros. No espaço de cinco minutos, já estava encharcada mas não arredei pé. Comi aquela taça de caldo verde mesmo frio e ainda fui buscar outra já quando o temporal amainou. Nessa altura restavam já uns vinte resistentes que foram enchendo a barriga com a muita comida que lá ficou.

Pode-se dizer que enchi a barriga e já tive de guardar o meu peixe para o dia seguinte.

Para o ano, se eu tiver a oportunidade de participar neste evento, irei correr.

Não termino este post sem falar de Silvana Rosa, uma atleta brasileira deficiente visual que participou na corrida. Tive o prazer de a conhecer no final. Ela queria que treinássemos as duas mas eu agora só tenho oportunidade de treinar da parte da manhã bem cedo antes de ir trabalhar. Se fosse mais para a frente, haveria o final da tarde. Fica para a próxima!

Saltou do banco e desbloqueou o jogo

O Sevilha venceu o Manchester United por 1-2 e segue para os quartos de final da Liga dos Campeões. Ben Yedder saltou do banco e fez a diferença.

Acho que quem vai passar é o Manchester United.

E Lukaku já remata.

Mais um remate de Lukaku a cruzamento de Lingard.

Banega é o primeiro jogador a ver o cartão amarelo. A entrada foi dura sobre Lingard ou Rashford.

Nota-se que o Lukaku hoje comeu toda a comida que lhe foi apresentada no prato e ainda repetiu. Vem cheio de força.

Correa cabeceia com perigo. O Sevilha a mostrar que também quer discutir o jogo.

Acho que o Sevilha está a jogar melhor nesta fase do jogo.

Muriel aproveita um erro defensivo da equipa de José Mourinho para rematar.

Muriel remata para fora. É a sorte do Manchester United que o avançado colombiano não está a aproveitar os erros defensivos da equipa inglesa.

Sergio Rico nega o golo a Fellaini.

Chega-se com um nulo ao intervalo. Se na segunda parte não houver golos, vamos ter prolongamento. Se se marcar um golo que seja, de certeza que não vai haver tempo suplementar.

Mais um erro defensivo e Vazquez não aproveita.

Sergio Rico nega o golo a Lingard que está a ser um dos melhores em campo.

Eu pessoalmente gosto mais do Rashford, da forma como ele segue bastante rápido com a bola nos pés sem perder qualidade.

Agora Rashford tem um remate completamente para fora.

Marcará já em cima dos minutos finais ou mesmo nos minutos de compensação, o Manchester United.

No espaço de um minuto, a bola ronda as duas balizas. Chama-se a isso “o jogo estar partido”.

Pogba remata agora de meia-distância, colocando Sergio Rico à prova.

Acabado de entrar, Ben Yedder marca o golo do Sevilha mas eu lembro-me sempre do jogo entre o Manchester United contra o Bayern de Munique e não posso dizer nada.

Num lance algo polémico, o Sevilha chega ao segundo golo. Foi novamente Ben Yedder. O golo terá sido validado pelo sensor de golo que já existe na Champions.

Obrigada por me terem lembrado quando foi aquele jogo de que tanto falo e que hoje particularmente me está a assolar a memória. Foi em mil novecentos e noventa e nove. Tinha essa ideia mas não estava bem certa. Foi um jogo incrível mas não acredito que hoje aconteça isso.

E quase que o homem do jogo que saltou do banco do Sevilha fazia o seu terceiro golo.

E o exército gaulês ameaça assustadoramente a baliza de De Gea.

Lukaku falha um golo que não podia falhar numa situação destas.

Lukaku faz o golo do Manchester United que ainda necessita de marcar mais dois golos.

O Manchester United agora vai carregar.

Rashford remata de cabeça para fora.

Este jogo está emotivo agora.

Correa vê o cartão amarelo por aquilo que em gíria futebolística se pode chamar uma falta cirúrgica.

O cartão amarelo agora é parra Sarabia.

De Gea nega o terceiro golo a Ben Yedder.

Rashford viu o cartão amarelo por travar Gabriel Mercado em falta.

O Sevilha segue em frente, para grande desalento das hostes de Manchester.

Obstáculos, pedras...Buracas






Pela terceira vez, visitei as Buracas do Casmilo que, para quem não sabe, são umas grutas enormes que ficam num local rochoso que se tem de subir. Da última vez que lá tinha ido com os meus companheiros da ACAPO, estava lá talhado um círculo mágico desses dos rituais wicca.

A caminhada era difícil e exigente e já estava previsto fazer só uma parte. O percurso que fiz foi aparentemente fácil, apenas com um trilho de pedras bem escorregadias que fui ultrapassando com cutela e sempre com a preciosa ajuda dos meus companheiros.

Depois, parte do caminho foi em terra batida, o meu terreno de eleição, especialmente quando é ligeiramente a subir.

O tempo não estava para brincadeiras e, enquanto aguardávamos pela chegada do autocarro, resguardámo-nos numa paragem de autocarro ou lá o que era. Sei que o abrigo veio mesmo a calhar, pois houve momentos em que chovia e trovejava.

Tirei poucas fotos nesta caminhada mas tenho algumas para aqui partilhar.

Quando muito se tem falado em toupeiras

Não sei quem coloca na Judiciária o nome às operações, nem que inspiração divina os move para darem um nome a uma missão e não darem outro.

Não deixa de ser curioso que, por alturas do décimo segundo aniversário deste meu humilde e pacato blog que não se mete com ninguém, os senhores que dão nome a operações policiais se tenham lembrado de dar o nome de toupeira a uma operação que alegadamente envolve o Benfica.

Meus senhores, escusam de procurar mais. Eu sou a toupeira e transpiro vermelho por tudo quanto é poro da minha pele mas sei que não virão à minha procura, pois eu simplesmente adoro o futebol dentro das quatro linhas, especialmente um punhado de jogadores bem referenciados nestes meus escritos. Talvez eles tenham variado um pouco ao longo dos tempos mas a essência está lá. A pura paixão pelo desporto é o que me move.

Pelo desporto, pela música, por tudo o que me rodeia. Ah, já me esquecia, pelos livros.

Meus senhores, se acaso tenham chamado toupeira à vossa operação policial porque, por acaso andavam a pesquisar no Google e encontraram este meu singelo cantinho, tenho a dizer-vos que me sinto profundamente lisonjeada e não caibo em mim de satisfeita por se terem lembrado de mim. Sinceramente, nem sei o que vos diga.

Doze anos se passaram e por aqui continuo, apesar do cada vez menor tempo de que disponho para escrever. Na medida do possível, por aqui continuarei a narrar e a apresentar tudo o que me rodeia, tudo o que penso, o que sonho, o que me passa pelas mãos e pela cabeça que, diga-se, neste último caso, não é nada que se aproveite.

Tuesday, March 20, 2018

“Estoy Aqui”- Shakira (Música Com Memórias)


Estávamos em 1999 e era Setembro. Era época do Europeu de Atletismo para deficientes visuais e eu encontrava-me junto à piscina do hotel. Estava uma noite maravilhosa. Estive ali sozinha algum tempo a ouvir a minha música num pequeno leitor de cassetes.

A certa altura, chegou um casal de espanhóis e perguntou-me o que fazia ali, de onde era, que provas fazia...Eu mostrei-lhe música portuguesa que estava a ouvir.

Eles perguntaram-me se eu conhecia cantores espanhóis. Nomeei alguns mais antigos. Depois, de repente, lembrando-me desta música que passava muito na Rádio Cidade, sempre fui dizendo que conhecia a Shakira. Foi quando eu fiquei a saber por eles que a Shakira afinal não era espanhola, era colombiana.

Entretanto, hoje, a Shakira até é mais catalã por ser a esposa de Gerard Piqué.

Descobertas musicais bem variadas

Segue mais um grupo de músicas que tenho descoberto há pouco tempo, não conhecia de todo e gostei de ouvir. Trata-se de um grupo bem variado.







Avacalhando a crónica de um jogo em que nada de especial se passava

O Porto despede-se da Liga dos Campeões desta época com um nulo em Anfield Road na defesa da honra e na arrecadação de uns trocos que tanta falta fazem aos azuis nos dias que correm.


Algumas surpresas do lado do Porto, desde logo, a inclusão de Bruno Costa da equipa B. Brahimi também no banco.

Aboubakar é o primeiro a criar perigo, por acaso.

O Jogador Número Dois do Porto vai com tudo. Até se rasga todo. Já está arrumado, que é por causa das coisas. Ele vai sair? Foi um lance com Milner. Reentra.

O Porto volta a criar perigo numa desmarcação rápida de Waris.

Mane quase marcava.

A passe de Corona, Aboubakar quase marcava.

Sadio Mane envia a bola ao poste. E a melhor oportunidade do desafio.

André André é o primeiro jogador a ver o cartão amarelo do arbitro alemão. Na sequência do livre, o Liverpool cria perigo.

Chega-se com um nulo ao intervalo,. Há uma espécie de pacto de não agressão entre as duas equipas. O jogo está morno.

Grande remate de Waris para uma enorme defesa do guarda-redes do Liverpool. Ainda é canto. Entretanto Cristiano Ronaldo coloca o Real Madrid em vantagem no Parque dos Príncipes.

O Porto entrou algo espevitado para a segunda parte.

Saiu o cartão amarelo para o capitão do Liverpool por fala dura sobre Corona. Se visse o cartão vermelho também não se podia dizer nada.

Em França, Cavani empata o jogo para o PSG mas a equipa de Cristiano Ronaldo tem vantagem.

Salah vai a jogo. Agora é que isto vai animar...mas sai Mane.

Será que o Mohamed Salah é ainda da família do Eslam Salah- esse mito.

Não se está a passar nada no jogo e eu debulho aqui a bela da linhagem dos Salahs. Pois bem, o meu grande amigo Eslam Salah tem também um irmão mais novo que se chama...Mohamed Salah.

Entretanto o Liverpool ia marcando. Não vi quem foi. Estava distraída a pensar no que ia escrever a seguir.

Entrou e abriu o livro, o parente do Eslam.

Quem ler isto pensa que o Eslam Salah é uma vedeta, para eu dizer que o jogador do Liverpool é primo dele e não o contrário.

Estou eu aqui a debulhar e eles nem se devem conhecer. Não digo que eles não sabem da existência um do outro porque seria grave que o Eslam Salah não conhecesse o craque do seu país.

Corona remata com perigo, voltando ao jogo. Agora sempre se passou alguma coisa. Entretanto está preparado para entrar Gonçalo Paciência.

O ex-portista Casemiro marca o segundo golo do Real Madrid. Cristiano Ronaldo e seus pares irão passar a eliminatória.

Salah volta a rematar.

Sérgio Oliveira remata de meia distância com algum perigo. Ainda é canto.

O Porto está a carregar e Oliver quase marcava.

Duvido que o Eslam Salah esteja a ver este jogo. Ele deve gostar de Futebol, como todo o egípcio. Eu acho que o irmão dele, chamado Mohamed Salah, também joga Futebol. Por falar em Salah- o do Liverpool- cria perigo. Até nem foi o Salah que rematou mas eu digo que sim, que é por causa das coisas. Eu sou muito parcial sempre que tenho a oportunidade de ver um egípcio em campo. E se aqui estivesse o Saleh? Bem, já agora este texto tinha aí umas dez páginas.

Está prometido que quando o Egipto jogar contra Portugal irei fazer uma crónica no mínimo com dez páginas se o Saleh Gomaa jogar. Para quem não sabe, ele está agora a jogar na Arábia Saudita numa equipa cujo nome ainda não decorei. Também não interessa.

Ainda houve tempo para Diogo Dalot ver o cartão amarelo. Isto está quase a terminar mesmo.

Pensando bem, até deveria fazer um texto em inglês só para os meus amigos egípcios lerem. Nesse dia em que Portugal jogar conta o Egipto vai ser giro. Ah, também consta que Portugal vai jogar conta a Argélia...com dois defesas centrais que espalham o seu charme nos relvados portugueses...e com o Brahimi que hoje ficou no banco a descansar, para grande desgosto dele que se queria despedir da Champions nesta época.

O jogo termina com um nulo. Não há nada que se possa dizer mais deste jogo.




Entre as cinco e meia e as sete

Foi apenas uma hora e meia, julgo que não chegou a esse tempo. O meu velho cronómetro ainda na hora de verão havia despertado e as peripécias oníricas duraram até ao preciso momento em que o despertador do telemóvel soou. Eram sete da manhã.

Como vão ver, este escasso tempo bastou para o meu subconsciente me brindar com peripécias e acontecimentos da mais variada índole. Por onde começar? Não sei ao certo por onde isto começou. Trata-se de um conjunto de pequenas histórias muito intensas, aparentemente sem qualquer ligação entre si.

Lembro-me de estar a lareira da sala acesa e a minha vizinha estava sentada numa cadeira. A minha mãe perguntou-lhe a que horas ela se tinha deitado na noite anterior. Ela disse que eram sete da tarde. Depois já disse que eram dez da manhã, para depois dizer que eram onze da noite. Daquelas confusões que ela costuma fazer com o tempo, agora que passou largamente dos oitenta anos.

Então vamos começar a dar um seguimento à narrativa. Encontrava-me numa formação ou numa aula. As coisas, mais uma vez, eram escritas no quadro com letra pouco compreensível. Desta vez não havia o irmão do Saleh para me passar os apontamentos. Como eu não estava a escrever nada, houve quem se irritasse comigo mas logo veio em meu socorro alguém que não consegui identificar. Alguém vestido de preto. Alguém que, segundo me disseram, havia jogado na Académica.

Vim para fora dessa formação ou dessa aula e tive de apanhar transporte. Ia a sair quando o meu telemóvel tocou. Era uma voz masculina identificando-se como sendo Daniel Ricardo- um segurança que me havia ajudado há uns tempos e que, alegadamente, estaria interessado em mim. Mais um chato! Estava-me a convidar para tomarmos qualquer coisa mas eu fui dizendo que estava com pressa.

Pois bem, fui comer qualquer coisa a um café e o meu telemóvel voltou a tocar. Era ele de novo. O que eu não sabia é que ele estava ali também no mesmo local. Em cima da mesa onde ele comia estavam dois pães muito pequenos...e três garrafas de cerveja de litro. Ofereceu-me os pães mas nada de me oferecer cerveja. Também não queria. O indivíduo estava a ser desagradável e eu queria sair dali para fora o mais discretamente que poderia. Mas o meu comportamento foi tudo menos discreto. Estava ali também um amigo meu e o tal jovem de preto que me ajudava ali com o quadro. Ia para sair quando me caíram as calças bem ali no meio do café. Passei a maior vergonha. Agora é que tinha de sair dali rápido. Fui para a rua com o meu amigo e o tal jovem de preto de elevada estatura e pele morena. Devia ser aí argelino, não sei.

Transpusemos um portão depois de passarmos por um jardim. Estava um vulto caído no chão. Eu depreendi que fosse um cadáver mas era demasiado hirto para isso. Passei à frente mas um deles tentou colocar a figura de pé. Ele dizia que era um cadáver mas revestido com uma camada de madeira. Que coisa estranha! Fomos andando.

Bem, no post anterior tinha dito que nem por uma vez havia sonhado com a minha casa. Pois bem, chegou a hora de sonhar. E esta parte parecia bem real. Como choveu bastante durante a noite, sonhei que me tinha levantado, abri a janela e constatei com horror que o cordão da roupa estava vazio. O vento havia arrancado as molas da roupa e ela tinha voado. Olhei para baixo, a minha roupa estava o mais espalhada possível pela rua. Para piorar as coisas, a rua estava toda enlameada. E agora? Distinguia o meu pijama azul e uma camisola interior que já não era branca, era castanha da cor da terra.

Foi quando eu acordei. Quanto ao jogador da Académica que eu não estava a conseguir identificar, talvez fosse o Haliche que agora joga no Estoril. Olhei para o cordão da roupa. Por acaso o pijama azul nem está lá a secar.

Confusa, desnorteada e desorientada

Já há muito que não tinha um episódio de paralisia do sono como esta noite. Parece ter demorado uma eternidade e cobriu-se desta espantosa experiência de eu me sentir bastante confusa sobre onde estava.

Curiosamente, ainda não tive um único sonho cujo cenário fosse a minha casa. Normalmente, quando sofro de paralisia do sono, costumo ver perfeitamente o cenário real mas com bastantes alterações visuais e sonoras que me levam a questionar se estou a sonhar ou acordada. Sim, quando se tem paralisia do sono, consegue-se pensar e até com maior clareza do que em vigília total.

Em certos momentos pensei estar no meu quarto em casa dos meus pais. Ouvia muitas vozes falando todas ao mesmo tempo mas resisti à tentação de sentir medo. Se enfrentarmos o medo na paralisia de sono, podemos até desfrutar deste fenómeno. Já me aconteceu várias vezes aproveitar para brincar um pouco e, em duas ocasiões que estão documentadas no meu blog, consegui mesmo sair do corpo, pois também dá para fazer isso. Esta noite limitei-me a controlar o medo e a convencer-me que tudo não passava de um sonho ou de um fenómeno de paralisia do sono.

Também recomendam que se tente mexer o corpo, caso se esteja em apuros. Fiz isso algumas vezes mas logo vinham os formigueiros por todo o corpo e as vozes que se faziam ouvir juntamente com outro ruídos. Pensar noutras coisas ajudou.

O mais incrível nisto tudo foi eu pensar que estava num local e estar noutro. Foi deveras engraçado.

“Coração Aprendiz”- Fafá de Belém (Música Com Memórias)


Se a memória não me atraiçoa, esta canção fazia parte da banda sonora da novela “Roque Santeiro”. Vou mais longe: esta era a música da filha do Senhorzinho Malta- Tânia- acho que era assim que ela se chamava.

Bem, a minha irmã sempre teve mais jeito do que eu para cantar e chegava mesmo a fazer altos brilharetes na escola e até em excursões, cantando estas canções que eram bandas sonoras de novelas e ela sabia de cor. Eu tinha mais jeito para inventar letras parvas para músicas que já existem. Ainda hoje faço isso. Cantar não era o meu forte.

Sei que ela adorava esta música. Já eu gostava mais de outras da novela. Não me lembro de quais mas seguramente não era desta que também não é das minhas favoritas da Fafá De Belém que tem um álbum aí de 1999 que para mim é o melhor dela. Eu tenho o CD e é um dos que mais ponho a tocar quando vou a casa.

Quando estávamos de férias, ou vínhamos da escola, punhamo-nos a cantar no quarto dos meus pais. Era sempre lá que me lembro de altos concertos improvisados mas vou falar mais nisso quando surgirem outras músicas que mais me lembro de lá ter cantado. Talvez tivesse a ver com o facto de lá haver um espelho de corpo inteiro e podermos observar as nossas magníficas atuações.

Para já fica a recordação da minha irmã a cantar esta música em vários locais, vezes sem conta, arrancando os aplausos de quem estava a ouvir.