Wednesday, September 30, 2015

Segunda parte em grande



Com uma exibição vistosa, um dia depois de mais um aniversário da sua fundação, o Porto venceu o Chelsea por 2-1 na segunda jornada na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O Brahimi, nem que esteja com ambas as pernas fracturadas numa data de sítios com os ossos à mostra, nem que esteja a arder em febre de forma a nem saber o que anda a fazer e nem que esteja a arrastar-se com uma indisposição brutal, joga sempre na Liga dos Campeões.

O Porto começa por criar perigo.

Estes calções do Chelsea são engraçados.

Num lance entre espanhóis, Casillas leva a melhor sobre Fabregas e Diego Costa.

Pedro coloca a defesa do Porto em estado de sítio. Casillas tem de se aplicar.

Ruben Neves remata de longe. Ainda é canto.

O árbitro espanhol exibe o cartão amarelo a Bruno Martins Indi. O Jogador Número Três do Porto aceita a sanção com desportivismo.

Marcano viu cartão amarelo por travar Diego Costa.

Aboubakar remata ao lado.

O Jogador Número Dois do Porto remata.

André faz o primeiro golo do Porto depois de excelente jogada de Brahimi. O Jogador Número Oito do Porto esfola-se todo quando joga na Champions. Deve ser efeito do hino.

Gary Cahill vê o cartão amarelo. O central inglês está a jogar com uns óculos de protecção ou lá o que é aquilo.

De forma muito seca, Wilian cobra um livre e o Chelsea empata. Casillas nem se mexeu de tão surpreendido que ficou.

Chegamos ao intervalo e o jogo está empatado a uma bola.

O Chelsea inicia a segunda parte a criar perigo.

Ruben Neves volta a aplicar uma das suas ameixas que já começam a ser conhecidas. O remate vai ao lado.

Maicon coloca o Porto novamente em vantagem. Foi de cabeça depois de um canto.

Diego Costa remata à barra.

O Porto carrega. Está galvanizado.

O Porto carrega. Faz o que quer agora. Aquilo nem parece uma defesa de uma equipa treinada por Mourinho.

O Matic viu cartão amarelo?

Depois de um canto, Danilo Pereira cabeceia ao poste.

É a vez de Danilo Pereira ver o cartão amarelo.

Matic remata por cima e logo se fazem ouvir os assobios estridentes das bancadas. Tem sido sempre assim desde que o Jogador Número Vinte E Um do Chelsea entrou em campo. Deixem assobiar! Ele ainda é um grande benfiquista. Ao contrário de outros que passeiam o número dois numa camisola com fundo azul.

Imbula ainda viu o cartão amarelo.

Talvez tenha ficado por assinalar uma grande penalidade contra o Porto por Marcano ter jogado a bola com a mão.

O Chelsea ainda tenta por Diego Costa.

O jogo termina e o Dragão festeja ruidosamente. Bela prenda de aniversário!

Tuesday, September 29, 2015

Aniversário



Ontem foi o meu aniversário. Um dia passado como os outros, a trabalhar e a não fugir da rotina diária.

O dia começou bem cedo. Às seis e um quarto já eu metia pés ao caminho para me deslocar até à paragem do autocarro para mais uma semana de trabalho. Tinha sonhado que me tinha levantado bem tarde, já o Sol ia alto no Céu e o relógio marcava sete e dezassete da manhã, quando eu já deveria estar na paragem para esperar o autocarro que era às sete e meia. Acordei e fiquei aliviada por ainda estar tudo escuro. É sempre assim quando me tenho de levantar cedo. Nunca muda. Sonho sempre que o despertador não toca e que me levanto mais tarde do que nunca.

E toca a trabalhar, pois é para isso que os dias úteis existem. Esperava não ter muitas situações embaraçosas. Tudo correu dentro da normalidade.

Não paravam de chegar mensagens de amigos e familiares. Isso dava-me bastante alento, uma vez que estava só e assim iria continuar neste dia normal de trabalho. Se não tivesse tanto que fazer, teria pedido o dia para estar fisicamente com alguns dos meus amigos. Tinha-os por mensagens e pelas redes sociais.

Saí do trabalho e fui comer uma pizza. As mensagens e os telefonemas adensaram-se. Muita gente sabia que eu estava a trabalhar e ligou-me de noite. Sempre dava para conversar mais um pouco, claro.

Final de dia. Como me tinha levantado cedo, o cansaço já se apoderava de mim. Havia que ir dormir.

Agradeço a todos os que me deram os parabéns ontem e que estiveram comigo, ajudando-me a passar o dia com a solidão bem longe.

Friday, September 25, 2015

Cenário de chamas



Sonhei que tinha chegado a casa, era já noite cerrada. O meu pai encontrava-se sozinho porque a minha mãe tinha ido para uma consulta.

O ambiente era algo pesado e lúgubre. Estava tudo escuro. As luzes dos postes pouco iluminavam e nem uma luz de nossa casa se encontrava acesa. Era desolador.

Comecei a sentir um cheiro a queimado que se ia intensificando cada vez mais. Num primeiro momento, não vi qualquer foco de incêndio. A noite estava seca mas não estava quente.

Voltei a olhar novamente para o lado de Vila Nova. Então reparei que as chamas agora eram bem visíveis e o fumo elevava-se. Não havia dúvidas, andava mesmo tudo a arder lá para cima.

Juntou-se ali um grupo de pessoas vindas do lugar para ver o fogo que ia alastrando muito rapidamente, como só em sonhos acontece.

A minha mãe chegou a casa vinda de cima e disse que o incêndio era nos pinhais e estava a evoluir muito rapidamente. Não tarda, viria por aí abaixo.

Acordei. Ainda era cedo. Ainda havia tempo para sonhar com outras coisas.

Wednesday, September 23, 2015

Não ter protegido a Feijoa



Sonhei que havia muita gente em minha casa mas eu não estava com vontade de me juntar. Não me estava a agradar nada aquela multidão lá em casa numa noite de Sábado. A minha paciência para barulho era muito limitada.

As pessoas, familiares meus e puros desconhecidos, juntaram-se mais para a zona do terraço ou do pátio, enquanto que eu permaneci no meu quarto como se nada fosse. Aquilo não era mesmo nada comigo e não seria se dependesse da minha participação.

As pessoas foram embora já de madrugada. O ambiente em casa tornou-se pesado e lúgubre. Cochichava-se muito e pouco se dizia às claras. Eu nem quis saber do que falavam.

Ao entardecer do dia seguinte, a minha vizinha continuava a cochichar com a minha mãe. Falava em carros que vinham de baixo ou de cima e que mataram uma gata. Então eu coloquei-me alerta.

Perguntei á minha mãe o que se tinha passado e ela deu-me a triste notícia da morte da Feijoa. Ao que parece, foi um carro a recuar para trás que a matou, não um que passava casualmente na estrada. Estava explicado por que razão eu não queria tanta gente ali em casa. Estava a adivinhar.

Fiquei bastante triste, especialmente porque me sentia culpada de não a ter trazido para dentro. Mesmo depois de acordar e constatar que tudo não passou de um sonho, ainda me sentia angustiada e com a sensação de que algo tinha acontecido ou que ainda ia acontecer.

Tuesday, September 22, 2015

Versão maravilhosa de uma música da Romana




Não consegui encontrar o tema original mas fica uma versão só para se ter uma ideia da música de que estou a falar. Esta música foi gravada pela Romana já há uns anos largos. Não sei por que sonhei com isto.

No sonho, ouvia a Antena 1. Como sempre, passava música portuguesa. A certa altura, passou uma versão desta música ao vivo. Eu estava extasiada a ouvir. De música mais ritmada como é na versão original, a Romana converteu-a numa balada acústica onde imperava o piano e os sons harmoniosos de orquestra. Ficou mesmo bonita!

Para se ter uma referência para comparar, digamos que seria mais ou menos como a Gianna Nannini que converteu um tema rock numa balada. No caso desta música da Romana, a transformação terá sido mais profunda.


Bem, hoje em dia a Romana até canta mais fado. Nada destas músicas com que se notabilizou. Não seria de todo descabido converter esta música em algo mais calmo, mais acústico.