Thursday, August 31, 2017

Por quantos?

Já se sabia que a vitória da Seleção de Todos Nós frente às Ilhas Faroé estava garantida. A questão que se impunha era saber por quantos iríamos ganhar e quantos golos marcaria Cristiano Ronaldo nesta partida. Foram cinco, três de CR7. Ainda houve um golo de um jogador da equipa adversária que o deve guardar muito bem para mostrar aos netos que um dia marcou à seleção campeã da Europa.

Ainda estávamos com escassos segundos de jogo quando Cristiano Ronaldo marcou. Isto prometia!

Cedric travou o adversário em falta e viu o cartão amarelo.

As Ilhas Faroé criam perigo, imaginem.

André Silva remata. A bola sai pouco ao lado do poste.

William Carvalho remata de meia distância. Por pouco não era golo.

Ronaldo cabeceia ao lado.

O árbitro sérvio assinala grande penalidade para as nossas cores. Cristiano Ronaldo converte e iguala Pelé com setenta e sete golos pela seleção nacional.

Quase que era mais um golo.

Incrivelmente, as Ilhas Faroé cometem a proeza de marcar um golo. Bem o podem festejar!

Protestam-se duas faltas- uma em cada área- no espaço de um minuto ou nem isso. O árbitro mandou seguir ambos os lances.

João Moutinho também tenta o golo de longe,. O guarda-redes defende. Refira-se que este guarda-redes alinha na equipa islandesa que jogou contra o Braga para a Liga Europa na passada quinta-feira. Se eu fosse a ele tinha já cá ficado a passar uns dizinhos de férias!

O intervalo chega. Estamos só a ganhar por 2-1.

O guarda-redes das Ilhas Faroé nega o golo a Bernardo Silva.

André Silva remata ao lado.

William Carvalho faz o terceiro golo de Portugal. Entretanto vai entrar Quaresma para o lugar de João Mário.

Ronaldo marca o seu terceiro golo no jogo, o quarto para Portugal.

Eliseu aplica uma das suas bombas. O guarda-redes das Ilhas Faroé deve ter ficado com as mãos a ferver.

Nelson Oliveira regressa à Seleção e com um golo. É o quinto.

Quase que Nelson Oliveira fazia mais um golo.

O jogo termina. Tudo fica na mesma no grupo de qualificação. No Domingo na Hungria é que é a doer.


Wednesday, August 30, 2017

Discos repetidos


Na realidade, eu costumo ser muito exigente com profissionais da Comunicação Social e talvez seja mais intolerante ao erro do que a maioria das pessoas que são simplesmente ouvintes ou leitores e nunca estiveram lá dentro nem estudaram Comunicação Social. É algo inconsciente mas existe da minha parte. Se eu ali estivesse no lugar das pessoas da rádio ou da imprensa escrita não iria fazer melhor mas, pelo menos iria fazer diferente.

É o tema do meu sonho de hoje.

Sonhei que tinha ido para casa e tinha sintonizado o rádio em altos berros na Rádio Sim. Estavam a dar discos pedidos. Estranhei haver discos pedidos no fim de semana. Agora, bem acordada, estou na dúvida se há ou não há mas tenho quase a certeza que não há.

Eram quase quatro da tarde e encontrava-me à porta da sala. Pareceu-me que não era a primeira vez que ouvia o programa, aquela sequência de músicas. Nisto passa a música da Carminho que coloquei acima- a única que me lembro de ter passado no meu sonho. Então depreendi que Helena Almeida estava a passar as músicas dos ouvintes que já tinha atendido há uns dias atrás.

Fiquei indignada. Então enquanto ela estava a repetir músicas deveriam estar ouvintes novos a entrar. E não se apercebeu. Estive mesmo para ligar para lá para chamar a atenção, tal como me apetece fazer quando há uma branca enorme numa emissão de rádio ou quando duas vias estão abertas ao mesmo tempo. Isso então não tolero mesmo. Se eu fosse chefe numa rádio qualquer, acho que sentava no milho quem fizesse isso que não é nada agradável de se ouvir. Pelo menos a mim faz uma impressão horrível.

Acordei com uma terrível dor num ombro de estar a dormir em má posição.

Tuesday, August 29, 2017

Férias lá para o Norte


“Amanhã estarei no Porto!” Foi isto que li no Instagram de um jogador que aqui alinhou em Portugal na época passada e que, a confirmar-se o seu regresso a Portugal, irá ter a oportunidade de brilhar mais uma vez. O que mostrou na época passada deixou-me com vontade de querer ver mais e, noutra equipa onde as coisas corram bem, pode realmente mostrar o seu valor. É que o Nacional desceu.

E então onde é que o meu subconsciente me levou? Ao Porto. Mas não era bem no Porto, até porque eu conheço muito mal a Cidade Invicta. Andei por lá há dias e nada mais. Então estas são as aventuras oníricas num hotel, numa residencial, ou lá o que era.

Estava eu e o meu grupo de amigos, quase as mesmas pessoas com quem passei o fim de semana. Estávamos ali a passar férias mas o tempo não estava grande coisa. Tínhamos de atravessar rotundas para irmos tomar as refeições mas aquilo parecia mais Coimbra, imagine-se.

Numa ocasião, andei às voltas dentro do hotel onírico e já não sabia onde era o meu quarto. Fui por um lado, fui por outro, desci de elevador, subi as escadas do lado oposto mas parece que tudo tinha mudado lá dentro.

Tinha mesmo de encontrar o meu quarto depressa. Estava a escurecer e eu tinha lá as minhas coisas e queria pôr o telemóvel a carregar.

Entrei num quarto pensando ser o meu. Estava ocupado por duas senhoras que não eram portuguesas mas elas foram muito simpáticas. Deixaram-me colocar lá o telemóvel ligado à corrente e estivemos a conversar. Elas vinham da Islândia. Com tudo isto já era tarde. Elas ligaram a televisão. Estava a jogar Portugal com a Espanha. As equipas estavam empatadas a três. Mas seria possível que já fossem sete horas da tarde?

Voltei a procurar o meu quarto e voltei a entrar noutro que não era o meu. Um quarto muito semelhante ao de onde tinha saído. Também ali estavam duas pessoas. Dois rapazes. Sabem quem era um deles? O Saleh Gomaa. Na altura não o conheci, pois tinha feito a barba. Vinha jogar cá para Portugal novamente e estava ali para ser apresentado no dia seguinte. Não entrei nesse quarto. Apenas fiquei à porta a observá-lo a descansar estendido em cima da cama enquanto a chuva caía lá fora.

Distraída, esbarrei no meu quarto que procurava toda a tarde. De lá vesti-me à maneira de ir para a chuva...mas não me calcei. Assim que coloquei os pés na rua, vi que estava descalça e a estrada já levava muita água. Voltei atrás e ainda fiz pior.

Calcei uma pantufa impermeável azul...mas não calcei a outra. Já ia na rua quando voltei novamente para trás para me calçar corretamente. Cheguei ao refeitório com os pés encharcados e toda a gente já estava a sair. Olhavam-me com caras espantadas. Pois. Cheguei a umas lindas horas. O incrível disto tudo é que o jogo tinha ficado exatamente no ponto onde eu o deixei quando saí do quarto daquelas senhoras.

Quando ia pelo caminho, lembrei-me que não tinha férias nesta altura do ano e que me iam pedir satisfações no trabalho sobre onde eu tinha andado. Naturalmente.

Felizmente ninguém pede satisfações sobre onde andámos enquanto dormimos. Narro estas aventuras de livre e espontânea vontade.

Monday, August 28, 2017

Um fim de semana em cheio


Depois de uma semana de árduo trabalho, aproveitei ao máximo o tempo de descanso para sobretudo frequentar a praia.

Matosinhos foi o nosso destino no sábado para participarmos no Surf Adaptado. Foi um dia extraordinário! Adoro estas atividades e, estando presentes na minha vida, é claro que tudo fica diferente para melhor.

De manhã ainda choveu um pouco mas nada que nos demovesse de ficar onde estávamos. Depois o tempo ficou bom e, à tarde, a água estava uma maravilha para tomar banho.

Domingo foi dia de ir para a Figueira da Foz. Também apanhámos um excelente dia de praia. Estava a bandeira amarela mas a temperatura da água aceitava-se para banhos. De manhã andei largo tempo na água.

Ao almoço deleitámo-nos com um apetitoso churrasco e até com pasteis de Tentúgal.

Chega ao fim mais um fim de semana aproveitado ao máximo. A fana segue dentro de momentos...

Thursday, August 24, 2017

Educar para descriminar

Ontem fiquei boquiaberta enquanto almoçava e ia ouvindo as notícias na televisão. Então não é que a Porto Editora colocou no mercado cadernos de atividades para crianças entre os quatro e os seis anos para meninos e meninas? Voltámos ao Estado Novo? Foi?

Não voltámos porque o próprio minuistro-adjunto da Educação, depois de inúmeras queixas, resolveu intervir e a Porto Editora suspendeu de imediato a venda desses manuais que não deveriam sequer ter visto a luz do dia nos tempos que correm.

Eu não sei o que passou pela cabeça de algumas pessoas aqui neste Portugal que não para de nos surpreender. Provavelmente isto vem de alguém com saudades da Educação do tempo do Estado Novo e da Mocidade Portuguesa, daquele tempo em que realmente é que era. Mais grave ainda, parece que foi uma mulher a elaborar estes livrinhos que fomentam gritantemente a diferenciação de género.

Depois a Porto Editora deveria ter tido outra abordagem antes de sequer colocar no mercado tais livros, sabendo-se desde logo que iam gerar polémica e não tardaria muito com as redes sociais logo a fazerem chover mensagens de desagrado, como estava bom de ver.

Nem é preciso folhear estes manuais de atividades para logo encontrar matéria alimentadora da desigualdade entre géneros. Basta olhar para a diferença exterior dos livros. Para os meninos é azul, para as meninas cor de rosa. As ilustrações também são diferentes e não me venham cá agora dizer que a diferença estaria nas ilustrações porque nem aí deveria estar. Era igual para meninos e meninas e acabou-se!

Para além da diferenciação de cores e desenhos, o que já é mau, as atividades também são diferentes. Num dos exercícios ou atividades, os meninos devem ir para a rua procurar objetos ou algo assim, enquanto que as meninas deverão ajudar a mãe a preparar o lanche. Mas o que é isto?!!! É o que eu digo, saímos para a rua para fazer uma revolução para isto.

Mas, quando se julgava que estes livros eram maus demais, ainda pioraram. Dizem (eu não tenho filhos, não folheei um livrinho desses) que os exercícios eram mais fáceis para as meninas e mais complexos para os meninos. O quê? Mas estas alminhas que elaboraram os livros são loucas? Só pode mesmo.

Que mais dizer sobre isto. Mau demais. Lamentável de mais. Estamos em 2017! Muito se lutou no passado, inclusive em Portugal, para os cidadãos terem a oportunidade de fazerem escolhas para a sua vida, sem que para isso sejam penalizados ou ostracizados. Todos lutámos- e ainda continuamos a lutar- por uma sociedade mais igual, onde podemos escolher livremente o que queremos ser e o que queremos fazer. Começar a colocar ideias retrógradas dignas de Estado Novo na cabeça de crianças tão pequenas não é definitivamente o caminho. De modo algum!

Ainda bem que isto se resolveu e que o nosso Governo recomendou a retirada destes manuais da discriminação do mercado. Pensar que alguma vez eles chegaram a existir num país que se diz civilizado e de primeiro mundo como é o nosso é simplesmente lamentável.

Wednesday, August 23, 2017

Milhões, talento e prestígio

A tarefa era difícil. Nunca antes o Sporting havia vencido em território romeno. Hoje foi a primeira vez e foi um triunfo categórico por 1-5 que valeu muitos milhões e o prestigio de jogar a Champions. Bruno Fernandes encheu o campo mais uma vez.


Do lado do Steaua de Bucareste alinha Filipe Teixeira- um jogador que passou pela Académica em 2006, naquele ano em que estive lá a fazer um estágio. Também tive a oportunidade de o entrevistar. Lembro-me de lhe ter perguntado o que é que ele gostava de ler. Tenho isso bem presente na memória.

Só agora reparo que Jorge Jesus deixou o Bas Dost no banco.

E o Sporting já marca precisamente por Doumbia que substitui Bas Dost no onze dos leões.

Coates tem um erro e Júnior Moraes acaba por empatar numa recarga.

Bruno Fernandes e Popescu viram ambos o cartão amarelo por se terem desentendido.

Acuña permite a defesa de Nita.

Saiu o cartão amarelo do bolso do árbitro turco para o Jogador Número Oito do Steaua.

Este Denis Alibec é um excelente jogador. Saiu mais um remate daqueles traiçoeiros. Cheira-me que ainda vai dar amargos de boca às hostes leoninas. Um jogador a seguir. Mais um que parece o Hamzaoui a jogar. Remata de qualquer lado, de qualquer maneira, até enverga também a camisola sete…

Ah, ouvi dizer que o Porto estava interessado nele mas o presidente do Steaua diz que ele é inegociável.

Battaglia rematou tão mal agora. A bola foi mesmo para a bancada.

Vai tudo empatado a um bola para o intervalo mas o Sporting tem vantagem graças ao golo marcado fora.

O Sporting parece ter entrado sobre brasas para a segunda parte.

Parece que deram corda aos jogadores do Steaua durante o intervalo.

O temível Denis Alibec voltou a rematar. É tudo dele!

Vendo-se aflito no jogo, Jorge Jesus faz saltar de imediato Bas Dost do banco para o jogo.

Acuña conclui em golo uma excelente jogada de Bruno Fernandes.

Gelson Martins pode ter resolvido a eliminatória ao apontar o terceiro golo. Mais uma excelente jogada!

Bruno Fernandes- mais uma estrondosa exibição do Jogador Número Oito do Sporting- tem mais um remate dos seus mas Nita defende.

~
Mais um golo pleno de talento! A finalização é de Bas Dost.

Ainda há tempo para Battaglia fazer o quinto golo. O Sporting sai de Bucareste de papo cheio e o cofre mais rico. Sexta-feira já sabe que estará no pote 4 do sorteio da Liga dos Campeões


“Miúda Linda”- Nelson Freitas (Eu Não Conhecia Isto)


Deitada na praia, estava a sintonizar o rádio para ouvir música. Ali onde eu estava só apanhava a RFM em condições. Apanhava outras rádios também mas não estavam a passar música e eu queria ouvir música, de preferência que fizesse a banda sonora deste dia de Verão.

A certa altura passou esta música. Normalmente não gosto muito de kizomba mas esta música encheu-me as medidas e estava a saber bem ouvi-la ali a apanhar sol e a olhar para o Mar onde muita gente se refrescava com a água que, diga-se, não estava muito quente.

De referir que tivemos um grande dia de praia na Figueira Da Foz. Um dia espetacular de Verão!


Vinha-me ajudar mas só me dava para trás

Sonhei que havia uma voluntaria que tinha como missão ajudar-me com as minhas coisas mas, em vez disso, dizia mal de mim nas minhas costas e tratava-me como se eu fosse um ser desprovido de dignidade, sentimentos ou autonomia.

Falava comigo de duas maneiras, ou com excesso de cautelas, tal como se eu fosse uma criança ou uma idosa senil, ou com maus modos, que era quase sempre o seu estado normal.

Certa noite, fingi estar a dormir. Estava calor e eu dormia por cima das cobertas. Então ela falava mal de mim não sei para quem. Dizia tudo e mais alguma coisa do pior. A cereja no topo do bolo foi quando ela disse que eu não cuidava da minha higiene íntima. Bem, como podem calcular, não foi assim que ela disse. Usou o calão mas eu nem quis saber. Explodi e saltei-lhe para cima.

Mais uma discussão onírica!

Estava a cantar tão mal...que o palco deixou de ter corrente elétrica


Fim de semana de festa na aldeia. Para abrir, uma sessão de Karaoke. Não interessa se as pessoas cantam bem ou mal, o que interessa é divertirem-se. Houve um senhor que arrasou cantando estrondosamente bem...e houve este desastre.

Por acaso eu estava-me a divertir mas houve uma altura em que a corrente elétrica que alimentava o palco simplesmente foi abaixo. Parece que a festa prosseguiu alguns minutos mais tarde mas o episódio fez com que me viesse embora do arraial mais cedo e viesse todo o caminho a rir-me descontroladamente, arrependendo-me e penitenciando-me por não ter colocado o telemóvel a filmar, a fazer diretos par as redes sociais ou algo que o valha. Não estava a fazer porque a senhora em causa cantava mesmo muito mal e arriscava a cantar temas da Adelaide Ferreira, algo que é muito difícil de cantar, como toda a gente sabe. Antes ela tinha cantado o “Papel Principal”. Agora estava a dar os primeiros acordes de “Dava Tudo”. Estava mesmo a cantar muito mal, ainda pior do que da primeira vez. Extremamente desafinada, tão desafinada que a corrente elétrica que já fraquejava deixou o palco completamente mudo e às escuras e a “Adelaide Ferreira” ficou ainda de boca aberta, com a nota em suspenso, cabeça erguida, microfone na mão, completamente estática. Toda a gente se começou a rir. Aquela nota foi demolidora, sem dúvida. Costuma-se dizer que quem canta mal parte os vidros das janelas, esta deita a corrente elétrica abaixo.

Será que alguém filmou? É que aquela situação dava um vídeo brutal. Imaginem a cena: ela a cantar esganiçando-se toda, as luzes do palco todas a brilhar com mil cores. De um momento para o outro, tudo fica escuro e silencioso em cima do palco. A cara com que a senhora que estava a cantar ficou é algo de inesquecível. Estou a escrever isto, a reviver a imagem e ainda me estou a rir.

Para a próxima que ela for cantar, não pode dar tudo, poderá dar quase tudo que sempre é mais fácil de cantar.

Não sei se foi por causa dos problemas com a corrente elétrica no primeiro dia das festividades mas, nos dias que se seguiram, o palco mudou de sítio. Na minha opinião, passou a haver menos espaço para se dançar.


Discutindo com moedas na mão


Depois de muito refletir, chego à conclusão de que grande parte dos conflitos giram em torno do dinheiro.

Acontece isso na realidade e também nos sonhos. Neste pequeno episódio onírico, dou por mim a discutir de forma ríspida com quem está à porta da minha vizinha. Seriam os meus pais, a minha irmã, os meus vizinhos...outras pessoas.

Lembro-me de agitar moedas na mão. Algumas eram de vinte cêntimos, notava-as bem enquanto revolvia e agitava as mãos.

Sinceramente, não me lembro bem por que discutia mas certamente tinha a ver com dinheiro.

Das ameaças cumpridas de Casemiro à mestria de Isco

E Ronaldo voltou a ganhar mais um round a José Mourinho e o Real Madrid conquistou a Supertaça europeia. Entrado a poucos minutos do fim, CR7 viu Isco encher o campo e viu Casemiro com um anormal apetite pela baliza adversária.

Matic volta a equipar como gosta- de vermelho e branco. São as cores que melhor lhe assentam.

Bale- um jogador que alegadamente o Manchester United sonha contratar- começa por fazer pela vida e cria perigo.

Reclama-se uma falta de Mkhitaryan na área mas o árbitro italiano nada assinala.

Depois de um canto, Casemiro envia a bola à trave num cabeceamento fulminante.

Agora é com o pé que Casemiro cria perigo.

E Casemiro já merecia este golo, tantas foram as vezes e as variadas formas como o tentou.

Está calor. Há pausa para os jogadores se refrescarem.

Lingard viu o primeiro cartão amarelo da partida.

O Real Madrid sai para intervalo a vencer.

Kroos remata com perigo. De Gea tem de se aplicar.

Isco faz o segundo golo. Também já merecia pelo excelente jogo que está a fazer. Está mesmo a encher o campo, como se costuma dizer.

Lukaku cria perigo.

Bale envia a bola à trave. O Real Madrid carrega.

Lukaku marca numa recarga.

Quase que Rashford marcava. Valeu Navas. Na resposta, quase que o Real Madrid marcava também.

Saiu cartão amarelo para o barbudo Carvajal.

Sergio Ramos também viu o cartão amarelo.

Esta jogada de Lucas Vazquez também merecia golo mas De Gea não foi na conversa.

Por falta dura sobre Lucas Vazquez, Rashford viu o cartão amarelo.

E Moutinho assiste a mais um levantamento da taça por parte da equipa adversária. Mais um título para Ronaldo!




Férias- Parte 2























Eu e mais dos colegas daqui da ACAPO de Coimbra juntámo-nos à colónia de férias da ACAPO do Porto. Seria um desafio aliciante. Iria conhecer novas pessoas, reencontrar outras e conhecer um praia do Norte de Portugal. Fomos para a Praia da Árvore em Vila do Conde.

Diziam que o Mar ali era mais bravo, que estava sempre mais frio mas que se estava a pouco tempo a pé da praia. Pois bem, tivemos a sorte de ter uma semana de praia fantástica, sem frio, vento ou mesmo chuva. O Mar é que estava quase sempre bravo. Não dava para mergulhar e a água era mais fria. Curiosamente, no único dia em que apanhámos a bandeira verde, a água até gelava os ossos e tornava o corpo dormente. A água estava de um verde como nunca vi. Foi depois da aula de Biodanza- uma das muitas atividades diferentes que fizemos. Não quis saber se a água estava gelada. Mergulhei na mesma.

No dia em que chegámos depois de uma atribulada viagem até ao Porto em que a bagagem atrapalhava mais do que ajudava, a tarde foi aproveitada para conhecer o local. De facto era muito fácil chegar à praia. Nessa noite começámos com a poesia, prestando homenagem ao Senhor Fernando Martins Alves que era aniversariante. Foram lidos poemas mais sentidos e outros géneros literários mais divertidos que nos puseram a rir.

Um dos participantes organiza eventos de Karaoke e então improvisámos uma sessão onde toda a gente se divertiu. O momento alto dessa noite foi a interpretação de um participante- Carlos- de quem eu já falei noutro post por causa da música do Jorge Ferreira que tocava no seu IPhone. Mesmo sem música, interpretou de forma arrepiante o tema “Tudo Isto É Fado”. Terá sido a melhor versão que ouvi dessa música e tem muitas.

Outra atividade que fizemos foi a visita a um parque que adaptaram para cidadãos com necessidades especiais. Nesse parque também experimentámos todos o Arborismo. Por acaso eu não sabia bem o que era e gostei muito.

Não faltaram as caminhadas. O local tem uns longos passadiços de madeira que proporcionam grandes caminhadas entre praias sempre com o Mar por perto.

Também experimentei a jogar matraquilhos mas não tenho mesmo jeito para isso.

O convívio, a boa disposição e a cumplicidade entre todos os participantes, conjugados com uma excelente semana de praia proporcionaram uma semana diferente que deu para descontrair e carregar baterias para enfrentar mais um ano de trabalho.

Não tinha o meu IPhone e por isso as fotos que aqui apresento não estão como eu quero mas também, antigamente, nos primórdios deste blog, com que é que eu tirava fotografias? Era com este mesmo velhinho Nokia.

“Minha Mulher”- Jorge Ferreira (Música com Memórias)


Como tenho o meu Iphone no conserto, levei para férias o meu velhinho Nokia- uma relíquia segundo os presentes. Então eu passava os tempos mortos a jogar Snake que consiste em levar uma cobra a apanhar objetos sem que bata nas paredes do labirinto. Uma bela manhã, jogava eu Snake no andar de cima quando, de um dos quartos do andar de baixo da colónia de férias surgiu esta música alto e bom som. Por momentos julguei ter recuado no tempo ou estar a sonhar com a minha infância mais uma vez.

Infância passada a ouvir religiosamente discos pedidos nas rádios locais onde as canções de Jorge Ferreira eram das mais tocadas. Confesso que já não me lembrava desta música e soube mesmo bem recordá-la, apesar de eu não a apreciar na altura. Era daquelas que me faziam mudar o rádio de estação, para grande consternação da minha saudosa avó que via o rádio ser calcorreado pelos meus pequenos e ágeis dedos em busca de música estrangeira.

A playlist de músicas do Jorge Ferreira bem antigas prosseguiu. Mas quem estava a colocar ali aquelas músicas? Desci rapidamente as escadas e fui ver de onde vinha o som. Ah, era o Fadista- de seu nome Carlos. Por incrível que pareça, estava a ouvir música no Youtube com o Iphone. A acústica do espaço é que era mesmo muito boa para a música se propagar tão nitidamente e aguçar recordações de uma infância a ouvir gente a pedir quatro e cinco canções do Jorge Ferreira em apenas uma hora dos discos pedidos.

Uma manhã carregada de nostalgia.

De referir que a tarde foi passada a ouvir música na companhia de Carlos “Fadista”. O episódio das canções de Jorge Ferreira foi um dos assuntos em destaque.

A noite toda a discutir

Na realidade, não me meti em confusão alguma. Nos sonhos é balbúrdia, gritaria e emoções fortes a toda a hora, desde que encosto a cabeça à almofada até que a retiro na manhã seguinte.

Desta vez apanhei boleia e deixei uma respeitável quantia de dinheiro esquecida no assento do banco de trás ao lado de onde me tinha sentado. Apesar de a pessoa ser de confiança e de ter entregue a bolsa do dinheiro intacta, não me livrei de uma descompostura por parte de quem quer que fosse que me abordasse.

Continuaria a discutir em transportes públicos, por acaso com um amigo meu que passava férias comigo naquela semana. Sobre que era a discussão? Não sei. A maioria das discussões em que me vejo envolvida em sonhos quase sempre ocorrem quando eu começo a achar que as pessoas me estão a dar para trás ou estão a fazer de mim parva. Não me enganarei muito se esta também começou assim.

“A culpa é da outra”

Já muito que não sonhava com bermas de estrada, gatos atropelados e afins.

Desta vez tudo começou quando vim a casa sem ninguém contar para ir buscar umas calças, pois as que trazia tinham-se rasgado e não tinha outras para vestir.

Do outro lado da estrada, lavava-se a via com água. Teria havido ali um atropelamento de uma gata. Via qualquer coisa assim de repente mas recusava-me a olhar para lá fixamente. Tentava virar costas ao local de onde vinha grande azáfama e som de água a correr de uma mangueira.

Alguém dizia que “a culpa era da outra”. Da outra quem? Da outra gata?

Arranjei coragem e perguntei o que se passava. Tinham achado no terreno junto à berma da estrada...uma caveira. Já era a segunda no espaço de uma semana. Mas que raio se estava a passar?

Acordei tarde. Estar de férias tem dessas coisas.


“As Marias”(impressões pessoais)

No Verão, em tempo de férias, querem-se leituras descontraídas e divertidas. Nada de livros muito pesados.

Levei dois livros bem descontraídos mas acabei por só terminar este da autoria de António Raminhos- mais uma compilação de uma rubrica que tem num programa de rádio.

Eu sempre vou dizendo que irei fazer ao contrario- primeiro escrevo aqui os textos e depois, quem sabe um dia, irei ter a minha rubrica “Música Com Memórias” na rádio. Mataria dois coelhos com uma só cajadada. Cumpria o meu sonho da rádio e apresentava ao Mundo o que eu sei fazer em termos de escrita criativa e narração de histórias que realmente aconteceram.

Enquanto que eu abordaria a música, de preferência a que não lembra a ninguém, Raminhos “tenta” aconselhar quem o contacta com dúvidas sobre a educação dos mais pequenos. Raminhos responde à correspondência de forma bem divertida, dando a sua perspetiva de pai de três crianças- as Marias.

Um livro bem divertido para este Verão.

Bem, se um dia estão à espera do meu livro sobre músicas, em primeiro lugar devo dizer que não terá piada, pois não sou grande humorista, apenas gosto de contar histórias, se forem a partir de músicas, melhor ainda. Em segundo lugar, se as querem ler, basta andarem para trás no meu blog e seguirem as etiquetas. O que me falta mesmo, e admito que é um sonho que tenho, é passar isso também para uma rubrica de rádio. Estou a falar a sério...ou melhor, a escrever.





Monday, August 21, 2017

Velas e gatos pretos

Isto não é nenhum texto de magia negra ou bruxaria. É simplesmente a narração de um sonho.

Tratou-se de um sonho que me transportou de volta a um passado risonho em que eu ia frequentemente a casa da Senhora Justina. Que eu me lembre, ela nunca teve um gato. Recordo-me de ter cães mas penso que não tinha gatos.

Neste meu sonho ela tinha um enorme gato preto extremamente manso. Era um regalo fazer-lhe festas.

Depois sonhei com a minha tia- irmã da minha avó. Ela ofereceu-me uma vela. Tratava-se de...uma vela de curso, imagine-se. Essa vela derretia muito depressa quando acesa. Acendi-a uma vez e ela logo derreteu quase na totalidade.

A minha tia foi a um encontro de antigos colegas de curso e todos conservavam as suas velas intactas. A dela estava quase gasta e mal se distinguiam as letras que tinha inscritas.

Acordei ainda a pensar no bom que seria acariciar um gato tão fofo como aquele.