Tuesday, November 29, 2016

A primeira notícia que ouvi assim que acordei

falar em vítimas mortais e em equipa de Futebol brasileira na mesma frase. Mais à frente, ouvi falar de autoridades colombianas e em sobreviventes. Encaixando tudo isso, imediatamente percebi que estávamos perante um desastre de avião.

Fiz um esforço por me lembrar de onde conhecia o nome da equipa. Talvez alguns jogadores brasileiros que tivessem passado pelo nosso campeonato fizessem parte da equipa. Era isso mesmo. Marcelo Boek saiu do Sporting para essa equipa mas não seguiu viagem para a Colômbia onde, pela primeira vez na sua história, o clube brasileiro iria disputar a final da Taça Sul-americana.

Também o treinador da equipa era bem conhecido do nosso futebol- Caio Júnior. Lembro-me dele sobretudo no Estrela da Amadora. Jogou noutros emblemas nacionais mas é com as cores do Estrela da Amadora que a minha memória o tem revisitado hoje, no dia em que tragicamente nos deixou.

Foram mais de setenta vidas que se perderam nas montanhas colombianas onde aquele avião se despenhou. Ali se perdeu o sonho mais importante de toda uma cidade, de um clube que ambicionava fazer história. Infelizmente o Destino reservou um desfecho terrível para aqueles desportistas. Mesmo quem não gosta de Futebol e quem nunca tinha ouvido falar desta equipa não está indiferente ao que aconteceu.

Sabemos que estas coisas acontecem. Felizmente acontecem raríssimas vezes mas, quando acontecem, deixam um vazio imenso, uma revolta latente. Por que é que a vida por vezes é tão cruel e trava de forma tão negra a felicidade de alguém?

Uma palavra para a equipa colombiana que o Chapecoense iria defrontar. Querem que a Taça vá para o Brasil, para honrar a memória destes que hoje, de forma tão trágica, perderam a vida quando irradiavam felicidade. É isso que me revolta mais. Estes atletas estavam felizes, não mereciam acabar assim.

Hoje não há cores nem rivalidades, apenas um só emblema- o verde, preto e branco do Chapecoense.

Continuação do sonho anterior

E volto a sonhar que a minha casa está pejada de gatos. Seriam os mesmos do sonho anterior. Agora estes até são mais de cor clara mas a apetência para andar na estrada é a mesma ou pior.

Estamos num final de tarde de Sábado e os gatos brancos resolvem andar na estrada. Eu tenciono-me ir embora de ao pé da berma já para não ver essas criaturas a levarem com carros em cima.

Olhei para a estrada mais tarde naquele dia e logo vi uma mancha branca no chão com outra mancha vermelha ao pé do pescoço.

Tal como eu previa, já houve uma baixa pelo menos. Um gato desses bem fofinhos que atravessou a estrada quando não devia.

Acordei grata por ter saído daquele cenário.

Nada difícil










A caminhada era de dificuldade média/elevada mas confesso que já tenho visto caminhadas de dificuldade média/baixa mais difíceis.

Começámos em Foz de Arouce onde uns pingos de chuva nos esperavam- o suficiente para não fazer a cronometragem. A jornada prometia!

Havia subidas, pois havia, mas eu ultrapassei-as bem. A primeira até era em terra batida, tal como eu gosto e andei sempre na frente, como normalmente acontece nesse tipo de terreno.

Havia uma subida mais técnica. Aí o piso era mais irregular e necessitava de mais cuidado e alguma ajuda dos companheiros. Tal durou escassos metros.

Nada de chuva. O frio também não era muito. Tudo correu bem.

No final, fomos de autocarro até Miranda do Corvo para mais um convívio com castanhas, música e jeropiga.

Seguem, como sempre, as fotos da caminhada.

Thursday, November 24, 2016

Gatos de mil cores e mil tamanhos teimando em não me obedecer

E de repente chego a casa e ela está povoada por uma impressionante quantidade de gatos. Regressámos aos bons velhos tempos. Eles são pretos, siameses, brancos, de cor indeterminada, grandes, pequenos, de tamanho médio…

Está uma bela tarde de Sol mas estamos no Outono ou no Inverno como, aliás, se verifica na realidade. Os gatos estão todos deitados à sombra mas há sempre uns quantos que aproveitam que na estrada está a bater o Sol. Eu corro para os tirar de lá mas, logo vejo que muitos dos que estavam sossegadamente à sombra se lhes juntaram. Que vida a minha! Uns quantos atravessaram mesmo a estrada e andavam alegremente do outro lado da berma, parecendo gozar ainda com a minha cara de desespero.

Ouço ao longe o inconfundível som de um veículo a aproximar-se. Ainda há quem se atreva a atravessar a estrada nesse preciso momento. O que faço agora? Não os posso apanhar todos. Terei de mandar parar o motorista do veículo ou simplesmente lhe dizer que vá mais devagar. Estou mesmo a ver que isto não vai correr bem.

Não sei como ficou este assunto. Só sei que os meus sonhos viraram para outras paragens e para outros assuntos. Ginástica, medicamentos e pessoas que aparentemente conhecia passaram a povoar o meu subconsciente.

“A Casa Misteriosa”(impressões pessoais)








Talvez este seja mesmo o melhor livro que li neste ano de 2016 que se aproxima a passos largos do seu final.

O que me fascinou neste livro para além da história? A incrível semelhança ente a autora deste livro- a italiana Marzia Bisognin- e eu própria. Ao ler este livro, senti que há algo que nos une, talvez o gosto pelo fantástico e por escrever sobre ele. Também Marzia é blogger, embora goste de escrever sobre moda e eu sobre Desporto, livros e música. Aventurou-se a escrever este conto, explorando o conhecimento que tem sobre os fantasmas, espíritos e seus comportamentos.

Por haver essa identificação com a autora, e sobretudo com o tema abordado, o meu interesse não residiu no desfecho da história mas sim como iria chegar lá. Eu soube desde os primeiros instantes que era isso que estava a acontecer na história porque também eu li muito sobre espíritos e fantasmas e ainda continuo a ler, justamente para também ter bagagem suficiente para explorar o tema.

Tudo quanto ali estava escrito estava correto, aquela parte do comportamento dos espíritos. Quem normalmente fica nos locais onde viveu ou morreu são os espíritos de quem morreu de morte não natural. Há uns tempos, eu gostava de ver no Bio Channel um documentário sobre contactos de celebridades americanas com o sobrenatural. Fiz um apanhado daquelas histórias e cheguei à conclusão de que quase cem por cento das entidades que assombravam os locais tinham morrido tragicamente. Somente uma ou duas pessoas morreram de morte natural e esses espíritos normalmente apareceram com a intenção de proteger ou amenizar o sofrimento da sua perda aos seus familiares, não para assustar ou fazer mal.

Também li há tempos histórias que indicam que as pessoas que morrem de acidente ou assassinadas não têm a noção que morreram e continuam a agir como se ainda estivessem vivas, dirigindo-se onde iam quando tiveram o acidente ou outra fatalidade qualquer que fez com que perdessem a vida. Pois é disso que trata esta obra e foi disso que tratou também aquele filme protagonizado pelo Bruce Willis que era um psicólogo que seguiu a vida dele depois de ter sido assassinado em sua casa. Agora não me lembro como se chama o filme, até porque o vi na versão dublada.

Estaria aqui a dissertar sobre este tema longas horas mas haverão outras oportunidades para o aprofundar, até porque eu tenho muitas obras que abordam estes assuntos. A curiosidade sobre estas coisas sempre me levou a querer saber mais. Desde tenra idade. É mais forte do que eu.

“ISTO NÃO É DOS OASIS!”


Por vezes, nos sonhos, uma frase pode fazer toda a diferença e ainda pode ecoar na nossa mente muito depois de acordarmos.

Sonhei que era manhã e o despertador não tocou por qualquer motivo. O meu pequeno quarto restava cheio de gente que não me deixava despachar. Já sabeis que quando em sonhos as coisas começam a correr mal, há sempre algo que faz com que corram ainda pior. É que as pessoas não me largavam mesmo e parece que até faziam de propósito para que eu não me despachasse. Se calhar, com alguma malícia, ate ia jurar que me desligaram os despertadores. Para desligar um deles até tiveram bastante trabalhinho.

Sempre ia ouvindo rádio. A certa altura, alguém anunciou esta música como sendo interpretada pelos Oasis. Já a ferver por dentro, gritei como se o locutor me estivesse a ouvir que este tema não era dos Oasis coisissima nenhuma.

Foi com alívio que ouvi os despertadores tocarem. É que eu pensava que já era muito tarde.

Tudo adiado para a última jornada

Ainda não foi desta que Sporting e Porto resolveram os seus destinos na Liga dos Campeões. Aliás, o Sporting já está de fora ao perder em casa com o Real Madrid. Resta saber se vai à Liga Europa ou não. Já o Porto, empatou com o Copenhaga a zero na Dinamarca e ainda não sabe para que competição vai.

Bem, começo pelo Porto. Brahimi, com grande desgosto seu, não voltou a ser convocado. Terá de ouvir o hino da Champions pela televisão ou então mudar para a novela, caso não aguente ouvir aqueles acordes. Depois, como está bastante frio na cidade do Porto (na Dinamarca estaria mais porque certamente que ele iria estar sentado no banco- há que ver as coisas pela positiva) com uma manta amarela cobrindo-lhe os pés, optará certamente por ver o jogo do Leicester. Sempre haverá a desculpa de ser o próximo adversário do Porto e de lá jogarem os seus amigos.

Mas vamos falar sobretudo do Sporting que não recebe um adversário qualquer em sua casa. Recebe o Real Madrid de Cristiano Ronaldo, a quem homenagearam e aplaudiram efusivamente.

O Sporting começou logo por atacar com perigo.

Ronaldo já abre as hostilidades em termos de remates e Rui Patrício defende.

Eu quero ver o Sporting aguentar este ritmo os noventa minutos!

O Gelson hoje vem empenhado em fazer grandes estragos. Pode ser que se repita a história do Ronaldo com o Manchester United e ele assine já esta noite com o Real Madrid.

Marwin quase foi parar ao famoso fosso de Alvalade, aquele que os responsáveis do Sporting recusam tapar porque isso custa dinheiro. E se algum jogador vai parar lá abaixo? Já para lá caiu um adepto...e era do Sporting. Se o Marwin caísse agora lá para baixo, eu queria ver o que iam dizer. Nem para eles são bons!

Varane marca para o Real Madrid na sequência da marcação de um livre lateral a punir uma falta de Rúben Semedo sobre Ronaldo.

Quase que Bruno César empatava.

Marcelo vê o cartão amarelo por falta sobre Gelson. Ainda se reclama grande penalidade mas é fora da área. Bruno César encarrega-se da cobrança deste livre perigoso mas vai para fora.

Há perigo agora para a baliza de Rui Patrício.

Navas aplica-se impedindo o Sporting de marcar.

Chegamos ao intervalo desta jornada europeia com tudo a zeros na Dinamarca entre o Porto e o Copenhaga e com o Sporting em desvantagem por 0-1.

Há perigo porque Marcelo lesiona-se. Pode entrar Coentrão. Parece que torceu um pé e vai reentrar para já.

O Sporting volta a criar perigo. Bruno César chega tarde.

O Sporting continua a atacar com algum perigo.

Saiu cartão amarelo para Bryan Ruiz por travar uma jogada de contra-ataque do Real Madrid com uma falta.

O árbitro escocês expulsa João Pereira com o vermelho direto. Tudo mais complicado para o Sporting. Kovacic também viu o cartão amarelo.

Rui Patrício volta a aplicar-se perante Ronaldo.

Ouve-se uma ensurdecedora assobiadela em Alvalade. Quase deitam o Estádio abaixo. Tudo porque sempre vai entrar Fábio Coentrão, esse grande benfiquista.

Os adeptos do Sporting não perdoam o benfiquismo de Fábio Coentrão e assobiam sempre que ele toca na bola.

Justamente Fábio Coentrão colocou a mão na bola na área de rigor. Agora os adeptos do Sporting deixaram de assobiar e aplaudem a grande penalidade que é convertida no empate por Adrien Silva.

O Sporting ainda busca o golo da vitória.

De cabeça, Campbell cria perigo.

E Benzema marca o segundo golo para o Real Madrid.

Saiu ainda um cartão amarelo para Campbell.

Agora o cartão amarelo foi para André.

O jogo termina antes que mais alguém veja mais algum cartão, seja de que cor for. Em Copenhaga o jogo termina também com o mesmo nulo com que começou. Em Alvalade há a certeza de o Sporting não seguir na Champions. Terá de discutir um aceso à Liga Europa com o Legia de Varsóvia. Por falar em Legia, foi ao terreno do Borussia Dortmund e perdeu por...8-4.Que loucura!


Tuesday, November 22, 2016

“Não Peças Demais À Vida”- Amália Rodrigues (Eu Não Conhecia Isto)


Continuemos no fado! E falar de fado é falar de Amália Rodrigues- a sua mais prestigiada intérprete.

Eu também pensava que conhecia a maioria das canções de Amália, apesar de só lhe ter dado valor muito tardiamente e já depois de adulta. Se calhar até conheço mas há sempre uma ou outra que nem sempre passa tanto na rádio ou foi ofuscada por outras canções que faziam parte dos mesmos trabalhos discográficos. Acontece isso com todos os artistas e eu normalmente gosto dessas canções, as que estão lá no meio de um álbum recheado de sucessos.

Já aqui apresentei há tempos outro tema da Amália que não conhecia intitulado “Lar Português” que, ao estilo da “Casa Portuguesa”que toda a gente conhece e que, inclusive, eu me lembro de ter lido num livro de leitura da escola primária, e da “Cantiga Da Boa Gente” que enaltece a vida simples, honesta, singela. Este é outro tema que aborda o mesmo assinto. Devemos aceitar a vida como ela é, não pedir demais, não desejar o que não se pode ter. Este poema, como se pode ler na introdução ao vídeo, foi escrito por Álvaro Duarte Simões que devia ser alguém cuja ambição não cabia nos seus pensamentos.

Também se pode ver este tipo de poemas de outra forma, à luz do que era Portugal nesses tempos do Estado Novo. Pensar demais, querer demais, ambicionar por outros voos não seria muito bem aceite pelo Regime, daí haverem muitas canções enaltecendo a vida simples de quem trabalha, a vida em família, a vida no campo e as comidas singelas e tradicionais tão ao jeito lusitano.

Realmente não podemos pedir demais à vida mas também não podemos ficar de braços cruzados quando sentimos que podemos fazer alguma coisa parra mudar.

Monday, November 21, 2016

Descobertas musicais em Português

Hoje foi dia de mais descobertas musicais na nossa língua. O fado esteve em destaque, mais uma vez, surge um bonito tema de Ana Moura que não conhecia. Começo justamente com essa canção.





Azeitonas, castanhas e tremoços

Não sei se já abordei aqui mais esta curiosa particularidade dos meus sonhos. Sempre que sonho que como tremoços, castanhas ou azeitonas, uma sensação de náusea apodera-se de mim. Na vida real até aprecio essas coisas mas, antes de as comer, ainda me lembro da sensação desagradável que costumo ter em sonhos. Quase sufoco.

Desta vez, vinha eu pelo lugar acima em dia de festa, vi uma tenda carregada dessas iguarias. Para me complicar a vida, estavam todas juntas e era uma senhora de cabelos brancos que as estava a vender. Resolvi tirar uma azeitona. Terá sido a pior que comi na vida. Aquela sensação que costumo experimentar em sonhos sempre que como certas coisas logo se apoderou de mim. Resolvi tirar um tremoço. As coisas pioraram. Já quase a sufocar, resolvi tirar uma castanha. Foi aí que acordei.

Que alívio! Estava perfeitamente bem.

Experiência de Primeira Liga

Meus senhores e minhas senhoras, estou em condições de afirmar que já possuo experiência de Primeira Liga e devo afirmar que ninguém baterá o meu recorde de, em escassas horas, alinhar em duas equipas da Liga cá do burgo.

Vestia eu o vermelho e branco...do Braga num jogo disputado à noite mas não tocava na bola como eu queria. A bola passava por mim, eu só a cheirava, quando a chutava era para fazer roscas...só sei que as coisas não me estavam a correr nada bem nestas minhas lides oníricas de Futebol. Também só mesmo em sonhos é que o Braga ia requisitar os serviços de uma jogadora tão tosca como eu.

Depois rumei até à Madeira para envergar o preto e o branco do Nacional. Não vinha sozinha. Alguns amigos meus estavam comigo. A certa altura, eles já estavam equipados e eu só apareci no início do jogo...porque tinha ficado a dormir, pois claro. O Zé deu-me um sermão e perguntou-me por que é que eu só tinha chegado agora. E tinha chegado porque acordei com a música. Eu disse que me tinha distraído.

O jogo não havia meio de começar. A certa altura, quando se distribuíam camisolas pretas e brancas por quem faltava, começou a chover torrencialmente como nunca antes tinha visto. Estava deliciada porque pensava que aquilo seria uma característica do clima madeirense.

Assim foram as minhas pouco sucedidas peripécias futebolísticas. Melhor mesmo é ir trabalhar.

Uma música puxa a outra

o YouTube tem essa bela propriedade que é recomendar vídeos com base em alguns que vamos vendo. Pois bem, à cabeça dos vídeos recomendados, estava uma coletânea de músicas antigas. Ouvindo-a, descobri as músicas que se seguem. As restantes eu já conhecia. Deliciem-se!






Monday, November 14, 2016

Substituições abençoadas

Portugal ganhou confortavelmente no Estádio Do Algarve frente à Letónia por 4-1 mas nem se pense que tudo foram facilidades. Os letões chegaram a empatar o jogo por intermédio de um jogador que tinha entrado pouco antes mas Fernando Santos também lançou Quaresma que foi decisivo nos golos da Seleção De Todos Nós. Pelo meio, Ronaldo ainda falhou uma grande penalidade mas marcou dois golos.

É incrível! Mal começou o jogo e já um jogador da Letónia vai dar ali um cheirinho em Cristiano Ronaldo.

Portugal cria perigo. Ronaldo estava lá.

O guarda-redes da Letónia já aquece as mãos. O remate é de João Mário.

José Fonte cede um canto. É assim que a Letónia cria perigo.

O árbitro escocês abre as hostilidades em termos da amostragem de cartões para mostrar o cartão amarelo ao Jogador Número Vinte E Um da Letónia por falta sobre André Gomes.

E André Gomes vinga-se do jogador que há pouco o tinha rasteirado. O árbitro, para ele não se ficar a rir, mostra-lhe também o cartão amarelo como fez com o amigo que arranjou neste jogo. Por acaso até jogam com o mesmo número de camisola e tudo. Tão amiguinhos que eles estão. Aposto que no final do jogo essas duas camisolas são para trocar.

João Mário volta a rematar.

Nani aplica agora um remate muito forte, tentando abrir aquela defesa compacta da Letónia. É que eles não trouxeram o autocarro, trouxeram um comboio mesmo e com muitas carruagens.

Afinal Rui Patrício também trabalha hoje. Do outro lado, Nani remata para o guarda-redes letão defender.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Dois da Letónia por ter travado João Cancelo em falta.

Há grande penalidade para nós. Nani foi travado em falta sem dúvidas. Cristiano Ronaldo converte. Pode ser agora que eles, a perder, não defendam tanto e a tarefa fica mais facilitada para nós.

Chegamos ao intervalo. Na segunda parte talvez haja espaço para mais golos. Seguramente que haverá.

Olha se o Bruno Alves não deixava ali a sua marca num adversário! Acho que nem o jogo se fazia. Aquele já vai ali agarrado à cara. Ele, que pensava que o Bruno Alves já tinha deixado de jogar, se calhar.

Por falar em gente muito caceteira, saiu cartão amarelo para o Jogador Número Treze da Letónia por entrada dura sobre André Silva.

Mais uma grande penalidade! É para Ronaldo, claro. E falha!

Oh não! A Letónia empatou por aquele jogador que entrou há pouco- o Jogador Número Dezassete.

E William Carvalho marca o nosso segundo golo. Nem deu tempo para a Letónia saborear este empate. Assim está bem!

Saiu um cartão amarelo para o Jogador Número Seis da Letónia.

Gelson Martins remata para fora.

Ronaldo marca o nosso terceiro golo, redimindo-se assim da grande penalidade que falhou. O cruzamento foi de Quaresma que também tinha entrado.

Renato Sanches serve Gelson. Por pouco que não foi golo.

Mais um bom cruzamento de Quaresma e Ronaldo envia a bola à trave.

Ainda há tempo de Bruno Alves fazer o quarto golo a cruzamento de Raphael Guerreiro.

O jogo termina. Apesar do susto, foi uma grande vitória. Fernando Santos foi feliz com os jogadores que lançou em campo...e o selecionador da Letónia também lançou o jogador que na altura apontou o tento do empate. Temos agora de vencer os nosso jogos e esperar que a Suíça tenha um deslize, quem sabe mesmo com a Letónia!

Sunday, November 13, 2016

De volta aos lados de Góis







Estranhei o facto de uma caminhada para os lados de Góis ser de grau de dificuldade fácil. Estava uma bela manhã de Sol. A temperatura também estava agradável, tanto mais que fui a única pessoa que iniciou a caminhada de manga curta. Sabia que iria ter calor e, para não estar a parar e a tirar camisolas, mais vale ir logo de mangas curtas, por mais que digam que está frio. A caminhar sempre se aquece.

Terá sido das poucas jornadas em que não houve subidas que se possam chamar assim. Era tudo plano ou a descer e a primeira parte da caminhada foi mesmo em terra batida, tal como eu gosto.

Depois lá se desceu um pouco e surgiram as pedras. Foi a dificuldade que encontrei. Ainda caí na relva por causa de um pau. Nessa altura preparava a máquina fotográfica para fotografar umas casas lá ao fundo.

Registe-se ainda a paragem num local que tinha uns baloiços. Ainda fui andar um pouco também, apesar de não apreciar muito essas atividades.

Como sempre, seguem algumas fotos. Como andámos essencialmente em trilho e havia, para alem das pedras, poças de água no chão, que nos faziam estar mais atentos, as fotos não são muitas mas sempre dá para escolher algumas para aqui apresentar.



Friday, November 11, 2016

Leonard Cohen

Logo de manhã cedo, a primeira coisa que ouvi foi a notícia da morte do cantor e escritor canadiano Leonard Cohen. Tal desaparecimento não me causou tanta surpresa como as perdas de Prince ou mesmo David Bowie que também nos deixaram este ano. Sempre conheci Leonard Cohen com alguma idade e sempre ouvi dizer que a sua saúde era frágil.

Que mais há a dizer quando se cumpre o ciclo natural da vida, coisa que por vezes não acontece a quem se dedica especialmente à música? Que mais há a dizer? A vida é assim. Por mais que saibamos que alguém já tem uma idade avançada, nunca estaremos preparados para a sua perda. Sempre fica a obra que nos deixa e que é muito vasta. Há as músicas e há também livros, facto que muita gente desconhece ou desconhecia até hoje. Por acaso eu li um - “O Jogo Favorito”. Antes disso também eu desconhecia que Leonard Cohen escrevia livros.

Seguem as músicas. Desde já alerto para a eventualidade de não encontrar a minha música favorita deste cantor canadiano que hoje partiu. Não me lembro do nome e assim será difícil de procurar. Se a encontrar é por mero acaso e se tal acontecer, indicarei aqui.






E finalmente deixo aqui para terminar a tal canção que é a minha favorita de Leonard Cohen. Sempre a encontrei.







Wednesday, November 09, 2016

O Mundo acordou diferente hoje


Há dias, naquela viagem à Guarda de que já falei aqui, comentávamos músicas que conhecíamos. A minha amiga Isabel gosta particularmente desta de uma banda nacional que pouco mais teve do que este sucesso. Ela aprecia essencialmente a letra que tem uma mensagem profética e muito atual. A última parte fala da chegada de um homem forte que destruirá o Mundo. Quem será essa criatura que ainda não chegou? Todos os que tomavam parte na conversa eram unânimes em afirmar que esse tempo estaria próximo. Eu sempre fui dizendo que essa criatura estaria por dias e lembrei-me, desde logo, de Donald Trump- o homem que surpreendentemente hoje foi eleito presidente dos Estados Unidos. Será ele também a Besta do Apocalipse?

De uma coisa há a certeza, se o Mundo inteiro tivesse a oportunidade de eleger o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump seria derrotado em toda a linha. Na rua, nos cafés, nos supermercados, por todo o lado não se fala de outra coisa e as pessoas encontram-se apreensivas. Mesmo quem não percebe nada de política não deixa de mostrar o seu desagrado face à escolha surpreendente dos eleitores norte-americanos.

Os mercados ressentem-se, os governantes mundiais não têm outro remédio, que não felicitar o novo Senhor do Mundo. Por dentro, no seu íntimo, reina a incerteza quanto às relações que possam estabelecer de hoje em diante com os Estados Unidos.

Mas que vai ser do Mundo com um homem que a cada frase causa polémica ao leme dos destinos dos Estados Unidos? Um homem que tece comentários xenófobos, racistas e machistas, que prometeu uma política de imigração mais restritiva...É este o homem que governará os nosso destinos também?

Vamos ver o que isto tudo reserva mas ninguém certamente estará à espera de coisas boas. O Mundo acordou em choque e logo percebeu que, a partir de hoje, nada será como dantes.

Monday, November 07, 2016

“Eu E Os Políticos” (impressões pessoais)

Parafraseando o autor deste livro do qual muito se falou ultimamente e muita polémica gerou, eu não conhecia José António Saraiva até à leitura desta sua obra. Não consta que nesta vida alguma vez tenha ido almoçar ou jantar ao Pabe ou a qualquer dos inúmeros restaurantes que citou. Talvez não me agradasse muito a companhia.

Talvez por não gostar de política (a minha praia é mais a música e o Desporto), não conheço de todo José António Saraiva. Conheço quase todos os políticos de que fala no seu livro mas porque tenho de levar inevitavelmente com os seus nomes enquanto vou ouvindo as notícias. Há noticiários que quase só falam de política.

Aqui nesta obra, o autor socorre-se de um diário que foi mantendo ao longo dos anos onde anotava as suas opressões e incidências de encontros com políticos. Normalmente esses encontros davam-se à mesa. O livro bem se podia chamar “à mesa com...”

Confesso que fui às lágrimas com algumas histórias ali narradas. Em suma, os políticos não passam de comuns mortais como o resto dos cidadãos.

Não apreciei no entanto alguns comentários que José António Saraiva teceu especialmente sobre as debilidades físicas e de saúde de algumas das pessoas com quem conviveu no cumprimento de um dever jornalístico que se quer isento, especialmente de apreciações que posam ferir suscetibilidades. Todos nós um dia chegaremos a velhos e a saúde abandonar-nos-á implacavelmente.

Outro reparo que tenho a fazer: pode ser uma questão de somenos importância mas um jornalista não deve cometer gaffes destas. Uma pessoa que vem do Estrangeiro trabalhar para Portugal é um imigrante e não um emigrante, como ali vi escrito. A outra pessoa deixava passar mas nunca a um jornalista.

Em suma, é sempre bom estar a par da atualidade, ler os livros de que se fala e deixar por momentos aqueles que pelos vistos só eu é que conheço, tal como acontece com as músicas.

Barretes amarelos e vermelhos

Nunca é demais sugerir alterações que visem melhorar e facilitar a vida dos árbitros de Futebol. Fala-se muito na implementação de novas tecnologias nos relvados mas eu sonhei com algo mais simples, especialmente naquelas alturas em que o jogo descamba e o juiz perde o controlo na amostragem dos cartões.

Eu aposto que nunca ninguém se lembrou disto mas eu fui mais longe e sonhei-o. É daquelas coisas sem explicação.

A proposta nada tem a ver com inovações tecnológicas, aliás, a questão até é bem simples e, nos meses de frio que estão aí, muitos jogadores haveriam de querer ver cartão amarelo para ficarem com as orelhas mais quentinhas. Trata-se da amostragem do cartão amarelo ou vermelho...através de um gorro ou barrete que se colocava na cabeça do jogador. Assim o árbitro e especialmente o público nas bancadas sabia sempre para quem foi o cartão, pois o jogador passaria a usar o gorro amarelo.

Sonhei que havia um jogo-teste, digamos assim, para experimentar esta ideia louca que de certeza a International Board não aprovaria. A certa altura, já andavam imensos jogadores das duas equipas com gorros amarelos.

Assim a frio, acho que a medida não iria resultar porque havia sempre aquele engraçadinho que colocava o barrete amarelo na cabeça do colega ou mesmo do adversário, isto para não falar do próprio árbitro. Já que há quem roube os cartões e os mostre aos juízes da partida, com os chapelinhos amarelos seria pior.

Fica o registo de mais um sonho engraçado daqueles que me assolam amiúde.


Ir todos os dias de comboio para a Amadora é o começo de muita peripécia

Esta noite foi daquelas em que o disparate onírico esteve muito presente. Tudo começa com a necessidade diária de apanhar o comboio...para a Amadora (mais um local onde eu nunca estive).

Havia comboios aí de dez em dez minutos. Aliás, se calhar aquilo era mesmo o metro. Apanhando eu esse transporte, tinha automaticamente a porta aberta para grandes embrulhadas.

Tudo começa com um noticiário a abrir com a morte de ...Abel Xavier, que por acaso se notabilizou primeiramente...no Estrela da Amadora. Mas depois era outro Abel Xavier, não o que jogou no Benfica. Esse Abel Xavier dos meus sonhos era um senhor baixinho, de pele muito clara e já calvo. Era alguém que gostava de beber o seu copinho e dedicava-se aos seus negócios que o levavam a viajar muito de avião particular por esse Mundo fora. Ora numa dessas viagens, o Senhor Abel Xavier (o dos meus sonhos) regressava já bem bebido de uma viagem. O seu pequeno avião caiu ao Mar e, prestes a afogar-se, o indivíduo recusou orgulhosa e arrogantemente qualquer tipo de ajuda. Preferiu afogar-se. O momento foi filmado e o indivíduo tratou mesmo muito mal os socorristas, largou-os e desapareceu no fundo do Mar.

Mas que fazia eu então na Amadora? Nada. Absolutamente nada. Ia para uma sala com outras pessoas desconhecidas fazer agenciamento de atletas ou lá o que era. As nossas mesas estavam sempre pegajosas com as mais variadas bebidas alcoólicas. Parece que todas as empresas de bebidas espirituosas nos traziam os seus produtos para nós provarmos. As folhas de papel estavam lindas mesmo e as canetas nem escreviam.

Certa tarde, a minha colega estava muito agitada e algo assustada porque estava ali uma equipa inteira de jogadores vindos do Leste da Europa que pareciam estar bem bebidos. Olhei pela janela. A barulheira que faziam era incrível. Se entrassem, iriam partir tudo, as poucas coisas que tínhamos ali. A minha colega referia-se a eles como sendo muito feios mas eu achava que cada um era mais bonito que o outro. Eu decidi-me a mandá-los entrar. Tinha um plano.

Havia muitas garrafas pegajosas em cima da mesa onde eu estava. A minha ideia era que aquela gente as despachasse dali. Se eles vinham causar desordem, acabariam por ficar sossegados, como iriam ficar sossegados.

O grupo entrou. Vestia casacos de fato de treino vermelhos e calças azuis. Eram todos bastante altos, como são a maioria dos povos dos Balcãs. Parece que eles até eram búlgaros. Um ou dois começaram-me a fazer olhinhos e eu logo meti em marcha o meu plano de lhes dar de beber. Eles já tresandavam a álcool e eu ainda ia contribuir mais para a bebedeira monumental deles. Ficariam certamente ali a dormir. Ia-me embora e fechava-lhes a porta. Sou assim!

Estavam eles a enfrascar e a entornar ainda mais as bebidas em cima daquela mesa de tampo inicialmente branco que já era de mil cores por já não estar muito limpa quando acordei.

Como num filme de suspense

O Braga tinha de vencer os turcos do Konyaspor...e conseguiu, apesar das inúmeras peripécias e tormentos por que passou. Aliás, eu comparo este jogo a um verdadeiro filme de suspense em que no início se dá determinado acontecimento para apimentar o desejo de continuar a ver, depois vão surgindo obstáculos à concretização do objetivo e finalmente chega-se a um desfecho que todos esperavam-neste caso a vitória. E foi mesmo por 3-1.

Ricardo Horta começou por abrir as hostilidades em termos de remates, tentando a sua sorte. Nada de perigo.

Saiu um remate de um jogador do Konyaspor que criou perigo.

O primeiro cartão amarelo que o árbitro romeno exibe é mesmo para Mauro que por acaso até sofreu falta.

A equipa turca chega ao golo pelo búlgaro Rangelov que tenho ideia de ter marcado recentemente um golo a Portugal num particular com a Bulgária.

Quase que Hassan empatava.

O Braga chega mesmo ao empate por Velazquez na sequência de um canto.

Tudo mais complicado para os arsenalistas. Mauro vê o segundo cartão amarelo e é expulso.

Saiu cartão amarelo para o Jogador Número Dezoito do Konyaspor por tentar cavar uma grande penalidade, no entender deste árbitro romeno que parece não perdoar os fiteiros, mesmo quando verdadeiramente sofreram falta. É o Senhor Tudor que parece ter vindo de baterias carregadas para levar a mão ao bolso e sacar dos cartões.

De livre indireto, Wilson Eduardo marca já perto do intervalo. Os turcos não terão tempo de responder porque soa o apito para o final da primeira parte.

Há ali uns cartões amarelos para os jogadores que vieram da Turquia. Tudo por ainda estarem a protestar aquele lance que deu o segundo golo do Braga.

Saiu cartão amarelo para o Rangelov. Ele, que há pouco esteve envolvido num lance com Rosic. Por acaso até era grande penalidade contra o Braga. Que sorte!

Skubic também é expulso. Temos agora dez jogadores para cada lado.

Saiu cartão amarelo para o Jogador Número Oito do Konyaspor.

Pedro Santos quase marcava.

Quase que Milosevic empatava para a equipa turca.

Ainda há tempo de Pedro Tiba ver o cartão amarelo.

Aproveitando que o guarda-redes turco tinha ido à área do Braga tentar a sua sorte num canto, a ver se empatavam ainda o jogo, Ricardo Horta atira para a baliza deserta e faz o terceiro golo. Os turcos arriscaram, foram com tudo lá para a frente e deixaram caminho livre para este golo.

Apesar de tantas tribulações num só jogo, o Braga acaba por ganhar, como estava obrigado a fazer nesta noite.

Thursday, November 03, 2016

Uma espécie de alojamento nos Açores

Nos sonhos é assim: estamos a ver alguma reportagem ou programa na televisão e, de repente, já estamos no local, como se nos tivéssemos projetado até lá. Foi isso que terá acontecido aqui.

Era hora do almoço e via em casa uma qualquer reportagem sobre um local onde ficavam alojadas algumas jovens. Ali só havia raparigas de várias idades e com vários objetivos. Ali homem não entrava. Era ponto de honra.

Mas aquilo era um convento, um colégio interno ou uma prisão? Talvez um pouco disso tudo. Deparo-me com um conjunto de casas imponentes no meio do nada. Para além dessas casas, apenas montanhas íngremes e penhascos por onde pé humano não passa.

Depois explicavam as diferenças entre as diversas valências dessas estranha instituição. Havia uma casa...só para as raparigas duronas que trabalhavam no campo e...faziam obras nas próprias casas. Sim, saliente-se que ali não eram precisos homens para nada.

Subo ao ponto mais alto de uma das casas. Realmente, nem que alguém quisesse fugir, seria impossível. Eram bastante altas e só imaginar cair por ali abaixo era terrível. Viam-se ao longe outras aldeias com os seus telhados laranja. Isso desencorajava quem quer que se lembrasse de sair dali.

Uma autêntica fortaleza perdida no Atlântico!


Permanência na Europa garantida

Ao vencer o Dínamo de Kiev por 1-0, o Benfica garante, desde já, a presença na Liga Europa mas ainda tem uma palavra a dizer na luta pelo apuramento da Liga dos Campeões. Salvio apontou de grande penalidade o golo decisivo. Destaque para a lesão de Fejsa que provavelmente será grave, para o momento incrível de Ederson que defendeu uma grande penalidade que ele próprio cometeu e menção honrosa ainda para o Jogador Número Quarenta E Um do Dínamo de Kiev que parece ter ali grande futuro.

Luisão cria a primeira jogada de perigo de que há registo através de um cabeceamento na sequência de um canto.

No seu regresso à Luz, González é contemplado com o primeiro cartão amarelo da partida exibido pelo árbitro francês por travar Salvio em falta.

Cervi é travado pelo Jogador Número Nove da equipa ucraniana que vê o cartão amarelo.

Salvio cabeceia para fora.

Há uma vistosa jogada de ataque para as nossas cores. Ainda é canto.

González causa ali o pânico. No canto, Vida remata por cima.

Há um remate perigoso de um jogador de azul.

Mitroglou tem uma excelente oportunidade para marcar.

Saiu mais um cartão amarelo, desta vez para o Jogador Número Vinte E Sete do Dínamo de Kiev.

Há uma grande penalidade para nós por falta de Vida sobre Luisão. O Jogador Número Vinte E Quatro do Dínamo de Kiev viu o cartão amarelo e Salvio converteu o castigo máximo.

Não há tempo para a equipa ucraniana responder. Vai tudo para intervalo e vamos em vantagem com este golo já em cima do apito para o final da primeira parte.

Já na segunda parte, Mitroglou remata para fora.

Há ali perigo junto à baliza ucraniana. Gonçalo Guedes envia a bola à trave com grande estrondo e depois, provavelmente devido ao barulho que a bola terá feito a bater no ferro, o guarda-redes do Dínamo de Kiev andou ali um pouco desorientado.

Rybalka, o Jogador Número Dezassete da equipa ucraniana, apenas vê o cartão amarelo depois desta entrada assassina sobre o Fejsa que o terá lesionado mais uma vez com gravidade. Fejsa vai sair e entrar Samaris. Será uma baixa importante para o jogo contra o Porto no próximo Domingo e provavelmente para os próximos. Da maneira como aquele jogador entrou, foi mesmo para arrancar pela raiz. Se este jogador levava o vermelho, a UEFA iria castigá-lo que não era brincadeira. Lembro-me de nós termos na nossa equipa aqui há uns anos um jogador muito caceteiro chamado Binya (por onde anda você) e a UEFA castigou-o com seis jogos de suspensão ou lá quantos foram. Este havia de ficar parado durante o tempo de paragem do Fejsa. Seria um castigo justo.

Mitroglou volta a pecar na finalização.

Há grande penalidade para a equipa ucraniana. De forma displicente, Ederson trava González sem margem para dúvidas. E o nosso guarda-redes acaba por se redimir e emendar a tremenda asneira que tinha feito. Defende categoricamente a grande penalidade de um jogador que por acaso tem o mesmo apelido que ele...Júnior Moraes.

Samaris viu o cartão amarelo por falta sobre o nosso amigo González.

Este Jogador Número Quarenta E Um da equipa ucraniana parece ser um jogador de futuro. É um daqueles jovens que o técnico do Dínamo de Kiev tinha no banco e lançou para jogo. Aliás, estou a ver que o Dínamo de Kiev, hoje em dia, tem muito poucos jogadores estrangeiros, ao contrário do que acontecia no passado. Provavelmente a situação política na Ucrânia não será alheia a isso e estou a ver que o Dínamo de Kiev está a apostar na formação. Entraram três jogadores formados na sua academia e ainda havia uns quantos a jogar de início. Ainda sou do tempo em que os ucranianos jogavam contra o Porto com muitos estrangeiros, especialmente com brasileiros. Agora esta equipa está diferente, aposta na prata da casa mas, por força das circunstâncias, terá de fazer uma aposta mais arrojada na formação do que o Benfica. Também estou a ver que falta ali no Dínamo de Kiev um ou dois jogadores que eram muito bons. Não faço ideia se saíram para o Estrangeiro. Lembro-me especialmente do Kravets, o avançado deles que ainda na época passada defrontou o Porto.

Saiu cartão amarelo para o Jogador Número Trinta E Quatro do Dínamo de Kiev. Deve ter sido o pior jogador em campo. Talvez a lesão que o apoquentava terá sido desculpa para uma exibição completamente atabalhoada. Até vi neste jogo o Mitroglou (cuja técnica e a velocidade não são o seu forte) a passar por ele como se fosse Messi ou Ronaldo.

Finalmente acaba o jogo. Ganhámos! Agora vamos ver o que reservam as próximas jornadas deste Grupo B. Vamos discutir o apuramento palmo a palmo com o Nápoles e com o Besiktas.