Friday, April 28, 2017

“Still Not Getting Any”- Simple Plan (Eu Não Conhecia Isto)


Final de mais um dia. Hora para relaxar. Não me apetece ver televisão, somente ouvir musica e deixar que ela me embale até ao merecido descanso.

A certa altura, passa esta música que nunca antes tinha ouvido. Sempre passa alguma música que seja novidade para mim. Esse clima de descoberta, de conquista, torna ainda a minha noite mais especial.

É sob esta tranquilidade que adormeço para acordar somente quando o despertador está prestes a tocar.

Tuesday, April 25, 2017

Um quilómetro de bónus







Previa-se uma temperatura elevada para os lados de Tomar e foi isso que aconteceu. Sob um calor intenso, cumprimos os mais de doze quilómetros desta jornada que marcava o vigésimo nono encontro nacional de caminheiros organizado pelo CALMA- o grupo de caminheiros de Tomar.

A primeira parte do percurso antes da paragem para abastecimento foi fácil para mim. Depois vieram as dificuldades que, com a preciosa ajuda de companheiros até de outros grupos, fui ultrapassando. Aproveito para agradecer a todos quantos me ajudaram naquelas alturas em que o percursos se tornou mais difícil. Correu tudo bem.

Já no final da caminhada, houve um pequeno engano no caminho no grupo em que eu ia. Tivemos de voltar para trás. Foi mais de um quilómetro que fizemos a mais mas isso pouco importa. Afinal de contas, era mesmo para caminhar que ali estávamos. Para caminhar e para conhecer pessoas. Enquanto voltávamos para trás, eu meti conversa com uma senhora que vinha...da Holanda. Através da caminhada, estava a conhecer melhor Portugal. Nada melhor do que andar a pé para conhecer melhor um país. Pelo menos é o que eu acho.

Depois de ter chegado toda a gente- o meu grupo foi o último a chegar devido ao engano-houve a tradicional feijoada e o convívio entre todos os participantes.

De referi que o convívio foi interrompido devido ao facto de um participante se ter sentido mal. Apesar do aparato e de ter sido, de pronto, chamado o INEM para o socorrer, tudo não terá passado de um susto. Quando eu abandonei o local, o senhor já estava sentado no chão, sinal de que felizmente já se sentia melhor. Depois não sabemos o que lhe aconteceu porque nos fomos embora. Resta desejar-lhe votos de rápidas melhoras.

As fotos é que não são muitas porque havia que prestar atenção aos trilhos que eram bastante complicados em algumas partes.

“La Distancia Es Como El Viento”- Domenico Modugno (Eu Não Conhecia Isto)


Do cantor que eternizou o grande sucesso “Volare” que conheceu posteriormente inúmeras versões, surge este tema que não conhecia.

Apesar de ser italiano, Domenico Modugno canta este tema em Castelhano. Uma descoberta musical bem interessante.

Horas extra por culpa própria

O Manchester United necessitou do prolongamento para seguir para as meias-finais da Liga Europa. A equipa de José Mourinho é candidata a vencer a competição.

O nosso amigo Sofiane Hanni hoje joga de início.

Saiu um remate de longe do Jogador Número Trinta E Dois do Anderlecht. Salvo erro, foi ele que marcou o golo da equipa belga na semana passada.

Quando eu ouço falar em Rooney, penso sempre que ele tem mais de quarenta anos. É que no Euro 2004 ele já jogava mas era muito jovem na altura, daí eu pensar que ele é mais velho.

O Jogador Número Noventa E Quatro do Anderlecht, o nosso amigo Hanni, até é o capitão de equipa.

O Manchester United chega ao golo por Mikhitaryan.

O árbitro espanhol exibiu o primeiro cartão amarelo do encontro ao Jogador Número Trinta E Um do Anderlecht.

Pogba de cabeça obriga Rúben a aplicar-se.

Ainda estamos no início de jogo e já Rúben Martinez deve ter as mãos bem quentinhas do trabalho que já leva.

Rúben até trouxe umas luvas bem vistosas, bem coloridas para este jogo. Em tons rosa e amarelos. Já sabia que iam ser vistas muitas vezes na transmissão televisiva. De cada vez que fizesse uma defesa. Pensou em tudo, o guarda-redes espanhol do Anderlecht.

Rojo terá feito uma lesão complicada no joelho. Blind já aquece intensamente para o render.

Quase que era o golo do empate do Anderlecht. Romero cede canto.

Rojo reentrou em campo mas não vai continuar. Entra Blind.

Olhem só quem marcou o golo do empate do Anderlecht! O nosso amigo Hanni. Sim senhor!

Pogba viu o cartão amarelo.

E Rúben Martinez continua a fazer grandes defesas.

E quase que o Hanni voltava a marcar. Está a fazer um grande jogo, o jogador argelino que eu não conhecia até á passada semana.

Vai tudo empatado para o intervalo. Neste jogo e na eliminatória.

Quase que o Manchester United fazia o segundo golo.

Visivelmente cansado, pois fez um excelente jogo, o Hanni é substituído.

Rashford remata ao lado.

O Anderlecht volta a estar em apuros. O Manchester United vai carregando à medida que o jogo se vai aproximando do fim.

Há pouco, houve mesmo grande penalidade sobre Ibrahimovic que não foi assinalada pelo árbitro espanhol.

Agora Rúben Martinez mete água. Ele que tem sido um dos melhores em campo, se não mesmo o melhor.

Pogba falha o golo e fica quase possesso.

Isto tem de ser resolvido no prolongamento. Tudo empatado.

Ibrahimovic é baixa para o prolongamento. O avançado sueco lesionou-se no último lance do tempo regulamentar.

Martial, com um remate acrobático, cria perigo.

Saiu o cartão amarelo para um jogador do Anderlecht que fez falta sobre Rashford.

É anulado o golo ao Manchester United por ter havido uma falta.

Romero fica ali em apuros perante a força do remate do Jogador Número Trinta E Um do Anderlecht.

Mourinho parece que anda a embirrar muito com Martial. E quando Mourinho embirra...Já há por aí quem diga que o jogador francês será dispensado por Mourinho para a próxima época.

Agora o golo conta. É de Rashford.

Quase que o Anderlecht empatava. Grande jogo da equipa belga. Deu bastante luta ao Manchester United e só soçobrou nos instantes finais. O Manchester United e José Mourinho seguem em frente para as meias-finais da Liga Europa.

O verdadeiro jogo de Champions

Quando se pensa em Liga Dos Campeões, para além de o seu hino começar desde logo a ecoar nas nossas cabeças, também nos invadem o pensamento imagens de excelentes jogadas individuais e coletivas dos melhores executantes e espetáculo como outro não há. Quando eu penso em Liga Dos Campeões, penso num jogo como foi este Bayern- Real Madrid. Um jogo empolgante. O verdadeiro jogo da Champions.

Depois de ter ficado de fora no jogo da primeira mão, Lewandowski volta ao eixo do ataque do Bayern. Outras preocupações para Zidane.

Estamos apenas com cinco minutos de jogo e já o árbitro húngaro leva a mão ao bolso para ir buscar o cartão amarelo para o mostrar ao cliente habitual dos cartões que é Arturo Vidal. Aplicou uma das suas impiedosas sarrafadas em Isco.

Estou aqui a puxar pela cabeça, daqui um bocado começo a deitar fumo. Não me estou a conseguir lembrar de alguma vez ter visto um jogo em que Vidal tivesse participado sem que tenha visto cartões. Lembrar-me de jogos em que o chileno foi para a rua, isso é fácil.

O Bayern entra ao ataque. Pudera! Está a perder na eliminatória. Tem de fazer pela vida.

Vidal remata por cima.

É impressão minha, ou Ronaldo já se está a queixar do seu joelho de Aquiles que é o joelho esquerdo depois de ter escorregado ali? Espero bem que não!

Carvajal quase que marcava. Neuer ainda tocou na bola.

Neuer agora meteu água. Acontece aos melhores! Valeu Boateng.

Kroos remata por cima.

Hoje o Neuer...parece não estar nas suas gloriosas tardes.

Olhem o Vidal a queixar-se no chão de uma entrada de outro caceteiro que está em campo que é o Casemiro. Duas pedras ásperas, portanto. Vamos a ver quem vai primeiro para a rua!

E o Casemiro viu mesmo o cartão amarelo depois daquela falta dura sobre o Vidal. No final do jogo, deviam trocar aquelas camisolas, já que são dois jogadores tão iguais. Entre os dois, venha o Diabo e escolha, que os adversários não escolheriam nenhum deles para ter pela frente.

Ronaldo remata para fora.

O jogo vai empatado para o intervalo. Com este resultado, o Real Madrid passa às meias-finais.

Mais um episódio daquele duelo rasgadinho entre aqueles dois jogadores muito bem comportados que são Vidal e Casemiro. Desta vez está o brasileiro do Real Madrid por terra.

Isco remata ao lado.

Marcelo salva o Real Madrid de sofrer o golo de Robben.

Robben cai na área e é assinalada grande penalidade. Foi Casemiro que fez a falta. Lewandowski converte.

Vidal falha um golo de forma incrível a passe de Robben.

Navas nega o golo a Ribery.

O Bayern procura o segundo golo.

Xabi Alonso viu o cartão amarelo.

É a vez de Hummels ver o cartão amarelo.

Ronaldo marca. Esta eliminatória é toda dele!

O Bayern marca. Sergio Ramos enganou-se na baliza desta vez.

O remate é de Marcelo mas Neuer defende sem problemas.

E lá vai ele para a rua! Tinha cá um feeling que este camarada não ia acabar o jogo sem ver mais cartões. Estou a falar do Vidal. Novamente o Bayern com dez quando precisava de atacar o resultado. Há pouco também o seu amigo Casemiro devia ter levado o mesmo destino.

Com mais um jogador em campo, o Real Madrid carrega cada vez mais.

Vai haver prolongamento. Está tudo empatado. Quero ver como se vão aguentar os jogadores depois de noventa minutos tão intensos. Relembre-se que o Bayern tem menos um jogador em campo.

Ronaldo primeiro e Marcelo depois tentam o golo.

Douglas Costa remata para fora.

Neuer é chamado agora a intervir mais a fundo.

Robben falou mais alto do que toda a gente e por isso viu o cartão amarelo.

Ronaldo marca mais um golo. E já estava fora de jogo.

E sai o terceiro golo de Ronaldo.

E o jogo não acaba sem que o Bayern sofra mais um golo. É o quarto e foi Marco Asensio. Num jogo empolgante, o Real Madrid segue para as meias-finais.

Rui Águas vai para o Pharco Club...vou ajudá-lo!

Ouvi nas notícias que Rui Águas, eterna glória do nosso Benfica, está de malas aviadas para o Egito para orientar o Pharco Club que luta para subir à Primeira Liga.

Logo se fez luz na minha cabeça. De onde é que eu já ouvi falar dessa equipa? Ora, do Instagram. Já não é novidade por aqui que, justamente por causa do Futebol, mais especificamente por causa do Saleh Gomaa, muitos egípcios me passaram a seguir. Alguns eu sigo de volta, outros não. Então, ao ouvir o nome desta equipa que Rui Águas vai treinar, logo me lembrei de um jovem que um dia também me resolveu seguir no Instagram e que eu ainda costumo seguir. É curioso segui-los, estes miúdos que jogam Futebol também. E se um dia algum deles se torna um craque?

Falando neste jovem mais especificamente, logo me lembrei dele, da sua imagem envergando a camisola vinte e sete do futuro clube de Rui Águas. Ele deve alinhar ainda nos escalões de formação, atendendo ao facto de, no seu perfil, ter a informação de ter dezoito anos. Para além de ter comentado a atualidade do Benfica, Rui Águas prometeu arrumar a casa no sue futuro clube. Ver o que pode aproveitar do plantel principal e ver o que há na formação.

Não estou à espera que Rui Águas leia estas humildes linhas de um blog qualquer que por acaso encontrou aí numa pesquisa do Google mas, se por acaso esbarrar com este texto, devo dizer que o Jogador Número Vinte E Sete do Pharco Club ama o Futebol. Tem afirmado várias vezes que é o seu sonho e a sua grande paixão. Nota-se que está feliz por ter a oportunidade de fazer o que gosta. As fotos que vai partilhando com o Mundo assim o demonstram.

Não sei como é ele a jogar. Até nem sei qual a posição no terreno que ocupa. Fica a dica para Rui Águas- observar este menino. Pode ser até, com um pouco de jeito, que o recomende ao scouting do Glorioso SLB. Seria muito engraçado. Uma daquelas histórias incríveis.

No Egito, como em muitas partes do Mundo, não faltam meninos a jogar Futebol com o sonho de serem Ronaldos ou Messis. Alguns sigo por acaso através do Instagram. Este é apenas um entre muitos. Destaquei-o porque provavelmente Rui Águas e a sua equipa técnica vão observar o que há naquela academia daquele clube. Se vai sair dali um craque ou não, o futuro o dirá.


Desanuviando isto com duas baladas

Como grande apreciadora de baladas rock que sou, aqui apresento mais duas que não conhecia. Não há mais nada a dizer, só ouvir com atenção.



Estas duas músicas no mesmo post? Que maravilha! Simplesmente brutal!

Jogadores de hoje com equipamentos de outrora



No tempo em que Pelé jogava, se virem imagens desses jogos, hão de constatar que os equipamentos pouco tinham a ver com os que hoje conhecemos.

Os calções foram ficando mais compridos e mais largos e as camisolas também se tornaram menos justas. Agora que escrevo isto, lembro-me de um texto que escrevi em 2004 precisamente sobre os equipamentos. Acho que foi, se bem me recordo, por causa de uns equipamentos justíssimos e de mangas cavadas que a seleção dos Camarões levou para uma competição. Agora vou ser manhosa...para captar mais público feminino aos estádios, era implementar equipamentos desses. Acho que o Cristiano Ronaldo até seria o primeiro a alinhar.

Nos anos 70/80 os calções de Futebol eram pouco maiores que tangas de praia e as camisolas chegavam a mudar de cor de tão ajustadas ao corpo e tão transpiradas que ficavam. Contam-se até histórias que na América Latina (tinha de ser!) os jogadores puxavam os pelos das pernas uns aos outros aquando da marcação de cantos, hoje agarram as camisolas- sinais dos tempos. Ainda por essas paragens, levavam objetos cortantes para o terreno de jogo para fazerem cortes e picarem as pernas desnudadas dos adversários.

Ainda me recordo do Porto quando foi Campeão Europeu. Nessa altura ainda jogavam com calções extremamente curtos. Não me apercebi de quando os equipamentos passaram a ser mais largos. Penso que foram alargando progressivamente. Qualquer dia, joga-se de bermudas e não de calções. E depois os ousados jogadores dos Camarões levam multa!

Agora imaginem esta situação- os calções mal tapam as virilhas mas as camisolas quase chegam aos joelhos. Eu não imaginei...sonhei. E era a seleção argentina que estava a usar tal indumentária. Penso que eles também seriam os que pouco se importavam se jogassem de pernas ao léu.

E Messi a sair do banco de suplentes? Também é raro ver mas por acaso já vi isso acontecer...e na seleção argentina. Messi, envergando o indispensável número dez na camisola. Entrou em campo com a camisola a dar-lhe pelos joelhos e a não se verem os calções. Então o árbitro mandou-o colocar a camisola para dentro. O resultado foi no mínimo hilariante. A camisola mais parecia uma fralda descaída a sair-lhe pelas nádegas fora.

Que espetáculo!

“Let The Music Play”- Barry White (Música Com Memórias)


Ainda na senda do post anterior sobre a Rádio Cidade, remontarão mais ou menos à mesma época as memórias que aqui trago. Atenção que isto vai ser forte! Aviso já.

Já aqui tenho dito que associo músicas a pessoas ou acontecimentos. Eis mais uma! Esta traz-me umas recordações muito manhosas, digamos assim. Não fui eu que as vivi. Foram narradas pelos jornais desportivos da altura e passaram-se justamente aqui na cidade de Coimbra.

Eu já não me recordo em que época desportiva foi isso mas sei que ainda andava a estudar...e ouvia a Rádio Cidade. Também não sei se fui ver o jogo em causa. O velhinho Estádio do Calhabé ainda não tinha sido remodelado. O jogo era entre a Académica e o Imortal de Albufeira (em que divisão joga agora esse cube?). O árbitro desse jogo foi Bruno Paixão que, por incrívell que pareça, ainda hoje apita jogos da Primeira Liga.

Lembro-me de ter ido ver um jogo entre a Académica e o Imortal mas penso que não foi esse. Aqui as memórias são muito imprecisas. Mesmo que tivesse ido ver o jogo, seria impossível assistir aos acontecimentos que vinham narrados nos jornais do dia seguinte.

Consta que foram destacadas duas polícias para zelarem pela integridade física de Bruno Paixão e ficaram a guardar a porta do balneário. Sempre foi difícil ser árbitro, não é só de hoje. Ao ver que estavam duas senhoras à porta do balneário, consta que o juiz da partida foi até à porta só em toalha. Se exibiu todo o seu íntimo às polícias, já não me recordo. Sei que elas foram fazer queixa dele.

Enquanto lia aquelas linhas que narravam tais acontecimentos, tocava esta música na Rádio, daí ter associado.

Mais tarde, em 2004, esta história foi recuperada pela revista “Doze”, uma publicação que adorava ler e com a qual muito me identificava pela forma como dava a informação e captava o leitor. Cheguei a enviar para lá o currículo porque adorava trabalhar num projeto como aquele. Infelizmente essa revista acabou. Não perdia um número. Recuperaram essa história do balneário do Calhabé e a história de um Campomaiorense- Porto que também foi muito badalada porque Bruno Paixão voltou a fazer das suas. Já não me lembro o que tinha feito mas todas as histórias que estavam para trás foram recuperadas pela revista “Doze”.

Agora, enquanto esta música vai passando noutra rádio que não é a Rádio Cidade, também a vou recuperando. Da maneira que me lembro.

Friday, April 21, 2017

Rádio Cidade

Ouvindo musica no escuro, deixei a minha mente vaguear. A certa altura, começou a passar uma sequência de canções que me fizeram recuar aos meus tempos de estudante, aos tempos em que a Rádio Cidade era a minha companhia quase vinte e quatro horas por dia.

Algumas músicas que estavam a passar naquela nostálgica noite já não as ouvia desde aqueles tempos e até já me esquecia que elas existiam. Depressa a minha mente voou. Lembrei-me com um sorriso nos lábios de alguns momentos engraçados que aquela rádio proporcionava.

Lembrava-me sobretudo da sorte que sempre tinha nos passatempos. Uma vez até ganhei um rádio que na altura era o +ultimo grito em tecnologia. Ainda o tenho. CD’s tenho imensos das coletâneas que eles lançavam. Não comprei nenhum. Todos me saíram nos passatempos, especialmente na “Melhor de 3” que, para quem não se lembra, consistia em votar numa de três músicas à escolha. A mais votada passava na íntegra e era sorteado um prémio. Mas o que anda comigo para todo o lado é este gorro dos Savage Garden. Gosto muito dele e não o largo. Uma relíquia. Deve haver pouca gente que tenha um igual. É daqueles objetos meus de estimação que eu costumo dizer que, se um dia desatassem a falar, íamos ter problemas.

Depois, mergulhando bem fundo nas minhas memórias, lembrei-me das paródias que faziam a programas que na altura davam na televisão e até a músicas. Segue um exemplo de que me lembrei. Big Beto, animador da Rádio Cidade, fez esta música…
a parrtir desta…

Na altura, tudo o que era novidade musical começava a passar na Cidade. Lembro-me de algumas músicas que lá passavam e que nunca mais ouvi noutro lado. Algumas não encontro mesmo, por me ter esqujecido dos títulos ou porque já as tentei procurar antes e não encontrei, por mais que procure. Segue a primeira que passou naquela noite e que despoletou estas minhas memorias e depois vejo o que consigo encontrar, especialmente em termos de musica portuguesa. Ainda vou tentar procurar a tal música que queria. Mais uma vez. Vou deixar para o fim. Se a encontrar vai ser uma grande momento!






Por último, deixo aqui a recordação mais bonita que tenho da Rádio Cidade, especialmente do “Cidade By Night”. Já tentei procurar esta musica antes mas não consegui encontrar, como referi atrás. Hoje tive sorte. Eu passava horas à espera desta que é uma grande balada. Na altura, como toda a gente, gravava tudo em cassetes. O meu sonho era apanhar esta música. Não sei se alguma vez consegui. Não me lembro. Hoje estou a ouvi-la depois de muitos anos e estou arrepiada. Que balada incrível!










O Jogador Número Noventa E Quatro do Anderlecht

Como não cheguei a tempo de ver deste o início o jogo entre o Anderlecht e o Manchester United por afazeres profissionais (infelizmente esta coisa de escrever o que vai na minha real gana não me dá dinheiro, tenho de fazer pela vida noutro ramo), resolvi destacar alguém que vi durante essa partida e me chamou a atenção.

O Jogador Número Noventa E Quatro do Anderlecht chamou-me a atenção...por lembrar muito o Hamzaoui do Nacional da Madeira. Ambos os jogadores são argelinos e usam o cabelo muito curto também. Deve ser por aí. Do alto de onde me encontro (e até estou sentada no chão) acho este jogador que veste equipamento roxo (à Senhor dos Passos, como diz Fernando Eurico da Antena 1) demasiado parecido com o Jogador Número Nove do Nacional da Madeira.

O Jogador Número Noventa E Quatro do Anderlecht chama-se Sofiane Hanni. Também nasceu em finais de 1990, tal como o Hamzaoui mas, tal como muitos argelinos, nasceu em França e não na Argélia. Também passou pelo Futebol Turco.

É daqueles jogadores que gosta de jogar para a nota artística. Aqui fica um pouco da sua “obra”. Deliciem-se! É mesmo um artista! Por acaso não o conhecia e estou maravilhada. Mais palavras para quê?

Thursday, April 20, 2017

Gente muito snobe às compras

Sonhei que, num final de tarde, depois de ter saído do trabalho, fui fazer compras e calhei numa caixa em que os clientes que estavam à minha frente eram um pouco estranhos.

Tratava-se de um casal que era emigrante em França e que se encontrava de férias em Portugal. A colega que estava nas caixas tinha de ter uma paciência quase ilimitada para aquelas duas pessoas. Implicavam com tudo mesmo. Depois faziam uma coisa que na vida real me irrita profundamente- por várias vezes foram buscar coisas que se esqueceram.

Depois pagaram em notas grandes, armando-se em bons, mostrando a quem ali estava que estavam cheios dele, de guito, pois claro. A colega teve de lhes dar troco em muitas notas de vinte euros...que teve de assinar para que pudessem passar em França. Essa só mesmo em sonhos. Eu já bufava porque aquelas pessoas estavam realmente a passar das marcas.

Para rematar, foram-se embora sem levar o troco- mais um sinal evidente de que o dinheiro abundava naqueles bolsos, causando inveja aos outros mortais que contavam os trocos em moedas pequenas lá atrás com medo de o dinheiro não chegar para pagar um mísero pacote de arroz- e deixaram as compras espalhadas pelo tapete rolante. Havia uma alface roxa com as folhas espalhadas por todo o lado, um queijo que cheirava intensamente bem e pão quente.

Realmente aquelas pessoas não tinham civismo nenhum.o que fazer a gente como esta?

Os dois golos que lhe faltavam

Cristiano Ronaldo volta a fazer história ao tornar-se o primeiro jogador a chegar aos cem golos nas competições europeias. Ao apontar os dois tentos com que o Real Madrid venceu o Bayern de Munique por 1-2 na Alemanha, CR7 atinge essa marca redonda.

Só o nome destas equipas que se defrontam é sinónimo de respeito e espetáculo garantido,t al a excelência dos executantes de um lado e do outro.

De referir só por curiosidade que o Bayern de Munique joga à Benfica e o Real Madrid joga de negro à Académica.

De livre a punir uma falta de Boateng sobre Benzema, Ronaldo atira por cima.

O Real Madrid cria perigo.

Neuer nega o golo a Benzema.

Ribery remata com perigo...contra Bale. E Vidal chega ao golo ainda na sequência deste lance que Bale cortou.

Já é a segunda vez neste jogo que Casemiro tem de ser assistido. Desta vez parece um entorse.

Quase que Vidal fazia o segundo golo depois de uma bela jogada de Robben.

Ronaldo tem um dos seus remates bem perigosos e Neuer defende.

Kroos viu o cartão amarelo por falta sobre Muller.

Há grande penalidade para o Bayern. Ribery aparece caído na área mas o árbitro assinala que a bola vai ao braço de Carvajal quando foi ao peito. Vidal pode bisar. E o chileno falha! Escreveu-se direito por linhas tortas. Não era penálti.

Com isto tudo, chega o intervalo com o Bayern na frente por 1-0.

Ronaldo empata o jogo. Tudo em aberto.

Bale cabeceia e Neuer defende com categoria.

Por falta sobre Ronaldo, Javi Martinez viu o cartão amarelo.

Três minutos mais tarde, novamente por travar Ronaldo em falta, Javi Martinez vê o segundo cartão amarelo e é excluído da partida. Que infantilidade!

Ninguém estava à espera que Sergio Ramos marcasse o livre. E foi com algum perigo.

Neuer volta a negar o golo a Benzema.

Ronaldo remata à figura de Neuer.

Ronaldo vira o jogo. É o culpado de o Bayern estar a jogar com dez, pois sofreu ambas as faltas que deram os dois cartões amarelos a Javi Martinez, e agora faz também o segundo golo.

Marcelo remata para fora.

Robben remata para defesa fácil de Navas.

Já cá faltava o cartão amarelo da ordem para Vidal. É que o jogo nem chegava ao fim!

É anulado o golo a Sergio Ramos. E havia mesmo fora de jogo. Sem dúvidas!

Que pena Ronaldo ter escorregado agora!

O jogo termina. Ronaldo foi sem dúvida rei e senhor desta partida. Acima dele, apenas o Céu!


Tuesday, April 11, 2017

Vingando-se fazendo muito barulho

Há alturas em que somos acordados com barulho e, de tão baralhado que fica o nosso cérebro, sonho e vigília confundem-se, dando lugar a ideias e pensamentos completamente incoerentes.

Já era tarde naquela noite quando coloquei like na foto de alguém que muito me chateou um dia destes, mas que ficou sem resposta da minha parte, pois não estava para o aturar. Só depois de ter colocado like na foto é que coloquei a hipótese de, apesar de ser tarde, ele vir outra vez meter conversa comigo. Lá na terrinha dele é uma hora de diferença- mais tarde ainda. Só que há gente que não deve trabalhar e os livros servem para os professores estudarem neles, pelos vistos.

Mal coloquei like na foto dele, logo me vem o camarada enviar uma mensagem. Agora era tarde. Amanhã, se estivesse de bom humor, dava-lhe os bons dias...quando ele estivesse a dormir. Aqui trabalha-se, meu amigo!

Fui acordada com um barulho insuportável que vinha da rua. Não sei que horas eram. Era
um veículo que emitia um som tão insuportável, que não o consigo descrever. Não sei quanto tempo esteve por ali a fazer barulho. A mim pareceu-me uma eternidade. Estava furiosa. Nem estava acordada, nem a dormir. Enquanto aquele veículo fazia barulho, logo me veio à minha ideia deturpada pelo sono que quem ali estava fora era aquele jovem que veio de propósito fazendo aquela chinfrineira toda porque eu não lhe liguei nenhuma. Tal era impossível, pois ele está longe, claro. A menos que tivesse deixado o corpo a repousar e viesse em espírito importunar-me. Para o espírito não há fronteiras. Tal ideia também seria rebuscada demais.

Depois, mais a frio e um pouco mais desperta, pensei por várias vezes abrir a janela e mandar dois berros lá para baixo para dizer a quem lá andasse fora para parar com aquilo, que me estava a meter impressão e que não eram horas daquela barulheira toda. Vontade não me faltou. É que aquilo esteve uma eternidade na rua a fazer barulho. Não sei se era o carro do lixo…

Voltei a adormecer. Também parece ter passado uma eternidade entre esse incidente e o tocar do despertador.


Sem dificuldades para chegar a um local que já conhecíamos









Ouvindo Beatles pelo caminho, com um tempo soalheiro e temperaturas agradáveis, meti-me com os meus companheiros ao caminho para os lados de Mira. O destino era a praia fluvial de Olhos da Fervença. Afinal, já lá tínhamos estado em 2013, salvo erro. Sei que foi nesse ano porque nesse dia envergava uma t-shirt verde que tinha recebido há poucos dias do encontro de caminheiros do Fundão.

Percorremos trilhos e estrada. As dificuldades não existiram pela minha parte. Nem sequer houve subidas. Uma caminhada fácil, antecipando as mais difíceis que estão para vir.

O verde povoa as fotos que vou apresentar a seguir. O tempo ajudou a que as cores ficassem bem vincadas.

“Oferta De Flores”- Maria Bethânia (Eu Não Conhecia Isto)


Estamos em época de Páscoa. Além disso, aproxima-se o 13 de maio que este ano comemora o centenário das aparições com a vinda do Papa Francisco. É natural que músicas como esta tenham um tempo de antena que, de outra maneira, não tinham.

Trata-se de uma canção muito bonita de Maria Bethânia que tem a particularidade de ser cantada em algumas partes sem qualquer tipo de instrumental e depois utiliza as instrumentalizações mais suaves, dando à canção uma harmonia e uma magia diferentes.

Realmente admiro-me de nunca ter ouvido esta canção antes. Nunca é tarde para a descobrir.

Descobertas mais duas músicas

Os mais novos conhecem Tom Jones sobretudo pelo seu sucesso “Sex Bomb”. Essa música data de inícios do século XXI. Sei isso porque me lembro de a dançar naquela noite tão especial para mim. Mas Tom Jones já há muito que fazia sucesso. Aqui o temos num registo mais calmo. Uma música que desconhecia de todo.


Já não é a primeira vez que aqui falo de Nino Bravo- um cantor espanhol que fez muito sucesso mas que morreu muito novo de acidente. Ainda há dias falámos nele, não sei a que propósito. Hoje falo dele por causa da música que segue abaixo e que também não conhecia.



Enganaram-se e entraram no meu quarto

Sonhei que ainda estava no meu quarto dos tempos de estudante, nos Combatentes. A outra cama estava vazia e eu tentava pegar no sono. Estava quase a conseguir quando o abrir da porta me sobressaltou.

O quarto estava escuro, claro está, mas as luzes do corredor estavam acesas, dando a perceber os vultos de duas pessoas- uma mais baixa do que a outra.

Sobressaltada, ergui-me um pouco. Estava petrificada sem saber o que fazer. Mas o que queriam estas criaturas? Uma das pessoas acendeu a luz. Era um casal de meia-idade. A senhora chamava-se Isabel. Vendo o erro que cometeram, pediram imensa desculpa mas era aquele o quarto que lhes tinham indicado para ficarem naquela noite.

Sentaram-se na cama vazia e estiveram ali um bom bocado a travar conversa comigo. Eu não estava pelos ajustes. Queria dormir e aquelas duas pessoas não me estavam a deixar.

Acordei noutro quarto. Não estava ali mais ninguém.

Wednesday, April 05, 2017

Post carregado de músicas um pouco estranhas

Segue mais um post com mais músicas e menos palavras. Afinal de contas, o que há para dizer sobre estas canções? O melhor mesmo é ouvir.




Tuesday, April 04, 2017

Sonhos de quem não vê

“Sonhei com a tua cadela. Trazia a pasta, como sempre trago, e a tua cadela vinha sempre atrás de mim a tocar-me na pasta.”

Estávamos a almoçar quando Cruz Santos relatou o seu sonho com a cadela-guia de Moreira que é uma Labrador preta. Eu perguntei-lhe de que cor era a cadela no sonho, como ele a imaginava. Ele disse que nunca chegou a ver a cadela no seu sonho, apenas a sentiu a tocar na pasta. De referir que este nosso amigo viu normalmente até aos dezoito anos, se não estou em erro. Já cegou há muitos anos mesmo.

A partir daqui, começou toda uma conversa bem interessante sobre os sonhos de quem é cego total. A amostra ali não era muito elucidativa, pois toda a gente que ali estava viu um dia. Não estava ali ninguém cego de nascença e era pena. Seria interessante perguntar a alguma dessas pessoas como são os seus sonhos.

Trocaram-se ali experiências interessantíssimas. Recorreu-se a algo que alguém leu sobre os sonhos dos cegos totais. Alguns dos meus amigos afirmavam que eram precisos vinte anos para que a pessoa que tenha adquirido a cegueira perca a capacidade de sonhar a cores. Havia quem tivesse dito que esse espaço de tempo era muito menor.

Depois cada um contou a sua experiência e pude constatar que varia um pouco de pessoa para pessoa. Há quem veja nos sonhos apenas vultos, sombras indefinidas. Há quem apenas consiga sentir movimento e os diálogos entre os intervenientes do sonho dão-lhe um sentido mais importante do que dariam a quem ainda vê. Depois surgiu uma coisa bastante curiosa: alguém- não me lembro quem- afirmou que quando sonha, não consegue ver as cores mas, quando está acordado, consegue pensar e imaginar a cores.

São estas trocas de experiências que tornam os convívios entre nós mais saudáveis. Experiências de vida muito gratificantes.