Sunday, June 30, 2013

Compêndio de marcação de livres directos

A Itália é a selecção que ocupa o terceiro lugar do pódio ao vencer o Uruguai no jogo de atribuição dos terceiro e quanto lugares na Taça Das Confederações 2013.

Os uruguaios cantam o hino de forma tão desafinada. É por isso que o hino espanhol não tem letra. Logo não vamos ver os jogadores de Espanha a fazerem estas figuras na entoação dos hinos.

O Uruguai é a primeira equipa a criar perigo no jogo.

Maxi Pereira vê o primeiro cartão amarelo do encontro por falta sobre o Jogador Número Cinco da Itália. O livre cria bastante perigo.

De Rossi remata de muito longe e sem perigo.

Há um livre muito perigoso para o Uruguai mas Buffon defende a cobrança de Forlan.

Muslera defende uma jogada de perigo da Itália. Foi Candreva a rematar.

Candreva remata agora por cima.

Há golo agora para a equipa italiana que resulta da cobrança de um livre directo. Muslera fica muito mal na fotografia, pois teve culpas neste golo.

Suarez responde ao golo da Itália mas Buffon defende para canto.

Entretanto o Uruguai está a jogar com dez jogadores porque Cáceres está fora de campo a colocar uma ligadura na cabeça.

A bola ainda entra na baliza de Buffon mas o jogador dos cabelos compridos, o Jogador Número Vinte E Um do Uruguai estava fora de jogo. Na resposta, Muslera também tem de se aplicar.

Forlan remata à figura de Buffon.

Maxi remata para a defesa de Buffon. O Uruguai procura o golo do empate.

Reclama-se mão de um jogador italiano na grande área. Querem grande penalidade, os uruguaios mas o árbitro argelino manda seguir.

O Cebola remata à baliza, enquanto o Jogador Número Vinte E Três da Itália (a quem foi atribuído o golo) estava sentado no chão.

Já recuperado, o Jogador Número Vinte E Três da Itália remata ao lado da baliza de Muslera.

O intervalo chega com a vantagem pela margam mínima para a equipa da Itália por 0-1.

Entretanto a FIFA rectificou o golo italiano e atribuiu-o ao central Astori.

Há cartão amarelo para o Jogador Número Três da Itália que ainda protesta.

O Uruguai chega ao empate através de uma bela e rápida jogada, finalizada pelo Jogador Número Vinte E Um.

Suarez vê o cartão amarelo por uma falta sobre um adversário.

Perante Diego Forlan, Buffon acaba, provavelmente, por protagonizar a melhor intervenção de um guarda-redes nesta edição da Taça das Confederações. Foram duas magistrais defesas seguidas.

Alvaro Gonzalez remata por cima. Adivinha-se o segundo golo do Uruguai que já o merece. A Itália parece estar a acusar algum cansaço.

De livre, Diamanti faz um belo golo. Já que lhe retiraram o outro e o atribuíram ao colega, agora marca um golo só dele.

De livre também, o Jogador Número Vinte E Um do Uruguai faz o golo do empate.

Maxi sai para entrar…Alvaro Pereira.

Sai cartão amarelo para Montolivo.

O jogo termina com uma igualdade a duas bolas. Há que ir para prolongamento. É o segundo que a Itália tem de realizar no espaço de poucas horas.

Vai entrar o famoso Jogador Número Dezanove da Itália. Deve ser o último a desejar que o jogo não vá novamente para penaltis.

Suarez aparece caído na grande área mas o árbitro nada assinala.

Montolivo vê o cartão amarelo que é o segundo e consequente vermelho. Se não estou em erro, é a primeira expulsão da prova.

Suarez tem agora um belo remate. A bola vai ligeiramente por cima.

O Jogador Número Vinte E Um do Uruguai tenta agora um golo que evitaria as grandes penalidades.

O Uruguai podia ter acabado com o jogo aqui mas não acabou e vamos para as grandes penalidades.

Forlan é o primeiro a marcar a grande penalidade mas Buffon defende.

Desta vez a Itália vence a maldição das grandes penalidades e consegue o terceiro lugar na competição que mais logo terá a tão aguardada final entre Brasil e Espanha.


Ficando por cá


Sempre me decidi a ir á caminhada que hoje decorria cá por Coimbra. O dia estava agradável e convidava a sair de casa.

Bem cedo saí para a rua e fui até à zona da Porta Férrea onde começava a caminhada. Cheguei mais cedo porque não tinha a certeza de onde ficava o lugar. Há algum tempo que por ali não passava. Ainda fiquei algum tempo à espera que chegasse alguém junto ao Museu Machado de Castro. Depois lá fui até ao local correcto e começou a chegar gente para depois partirmos.

O ponto alto desta caminhada foi quando entrámos em pleno Jardim Botânico. Ali estava-se agradavelmente bem. Nunca tinha entrado ali e foi uma agradável surpresa. A vegetação que ali existe é maravilhosa e imponente.

Depois seguimos rumo ao Estádio Universitário onde nos esperava uma aula de aeróbica para descomprimir.

Esta caminhada foi fácil. Os maiores obstáculos para mim prenderam-se com a descida de escadas, particularmente umas de madeira que existem no Parque. Quando ando por lá sozinha e tenho de ir para a outra margem do Mondego, não vou por lá.

Regressei novamente a pé para casa. O calor apertava na rua. Estava-se a formar um dia de temperaturas bastante elevadas.

Saturday, June 29, 2013

Memórias De Um Médico (Clinicando No Agro Alentejano)- impressões pessoais



Ver também “Serviço De Urgência (impressões pessoais)”

Nas nossas actividades profissionais, quaisquer que elas sejam, inevitavelmente surgem aquelas histórias engraçadas, insólitas, dramáticas, invulgares…Guardá-las na memória ou registá-las por escrito, quanto mais não seja num pequeno bloco de apontamentos ou num caderno para esse efeito, será uma excelente ideia para depois contar aos netos ou, já reformado e à lareira a gozar a velhice e a combater a solidão reler esses pedaços de história de vida.

Os médicos certamente terão um espólio bem rico de histórias para contar. O Dr. Bento Caldeira, alentejano do Baixo Alentejo, resolveu partilhar connosco algumas das suas histórias que vão muito para além das paredes do consultório médico. Nas suas memórias, ele dá-nos a conhecer também a sua terra, as suas gentes, os seus costumes, tudo o que nos leva a aprender algo mais sobre a vida no Alentejo.

Esta obra tem algumas semelhanças com outra que li há escassas semanas e que se chamava “Serviço De Urgência” mas são mais as diferenças do que as semelhanças. Nesta obra do Dr. Bento Caldeira não estão apenas narradas as histórias passadas no consultório, há toda uma série de histórias de vida para além disso. Essa é a grande diferença.

Algumas das histórias desta obra são bem engraçadas. Destaco a crónica muito bem conseguida do homem que limpou o rabo ao saco do carvão. Está excelente!

Finalmente encontrei o livro que me faltava do Dan Brown. Encontrei-o há dias na Box na versão mais portátil, digamos assim e já o vou ler. Para avivar a memória, chama-se “Fortaleza Digital”.

Arrastando-se

Num jogo muito mal jogado e arrastado, onde os jogadores estavam afectados pelas temperaturas elevadas, a sorte das grandes penalidades ditou que a Espanha se juntasse ao Brasil para disputar a tão aguardada final da Taça das Confederações 2013 ente as duas equipas.

Pedro começa logo por rematar à baliza italiana aos dois minutos de jogo.

Gilardino (que substitui Mario Balotelli no ataque da Itália por já ter regressado a casa devido a lesão) cria perigo agora.

Casillas tem de negar o golo aos italianos.

Agora é De Rossi a criar perigo na sequência de um livre cruzado.

O que se passa hoje com a Espanha? Devem ser as orgias que os brasileiros acusam os espanhóis de fazer que estão a deixar a equipa de rastos. Até aposto que nas bancadas, na cabeça dos adeptos brasileiros que assistem ao jogo, eles estão a pensar isso mesmo e estão-se a divertir por ver a equipa-maravilha a arrastar-se positivamente em campo. Os brasileiros estão a gritar “olé” a cada passe certeiro dos italianos. Eles detestam os espanhóis.

Parecem de pernas tolhidas, os jogadores da Espanha. Estão incríveis!

Que bela defesa de Casillas! Está a safar a sua equipa de dissabores.

Agora é Torres a falhar o golo.

Casillas volta a brilhar, defendendo um remate de De Rossi.

O nulo é merecido ao intervalo. Está a ser um jogo molengão.

Há agora uma excelente jogada colectiva da Espanha que parece ter vindo mais mexida para a segunda parte.

Entrado há pouco, Navas obriga Buffon a aplicar-se.

Candreva- outro que possui a mística tão italiana de deixar crescer a barba.

Iniesta tenta a sua sorte mas o remate não saiu como ele desejava.

De Rossi vê cartão amarelo (se não me falha a memoria, o barbudo Jogador Número Dezasseis de Itália e famoso por ser um caceteiro viu cartão amarelo em todos os jogos desta competição, menos no jogo com o Brasil, isto porque não jogou devido a castigo por ter visto amarelo nos dois outros jogos). A falta sobre Torres.

Buffon sai aos pés de Pedro mas o jogador espanhol já estava fora de jogo.

Pique falha um golo que parecia ser certo.

Buffon defende um remate de Navas desferido de muito longe.

A bola ainda entra na baliza da Espanha mas Gilardino estava fora de jogo.

Os noventa minutos regulamentares chegam ao fim com um nulo que continua a ser justo. Se os jogadores estão com calor, que está bastante em Fortaleza, então que resolvessem o jogo mais cedo. Com o prolongamento ainda vão sentir mais calor. E agora para os italianos, essas barbas compridas aí ainda fazem mais calor, não?

Já estamos a jogar a meia hora do prolongamento e a bola vai aos ferros da baliza espanhola.

Pique remata e De Rossi cede canto.

Pique, a jogar de manga comprida com este calor e com Shaquira nas bancadas ao lado dos pais dele a apoiá-lo, volta a criar perigo.

Jordi Alba cria agora bastante perigo.

Tanta coisa para marcar o livre (até estavam a meter nervos Sergio Ramos e Xavi, quase que me apetecia entrar pela televisão dentro e enfiar um estalo em cada um para os despachar) e a bola vai para fora.

Pique leva descarada e desnecessariamente a mão à bola e vê cartão amarelo.

A primeira parte do prolongamento termina e nada de golos.

Mata tem um remate ao lado.

A bola vai ao poste da baliza italiana rematada por Xavi. Depois Mata ainda faz a recarga mas estava fora de jogo.

Buffon defende para canto um remate de Navas. A Espanha carrega agora.

A Espanha ainda tenta um forcing final para evitar as inevitáveis grandes penalidades que têm de acontecer, pois o resultado ainda continua em branco ao fim de cento e vinte minutos.

Vamos a isto. Candreva é o primeiro a tentar marcar a grande penalidade e marca.

Ninguém falhou as grandes penalidades na primeira série de cinco. Agora quem falhar, morre.

Começa Montolivo. Agora é a doer. Que nervos! Converte.

O infeliz que falhou a grande penalidade foi o Jogador Número Dezanove da Itália. A Espanha vai à final com o Brasil. É a tão aguardada final da Taça das Confederações 2013.






Paulinho coloca o Brasil na final

O Brasil não teve facilidades no jogo em que derrotou o Uruguai já nos minutos finais por 2-1. Quando já se esperava pelo prolongamento, Paulinho marcou um golo nos instantes finais e o escrete, tal como era suposto, está já na final da Taça das Confederações 2013 que organiza.

Pára tudo! Já há grande penalidade para o Uruguai que começou bem este jogo. David Luiz fez falta sobre Lugano. Forlan cobrou o castigo máximo mas Júlio César defendeu. Passou o perigo.

O Jogador Número Vinte E Um do Uruguai vê o cartão amarelo. A falta foi sobre Neymar.

O Cebola cabeceia por cima.

Forlan tem agora um excelente remate. Que pena que não deu golo!

O Brasil finalmente cria perigo.

Começam as hostilidades em termos de impetuosidade latino-americana. Luiz Gustavo vê o cartão amarelo por falta dura sobre o Cebola que agora se está a queixar.

Perto do intervalo, o Brasil chega ao golo. A jogada é de Neymar e a finalização é de Fred. Na resposta uruguaia, Suarez remata para fora. 1-0 ao intervalo para o escrete.

Maxi Pereira e Hulk. Que dois! Benfica-Porto neste duelo, apesar de Hulk já vestir outra camisola de há uns tempos a esta parte. Maxi, esse ainda continua a vestir a gloriosa camisola encarnada do SLB e espero que assim seja por muitos anos, pois ele já é um símbolo do nosso clube e é muito querido de todos nós.

O Uruguai marca o golo do empate pelo Jogador Número Vinte E Um. Tudo volta a estar em aberto.

Dani Alves de muito longe, rasteiro e sem perigo.

Depois de algumas quezílias bem ao jeito do Futebol latino-americano, Alvaro Gonzalez vê o cartão amarelo.

À enésima falta no encontro, Marcelo vê finalmente o cartão amarelo da ordem.

Que perigo agora! Que sorte que o Brasil não sofreu este golo pelo Jogador Número Vinte E Um do Uruguai!

É golo do brasil mesmo quando já se antevia o prolongamento. Marca Paulinho que estava a fazer um jogo apagado.

Ainda há canto para o Uruguai. Vai ser sofrer até ao fim. Nada resultou deste lance.

Reclama-se ainda grande penalidade mas é canto para o Uruguai. Apesar de Muslera ter subido no terreno para tentar a sua sorte junto à área brasileira, nada resultou e o Brasil está na final da Taça das Confederações.








Já me fazia falta o trabalho

Finalmente já está tudo em ordem e comecei novamente a trabalhar arduamente, como já sentia saudades. Sinceramente, sentia falta de algo na minha vida, já estava a ficar ansiosa e triste mas agora tudo regressa à normalidade possível.

Como toda a gente sabe, o meu local de trabalho foi assolado por um incêndio na madrugada do passado dia 8 de Junho, ficando com um elevado grau de destruição, levando ao seu encerramento por algum tempo.

Apesar de as chamas não terem chegado ao meu gabinete, todo o espaço apresentava uma densa cobertura negra e, devido a isso e também ao fumo juntamente com as elevadas temperaturas que se fizeram sentir, o meu computador ficou danificado, não estando em condições para eu trabalhar.

Foram momentos angustiantes que vivi, com a ameaça de perder todos os meus documentos que ali estavam guardados e que tanto trabalho me tinham dado a fazer. Começar tudo de novo seria um duro revés mas, a acontecer a perda, tinha de fazer.

Sô agora o computador ficou pronto depois dos danos sofridos no incêndio. Numa partição do disco antigo recuperou-se sem problemas todo o conteúdo que deixei no dia 7 de Junho quando saí naquela tarde chuvosa, não imaginando que, dali a horas, a destruição tomasse conta do local.

Os meus olhos terão brilhado de felicidade por ver os meus ficheiros sãos e salvos. Assim poderia pegar de onde ficou e fazer os devidos reajustamentos apenas. Ia ter grande trabalho agora mas nada que se comparasse a ter de começar praticamente do zero como temi.

Agora sim, estou a colocar ordem no trabalho pendente e tudo está a correr bem. Num novo local de trabalho, estou a trabalhar novamente com o mesmo empenho para que tudo corra pelo melhor.

A mina adaptação ao espaço está a correr bem. No primeiro dia, naturalmente, andei um pouco às voltas e tive de explorar tudo mas, com o passar dos dias, vou adquirindo os automatismos necessários. Daqui a mais alguns dias já vou andar por ali praticamente de olhos fechados.

Uma vez que agora tenho de me deslocar para mais longe, o blog sofrerá naturalmente alguma desactualização. Não me é possível vir para aqui de manhã trabalhar nele e à noite chego também mais tarde. Terá de ser no fim-de-semana ou num dia que venha mais cedo e menos cansada que o terei de actualizar.

“Drácula – O Regresso” (impressões pessoais)



Sempre ouvi falar de Drácula desde que me conheço mas muito pouco conhecia acerca deste personagem. Sabia apenas que era um conde, um vampiro, vivia num castelo na Transilvânia e pouco mais. Julgava, até há bem pouco tempo, que ele existiu na realidade.

Também ouvi falar muito de Bram Stokers. Na verdade, Drácula foi um personagem inventado por este escritor irlandês de contos de terror, do qual já tive oportunidade de ler uma obra também de pequenos contos. Lamentavelmente, não li a sua obra-prima e isso fez-me falta para entender esta obra que é justamente uma espécie de continuação da original. Tive de me socorrer do documentário que segue abaixo para ter umas luzes sobre ela e isso ajudou um pouco. Onde encontrar então “Drácula” de Bram Stokers? Quando passar na Bertrand do Dolce Vita (agora que tenho cartão) irei perguntar se há lá à venda.



Certamente que a britânica Freda Warrington leu a obra e, de tal maneira gostou dela, como resolveu continuar a saga de Drácula a partir do ponto onde ficou. Parece que não foi a única a fazê-lo. Muita gente terá prolongado o legado do Conde e muitos guiões foram escritos para cinema e outras obras foram escritas para além desta que acabo de ler.

Segundo conta, esta obra está muito fiel ao original, com a continuação das narrativas a partir dos diários das personagens (se fosse eu criava também um diário de Drácula, isso é que era bem original). Nesta enésima versão de Drácula, a autora ousa “matar” Van Helsing.

E agora alguém escrever outra obra a partir desta? Se fosse eu fazia assim: Drácula voltava a nascer…vindo do interior da Terra para atormentar novamente. Já que nada o parece destruir, não é o Inferno que o vai fazer.

Esta obra vale pela originalidade e pelo encanto da história em si. Fiquei com vontade de ver todos os filmes de Drácula, todos os que eu achar. Penso não ter visto o original no Youtube, o que foi realizado a partir da obra original de Bram stokers e realizado por Francis Ford Coppola. Há excertos desse filme no documentário que eu encontrei e que me documentou um pouco para eu entender esta obra.

Regressamos ao nosso Portugal e ao Alentejo profundo. O Dr. Bento Caldeira traz-nos “Memórias De Um Médico”.

Moonlight 2013-06-23

Alba marca dois

A Espanha apurou-se com naturalidade para as meias-finais da Taça das Confederações 2013 depois de ter vencido a Nigéria por 0-3. Nas meias-finais, os campeões do Mundo e da Europa encontrarão a Itália- justamente a equipa que venceram no Euro 2012 e que lhes valeu a revalidação do título europeu.

A Espanha começou logo o jogo com os nigerianos a criar perigo por Iniesta. O guarda-redes da Nigéria estava atento. A Nigéria responde e ganha canto. Começa bem, este jogo.

Estamos somente com três minutos de jogo e a Espanha já marca por Jordi Alba.

O Jogador Número Seis da Nigéria já se prepara para entrar porque o Jogador Número Quatro (que já joga com uma ligadura na cabeça) terá de sair por se encontrar lesionado.

Obi Mikel tenta a sua sorte de longe mas Sergio Ramos dá o corpo ao manifesto.

Victor Valdez que hoje é titular na baliza da Espanha faz agora uma monumental defesa a remate do Jogador Número Dezanove da Nigéria.

A Nigéria parece estar a colocar os pés de fora. A Espanha que se cuide!

Pique queixa-se das costas. Veremos se dá para continuar em campo.

Soldado obriga o guarda-redes nigeriano a aplicar-se.

Perante o guarda-redes da Nigéria, Soldado permite a sua intervenção.

Fabregas ao poste e a bola ainda vem caprichosamente ter com o guarda-redes da Nigéria.

O guarda-redes nigeriano nega agora o golo a Sergio Ramos.

A Espanha chega ao intervalo a vencer por 0-1.

Quase que era o golo do empate para a Nigéria.

Soldado cava uma falta e o livre que era perigoso vai por cima.

Acabado de entrar, Torres faz o segundo golo para a Espanha. Estamos sensivelmente com sessenta minutos de jogo.

Torres falha agora rotundamente.

O Jogador Número Onze falha agora de forma escandalosa o golo que a Nigéria já merecia.

Obi Mikel remata agora ao lado.

Musa remata agora ao lado. Ele que tanto falha. Quando passar a acertar mais nas redes adversárias, será um avançado temido e muito solicitado por clubes de nomeada.

Jordi Alba marca mais um golo. É o terceiro golo da Espanha e o seu segundo golo nesta partida.

David Villa remata para mais uma defesa do guarda-redes nigeriano.

O jogo termina. Sem surpresa, a Espanha vence por 0-3 e está nas meias-finais.


Monday, June 24, 2013

“Sempre acabamos por ver aquilo que não queremos”

Esta é a frase forte de mais um dos meus pesadelos que me têm assaltado ultimamente. Isto talvez esteja a acontecer por andar mais em baixo e mais stressada.

Já estava a amanhecer quando acordei. Eram quase seis da manhã. Até tinha planeado acordar cedo para preparar as coisas para ir para casa mas acabaria por ficar a dormir até mais tarde depois de ter sido acordada desta forma tão abrupta por este pesadelo que me colocou mais de uma hora acordada.

A história deste sonho conta-se em poucas linhas e resume-se apenas e só à frase que lhe dá alma.

Como habitualmente, estava a ver vídeos no Youtube. Esse é um dos meus passatempos. Ia vendo vídeos cada vez mais chocantes, todos eles relacionados com vítimas de acidentes, cada vez em pior estado.

Cheguei então a um vídeo que mostrava uma estação de metro ou de comboio algures no Mundo. Alguém estava muito junto à plataforma. Apesar de o comboio ou o metro estar já a abrandar a velocidade, conseguiu arrastar essa pessoa para a linha. Só se via uma mancha vermelha no chão. Foi o que restou. Alguém dizia: “Sempre acabamos por ver aquilo que não queremos”.

Foi messe momento que acordei e demorei bastante a voltar a adormecer. Nos sonhos estas imagens perturbam-me um pouco mas, curiosamente, tal não acontece na vida real.

Uruguai com tudo para seguir em frente

Uruguai e Nigéria tinham aqui um jogo decisivo para discutir quem acompanha a Espanha para as meias- finais da Taça das Confederações. O Uruguai foi mais forte e, dado que vai defrontar o Taiti- que dá praticamente vitória garantida-está com os dois pés nas meias-finais por ter levado a melhor neste encontro.

O Uruguai começa logo por criar perigo pelo Cebola. Lembram-se desse indivíduo? Não foi há muito tempo que daqui saiu e, diga-se de passagem, não fez cá falta nenhuma.

Era um livre perigoso a favor da Nigéria mas a bola deve ter ido parar à última fila das bancadas lá em cima, se é que não saiu mesmo do estádio.

Sempre em fora de jogo, o Jogador Número Vinte E Um do Uruguai. Já é a segunda vez.

Musa remata ao lado.

Muslera defende agora um livre da Nigéria.

Agora Musa remata por cima. A pontaria deste jogador nigeriano não anda muito boa hoje.

Lugano faz o primeiro golo do Uruguai. Estamos com dezanove minutos de jogo.

Queixa-se muito, o Jogador Número Vinte da Nigéria, que chocou com o Jogador Número Dezassete do Uruguai.

Obi Mikel faz um belo golo. É o empate que não interessa nem um pouco ao Uruguai.

Agora é Musa a rematar ao lado. A defesa do Uruguai está muito parada.

O Jogador Número Vinte da Nigéria ressente-se da lesão de há pouco e o seleccionador nem espera pelo intervalo para fazer entrar um novo jogador em campo.

Há ali um choque entre vários jogadores. Muslera defende para canto. Os jogadores da Nigéria ficam no chão a queixar-se. Leva a pior o Jogador Número Vinte E Dois que esta agora a levar uma ligadura na cabeça. Com todas estas peripécias chega o intervalo com um empate a uma bola no marcador.

A Nigéria já cria perigo por Ogu, jogador da Briosa. Os nigerianos entram bem e sai mais um remate para o guarda-redes uruguaio defender.

Diego Forlan marca um grande golo. O Uruguai segue novamente em vantagem.

O Jogador Número Quinze da Nigéria vê o cartão amarelo por travar Rodríguez, o Cebola, em falta.

Sai agora um pontapé de bicicleta do avançado da Nigéria.

De uma jogada de ataque da Nigéria sai um contra-ataque venenoso do Uruguai mas o Jogador Número Vinte E Um falha o golo.

A Nigéria volta a criar perigo. Ali na área do Uruguai, Maxi Pereira cede canto.

Mal entrou, o Jogador Número Nove da Nigéria travou Suarez em falta e viu cartão amarelo.

Lugano está esticado no relvado. Quando se levantar, também verá o cartão amarelo.

O Jogador Número Quatro do Uruguai acabou também de entrar e também já está a ver o cartão amarelo. Vem tudo do banco de suplentes cheio de vontade de ver cartões. Se viessem com vontade de marcar golos, o pessoal agradecia.

Vai entrar Alvaro Pereira para sair Rodríguez. Há não muito tempo atrás, esta substituição seria possível de se ver no Porto. Hoje não joga lá nenhum deles.

Sai um remate do Jogador Número Quinze da Nigéria para defesa de Muslera.

A Nigéria ia agora marcando. Estamos já em tempo de compensação. Ainda se reclamava uma grande penalidade.

O jogo termina com o Uruguai a vencer a Nigéria por 1-2.


Las Manitas

Apesar de ter jogado aparentemente com a sua equipa secundária (é um luxo ter uma equipa secundária com esta qualidade) a Espanha aplicou uma goleada de 10-0 ao Taiti.

A vantagem começou a ser construída logo aos quatro minutos com Torres a abrir as hostilidades em termos de marcador.

Torres falha o segundo golo. A equipa do Taiti troca a bola para gáudio dos adeptos brasileiros presentes nas bancadas.

Sem qualquer intensão, Torres pisa o guarda-redes do Taiti, magoando-o.

E lá ia o Jogador Número Treze do Taiti a dar tudo- o tal que dizem que vende telemóveis.

E lá vai ele de novo.

Torres não quis marcar este golo. Claramente.

Mas David Silva agora marcou este. É o segundo golo da Espanha.

Agora marca Torres. Facílimo.

Reina agora desconcentrou-se. Parou-lhe o cérebro.

David Villa remata ao lado, para as malhas laterais. Dá a ilusão de golo.

Aos trinta e oito minutos surge o quarto golo por David Villa.

Cazorla vê o cartão amarelo…por falta sobre o Jogador Número Treze do Taiti.

Reina defende agora com aparato mas a Espanha sai para intervalo a vencer confortavelmente por 4-0.

E sai mais um golo de David Villa. É o quinto para a Espanha.

Há mais um golo de Torres no jogo, o seu terceiro no jogo e o sexto da Espanha.

Há mais um golo de David Villa no jogo depois de um erro do guarda-redes do Taiti que se chama Roche. Também é o terceiro golo do jogador do Barcelona.

Reina sai agora aos pés…do Jogador Número Treze do Taiti.

O oitavo golo é da autoria de Mata. Assim com calma, a Espanha vai goleando.

Na cobrança de um livre por parte da Espanha, o guarda-redes do Taiti faz uma enorme defesa que foi comemorada no estádio como se de um golo se tratasse.

Há grande penalidade a favor da Espanha que Torres se dá ao luxo de falhar. Pouco depois, o Jogador Número Nove da Espanha redime-se e faz o nono golo. Já leva quatro marcados esta noite.

Antes de terminar o jogo, ainda há tempo para David Silva fechar a contagem e marcar o décimo golo da Espanha. Se a Espanha jogasse com os titulares, teríamos provavelmente uma goleada ainda maior.

Sunday, June 23, 2013

Pisando sepulturas

Dormindo até tarde, é natural que surjam mais sonhos. Este ocorreu por volta das cinco e qualquer coisa da madrugada.

Ando a ler o Drácula e o sonho tem origem precisamente aí. Caminhava pelo cemitério da Moita com a minha mãe. Estranhamente não havia uma única sepultura que tivesse pedra mármore ou uma lápide. Eram todas de terra simples.

Elas estavam tão juntas umas às outras que, por vezes, sentia que as pisava. A terra ia para baixo vergada ao peso dos meus pés. Acordei e vi as horas. Imediatamente soube o que terá originado este sonho e não me alarmei por aí além.

Cinismo italiano em toda a sua essência

Num jogo com sete golos, a Itália venceu o Japão por 4-3 nos minutos finais e sem nada ter feito que justificasse esta vitória. O que se há-de fazer? Os italianos são assim mesmo.

O treinador do Japão por acaso é italiano. Terá ele cantado o hino nacional de Itália? Não reparei.

De Rossi também não cortou a barba hoje. Que mania, a dos italianos de andarem com barbas compridas! Entretanto voltei-me a lembrar daquela beldade, daquela coisa fofa que é Genaro Gattuso.

Este Jogador Número Dezoito do Japão é bom jogador. Hoje é titular. Já quando entrou frente ao Brasil fez mexer todo o ataque nipónico.

O Jogador Número Sete do Japão tenta agora a sorte de longe.

A Itália cria um dos seus lances de perigo. Estamos com dez minutos de jogo.

Kagawa obriga Buffon a uma enorme defesa.

Há grande penalidade a favor do Japão por falta de Buffon sobre um adversário. Honda converte. O resultado é justo.

Os italianos queixam-se do calor. Que cortem essas barbas, que assim ficam bem mais fresquinhos!

Kagawa marca o segundo golo do Japão. Cheira a escândalo. É bem-feita!

Mas que Itália é esta hoje????!!!!!

Agora é livre perigoso a favor do Japão. De Rossi vê cartão amarelo e não joga frente ao Brasil. Buffon tem de se aplicar na cobrança do livre.

De livre, Pirlo remata um pouco por cima da baliza do Japão.

De Rossi marca o golo da Itália à beira do intervalo na sequência de um canto cobrado por Pirlo.

Era um livre perigoso e bem ao jeito de Andrea Pirlo mas o barbudo jogador italiano rematou contra a barreira.

Antes do intervalo, a bola ainda vai ao poste da baliza do Japão mas a Itália ainda vai em desvantagem para o descanso por 1-2.

A Itália faz o golo do empate num autogolo do Jogador Número Seis do Japão.

Balotelli ao lado.

Há agora grande penalidade para a Itália por falta do Jogador Número Dezassete do Japão na grande área. Balotelli converte e a Itália dá a volta ao resultado.

Giovinco remata de longe e ao lado.

Pirlo levou agora um nó do Jogador Número Nove do Japão que parece mesmo o Tsubaza. Este jogador não me é estranho, embora os japoneses me pareçam todos iguais.

O Jogador Número Dezoito do Japão (este deve ser o Benji) volta a criar perigo.

O nosso amigo, o Jogador Número Nove do Japão, faz de cabeça o golo do empate. Já sei de onde é que eu o conheço. Ele jogou contra o Benfica pelo Estugarda há algumas épocas atrás.

Buffon nega o golo a Honda.

Balotelli seguia com perigo mas dominou a bola com a mão.

O Jogador Número Dezassete tenta a sua sorte. Se a bola entrava, o estádio vinha abaixo. Era um golo de bandeira.

Ia sendo golo do Japão. Que sorte para a Itália!

Quando o Japão já fazia por merecer o quarto golo, é a Itália que o consegue por Giovinco. Que raiva! São mesmo cínicos!

A bola entra ainda na baliza italiana mas o lance é anulado por fora de jogo.

Ainda há um cartão amarelo não sei para quem. A Itália acaba por vencer o jogo sem o merecer minimamente mas não é a primeira vez que vejo a selecção italiana ou equipas italianas a vencerem desta foram. É revoltante mas acontece.

Com Neymar, até dá gosto ver jogar

O Brasil somou a sua segunda vitória na Taça das Confederações que organiza e caminha rapidamente para a próxima fase com Neymar em grande.

Lindo momento antes de iniciar a partida. Apesar de o hino brasileiro ter sido encurtado, o resto que faltava foi entoado mesmo sem música pelo publico.

O jogo começa. De livre, Marcelo ensaia o perigo.

A bola entra na baliza mexicana mas foi assinalado fora de jogo a Neymar.

E o Brasil já vence.

Há cartão amarelo para Guardado. O livre era perigoso mas parece que nada resultou.

Está no relvado David Luiz a queixar-se.

David Luiz continua a sangrar do nariz depois de choque com Thiago Silva.

Thiago Silva vê o cartão amarelo por falta sobre Hernandez.

O livre apontado por Dos Santos parece que foi perigoso mas nada que fizesse com que o Brasil não fosse para intervalo a vencer pela margem mínima.

Thiago silva conclui uma jogada de livre de Neymar mas o golo foi anulado por haver uma posição irregular.

Hulk falha um golo que parecia fácil.

Vai entrar o Jogador Número Dezasseis do México. Sabem quem é? Toda a gente diz que será o substituto de João Moutinho no Porto.

David Luiz- já recuperado- faz um corte espectacular a cruzamento de Guardado.

Neymar remata ao lado com perigo.

Salcido remata parra defesa fácil de Júlio César.

Parece que Dani Alves viu o cartão amarelo.

O México não desiste e cria perigo.

Mais perigo por parte dos mexicanos mas Barrera estava fora de jogo.

Herrera vê cartão amarelo e Rodriguez também parece que viu o mesmo cartão.

Ui que jogada de Neymar para o golo de Jô. Este jogo termina da melhor maneira. Até dá gosto ver uma coisa destas. O Brasil vence bem por 2-0 e já está apurado para as meias-finais.






Thursday, June 20, 2013

“Queridos Matadores” (impressões pessoais)




Como podem ver, estes últimos posts do meu blog têm sido inteiramente dedicados à Taça das Confederações 2013 que está a decorrer no Brasil. Por coincidência, também calhou eu ler um livro dedicado ao Futebol escrito pelo jornalista português Manuel Dias.

Esta pequena obra sobre as curiosidades do Futebol, mais propriamente a história de golos e goleadores, foi escrita em vésperas do Euro 2004 que se realizou aqui em Portugal. Não é de admirar, portanto que nem uma vez nas suas páginas sejam referidos os nomes de Cristiano Ronaldo ou de Messi. Isso ficaria para os anos seguintes.

Recordam-se jogos e goleadores que todos conhecemos e jogos que ainda vi a preto e branco quando era muito nova. Lembro-me do jogo do Benfica em Marselha e, com mais nitidez, recordo o jogo em que o Porto se sagrou campeão europeu em 1987 perante o Bayern de Munique.

Este livro leu-se em poucos dias e a sua leitura foi bastante positiva.

Drácula- o nome diz tudo. Vem aí uma obra de arrepiar o espírito!


Já sei como ficou mas morro de curiosidade para ver

Já sabia de antemão que a desconhecida e muito exótica equipa do Taiti foi goleada pela Nigéria por 6-1. O jogo ia dar em diferido a altas horas da madrugada e eu estalava de curiosidade bem aguçada para observar como jogavam os representantes da Oceânia na Taça das Confederações.

Pela primeira vez na minha vida, ouço o hino do Taiti e vejo a cor da sua bandeira.

O Jogador Número Dezanove do Taiti diverte-se. Vem por ali acima com a bola dominada tal como se fosse um craque.

O “nosso” Elderson marca o primeiro golo da Nigéria.

O Jogador Número Vinte da Nigéria faz o segundo golo da sua equipa sem surpresa.

Bruno Prata: “No Taiti, a média de espectadores nas bancadas anda na ordem dos cem mil.” Quer-se dizer, havia um joguito algures e todos os habitantes do Taiti rumavam ao Estádio para verem o jogo.

Ia sendo o terceiro golo da Nigéria. Foi um grande falhanço.

O Jogador Número Dezasseis do Taiti (destes é que eu não conheço nenhum) lá remata à baliza.

É a histeria e a loucura dos adeptos brasileiros sempre que o Taiti parte para o ataque.

O Jogador Número Vinte da Nigéria faz o terceiro golo, o seu segundo no encontro. É um frango do guarda-redes do Taiti, coitado. Ainda estamos com vinte e cinco minutos de jogo.

Os nigerianos, apesar de estarem a esmagar o adversário, estão a ser muito perdulários.

O Jogador Número Treze do Taiti cria imenso perigo. É a loucura nas bancadas.

Mais um falhanço incrível. O Jogador Número Dezanove da Nigéria não consegue marcar o quarto golo.

O cartão amarelo é mostrado ao Jogador Número Vinte E Dois da Nigéria. Os números nas camisolas também na frente dão imenso jeito. Havia de ser obrigatório em todas as competições e não apenas nas grandes competições entre selecções. Entretanto o Taiti continua a criar perigo e a agitar as bancadas.

Ao intervalo regista-se a vitória parcial da equipa nigeriana sobre o Taiti por 0-3.

Musa falha mais um golo para a Nigéria rematando ao lado.

O Estádio vem mesmo abaixo. Nem os golos do Brasil tiveram festejos tão ruidosos vindos das bancadas. Na sequência de um canto, o Jogador Número Dezassete do Taiti marca um golo.

E sai a enésima oportunidade de golo quase certo falhado pela Nigéria.

Seria o quarto golo da Nigéria mas o Jogador Número Vinte estava fora de jogo.

Agora o golo contou. O seu autor foi…o Jogador Número Dezassete do Taiti na própria baliza. Marcou um golo para cada lado.

Estes lances falhados pela equipa nigeriana chegam a roçar o ridículo. Mais logo era fazer uma compilação deles todos e colocar no Youtube com uma musiquinha instrumental cómica. Ficava uma delícia de vídeo.

O Jogador Número Vinte da Nigéria la consegue agora o tão almejado hat trick. Já não era sem tempo pelo muito que tem falhado.

Elderson faz o sexto golo da Nigéria. É o segundo golo no jogo do jogador do Braga.

Agora a bola vai ao poste. Poderia ter sido o sétimo golo da Nigéria. E era novamente Elderson.

Sai um remate do Jogador Número Dezassete do Taiti que também já marcou dois golos.

Muito se falha ali no ataque da equipa da Nigéria!

Agora é o guarda-redes do Taiti a negar o golo aos nigerianos que podiam ter marcado aí uns dez golos ou mais neste jogo. Assim só venceram por 1-6.

Espanha mostra ao que vem

A Espanha vai entrar em campo a segui frente au Uruguai do nosso Maxi Pereira. Vamos a ver como iniciam esta competição em que, juntamente com o Brasil, são favoritos a vencer.

A Espanha começa logo por criar perigo por intermédio de Soldado.

Fabregas ao poste. Que emoção!

Iniesta cria perigo. Poderia ter sido golo aqui.

Há golo de Pedro para a Espanha a confirmar o domínio avassalador no jogo.

De livre Xabi remata ao lado e um pouco por cima.

O árbitro japonês exibe um cartão amarelo ao Jogador Número Vinte E Um do Uruguai por falta sobre Sergio Ramos. O jogo está a descambar para alguma agressividade típica da América do Sul.

Assim como quem não quer a coisa, ia sendo golo do Uruguai.

A passe de Fabregas, Soldado faz o segundo golo para a Espanha.

Pique vê o cartão amarelo por falta sobre Suarez, o tal que costuma morder nos adversários.

Pique agora ia marcando o terceiro golo da Espanha.

Soldado rebola-se no relvado. Será que Lugano vai ver cartão? Viu mas os espanhóis queriam que a sua cor fosse o vermelho.

Atingimos o intervalo com uma vitória parcial mais que justa da Espanha por 2-0.

Soldado não chega a tempo de finalizar por muito pouco.

Surge agora uma monumental assobiadela no estádio porque não foi mostrado o cartão amarelo a Busquets.

Pedro remata para fora.

Arbeloa vê o cartão amarelo. O jogo entrou numa toada morna de alguns minutos a esta parte.

Quase no final do jogo, Suarez marca um belo golo de livre.

Casillas ainda defende um remate muito perigoso de Suarez mas o resultado não se altera.

Arquitecto barbudo projecta obra magnífica

A Itália estreou-se a vencer o México por 1-2 no segundo jogo do Grupo A da Taça das Confederações.

O jogo começa com o inconfundível Mario Balotelli a criar aquilo a que se pode chamar a primeira jogada de perigo do encontro.

Agora reparo que os mexicanos estão a jogar de calções vermelhos. Eu nunca tinha visto.

Guardado tem agora um remate perigoso para a baliza italiana.

Mas por que raio é que os jogadores italianos têm sempre de andar com as barbas tão compridas? Desta vez é Pirlo a adoptar esse visual que não é do meu agrado. Já que se fala nisso, por onde anda o Gattuso?

Justamente o jogador barbudo de Itália- a quem chamam arquitecto- faz um belo golo de livre. Estamos a chegar à meia hora de jogo.

Há agora uma grande penalidade a favor do México. Hernandez converte e empata o jogo a uma bola.

Corona tem agora de se arrojar aos pés de Mario Balotelli.

O intervalo chega com um empate a uma bola no marcador. Vamos a ver o que reserva a segunda parte.

Dos Santos vê cartão amarelo. A falta é perigosa a favor da Itália.

Flores cria perigo mas o remate sai ao lado.

Sai mais um remate de Mario Balotelli após vistosa jogada de Pirlo.

Flores tenta mais uma vez o golo.

Há golo para Balotelli que vai ver cartão amarelo por ter tirado a camisola. Sinceramente, isto é uma estupidez. Eu não concordo nem um pouco com estes cartões. Marcar um golo é a felicidade suprema e cada um deve ter o direito de festejar os golos que marca conforme lhe apetecer.

Também há cartão amarelo para outro jogador italiano. É De Rossi.

O jogador mexicano que entrou há pouco já cria perigo mas já estamos no final do jogo. É tarde. Os mexicanos não conseguem evitar a derrota pela margem mínima de 1-2.

Encerramento em festa




Ançã foi o local escolhido para o encerramento das caminhadas em 2012/2013.

A caminhada propriamente dita não ofereceu grande dificuldade, à semelhança das últimas. Apenas houve uma subida que, por já se encontrar dentro dos quilómetros finais, terá causado mais dificuldade do que se estivesse nos quilómetros iniciais mas nada que não se pudesse transpor.

Finda a jornada em trilhos de terra batida e em estrada, almoçámos numa bela quinta e depois houve um baile bastante animado onde todos dançámos e cantámos.

Foi realmente um dia divertido e bem passado. Em Setembro começará uma nova época.


Wednesday, June 19, 2013

“Vida Depois Da Vida” (impressões pessoais)




Eu tenho uma curiosidade voraz por todos os fenómenos estranhos alegadamente atribuídos ao funcionamento ainda pouco conhecido de todas as nossas faculdades cerebrais. Esta minha curiosidade deriva da premissa de que, aparentemente, o Ser Humano apenas trabalha com dez por cento da sua capacidade cerebral. E então os outros noventa por cento?

Muita coisa há ainda por descobrir sobre o funcionamento da mente humana e isso explicará fenómenos estranhos como as experiências de quase-morte aqui abordadas, os episódios de paralisia do sono, as experiências fora do corpo, as premonições que muitas pessoas têm mais apuradas do que outras e coisas desse género.

Como estes e outros fenómenos ainda não estão totalmente esclarecidos pela Ciência, há um grande aproveitamento religioso destes fenómenos. A meu ver, este fenómeno das experiências de quase-morte nada tem a ver com a religião ou com a espiritualidade, embora haja uma tentativa de arranjar explicação para elas.

O interesse por esta temática é relativamente recente e eu sou uma das pessoas que tenta ler tudo quanto encontra sobre ela. A minha opinião sobre este fenómeno? Penso que isso terá a ver com um estado de alerta que algures, nesses tais noventa por cento do nosso cérebro ainda não explorados, é emitido sempre que há um perigo que ameace a vida do Ser Humano.

Basta ler esta obra e encontrar gente que sofreu várias enfermidades e que relata mais ou menos os mesmos factos com umas escassas diferenças. Se isto fosse espiritual ou religioso, haveria mil e uma histórias diferentes.

Há quem pense que este fenómeno se dá pela administração de drogas ou por falência de oxigénio no cérebro mas encontramos aqui um relato de uma experiência deste tipo vivida por alguém que não perdeu a consciência e que nem sequer foi alvo de tratamentos. Apenas esteve com a vida ameaçada devido ao despiste do veículo que conduzia. E então? Foi ao ler este relato que a minha teoria fez sentido. Também li há anos numa enciclopédia na escola que os náufragos ou pessoas que estão na iminência de se afogarem, vêem a sua vida passar-lhes à frente.

Seja lá o que for que esteja na origem destas experiências únicas vivenciadas por muito poucos seres humanos, os seus relatos são sempre fascinantes, apesar de haver imensas semelhanças entre eles. A forma como cada um vivencia a sua experiência faz com que a sua leitura cative o leitor. Depois, é claro, já existe a enorme curiosidade em ler sobre estes assuntos que faz com que a leitura desta obra seja bastante aprazível.

Voltemos de novo aos livros que por cá se fazem. Como agora já se está a realizar a Taça das Confederações no Brasil, que tal lermos sobre o desporto-rei?

Talento brasileiro a abrir

No jogo de abertura da Taça das Confederações 2013, o Brasil venceu o Japão por 3-0 e conquistou assim a confiança do público quanto a uma possível vitória na competição que organiza.

Têm sido mais os assobios que os aplausos. Desta vez foi porque encurtaram o hino nacional do Brasil.

David Luiz e Hulk jogam de início pelo Brasil. É o reencontro com Pedro Proença que está a apitar o encontro.

Logo nos instantes iniciais da partida, Neymar faz um belo golo. É o delírio nas bancadas.

O Japão ainda responde mas sem perigo.

Honda remata para defesa complicada de Júlio César.

O Brasil esteve à beira de marcar o segundo golo. Hulk esteve na jogada.

Hulk acerta agora na malha lateral da baliza japonesa.

Fred podia ter feito o golo mas o guarda-redes do Japão defendeu.

Pedro Proença exibe o primeiro cartão amarelo da partida e da Taça das Confederações a um jogador do Japão.

O intervalo chega com a vantagem pela margem mínia do escrete.

À semelhança do que havia acontecido nos instantes iniciais da primeira parte, o Brasil inicia a segunda parte também com um golo. Desta vez foi Paulinho.

O jogador que entrou há pouco -o Jogador Número Dezoito do Japão- rematou agora para Júlio César defender.

Comentador da RTP: “vai baixando a maré, vê-se pouco Honda.”

O Japão cria perigo na sequência de um livre.

De cabeça, Fred atira para fora. Isto antes de sair e dar o lugar a Jô.

Antes de terminar o encontro, Óscar faz uma bela assistência para Jô apontar o terceiro golo do Brasil. É um resultado que abre boas perspectivas para as aspirações canarinhas para vencerem esta competição que organizam e que serve de teste à organização do Mundial 2014 daqui a sensivelmente um ano.

Sunday, June 16, 2013

Rodas vermelhas

Concretizado mais um atropelamento de uma gata junto às imediações de minha casa, a histeria nos últimos dias com gatos na estrada tem sido muita. Corri a Adie para casa ao vê-la na estrada, a minha mãe relatou comportamentos estranhos da Teka…e acabei por sonhar com atropelamento da mesma gata.

Estamos em plena festa la na aldeia. Eu estou triste porque ninguém me disse quando era um jogo de Futebol que ia haver. Já não é a primeira vez que tenho este sonho. É que iam lá estar grandes figuras e, alegadamente, o jogo já tinha sido.

Estava junto ao portão de minha casa quando um senhor da minha terra me veio chamar a contar uma história sobre rodas vermelhas, patas vermelhas ou algo assim. Vim até à estrada.

Bem no centro da estrada estava a Teka, bem espalmada. Corri para dentro e avisei a minha mãe e disse-lhe que ela tinha razão quanto ao presságio que achava que a Teka tinha tido para permanecer todo o dia em casa.

Acordei aliviada. Estava em Coimbra.

A premonição da Teka

Passado mais um dia bem intenso, a minha mãe ligou-me á noite a perguntar por novidades sobre o que iria acontecer com o meu trabalho. Ela tinha-me ligado à tarde mas estava ainda um camião a carregar despojos da loja na rua e não conseguia ouvir nada.

Ela aproveitou a ocasião para dar conta daquilo que ela classificou como um comportamento estranho da Teka. “Mas o que é que ela está a adivinhar?”

Segundo a minha mãe, Teka passou todo o dia em casa, descansando no terraço em cima de um casaco sujo que estava em cima de uma mala. À noite estava ainda lá por casa. A minha mãe não sabia se a colocaria lá fora ou não, dado o comportamento pouco usual.

Depois, pensando melhor, a minha mãe alegou que, qualquer espécie de presságio ou premonição que a gata tivesse, aconteceria de uma forma ou de outra. Se assim era, nada mais havia a fazer. O Destino já estaria traçado.

Foi este o mote para o sonho do enésimo atropelamento da Teka que passo a relatar no post que se segue.

“Mais Negro Do Que A Morte” (impressões pessoais)

Antes de mais, apresento as minhas desculpas por me ter esquecido de tirar foto ao livro. Não é habitual eu me esquecer mas, talvez quando eu regressar a casa possa editar este post e colocar a foto a que tem direito. Para já fica assim.

Esta é uma obra policial das que eu gosto, escrita pela norte-americana Tami Hoag. Ao lermos esta obra ficamos com a ideia de que não conhecemos realmente as pessoas que nos rodeiam e, por detrás de alguém aparentemente equilibrado, com dinheiro, uma profissão respeitável e uma reputação sem mácula, pode estar o mais monstruoso dos assassinos. Um assassino da pior espécie não será sempre um ser irascível e com mau aspecto.

A obra é muito intensa e prende-nos até final. Havia essencialmente três suspeitos que podiam ser o assassino e qualquer um poderia ser revelado a dado momento. De uma coisa tínhamos a certeza desde o primeiro capítulo- ele era pai de um dos miúdos que achariam o corpo da vítima.

Esta obra só não merece a nota máxima porque termina assim de uma forma abrupta e fica-se sem saber algumas coisas. Qual a motivação do assassino para cometer os crimes e para utilizar todos os rituais presentes neles? Cody sobreviveu ao atentado no parque?

Quanto ao final da história também é um pouco estranho mas nem sempre há aquele final perfeito.

Agora vou debruçar-me sobre uma obra que aborda uma temática que desperta em mim grande curiosidade. “Vida Depois Da Vida ” é a obra que já me encontro a ler.

A gata da minha vizinha (desta vez é que ela foi)

Ver texto “A gata da minha vizinha”

Eram sensivelmente duas da tarde, estava eu na casa de banho, quando ouvi a minha mãe a vir para dentro aos gritos dizendo que um veículo tinha atropelado a gata da minha vizinha naquele instante e que ela ainda mexia, no último estertor da morte.

Naturalmente que a minha mãe estava muito abalada e se limitou a retirar o corpo branco e inerte da gata da minha vizinha do meio da estrada. Eu era para fazer uma caminhada mas desisti para não ter de passar por lá. Desde que há cerca de vinte e cinco anos vi atropelarem uma gata nossa bem à frente do meu nariz, observar gatos atropelados na estrada não é coisa que me agrade.

À noitinha a minha vizinha chegou a casa e, naturalmente, lamentou a morte da sua companheira de todos os dias. O meu vizinho, visivelmente abalado, perguntou à minha mãe como tinha sido o atropelamento, certamente lembrando-se ainda do atropelamento do seu cão há dois anos. A minha mãe apenas ouviu um veículo a passar na estrada e foi ver o que se passava e foi então que viu a gata estendida no centro da estrada.

Aceitam-se palpites para a próxima vítima de atropelamento na estrada. Adie e Teka são as fortes candidatas. A Feijoa tem alegadamente menos hipóteses porque não anda tanto na estrada como elas.

P.S: Vinha aqui para Coimbra hoje e tive de correr a Adie do meio da estrada. Qualquer dia a minha irmã sofre um profundo desgosto, tal como sofreu a minha vizinha.

Hoje estive la

Regressei a Coimbra passados três dias depois do incêndio que, num ápice, virou as nossas vidas completamente do avesso.

Retirava-se o entulho. Cheirava a vinho ou outra bebida alcoólica e, naturalmente, a fumo. Esse era o cheiro que dominava quase todo o espaço.

Uma colega ajudou-me a ir ao meu gabinete buscar alguns documentos e objectos pessoais. Levava uma mochila para os recolher. Só uma cor dominava o interior do edifício- o negro- e só um cheiro estava ali entranhado- o do fumo. Parecia um cenário saído de um pesadelo. Passaram três dias e tenho a sensação de que isto não aconteceu na realidade. Aconteceu. As marcas são bem visíveis e devastadoras.

Recuperar disto é uma tarefa árdua mas o tempo é o melhor remédio para situações como esta. Espero retomar o trabalho em breve, temporariamente noutro local, e depois regressar e seguir em frente.

Tuesday, June 11, 2013

Jogando com mais do que onze jogadores

Eu julgo que não é a primeira vez que sonho que o Porto alinha num jogo com mais do que onze jogadores, ainda por cima num jogo da UEFA.

Depois de serem acusados de jogarem com catorze, de agraciarem a equipa de arbitragem com frutinha, rebuçadinhos, café com leite e tudo mais, agora só faltava mesmo os tripeiros fazerem alinhar quantos gatos pingados conhecessem que soubessem o que era uma bola de Futebol e soubessem o que fazer com ela.

Escusado será dize que só se viam camisolas azuis e brancas e até o verde do relvado e as cores dos equipamentos adversários desapareceram. De seniores a veteranos, de infantis a femininos, tudo estava em campo. Pode mesmo dizer-se que foi posta toda a carne no assador.

Não sei como ficou o jogo. Aquilo era uma grande salganhada que ninguém se conseguia mexer ali.

Acordei. Havia todo um dia para dormir, se eu quisesse.

“Serviço De Urgência” (impressões pessoais)



Há escritores portugueses dos quais nunca ouvimos falar. Existe uma infinidade deles. Um dia encontramos algo que eles escreveram e lemos. O espanto apodera-se de nós porque não valorizamos a sua originalidade e a sua obra bem diferenciada daquilo que se tornou o standard.

O Dr. Justino Perestrelo resolveu aliar a sua profissão de médico ao gosto pela escrita de contos e o resultado foi este pequeno livro. Nele são relatados histórias de vida a partir de casos que terá encontrado no serviço de urgências. Isso torna a obra bem interessante e original.

É um livro daqueles que se lê numa tarde sem se dar pelo passar do tempo. Os contos são pouco extensos e lêem-se bem porque a narrativa também é simples.

Tendo passado por casa e tendo estes dias livres, trouxe, tal como prometi, a obra “ Mais Negro Que A Morte” de Tami Hoag que já me encontro a ler.


“Dinheiro Negro” (impressões pessoais)



Depois de “O Padre Negro” eis que chegou a altura de ler “Dinheiro Negro”, também uma obra policial, tendo como protagonista o detective Archer.

Archer é contratado por um jovem que está inconformado por ter perdido a mulher que sempre amou para outro homem, cuja integridade e honestidade lhe suscitam dúvidas.

Ao longo da história, o passado é desenterrado e torna-se importante para perceber o que se passa no presente.

No início da obra eu julgava estar perante um romance policial ao contrário, isto é, já havia criminoso, faltava saber que crimes cometeu. Com o decorrer da leitura, começou-se a seguir outro rumo, sobretudo quando Martel é assassinado.

O final é surpreendente e o criminoso é alguém de quem jamais suspeitámos ao longo da obra.

Depois de todas as incidências surpreendentes de mais um romance policial à moda dos States, debrucemo-nos agora, mais uma vez, sobre o que se faz por cá. Então encontramos o Dr. Justino Perestrelo numa das suas incursões pela escrita de contos.


Últimos momentos de uma tarde que fica gravada na memória

Sexta-feira, 7 de Junho de 2013. Um dia bastante chuvoso e com trovoada. Das janelas do meu gabinete conseguia ver que estava tão escuro como se fosse noite. Eram apenas cinco e meia da tarde.

Trabalhava freneticamente de modo a deixar tudo preparado para desfrutar de um fim-de-semana prolongado. A minha mochila estava encostada à estante dos dossiers à espera que a colocasse às costas e partisse rumo à Rodoviária.

Ainda houve tempo de atender mais um telefonema antes da hora de saída. Eram seis horas e chovia torrencialmente na rua. Não tinha guarda-chuva mas resolvi tirar da mochila uma camisola com capuz que vesti por debaixo do casaco. Assim segui para baixo. Seria mais uma ida de fim-de-semana sem história com as habituais saudações e despedidas a quem por mim passava.

Apesar de estar a chover bastante, notei que a loja estava cheia de gente, o que era muito bom. Estava, de facto, muito animada. Assim ficou quando meti pés ao caminho e enfiei o capuz vermelho na cabeça. Estava longe de imaginar que seria a última vez que veria assim a loja.

Fui descansada para casa. Na terça-feira retomaria o trabalho que começa a ser bastante nesta altura do ano. Teria todo o fim-de-semana e o feriado para descansar em casa.

No Sábado aproveitei para descansar e encontrava-me no meu quarto a terminar a leitura de um livro. O telefone tocou e o meu pai atendeu. Pensei que era a minha irmã mas o meu pai chamou-me, dizendo que era o meu chefe. Enquanto caminhava para a sala, imaginava o motivo do telefonema mas jamais imaginei o que ouvi do outro lado da linha.

É difícil descrever o que se sente quando é anunciada uma tragédia completamente imprevisível como esta. Estava em casa e ainda não sabia que o meu local de trabalho havia sofrido um incêndio naquela madrugada. Todas as televisões deram a notícia, todos os jornais informaram sobre esse fogo. Eu não tinha visto o noticiário. Tinha-me levantado bem tarde e ainda não tinha ligado o computador.

Tudo aquilo me parecia um pesadelo, um sonho daqueles que parecem bem reais, depois acordamos muito tranquilamente nas nossas camas e suspiramos de alivio quando descobrimos que tudo não passou de um sonho. Desta vez não era sonho. Não era mentira. Esta é a nossa forma de encarar as tragédias. Lembro-me que a sensação é a mesma quando se perde alguém que é importante nas nossas vidas ou algum animal de estimação.

Quando tive oportunidade de ligar o computador, as notícias ali estavam, tirando-me a ilusão de que nada daquilo fora um sonho.

Aquela tarde de sexta-feira, 7 de Junho de 2013, foi vista e revista na minha memória e de lá não sairá tão cedo. Como é cruel e impiedoso o fogo. Em poucos minutos, as cores dos produtos expostos e o colorido das vestes e acessórios das pessoas ficaram reduzidos a uma só cor – o negro.


Thursday, June 06, 2013

Os livros para a aula de Espanhol

Nos sonhos não há coerência, nem há nexo. Este é um exemplo disso mesmo.

Seguia atrás de um grupo de jovens por um corredor de terra batida. Aquilo parecia ser numa escola que eu não conhecia. As jovens (aí unas cinco ou seis) estavam muito animadas, dançando uma música de uma cantora portuguesa que estava muito em voga e que na realidade não existe. Era tamanha a animação, que uma delas deixou cair dois daqueles pequenos dicionários azuis da Porto Editora e um manual escolar. Como vinha atrás delas, apanhei os livros. Ainda corri para as apanhar mas elas pareciam apressadas para apanharem transporte para a praia.

O manual era de Espanhol e os dicionários também. Um deles era de Espanhol- Francês e o outro era de verbos. Tive ainda a ideia de ir pedir às minhas colegas…nas caixas para anunciarem que foram encontrados estes livros, para que quem os perdeu ouvisse e os fosse recuperar.

Era noite. Falava-se de música portuguesa. Tinha um CD que começava com este tema. Na verdade isso não acontece. Também disse para quem me quisesse ouvir que só passava esta música deste CD. Também não é verdade. Eu tenho um CD realmente que só passava uma música mas copiei a música para outro com músicas variadas e guardei aquele. E a música não é essa sequer.



Na televisão passava um programa de variedades com muitos convidados musicais. A famosa cantora que cantava aquele hit que as jovens que perderam os livros dançavam era uma das convidadas e, claro está, teve de cantar o tema. Podia ser que elas, já em casa depois do dia de praia e não perdendo a presença da sua cantora favorita, se lembrassem dos livros que perderam e que continuavam guardados à espera que elas os fossem reclamar.

O despertador tocou. O tempo não está nada bom para se ir até à praia e não sei quando estará.

12.12

Este foi o resultado alcançado ontem pelo atleta Jamie Ching e que lhe valeu o décimo quinto lugar na prova de cem metros planos nos Campeonatos Continentais do Maxithlon para África, Ásia e Oceânia que decorreram na China.

Já havia sido também na China a outra presença do nosso atleta nesta mesma competição. Este ano, Ching estabeleceu a sua marca pessoal em doze segundos e dez centésimos no passado dia 18 de Maio, o que lhe abria algumas expectativas de fazer muito mais.

Participar nos Jogos Olímpicos será o objectivo de Jamie Ching mas será um pouco difícil, visto os apuramentos para essa competição serem mais apertados.

Tuesday, June 04, 2013

“O Ano Da Morte De Ricardo Reis” (impressões pessoais)



Ver também “A Viagem Do Elefante”

Algum tempo depois da última obra de José Saramago que li, eis que retomo a este grande escritor português que muito aprecio.

Eu já nem me lembrava que tinha este livro em casa mas, quando dele me lembrei, logo o procurei para o ler numa próxima oportunidade que agora finalmente chegou.

Aprecio a originalidade de Saramago que sempre nos surpreende com os temas que escolhe para as suas obras. Ora pega num personagem bíblico (Caim), ora imagina como seria a Humanidade se de repente todos cegassem, ora pega num episódio marginal da História de Portugal…Desta vez pega num dos heterónimos de Fernando Pessoa e faz dele o protagonista da sua obra.

Como toda a gente aprendeu no liceu, Ricardo Reis era um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Os outros eram Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Tenho ideia de que havia mais mas estes eram os mais conhecidos. Saramago lembrou-se então de dar vida a Ricardo Reis que regressa a Lisboa vindo do Brasil onde se exilou durante dezasseis anos. A instabilidade vivida do outro lado do Atlântico e…a morte de Fernando Pessoa precipitam o regresso deste médico de profissão e poeta nas horas vagas que encontra a Pátria muito diferente do que a deixou. Estamos em pleno Estado Novo.

Ao longo de toda a obra, vemos Ricardo Reis cultivando o ócio, lendo os jornais para se actualizar, envolvendo-se com a criada do hotel onde se foi hospedar e que se chama Lídia ( nome de uma das suas musas de poemas) e apaixonando-se por Macenda que não lhe corresponde no seu amor.

Ao longo deste tempo todo, Ricardo Reis é visitado por…Fernando Pessoa que se levanta directamente do seu túmulo no Cemitério dos Prazeres e lhe vem fazer companhia. Digamos que é o único confidente que Ricardo Reis tem, o único amigo, digamos assim.

A Europa vive dias de grande turbulência, especialmente a Espanha com a guerra civil e a ascensão de Franco ao poder. Em Portugal vive-se um clima de desconfiança e começam as perseguições a quem não é pelos ideais do Estado Novo.

Ricardo Reis acaba por ir para o outro mundo juntamente com Fernando Pessoa. Partem juntos talvez por nada mais terem que fazer nesta sua Pátria que se transformou ou se está a transformar num palco sangrento. Isto acontece depois do massacre dos marinheiros que tencionavam revoltar-se contra o Regime.

Eu gosto da forma como por vezes José Saramago divaga nas sua obras. Muitas vezes arrancou-me mesmo algumas gargalhadas. Lembro-me quando ele começou a imaginar o que diriam os empregados de restaurantes sobre o comportamento de Ricardo Reis à mesa. Depois também me lembro de outro episódio em que ele falou de um grupo de pessoas no Norte que viviam todas na mesma casa e começou a imaginar como era a sua vida lá, indo mesmo aos pormenores mais sórdidos.

Mas o grande episódio desta obra é aquele em que Ricardo Reis vai a Fátima ver se encontra Marcenda na multidão e acaba por pernoitar com um grupo de peregrinos. A descrição do comportamento dos peregrinos durante a noite está mesmo de ir às lágrimas.

Dou nota muito positiva a esta obra. José Saramago aqui esteve no seu melhor mesmo.

Já lemos “O Padre Negro”. Como a vida está preta mesmo com esta crise, nada melhor do que ler uma obra com um título muito a propósito. “Dinheiro Negro” é o nome do livro que já comecei a ler. Ainda tenho em casa um outro livro com a palavra “negro”. Vou tentar lê-lo também um dia destes. Não o tenho aqui.

Sunday, June 02, 2013

Nem a descer, nem a subir



O Céu estava azul e o Sol apresentava uma luminosidade bem rara nos últimos tempos. Sem um agasalho de manga comprida, saí de casa para mais uma caminhada que iria decorrer em Cantanhede.

Não se adivinhavam subidas, descidas íngremes, penhascos ou outras dificuldades de grande monta. Os trilhos estavam excelentes para caminhar e as árvores davam-nos a sombra e a frescura num dia de calor como poucos tivemos este ano.

No final visitámos a Feira do Tremoço e estivemos sentados na relva junto a uma piscina natural. Houve quem se aventurasse a molhar os pés. Eu fiquei sentada na relva a comer uns tremoços. Sabia bem estar ali.

Tiraram-se fotos espectaculares, sobretudo porque o Céu apresentava-se de um azul maravilhoso.