Friday, November 27, 2015

“Ansiedad”- Vktor Lazlo (Música Com Memórias)




Há quantos anos não ouvia isto? Há muitos certamente. Ontem até julguei que não tinha acertado com a estação de rádio e tinha sido transportada para um passado já distante.

Era um tempo em que esta versão do tema de Nat King Cole passava inúmeras vezes na rádio lá da terra, ou melhor, de Oliveira do Bairro, especialmente à noite. Naquela altura não havia playlists mas passavam esta música inúmeras vezes.

Ela perdeu-se no tempo de tal fora que, agora ao ouvi-la, me interrogo quanto tempo passou. Uma vida certamente.

Ficam esses momentos.

Conduzir



Normalmente adoro sonhar que estou a conduzir. Um dia gostava de experimentar. Para o comum dos cidadãos que faz isso todos os dias é capaz de ser incompreensível esta minha fixação por conduzir mas, se há gente que não conduz por opção, eu não tive mesmo escolha. Deve ser uma sensação única, de liberdade.

Desta vez não conduzia um carro. Conduzia um veículo motorizado muito estranho que me tinham dado. Mesmo assim, era a minha irmã que andava mais com ele, apesar de ser meu. Ela não me deixava mesmo pegar-lhe e ir por ali fora.

Um dia eu fui até ao lugar. Ate perto. O veículo era a bateria e eu não sabia ligá-lo. Se  a memória não me falha, fiquei mesmo ali parada no meio de outros carros.

Excertos de mais uma noite mal dormida.

Tão caros e a errar tanto



Quando tudo se preparava para ser uma jornada tranquila de consagração da passagem à fase seguinte da Liga Dos Campeões, o Porto perdeu em casa com o Dínamo Kiev por 0-2 por culpa própria. Casillas e Imbula talvez tenham sido os maiores culpados deste desaire juntamente com Lopetegui.

Cheguei a casa já em cima do apito inicial de jogo e fiquei um pouco perdida. Tudo porque o Porto estava a jogar de branco e o Dínamo Kiev de azul. Ainda andei assim alguns largos minutos.

E o Brahimi hoje vai fazer um jogaço. É dia de Champions. Coisas boas, memoráveis e épicas vão sair daqueles pés.

E Casillas já defende. Foi o nosso velho amigo Derlis que já vestiu a gloriosa camisola do Benfica.

Quase que era golo da equipa ucraniana mas já havia fora de jogo.

Há grande penalidade para a equipa do Dínamo Kiev. Imbula fez falta. O Jogador Número Dez do Dínamo Kiev converte e o Jogador Número Vinte E Cinco do Porto vê o cartão amarelo. É o Imbula.

Houve um jogador ucraniano que fez falta sobre o Brahimi e viu o cartão amarelo.

Saiu cartão amarelo para o Jogador Número Dezanove do Dínamo Kiev. A novidade é que a falta foi sobre o Maxi que normalmente costuma mais dar do que receber sarrafadas. Desde que veio para cima está pior. Há pouco o cartão amarelo tinha sido para Danilo silva.

Aboubakar e todo o Estádio do Dragão reclamam grande penalidade mas o Jogador Número Trinta E Quatro do Dínamo Kiev jogou a bola com o peito. Nada de mão.

O Porto sai a perder para intervalo. Este resultado não interessa.

Terá ficado por assinalar uma grande penalidade por parte do árbitro espanhol sobre André. O lance é muito duvidoso.

Tello cria perigo.

Casillas sai a pés perante Júnior Moraes.

Derlis, o antigo jogador do Glorioso SLB que sempre marca ao Porto quando o encontra, volta a marcar. Casillas volta a fazer uma das suas coisas estranhas que, por exemplo, fez no jogo da Espanha frente à holanda onde deu uma grande barracada. Aqui abriu mesmo a capoeira.

E ele lá tenta outra vez, o Jogador Número Vinte E Cinco do Dínamo Kiev que é o Derlis Gonzalez.

O Brahimi vai sair????!!! Deve estar doente. Só pode. E sai chateado. Ele hoje nem se esfolou todo, como normalmente acontece em jogos da Liga Milionária. Anda muito murcho, o Jogador Número Oito do Porto.

Para quem foi o cartão amarelo? Foi para um jogador do Dínamo Kiev.

Sai um ruidoso coro de assobios para o Derlis que vai ser substituído. Por ter marcado mais um golo ao Porto e, sobretudo, por ter vestido a camisola do Benfica . É sempre assim no Dragão. Quando vem um jogador que jogou no Benfica, eles assobiam. Ainda por cima este marca-lhes golos.

O Porto ainda tenta mas o jogo termina. Como o Chelsea ganhou em Israel por 0-4, as contas saíram furadas. As coisas estão difíceis. Foi o que deu porem-se a inventar.

“Take On Me”- Anni B Sweet (Eu Não Conhecia Isto)





Normalmente, quando ouço uma versão de uma música, tenho tendência a gostar menos dela do que da canção original. Também já tem acontecido eu conhecer primeiro a versão e só depois o original. Aqui a situação inverte-se.

Há músicas que têm tantas versões que é difícil saber quem primeiro as interpretou. Já tenho aqui feito post com algumas dessas músicas.

Desta vez fiquei boquiaberta ao ouvir esta música que aqui trago. Ficou uma canção muito diferente da original dos A-Ha que até é uma canção ritmada. Era difícil imaginar uma versão mais calma e doce. Ela existe e a prova está aqui.

Recomendo que ouçam.

Questões do corpo e do espírito



Estes últimos dias têm sido complicados, muito exigentes mesmo. Sinceramente, não sei onde vou parar com isto tudo. Tais preocupações espelham-se nas noites mal passadas e mal dormidas, sempre com um sentimento de pressão e preocupação a invadir-me o espírito e a impedir que os meus pensamentos e os meus sonhos tomem outro rumo, que não aquele onde está o foco de tensão neste momento. Além disso, estou também preocupada com os danos a nível da minha saúde que estas exigências inesperadas e esta tensão levada ao extremo possam causar.

Para além de estar sem dormir, começaram a vir os pesadelos com força, para além dos sonhos com esta questão que agora me apoquenta. Sinceramente, não sei o que é pior: sonhar com funerais de pessoas queridas ou sonhar com estas coisas que nem de noite me deixam descansar.

Depois de muito sonhar com o que me preocupa e que me está a tirar o sossego, acordei e estive largo tempo sem dormir. Quando voltei a adormecer, sonhei que desciam um caixão de madeira para uma campa rasa. O caixão era da minha avó e estava-me a pisar um é quando o iam a descer. A sensação de dor física e psicológica era bem real. Junto á sepultura, Comecei a chorar compulsivamente.

Depois vinha com a minha mãe de Anadia para a Moita. Era já final de tarde, presumo que vínhamos do funeral. O trânsito estava de loucos e vínhamos com medo da estrada, de levar com um carro em cima. Veículos de grande porte avançavam, loucamente pelo asfalto, com os faróis ligados no máximo, encandeando-nos, apesar de ainda não estar escuro.

Para fugirmos a uma situação de possível atropelamento, apanhámos boleia de uma enorme camioneta. Nem assim houve sossego. A todo o momento, o motorista tinha de guinar para um lado ou para o outro, esquivando-se a um ou outro veículo. Muitas vezes tinha de travar bruscamente. O medo de ter um acidente não diminuiu.

O despertador tocou. Sinceramente, da maneira que as coisas andam, não sei se foi bom, se foi mau.

Friday, November 20, 2015

Ir de férias e esquecer-me de parte das coisas





Esta é a história de uma noite atribulada, tal como atribulado já terá sido o dia.

Sonhei que ia de férias em pleno mês de Novembro para a zona de Leiria. Tinha de apanhar o autocarro escolar na minha terra mas o autocarro nos sonhos chega sempre quando eu estou a arrumar as coisas, vá lá saber-se porquê. O veículo era de uma tonalidade azul-escura e por pouco não levava mesmo com ele em cima.

Entrei e verifiquei se tinha tudo o que era necessário para uma semana passada fora de casa. Comecei por constatar que não levava máquina fotográfica, estava eu no meio da algazarra das crianças que iam para a escola. Bem, não havia problema. Sempre tinha o telemóvel. Continuei a verificar as coisas.

Pois bem, tinha telemóvel…mas o carregador tinha ficado em casa. E agora? Como ia fazer? Comecei a vasculhar furiosamente as coisas a ver se o tinha trazido ou não. Na minha bolsa grená, apalpei algo que se parecia com o carregador. Estava safa! Não, não era o carregador…era o cabo da máquina fotográfica. Mas que coisa! Trouxe o cabo da máquina fotográfica e não trouxe a máquina, trouxe o telemóvel mas não trouxe o carregador. De que mais é que eu me esqueci?

Esperem. Isto não ficou por aqui. Saí onde não era para sair. Deveria ter ido até Anadia. E agora? Fiquei ali impotente a ver o autocarro arrancar. Apesar de estarmos em Novembro, estava de manga curta e sentia o Sol quente a bater-me nos braços e na cara. Pior que me esquecer da máquina fotográfica e do carregador do telemóvel, só mesmo sair no sítio errado. O autocarro já lá ia. Não sei se o consegui apanhar de volta. O despertador tocou.