Tuesday, September 30, 2014

“Miraculosa Rainha Dos Céus” – Isabel Silvestre (Música Com Memórias)



Ontem passou esta música na rádio cantada pela Isabel Silvestre e eu comecei-me a rir, não que esta música tenha piada, mas porque me lembrei de uns acontecimentos passados há muitos anos atrás na Procissão das Velas da minha terra.

Tinha ai os meus sete ou oito anos e obrigavam-me a ir à missa ou a outros eventos religiosos. Nunca gostei que me obrigassem a nada mas naquele tempo era assim.

Na missa, raramente estava atenta ao que se dizia e a minha mente vagueava. Então podia-me lembrar de coisas que provavelmente me faziam rir. A minha mãe é que não achava piada. Bem, houve uma ocasião em que me ri a bom rir na missa porque o padre pegou no cálice e disse:
-“…e dando graças o partiu…”

Se dentro da capela se ouvia perfeitamente que eu me estava a rir, o mesmo não aconteceu uma vez durante a Procissão Das Velas. Estou a escrever este texto e estou-me a rir ainda, tal como ontem me ri ao recordar isto. É por isso que trago este tema.

Tinha de haver sempre alguma coisa fora do normal quando eu participava na Procissão das Velas. Ia contra vontade, como já referi, até porque tinham sempre a infeliz pontaria de marcar a procissão para a noite do Festival Eurovisão que é algo que ainda hoje não dispenso por nada. Eu até acho que este episodia se deu numa noite dessas em que eu participei na procissão muito a contragosto.

Bem, já estou aqui com muitos rodeios e os meus leitores estão curiosos por conhecer as minhas aventuras de vela em punho a percorrer as ruas da minha aldeia.

Houve um ano em que eu, pura e simplesmente. deixei cair a vela no chão e nunca mais a vi, até que um miúdo a achou mas ainda não é aí que eu quero chegar. Entretanto a curiosidade aumenta.

No outro ano, fui para a procissão para me vingar, embora nada tenha feito voluntariamente para que os factos que aqui passo a relatar ocorressem.

Seguia toda a gente na procissão com as velas acesas. Cantava-se esta canção que aqui trago na voz de Isabel Silvestre. Tudo bem. A certa altura, todos pararam ou começaram a andar mais devagar do que eu…(vocês nem imaginam como eu me estou a rir neste momento enquanto recordo e escrevo isto). Continuando, as pessoas pararam e eu continuei. Isso teve de dar mau resultado, pois enterrei a vela acesa nas cotas de alguém que seguia à minha frente…(estou-me a rir porque me recordo disto como se tivesse sido há poucos dias, inclusive do cheiro a queimado). Provavelmente o casaco dessa pessoa que não reconheci ficou com um pequeno buraco.

A vela apagou-se e no ar ficou um cheiro a queimado que recordo com bastante nitidez…(é por isso que me rio tanto). Tive de voltar a pedir que me voltassem a acender a vela.

E entretanto continuava-se a cantar este tema religioso a Nossa Senhora. Eu já não cantava, ria-me. Mais tarde, ri-me com a minha irmã ao recordar este episódio. Como se isso não bastasse, não cantava esta música com a letra original. Em vez de “Miraculosa” cantava “Vira-te ó Rosa”. O resultado é que ainda me ria mais.

Outros tempos mas que ainda hoje estão bem presentes na minha memória.

P.S: Novo ataque de riso enquanto faço a correcção.

Chegar mais velha do fim-de-semana

Este fim-de-semana foi especial. No passado Domingo completei mais um aniversário.

Houve uma pequena festa lá em casa só com os familiares e não faltou mesmo o bolo e algumas iguarias bem apetitosas.

As ameaças de temporal não se vieram a concretizar. Até esteve razoável em termos climatéricos. Lembro–me que no ano passado choveu ininterruptamente no dia do meu aniversário. Até era para fazer algo diferente fora de casa mas não foi possível.

Acabadas as festividades, houve que regressar. Esta semana vai ser complicada.

Thursday, September 25, 2014

“Mãe Coragem” (impressões pessoais)


Já muito se escreveu sobre Cristiano Ronaldo. De todas as formas e feitios foi esmiuçada a vida do melhor do Mundo. Agora chegou a vez da sua mãe Dolores ter também direito à sua biografia escrita por Paulo Sousa Costa.

Eu já tinha ouvido falar deste livro. Não andaria de propósito à procura dele como ando de alguns mas, uma vez que me apareceu à frente, logo o comprei para ler assim de uma penada.

Ao longo destas páginas, é relatada a história de vida de uma mulher que viveu sempre uma vida de sofrimento e privações, até que Cristiano Ronaldo se tornou no fenómeno que é e deu à sua mãe tudo aquilo que a vida inicialmente lhe retirou.

Um exemplo de vida interessante, sem dúvida.

Por falar em livros de que sempre ando à procura, os de Daniel Silva são os que eu procuro sempre. Vou ler mais um- “O Espião Improvável”.

O piquenique

Este post é um dos candidatos a post do ano 2014, sem dúvida nenhuma. Ao contrário do que inicialmente possa parecer, não trata da descrição de mais um sonho louco. A estranheza deste relato vem daí mesmo. Eu não estava a dormir, estava a fazer meditação depois de mais um dia de trabalho. Mas algo de estranho aconteceu porém. Passo a contar:



Colocando o vídeo musical que segue acima neste post e que foi o primeiro que me apareceu no Youtube, comecei por relaxar para fazer a meditação como sempre. Depois iria fazer Reiki. Como se pode comprovar, este vídeo tem várias músicas, não tem uma só como alguns que eu já tenha utilizado para o mesmo efeito.

Nas meditações, eu sempre deixo a minha mente vaguear para longe do espaço onde me encontro, sempre ao sabor da música. A primeira música levou-me para um pôr- do -sol numa praia deserta, com muito pouca gente. Sentada à beira-mar, ia olhando o horizonte em tons alaranjados. Uma bela paisagem com jogos de luz e sombra que me fazia sentir uma enorme paz de espírito. Tudo normal até aqui. Mais estranho foi onde a minha mente me levou quando terminou a primeira música e começou a seguinte.

Com a mesma roupa que trazia (calções azuis e t-shirt laranja) fui transportada para o campo num belo dia de Sol e temperatura agradável. Escolhi a sombra de uma árvore frondosa que nos dava uma bela sombra e poisei um cesto no chão. De lá tirei duas toalhas daquelas bem portuguesas aos quadrados. Uma era azul e branca e a outra era vermelha e branca.

Do cesto fui tirando das mais deliciosas iguarias. Um saboroso queijo da Serra foi o primeiro produto alimentar que tirei do cesto. Depois tirei pão de cereais, presunto, algumas variedades de compota, doces variados…tudo isto ia dispondo em cima das duas toalhas até elas ficarem cobertas de alimentos.

À roda das toalhas havia um numeroso grupo de homens, a única mulher era eu. Estes homens tinham uma particularidade interessante- eram das mais variadas etnias e proveniências. Havia-os da Europa do Leste, de Portugal, da América Latina, da África Negra, do Brasil…todos comiam alegremente o manjar que eu lhes ia servindo.

Deixei a minha mente vaguear mais um pouco e aí é que surgiu o inesperado. Retirei uma enorme bilha vazia do cesto e enchi-a com vinho tinto de um garrafão de cinco litros. Só que, a Toupeira Dum Raio encheu demais a bilha e ela transbordou para cima da toalha vermelha e para cima de pão de forma que ali estava nas imediações. Lembro-me de ter esboçado um sorriso. Isto foi estranho porque eu não gosto de vinho tinto, nem do cheiro dele. Jamais lhe tocaria. Também não o estava a beber, diga-se de passagem. Estava-o a servir a um grupo de homens que ali estavam a confraternizar ao ar livre.

Depois concentrei-me em cada um deles. Um envergava a sua farda de trabalho da minha entidade empregadora. Outros vestiam roupas leves como eu, alguns estravam de tronco nu e havia quem envergasse equipamentos desportivos.

Aquela música terminou e a seguinte levou-me até uma oficina de cerâmica onde eram delicadamente pintadas algumas peças de barro. A outra levou-me novamente ao campo mas aí eu caminhava sozinha.

Transportada de novo para a cadeira em que me encontrava sentada, ainda incrédula com o rumo da minha mente, passei para o Reiki.


Sunday, September 21, 2014

“Vínculo De Sangue”(impressões pessoais)




Alguém me consegue explicar por que é que vampiros e lobisomens têm de estar juntos em qualquer história, seja livro, série ou filme? Fartei-me de pensar nisso enquanto lia este livro da autoria de Patricia Briggs. Sinceramente nem sei quem primeiro teve a ideia de onde existem uns, existem outros.

Nas histórias do Drácula não existem lobisomens por acaso, o próprio Drácula era, se bem me lembro, simultaneamente vampiro e lobisomem, se considerarmos que se transformou em lobo para atrair Helena a ajudá-lo a renascer numa obra que li há tempos.

Depois em que ficamos? Para um vampiro transformar um humano em vampiro tem de lhe morder uma vez ou estar constantemente a sugar-lhe o sangue? E como se adquire a capacidade de se poder transformar em lobo? Ela é adquirida geneticamente, quando há vampiros por perto (lá está a minha questão inicial), quando alguém sobrevive ao ataque de um lobisomem? Eu julgava que as mulheres não se transformavam. Nas aldeias também penso que se cré que um lobisomem é criado quando um casal tem sete filhos homens seguidos. O sétimo filho é lobisomem. Muito ao lado de se ser lobisomem pelos genes ou porque um lobisomem atacou uma pessoa em noites de lua cheia e ela sobreviveu a esse ataque.

Nesta história propriamente dita, os vampiros criam outros quando lhe sugam uma porção de sangue que os pode matar mas não permanentemente. Isso está muito mal explicado, principalmente para mim. Eu fiquei a compreender que para se ser vampiro, o vampiro tem de chupar uma quantidade específica de sangue que dá para a pessoa entrar naquela fase em que está no limiar da morte sem estar morta. Quanto á criação de lobisomem, esta surge através do ataque de um lobisomem a um ser humano que o deixe também à beira da morte mas que sobreviva.

A protagonista desta história não é vampira, nem se pode considerar lobisomem mas dá-se bem com ambas as facções e vive aventuras com ambos os clãs. A missão é capturar um feiticeiro que um vampiro transformou e que anda a espalhar o terror pela cidade. Ah, e o que dizer da forma de matar vampiros e lobisomens? De onde começou essa história das estacas de madeira? E de matar lobisomens com balas de prata porque estas dificultam o rápido processo de cicatrização de ferimentos que os lobisomens possuem? E já agora, de onde começou também essa lenda de os lobisomens sararem de ferimentos com uma rapidez impressionante?

Mais uma vez, remeto para este filme. Já aqui o coloquei por mais do que uma vez. Acho que o coloco aqui neste humilde espaço de cada vez que leio um livro sobre vampiros, lobisomens e afins.



Depois de vampiros, lobisómens e outras criaturas lendárias, vamos voltar ao mundo real e bem real. O livro que vou ler não é de ficção. Voltamos ao nosso Portugal e a heroína existe mesmo. É a mãe de Cristiano Ronaldo.

Saturday, September 20, 2014

Interiores

Um dia destes, com o evoluir da tecnologia, ainda vamos viajar instantaneamente conforme pensamos ou sonhamos. Aliás, já dizia o poeta que o sonho comanda a vida, não é? É pois.

Sonhei que, num dia, tinha percorrido mais de sei lá quantos países em continentes diferentes, até que estava numa casa que parecia a casa da minha tia onde costumávamos ir quando éramos pequenas. Como nos velhos tempos, essa casa estava cheia de gente que ali estava para comer bem e conviver ainda melhor.

A novidade aqui é que a casa ficava algures em Itália e era muito estranha por dentro. Para começar, apresentava plantas por todo o lado e o interior estava luxuosamente decorado com tudo quanto era bom e glamoroso.

As divisões eram labirínticas e ainda mais o eram para quem andava aflita à procura de uma casa de banho onde pudesse verter urinas sem ser incomodada pelas visitas. Pois isso era o mais difícil.

E lá ia eu percorrendo o interior da casa. A certa altura, estaquei abruptamente. É que havia um local sem qualquer tipo de protecção onde se ia parar directamente ao andar de baixo se se desse mais um passo como eu estive quase a fazer.

Por fim lá encontrei uma casa de banho que não era lá muito confortável em termos de privacidade. Era toda revestida a vidro e viam-se uns enormes viveiros de plantas. Mas servia na mesma para quem estava aflita como eu.

Estava eu embrenhada nas minhas tarefas, quando ouvi vozes conhecidas. Eram, nada mais, nada menos do que o meu pai, o meu padrinho e um senhor da minha terra. Já estavam todos bem bebidos e irromperam pela casa de banho adentro assim mesmo sem bater na porta. Bem, para dizer a verdade, acho que aquilo nem porta tinha.

E agora que ia eu fazer? Fugir assim não dava, pois eles viam-me. Continuava agachada em concha para remediar os males mas não podia ficar assim eternamente. Eles também não davam mostras de se irem embora. Que vida a minha!

O remédio foi acordar. Já era tarde e a vontade de urinar era bem real.

Estranhos veículos a pedais

Nos sonhos, por vezes, irrito-me a bom irritar quando recorrentemente o meu subconsciente me coloca a braços com situações de injustiça, de inferioridade perante os outros e de revolta.

Sonhei que a minha aldeia estava em festa e que ia decorrer num pinhal transformado em pista de terra batida uma competição de bicicletas. Não eram umas bicicletas convencionais. Eram uma espécie de triciclos ou lá o que era aquilo.

Esse terreno situava-se por detrás da antiga escola primária e dava-se uma volta enorme por pinhais para lá chegar. Eu ia toda contente mas teria de me chatear mais tarde, oh se tinha.

Reinava a maior animação no local do evento. Havia música em alto som, speakers, luzes, a pista preparada e muitos participantes. Peguei num desses veículos a pedais e fui aquecer dando voltas à pista. Tudo bem. O pior veio depois.

Enquanto me ausentei para ir não sei aonde ou enquanto estava a conversar com alguém, levaram o meu veículo e já não havia nenhum disponível para eu participar. Fiquei furiosa. Lágrimas de raiva irromperam pelos meus olhos. Depois ainda pior fiquei quando alguém me disse que eu não podia participar porque via mal. Ah, mas a minha irmã ia! E ela também vê mal. Estava capaz de esmurrar alguém. Entretanto era tarde de mais e as voltas à pista já tinham começado. Eu continuava a barafustar para quem me queria ouvir.

Alguém ainda tentou remediar a situação fazendo um veículo com três rodas de umas peças de metal mas alguém o demoveu. Provavelmente a mesma pessoa que me estava a deixar fora do sério com essa história de eu não poder participar por ver mal.

O evento terminou e eu não cabia em mim de revoltada. O que fiz eu? Peguei numa espécie de um triciclo todo preto e fui para a pista já quando o pessoal tinha todo desmobilizado. Eu nos sonhos seu andar de bicicleta. Na realidade gostaria imenso de aprender. É um dos maiores desgostos que tenho. Ali pensava mesmo que não estava a sonhar mas acordei deitada na cama. Nada de bicicletas, pistas de terra batida, luzes ou sons de festa.



“Sozinho Na Noite”- Bruno & Marrone (Música Com Memórias)




Já que o BATE Borisov está de regresso a Portugal, desta vez para defrontar o Porto na Liga dos Campeões, recordo aqui uma ocasião em que a equipa bielorrussa defrontou o Benfica, penso eu para a Liga Europa.

Tendo ouvido esta música no dia de um dos jogos, ela não me saiu da cabeça mesmo na hora em que assistia ao jogo. Lembro-me que estava em minha casa e que o Glorioso SLB sentia alguma dificuldade, especialmente para travar dois jogadores da equipa adversária. Um era o Jogador Número Dez que era o craque da equipa e o outro era o desconhecido, e não tão craque como o colega, Jogador Número Treze. Lembro-me de algumas jogadas protagonizadas por esse jogador e lembro-me de o ter associado a esta música, como tantas vezes absurdamente costumo fazer.

Por acaso tive sorte, consegui encontrar uma foto em que esse jogador aparece, embora de costas, no jogo em que defrontou o Glorioso. Acho até que fui ver à página do BATE Borisov quem era o Jogador Número Treze, já que engracei ou embirrei com ele, já não me lembro bem. Voltei-me a esquecer, até porque os nomes bielorrussos são complicados.

Bem, pesquisando mais a fundo, hoje nenhum desses dois jogadores joga no BATE Borisov, por isso é que os tripeiros os aviaram com meia-dúzia de golos. O Jogador Número Dez do BATE era o Segey Krivets que saiu há bem pouco tempo para o Metz de França. O outro, o Jogador Número Treze na época em que eles jogaram contra o Glorioso, chama-se Pavel Nyakhaychyk (tive de copiar para não escrever mal, claro está) e actualmente joga numa equipa russa chamada…Tom Tomsk (isso faz lembrar algo que se usa nos carros, nunca de tal equipa ouvi falar). Consta que ainda enverga a camisola treze.

Bem, alguns anos passados, é este o ponto da situação. Os portistas estão inchados pela goleada e aqui recordamos o tempo em que o BATE Borisov era outro e deu que fazer ao Benfica numa bela noite com dois jogadores que andam por outras paragens e, como muitos quando jogam conta o Glorioso SLB, fizeram ali belas exibições.

Vinte e cinco minutos em falso

Começou a Champions e o Glorioso SLB perdeu em sua casa contra a equipa recheada de craques (alguns já vestiram a camisola encarnada) que é o Zenit. Com cerca de vinte e cinco minutos desastrosos e muito cedo reduzidos a dez jogadores por expulsão de Artur, só perdemos por 0-2. Os adeptos apoiaram os seus jogadores mesmo apesar das adversidades, o que foi muito salientado pelo nosso treinador e pelo nosso presidente no final do encontro.

O Zenit começa desde logo por criar perigo, muito perigo mesmo.

Estamos só com quatro minutos de jogo e Hulk já marca.

Luisão cria perigo por duas vezes.

Num lance com Danny, Artur vê o cartão vermelho directo. Tem de sair Talisca para entrar Paulo Lopes. Tudo fica mais complicado agora com dez jogadores e há um livre perigoso. Hulk remata contra a barreira. Menos mau.

Num lance estranho, Witsel (antigo jogador do Glorioso SLB) faz o segundo golo do Zenit. O golo foi assinalado por um dos árbitros de baliza. Afinal sempre servem para alguma coisa!

Sai mais um remate perigoso de Hulk.

Fica por mostrar o cartão amarelo ao Jogador Número Dezanove do Zenit por falta sobre Gaitan.

O intervalo chega. Não estamos a ser goleados. Apenas perdemos por 0-2.

E o árbitro norueguês que enverga camisola preta e uns calções que me parecem cinzentos claros, quase brancos (nunca tinha visto indumentária igual nos homens do apito) não assinala grande penalidade a nosso favor por falta de Criscito sobre Salvio.

Na sequência de um livre, Luisão volta a cabecear com perigo para defesa de Lodigin.

Rondon do Zenit remata para fora.

Agora o árbitro já tem o trabalho de tirar o cartão amarelo do seu bolso e exibir ao Maxi, quando os jogadores do Zenit entram a matar sobre os nosso jogadores e nada lhes acontece em termos de amostragem dos cartões.

A bola vai ao poste rematada por Hulk. Que sorte agora!

E à enésima falta, o ex-jogador do Glorioso SLB (terá recusado alinhar pelos tripeiros quando Fernando foi para o Manchester City) Javi Garcia viu finalmente o cartão amarelo.

Enzo remata para fora.

Muito perigo agora junto à baliza do Zenit.

Sai agora uma potente ameixa do Jogador Número Sete do Zenit que sabe cantar temas do Roberto Carlos e gosta de criar confusões no túnel da Luz. É o Hulk, pois claro. Ainda é canto porque Paulo Lopes defendeu.

Rondon para fora.

Gaitan ia marcando. O jogo está animado. São duas grandes equipas.

Luisão remata com perigo, desta vez com os pés.

Volta a haver perigo junto à baliza do Zenit mas o resultado não se altera até ao final. Estamos num grupo complicado. O Zenit tem grandes jogadores e outro poderio financeiro. Três dos jogadores titulares deles já foram nossos. Outros valores de índole financeira se levantaram. Tudo isto foi reconhecido por todos os adeptos. Perdemos mas jogámos bem.




Friday, September 12, 2014

Banners

Acordei eram cinco e dezoito da madrugada mas tive a sensação de que o despertador já havia tocado. O rádio continuava ligado e assim ficou por sensivelmente uma hora. Estava demasiado exausta, daí ter dormido muitas horas seguidas.

Virei-me para o outro lado na cama e voltei a adormecer. Ainda deu para sonhar que as minhas bases de dados estavam repletas de banners e janelas de pop-up que me irritavam profundamente.

Não adiantava fechá-los, eles abriam outra vez ou então faziam com que o programa encerrasse automaticamente. Que inferno! Não conseguia fazer nada. Mesmo que mudasse de computador, isso continuava a acontecer.

O mais intrigante nisto tudo é que dava a sensação de que isso só acontecia comigo.

O melhor mesmo era o despertador tocar. Espero ter um dia tranquilo de trabalho, sem banners ou qualquer tipo de problemas informáticos.

“O Viúvo- Histórias Do Fim Do Império” (impressões pessoais)


“A Alma é um ser vivo que transportamos dentro de nós”

Esta é a grande frase que retirei desta obra da autoria de Fernando Dacosta que li numa penada. Apesar de não ter grande acção ou suspense, estava escrita de uma forma bem original e de fácil leitura, capaz de cativar o leitor com a narrativa em si.

Comecemos pela forma como os capítulos estão organizados. Já vi muita maneira de ordenar capítulos, na maioria das vezes recorrendo a números. Aqui cada capítulo corresponde a cada uma das letras da palavra LUSITÂNIA. É disso que trata esta obra, da decadência de Portugal ou da Lusitânia depois de termos perdido as nossas colónias e termos vivido uma série de mudanças.

O autor narra-nos a história de um homem velho, moribundo, que vive num local isolado algures no Interior. Ele passa os dias na cama desfiando as suas memórias enquanto assiste à degradação do cadáver da sua mulher ainda pendurado na figueira onde se enforcou. Aqui a mulher representa a Pátria, a Lusitânia, ele, o resto que ficou- Portugal.

Tal como acontece com qualquer um de nós quando se encontra sem fazer nada, o viúvo vai revivendo cenas da sua vida, os seus amigos, as suas tragédias pessoais, os dias felizes, algumas histórias curiosas que ouviu contar…

A morte está sempre presente nos pensamentos do personagem. Não é por acaso. É da morte realmente que esta obra trata. Da morte da Pátria, da Lusitânia. De um tempo que vivemos e que nunca mais volta.

A julgar pelos escassos dias que demorei a ler esta obra, tratou-se de uma leitura bastante interessante. Gostei imenso.

Há quanto tempo não leio eu um livro sobre vampiros? Está na hora de ler um. “Vínculo De Sangue” de Patricia Briggs.

Tuesday, September 09, 2014

“O Caso Rembrandt”


Regressei à leitura de obras de pura acção excepcionalmente bem elaboradas por Daniel Silva e protagonizadas pelo seu personagem de excelência- Gabriel Allon.

Desta vez, o espião israelita encontra-se a descansar num local isolado na Cornualha quando é chamado a localizar um quadro desconhecido de Rembradnt que foi roubado de casa de um restaurador de arte que foi assassinado durante o assalto.

A tarefa parecia simples mas, na verdade, veio a revelar-se complexa e arriscada. Gabriel conta com a ajuda de Zoe- uma famosa jornalista britânica que desempenha brilhantemente o papel de agente infiltrada.

Ao contrário de outras obras em que Gabriel Allon é protagonista, nesta até nem houve muitas mortes.

Eu gosto sempre de ler qualquer obra de Daniel Silva e tenho ainda algumas para ler, nem todas protagonizadas por Gabriel Allon. Não as tenho todas mas fiquei de ver na Bertrand se ainda arranjava os primeiros livros da saga para ficar com todos. Eu creio que para a frente não me falta nenhum.

Volto até cá para ler um livro da autoria de Fernando Dacosta que trouxe de casa.

Wednesday, September 03, 2014

Aperto de mão


Depois de muitas horas seguidas a dormir, acordei às cinco e vinte e dois da madrugada. Faltava cerca de uma hora para o despertador tocar e o nariz pingava-me (às vezes acontece). Nessa altura, ainda não havia sonhos dignos de registo mas, em escassa uma hora que retomei ao mundo dos sonhos, aconteceu o episódio onírico que aqui passo a narrar.

Passeava por uma rua numa zona de espaços abertos. Não estava sozinha. A certa altura, parada de pé no passeio, estava uma criatura que envergava roupa velha. Tinha a mão estendida e eu fiquei para trás para a cumprimentar.

Quando lhe apertei a mão, senti-a fria e desprovida de vida. Com um pequeno toque meu, a criatura foi parar ribanceira abaixo. Eu segui e depressa apanhei quem seguia comigo na rua. Os meus colegas perguntaram-me se aquilo era um morto. Eu parei ainda a pensar se seria um morto ou um daqueles espantalhos que se usam no campo para guardar as culturas. Sinceramente, mais parecia uma criatura daquelas que vestem nos museus com trajes folclóricos ou militares. Tinha dúvidas. Certeza tinha eu em como ela tinha ido parar lá em baixo, com a sua rigidez e falta de qualquer sinal vital.

Tive de parar e pensar em algo diferente. Havia obras a decorrer na rua. Grandes buracos estavam abertos no meio da rua e eu não sabia por onde passar.

Não tive de me preocupar muito. O despertador tocou.

Tuesday, September 02, 2014

Bélgica e Holanda

Esta é mais uma noite bem concorrida por sonhos. Adormeci a ver televisão e a acompanhar as incidências do mercado futebolístico, desliguei a televisão e voltei a adormecer, até ser acordada pelo despertador. Até lá, sonhei com gatos pequenos e com uma viagem até aos Países Baixos na companhia do meu pai e de outras pessoas.

Ao longo do que pareceu ser mais do que um dia, fizemos de tudo. O ponto alto foi, alegadamente, termos visitado um edifício enorme em Antuérpia que não tinha elevador de propósito, pois ao subir aqueles degraus todos, sentia-se algo diferente. Um certo misticismo. Bem acordada, eu diria que essa sensação resulta da falta de oxigénio no cérebro provocada pela subida de tanto degrau. Fiz questão de subir aquela escadaria toda. Já que ali estava…

Também me lembro de jogar Futebol num relvado na rua que estava muito bem tratado. Eu em sonhos sempre sou uma craque nisto do Desporto e marquei alguns golos a uma rapariga holandesa que estava a defender uma baliza muito pequena. A bola era vermelha como as de borracha que havia antigamente.

Da Holanda ligámos para a ACAPO para ver o que é que o pessoal andava a fazer. Daqui também perguntaram se estava tudo bem. Havia lá uma festa na ACAPO, a julgar pela multidão que lá estava.

Fomos dando ideias para passar o tempo. Estava um tempo agradável com dias radiosos de sol. As actividades passavam todas por estar ao ar livre e conviver. Talvez andássemos a pé pelos arredores da cidade ou de bicicleta.

Seguíamos pela rua. A certa altura perdi o meu pai que se queixava de dores de garganta. Ao dobrar uma esquina com ecopontos, vi-o a entrar num café onde estava a televisão ligada e ouvia-se também um rádio…sintonizado na Antena 1. Até estava o Nuno Matos a relatar um golo e tudo. Era um Domingo ao final da tarde.

Eu envergava umas calças de ganga azuis e uma camisola vermelha com capuz que tenho na realidade. Mal entrei no café, ouvi falar no meu nome na televisão que estava a transmitir também um jogo de Futebol de uma equipa com um equipamento igual ao do Marítimo. A certa altura houve um golo e disseram que tinha sido apontado…por uma homónima minha. Eu ia a entrar e respondi muito alto para a multidão:
-PRESENTE!

Por ali continuámos até ser noite e até o despertador me trazer de volta à terra e a mais um dia normal.


Monday, September 01, 2014

Apagando um fogo com a mangueira da minha vizinha

Esta foi mais uma noite em que praticamente só acordei de manhã, ainda antes de o despertador tocar. Uma noite povoada por muitos e variados sonhos. Vou destacar este, que é bastante curioso.

Já não é a primeira vez que sonho que faço algo útil e sou considerada uma heroína lá na terra. Embora raros, estes sonhos acontecem por vezes. Este sonho por acaso teve a ver com a festa que vimos ontem na rua e com os foguetes que estalavam quase sem parar.

Sonhei eu então que estava na rua, perto de minha casa. Era dia de festa e foram deitados inúmeros foguetes. Alguns caíram na rampa em frente à casa da minha vizinha, junto à silveira que logo começou a arder. Até era mais do que um foco de incêndio.

A minha vizinha tinha estado a regar o jardim e a mangueira estava virada para o lado da estrada. Não pensei duas vezes, peguei na mangueira, liguei a torneira sem lhe pedir autorização e comecei a apagar os pequenos focos de incêndio. Consegui.

As gentes do lugar logo vieram, talvez por terem visto o fumo, mas eu já tinha apagado o fogo. Toda a gente comentava os meus feitos e o meu sangue-frio para pegar na mangueira e apagar o fogo.

Acordei mas logo voltei a adormecer novamente. Não deu tempo de ver que horas eram.

Passeio pela Gafanha da Nazaré


Depois de uma maravilhosa feijoada de chocos deliciosamente confeccionada pela minha irmã e pelo meu cunhado, fomos dar um passeio. Era dia de festa e o dia estava maravilhoso para se sair de casa.

Aqui ficam algumas fotos que tirei com o telemóvel como recordação destes momentos e que falam por si.