Monday, September 27, 2010

O árbitro não era português e o Benfica venceu

Depois de mais uma derrota por 2-1 no recinto do Guimarães, o Benfica estreava-se na liga dos Campeões com uma equipa aparentemente acessível- o Hapoel de Tel Aviv.

Quem inaugurou o marcador para o Glorioso foi Luisão com um invulgar remate à entrada da área. Invulgar porque o central brasileiro raramente marca golos assim. É mais normal v~e-lo a subir num lance de bola arada e a marcar de cabeça, aproveitando a sua elevada estatura.

Neste jogo o Jogador Número Nove do Hapoel já me estava a colocar numa pilha de nervos. Se eu estivesse a assistir ao jogo no Estádio da Luz, não se dmirasem se eu saltasse da bancada, invadisse o relvado e desse um par de estalos ali no caramelo. E ainda falam de certos jogadores portugueses! Este é mil vezes pior. Sempre a cavar faltas, sempre a atirar-se para o cão e sempre a protestar. Seria, portanto um jogador que se adaptaria facilmente ao Futelbol cá do sítio. Olegário Benquerença iria gostar de um jogador assim, digo eu.

Numa das vezes o istaelita pedia cartão amarelo para Fábio Coentrão alegando que ele lhe desferiu um cotovelo no rosto. Fitas!

E finalmente Roberto está a mostrar-se seguro. Até está a sair-se bem. Pode ser que o períodod de adaptação já tenha passado e agora o guarda-redes espanhol mostre finalmente aos adeptos por que razão foi contratado.

E se roberto está cada vez em mmelhor forma e cada vez mais entrosado com os restantes elementos da defesa, Cardozo tarda em se reencontrar com as boas exibições. O avançado paraguaio foi simplesmente um elemento a menos, uma aut~entica nulidade. Imacientes, os adeptos assobiavam-no cada vez mais ruidosamente.

Foi de sua autoria o segundo golo com que o Benica venceu a equipa vinda de istael. Quando apontou o seu golo, Cardozo levou o dedo indicador aos lábios num gesto de mandar calar os adeptos. O resuultado foi uma assobiadela como jamais se ouviu no Estádio da Luz para um jogador do Benfica. Até ao fim do jogo, o Jogador Número Sete do Benfica foi brindado com apupos sempre que tocava na bola. O que vale é que ele tocava na bola raramente. Estava a jogar mesmo mal.

Do outro lado, a equipa adversária tinha um avançado que também era do piorio em termos de comportamento. Cardozo e o jogador do Hapoel estariam bem um para o outro. O jogador istaelita não parou de barafustar, de se atirar ao chão e de pedir cartões para os adversários durante todo o jogo. Ainda na primeira parte foi brindado com um cartão amarelo. Nem assim se calou. Estava para ver o que ele fazia se acaso Cardozo também o mandasse calar. Que duelo tão emocionante, o de dois jogadores com feitios complicados.

Foi uma vitória importante para o Glorioso que se encontra já na frente do grupo. Vamos a ver se a senda das vitórias também se estende ao campeonato mas com estes árbitros que temos por cá é complicado. Contentemo-nos com as vitórias nas competições europeias e assim ganharemos a Liga dos Campeões que ninguém nos inpede.

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