Sunday, September 29, 2013

“Almas Perdidas” (impressões pessoais)


Estou de volta à leitura dos romances policiais. Calhou em sorte agora o livro “Almas Perdidas” de Michael Collins.

Com um enredo algo complexo e imprevisível, o ponto de partida para esta história é a morte de uma criança na Noite das Bruxas, alegadamente por atropelamento. Um polícia é aconselhado pelo mayor de uma pequena cidade e o seu chefe a encobrir o principal suspeito, uma vez que se tratava de um craque lá da terra no Futebol Americano e ia haver um jogo importante para a cidade.

Depois tudo se precipita e o polícia (divorciado e sem permissão para estar com o seu filho) começa a tentar investigar o que realmente se passou mas o mayor e seus cúmplices aproveitam tudo o que ele faz para virar contra ele. Falido e sem família, o protagonista vê a sua vida transformada num inferno sem saída.

O final da obra é surpreendente e completamente imprevisível. Nada do que pensávamos que era óbvio ocorreu naquele primeiro crime. Quanto aos outros crimes, talvez tenham sido cometidos pelo jogador de Futebol Americano que se suicidara bem cedo no decorrer da obra.

Dou nota bastante positiva a esta obra pela imprevisibilidade da mesma e pela emoção até final.

Agora passo para um tema que me é bastante familiar: a guerra nos Balcãs. São muitos os testemunhos em forma de diário daqueles tempos. Já havia lido há alguns anos o de Zlata Filipovic e agora vou ler um livro semelhante da autoria de Jasmina Tesanovic que também nos transmite a sua forma como viveu a guerra.


Dando consultas com uma estranha camisola do Benfica

Já cá faltavam as noites mal dormidas por barulho. Acordei sobressaltada depois de me ter deitado praticamente a ler. O uivo de um cão atroou os ares e fez-me saltar da cama para ver de onde tinha vindo. Como eu detesto ouvir cães a uivar e creio que já não é preciso explicar aqui a razão desse meu receio. Só digo que tem tudo a ver com a lembrança da morte da minha avó.

Não sabia qual o cão que tinha uivado e pensei que tivesse sido um dos nossos cães. O coração batia-me acelerado. Não me lembrei naquele momento que o uivo é o estado normal do cão da minha vizinha e ele acorda o lugar inteiro com os seus uivos estridentes pela calada da noite. A minha mãe na manhã seguinte confirmou que não fora nenhum dos nossos cães a uivar.

Acabei por adormecer mais tarde, quase de manhã.

Sonhei que trabalhava em novas instalações que eram um autêntico labirinto. Nunca acertava com o meu gabinete e sempre ia dar a umas escadas que sempre descia.

Mais tarde já conhecia o caminho mas, por qualquer razão por explicar, voltei de novo a perder-me. Nunca acertava.

Uma tarde chegou o médico para as consultas e reparei com espanto que envergava uma camisola do Benfica com patrocinadores diferentes. Fiquei espantada.

Acordei já era tarde. Havia que preparar as coisas para regressar a Coimbra.

Aniversário estragado pelo mau tempo

Tinha planeado aproveitar a visita a um parque ao ar livre para festejar ali o meu aniversário. Seria diferente e memorável.

Com estava prevista imensa chuva, o evento foi cancelado. A solução foi ir para casa e ali passar o meu aniversário. Também se passava bem mas não era a mesma coisa.

No preciso momento em que o calendário mudava, estava eu no comboio e chovia a copiosamente. O Céu apresentava uma tonalidade de cinzento que nunca antes tinha visto.

A viagem de táxi até casa foi feita sempre debaixo de chuva. Em casa estava a Feijoa debaixo da mesa e a Teka encolhida em cima de uma mala no quarto dos meus pais. Ela tem medo da chuva. A Adie andava pela rua mesmo a chover como estava. Que saudades delas! Fui com a Feijoa para o sofá aproveitar aqueles cada vez mais raros momentos em que vou a casa. Os meus pais andavam no pátio a fazer qualquer coisa.

A tarde e a noite foram passadas a ouvir os relatos. Havia jornada antecipada de Futebol por causa das eleições.recebi algumas chamadas de alguns amigos mas a rede do telemóvel não é mujita lá no burgo.

E assim se passou mais um aniversário marcado pela chuva.

Ouro



Dizem que dá azar sonhar com ouro mas, se eu já não tenho sorte nenhuma com nada, então não fará grade diferença.

Sonhei com vários eventos desportivos. Seriam os Jogos Olímpicos ou algo assim. Francis Obikwelu conquistou o outo nos cem metros.

Recolhia alfinetes do tipo daqueles que costumam vir com as camisas novas. Eram dourados e brilhavam imenso. Juntamente com eles havia pepitas enormes. Custava-me a acreditar que fossem de ouro.

Também sonhei que fui de férias e deixei a carteira em casa. Que chatice!

Bem, o azar foi que o belo do fim-de-semana que eu esperava ter foi cancelado devido ao mau tempo. Esse é que foi o azar.

Demoras

Sonhei que a minha irmã e uma nossa amiga se encontravam alojadas em minha casa. Eram horas de eu me arranjar para ir trabalhar e elas não se despachavam da casa de banho que é só uma.

Estava pior que estragada porque via o tempo a passar e cada vez me atrasava mais. Tiritava de frio mas estava já bem quente dos nervos por dentro. Para ganhar tempo, estava despida no meio do corredor, tapando-me apenas com as mãos quando passava alguém.

Eu via já que estava irremediavelmente atrasada e protestava. Elas não iam a lado nenhum. Estavam ali apenas a passar férias e não me deixavam despachar a mim que tinha de estar no trabalho às nove da manhã. É que nem de autocarro chegaria a tempo. E elas continuavam ali, parecendo autênticas noivas de Arraiolos.

Noutro sonho já era uma colega minha que reclamava. O motivo era o mesmo: já ia chegar atrasada ao trabalho. Íamos num autocarro que já estava há bastante tempo parado numa paragem ou numa fila de trânsito. Ela reclamava bem alto que se tinha de despachar para ir trabalhar.

“Portugal Ida E Volta” (impressões pessoais)




Estou de volta às inovações literárias. Desta vez resolvi pegar num guia turístico que me foi oferecido na Feira do Livro de Coimbra do ano passado. Trata-se de uma publicação da CP com a descrição de algumas localidades portuguesas que se podem visitar usando o comboio como meio de transporte.

Ao ler esta obra reforcei a ideia que já tenho de que não é preciso ir para fora de Portugal para ver locais maravilhosos. Há imensos locais que eu não conheço e que fiquei com vontade de visitar. Um deles é o Douro Vinhateiro. Já é uma ideia antiga mas que agora ficou reforçada com esta leitura.

Outra coisa que fiquei com vontade de experimentar foi o bife de atum. Só provei ainda atum de conserva. É incrível. Há localidades no nosso país que servem ao visitante bom peixe e bom bife de atum.

Também deu para aprender um pouco sobre a história e a origem das localidades portuguesas acessíveis a quem viaja de comboio. Por tudo isto, considero esta leitura bem positiva, apesar de não trazer a emoção que os romances policiais e outros livros de suspense trazem.

E é precisamente um romance policial que vou ler seguidamente para acicatar as minhas emoções e o meu interesse frenético pela leitura. “Almas Perdidas” de Michael Collins é o livro que vou ler.

Feijoa rebola-se na estrada


Foi uma noite de pesadelos como há muito não tinha e confesso que não sentia minimamente as saudades de tais noites agitadas.

Sonei que a minha mãe me contava as tropelias de um cabrito que era muito especial para ela e que tinha morrido de uma morte bem estranha. Nunca cheguei a perceber como foi que ele morreu.

Estávamos animadamente na eira a jogar Futebol, até que passou um veículo na estrada com grande alarido. Olhei e vi um gato a rebolar na estrada em grande agonia. Não o reconheci mas alguém me disse que se tratava da Feijoa. Fiquei desolada e comecei a chorar desalmadamente. O meu desespero parecia real.

Ao mesmo tempo que o desespero e a dor se apoderavam de mim, ia recordando que na véspera a Feijoa tinha dormido comigo. Acordei na minha cama. Fora mais um dos famosos pesadelos que há muito não me assolavam as noites de sono e que normalmente me perturbam sempre que estou largo tempo sem ir a casa.

Um dia na Costa Nova



Recomeçaram as caminhadas. Para arranque de época havia um passeio pela zona da Ria de Aveiro, mais precisamente pela zona da Barra e da Costa Nova.

O dia estava bastante agradável. Estava calor mas a aragem da Ria proporcionava-nos uma bela estadia ao ar livre.

Já há muitos anos que não percorria assim as ruas da Costa Nova, com as suas casas às riscas coloridas. Passava ali as férias em pequena. Íamos com vizinhos e estávamos uma semana na praia já em Setembro. No meu tempo as aulas começavam em Outubro. Lembro-me que saíamos todas as noites e, a certa altura, já conhecia bem todas as ruas. Lembro-me de um ano em que esteve a chover tanto, que a rua estava feita num lago. Nem deu para ir à praia.

Agora não conheço ali nada. Nem uma recordação familiar daquelas ruas assolou o meu espírito. Talvez não tenha ido para o sítio onde estivemos ou está tudo mesmo muito modificado.

Almocei num snack-bar ao ar livre. Estava a saber bem estar ali a comer na rua. A aragem da Ria causava-nos uma sensação agradável de bem-estar.

Em termos de caminhada propriamente dita, ela foi bastante acessível. Tive maior dificuldade num passadiço de madeira que tinha falta de algumas ripas. É incrível como não fazem a manutenção daquilo. E se alguém se magoa?

Foi um passeio agradável na despedida do Verão com um tempo bem simpático e uma agradável caminhada sempre ao ar livre.



Uns seres que mordiam bastante

Sonhei que a antiga casa dos meus vizinhos de cima era novamente habitada. Aliás, parece que este sonho é uma espécie de regresso ao passado e à infância. Tudo estava como num tempo que passou há muito.

Éramos crianças e brincávamos no quintal. Eu embrenhei-me pelo alto milheiral dos meus pais mas logo fiquei impregnada de uns estranhos bichos negros que tinham uma espécie de ventosas que se pegavam a nós e nos ferravam bastante. Eu tentava larga-los mas eles logo se agarravam a outra parte da minha mão ou do meu corpo, voltando a ferrar-me dolorosamente. Pareciam sanguessugas mas eram mais pequenos que elas.

Tentava coloca-los de volta no milho mas eles vinham novamente ferrados nos meus dedos a morderem-me imenso. Já não aguentava mais aquilo.

Já tinha dezenas deles a ferrarem-me quando finalmente acordei. Ainda tinha a sensação de dor. Aquilo doía imenso e as dores pareciam reais. Fiquei aliviada por ter acordado. Nem sabia o que fazer com tais criaturas.

Consta ainda que sonhei com problemas informáticos que se resolviam ligando uma pen a uma tomada.

Para os três pontos e mais nada

Começaram as emoções da Liga dos Campeões, precisamente no local onde elas irão acabar. O Benfica entrou da melhor maneira ao vencer o Anderlecht por 2-0 com golos de Djuricic e Luisão. No final do Jogo, confrontado com o facto de a equipa ter dado a iniciativa de jogo ao adversário, Jorge Jesus (visivelmente indignado) lembrou aos jornalistas que se tratava da Champions onde só estavam as melhores equipas e era natural que a equipa adversária também atacasse.

Ai que nervos! Vai começar o jogo. Mal posso esperar. O Glorioso já nos habituou a sofrer nos últimos jogos.

GOOOOOOLOOOO DJURICIC! Devemos estar aí com uns cinco minutos de jogo. Vamos resolver isto bem cedo!

Olha o Cardozo armado em brinca-na –areia. Eu nunca o vi a fazer uma jogada como esta e jamais imaginaria ver. Anda aplicado, sim senhor!

O primeiro cartão amarelo do encontro é exibido a Bruno do Anderlecht por travar Siqueira em falta quando este ensaiava o contra-ataque.

Cardozo remata de longe para defesa do guarda-redes belga.

Artur defende ali uma bola.

O guarda-redes do Anderlecht volta a negar o golo a Oscar Cardozo.

Enzo viu cartão amarelo por ter chutado a bola depois de o árbitro alemão ter apitado. E, como não podia deixar de ser, tratando-se do Jogador Número Trinta E Cinco do Gloriosos SLB, ainda está a protestar. Raio de feitio!

Na sequência de um canto e com meia hora de jogo, Luisão faz o segundo golo para nós.

Por falta sobre Djuricic, o Jogador Número Seis do Anderlecht viu cartão amarelo.

Cardozo agora falha o golo. Ainda é canto.

Cardozo volta a falhar o golo depois de um belo cruzamento de Markovic. Vencemos ao intervalo. É por 2-0 mas podia até ter sido por mais.

O Anderlecht cria mais perigo desde na entrada de Pong que se deu no início da segunda parte. Há que ter bastante cuidado com ele.

Artur faz uma defesa espectacular a um lance que até já tinha sido interrompido pela equipa de arbitragem que veio da Alemanha.

O Jogador Número Cinco do Glorioso SLB está a fazer um jogaço.

Mitrovic (o do Anderlech, o do Benfica não sei por onde anda mas a jogar não está, penso que nem foi inscrito nas competições europeias) viu cartão amarelo por falta precisamente sobre o jogador do qual eu estava a falar- o Jogador Número Cinco do Benfica que se chama Fejsa.

Já é o terceiro golo feito que Cardozo falha neste jogo. O passe foi de Siqueira.

O tal do Pong cria perigo.

Saiu ali um cartão amarelo e o livre é perigoso.

A bola entrou na baliza de Artur mas já havia fora de jogo. O golo é bem anulado.

Suarez vê o cartão amarelo agora.

Suarez cabeceia para defesa de Artur. O Benfica termina o primeiro jogo na liga milionária com uma vitória por 2-0.




Objectos da Nike


Sonhei que erra já noite e eu encontrava-me na casa de formo com um livro grosso e ilustrado sobre Futebol.

O livro tinha vários desafios e passatempos que tínhamos de completar. Um desses desafios consistia em pintar uma página inteira com tinta azul que vinha com a publicação.

Por vezes o marcador da tinta deixava de pintar para logo ressurgir com novo jacto de tinta azul. Eu espalhava a tinta também com o dedo polegar à maneira de a pagina ficar toda da mesma cor. Estava absorvida por de mais nessa tarefa.

Não sabendo o que estava a fazer, a minha mãe começou a discutir comigo e eu também não lhe disse o que estava realmente a fazer. A discussão azedou e subiu de tom.

Na noite seguinte, havia convidados lá em casa e eu fazia grande sucesso, mostrando aquele livro a toda a gente que ficava admirada pelo simples facto de eu o possuir. A minha mãe não percebia a importância daquilo e olhava também com admiração o sucesso que eu estava a fazer com aquele simples objecto da Nike.


Sunday, September 15, 2013

“A Maldição Da Sétima Lua” (impressões pessoais)



Já há muito que não via um filmezito e a sorte coube a este com mortos-vivos.

Uma americana casa-se com um chinês e decidem fazer a viagem de lua-de-mel à China. Só que escolhem uma péssima data. No sétimo mês lunar, os mortos- vivos regressam para buscar alguém para se juntar a eles.

Os Chineses já sabem que isso acontece e por isso atraem os estrangeiros que desconhecem tais factos ao seu país. Foi o que aconteceu com este casal. O guia já os deixa sozinhos no meio do nada para que os mortos -vivos os venham apanhar. O filme gira em torno da tentativa desesperada deles para fugirem de inúmeras criaturas que os perseguem avidamente.

Por acaso nem gostei deste filme, especialmente porque se desenrolava com pouca luminosidade e não havia diálogos entre os dois protagonistas. Muitas vezes perdia-me e não sabia o que estava a acontecer. Não é muito aconselhável a deficientes visuais.


Saturday, September 14, 2013

“A Busca” (impressões pessoais)


Regresso agora à normalidade em termos de literatura. A normalidade é a leitura de um bom livro de suspense. A escolha recaiu numa obra da escritora norte-americana Iris Johansen em que o protagonista é um cão.

Sarah tem em Monty- um golden retriever- o seu fiel amigo. Há entre ambos uma enorme cumplicidade e isso é a chave do sucesso nos trabalhos de busca e salvamento que ambos fazem em zonas de catástrofes naturais ou em desmoronamentos causados pela mão criminosa.

Sarah é contratado por Logan (antigo amante da sua amiga Eve) para procurar um funcionário seu numa selva na Colômbia onde tinha um laboratório que foi sabotado pelo seu rival Martin Rudzak. A partir daí, Logan, Sarah e Monty lutam para levar a melhor sobre o vilão que não tem qualquer tipo de problema em usar dos golpes mais rasteiros para levar a melhor sobre os seus antagonistas.

Há a particularidade de esta obra privilegiar mais os diálogos entre as personagens em detrimento das longas descrições. Para além dos diálogos, também se encontram muitas referências a pensamentos e estados de espírito dos protagonistas. Digamos que se privilegia mais o interior humano, as sensações de cada personagem, em detrimento do mundo exterior.

Apesar de ter adorado esta obra e de lhe dar nota positiva, acho que faltou ali qualquer coisa que eu não sei explicar o que é.

Agora fica o convite: vamos conhecer Portugal?

Com Neymar e sem Ronaldo

O jogo iria ser transmitido a altas horas da madrugada. A solução que arranjei foi deitar-me logo que vim do trabalho e colocar o despertador para a hora do jogo. Não queria perder por nada este espectáculo proporcionado por Portugal e Brasil em Boston para emigrante e madrugador ver.

Ora cá estou eu bem acordada a tirar apontamentos, como sempre faço. Depois volto-me a deitar até às seis e meia.

Nos Estados Unidos também se homenageiam os bombeiros portugueses com um minuto de silêncio, numa altura em que reparo na data. Estamos nos States. Medo? Os terroristas não querem nada connosco, nem com os brasileiros, digo eu.

Neste jogo parece que Portugal vai fazer de Luxemburgo ou coisa assim. Já estou a ver o Brasil a dominar muito.

João Pereira parece que já viu amarelo por travar Neymar. Ele que se prepara para ter trabalhinho, dada a qualidade do Jogador Número Dez do Brasil.

Mas o João Pereira até veio por ali acima e conseguiu um cruzamento.

Agora foi a vez de o próprio Neymar ver o cartão amarelo.

O primeiro sinal de perigo até pertence a Portugal. Foi Meireles que cabeceou ao poste depois de mais um cruzamento de João Pereira.

GOOOOOLOOOOO PORTUGAL. Foi Meireles. Veio empenhado em fazer o golo, o barbudo e exageradamente tatuado Jogador Número Dezasseis da Selecção De Todos Nós. Maicon foi anjinho ali. Se for por este lance, vai demorar mais algum tempo a voltar a vestir a camisola do escrete.

Nelson Oliveira remata ao lado.

O Brasil cria perigo. Valeu Bruno Alves. Neste lance Bernard fica magoado em choque com Bruno Alves. Deste lance resulta ainda o golo do Brasil apontado por Thiago Silva. Mais um lance de bola parada que sofremos.

Neymar outra vez no chão. E foi com Bruno Alves que lhe deu uma cotovelada. Tinha de ser. Já cá faltava.

Nani cabeceia com perigo. Na resposta do Brasil, Rui Patrício não tem problemas a defender.

Que golaço! Escusado será dizer quem o marcou. Foi Neymar, claro está. Fintou aí uns quatro jogadores dos nossos. Que classe!

O Brasil agora está com tudo.

Na tentativa de tirar a bola de dentro da sua baliza, Coentrão provavelmente lesionou-se.

O jogo está a ser tão bom que nem se dá pelo tempo a passar. Já só faltam seis minutos para o intervalo.

João Moutinho aparece caído na área do Brasil. Não sei o que houve mas logo se reclamou grande penalidade.

O jogo vai para intervalo com o Brasil em vantagem por 2-1. Está a ser um bom jogo, como já se esperava e o resultado acaba por ser justo.

O jogo reinicia com Neto no lugar de Pepe.

E saiu um remate de Nani mas sem perigo.

Ramires vê agora um cartão da cor da sua camisola.

Com três minutos jogados na segunda parte, numa jogado de envolvimento do Brasil, Jô faz mais um golo que é o terceiro para o escrete de Scolari.

Antunes entra e Coentrão sai.

Ruben Amorim rende João Moutinho.

Vem aí Óscar para o Brasil. Mais um craque! Mais uma dor de cabeça, mais um foco de perigo, mais uma preocupação para nós.

Postiga entra para o lugar de João Pereira???? Mas que raio de substituição foi esta?

Houve cartão amarelo para Hélder Postiga. Entretanto entrou Alexandre Pato no Brasil para o lugar de Jô.

Raul Meireles tenta a sua sorte mais uma vez e cria perigo.

Aí vem ele! É a estreia merecida de Licá na Selecção Nacional. Não sou portista mas admiro a boa época que este jogador que veio do Estoril tem estado a fazer.

Entretanto Bruno Alves vê o cartão amarelo por uma falta sobre Hernanes.

Entretanto sai Neymar para o merecido aplauso pelo espectáculo que deu neste encontro. Pouco falta para terminar o jogo.

As pessoas que estiveram nas bancadas e quem em Portugal madrugou para ver este encontro não deu o seu tempo ou o seu sacrifício por mal empregue. Foi um excelente jogo. Portugal perdeu por 3-1 mas nada há a apontar à vitória do Brasil. Falou mais alto a classe de Neymar e, provavelmente, a ausência de Cristiano Ronaldo.

Ah, disse que Portugal ia fazer de Luxemburgo, não disse? Pois bem, eu não sabia que o Luxemburgo tinha ganho. Isso mesmo! O Luxemburgo ganhou. A quem? À…Irlanda do Norte por 3-2. Que medo! Se a Irlanda do Norte nos complicou a vida, vem aí o Luxemburgo. O jogo parece que é cá em Coimbra e eu ainda estou a pensar se devo ir ver.






Sunday, September 08, 2013

“Páre”- Zezé Di Camargo & Luciano (Música Com Memórias)



27 de Abril de 2004. Regressava a casa vinda dos Covões depois de ter sido operada aos dois olhos por causa do glaucoma.

Tinha feito um CD que começava com esta música. Penso que eu o tinha deixado no leitor e limitei-me em o pôr a tocar. A visão ainda estava turva e estava algo deprimida por isso. Não conseguia distinguir sequer a roupa que estava em cima da cadeira no meu quarto e isso causou-me grande tristeza.

Mesmo a música tinha uma sonoridade diferente, talvez por eu estar com o sentido da audição mais alerta. Sei que isso me meteu alguma impressão e desisti de ouvir música. A partir daí (e com o avolumar de operações aos olhos, essa foi a primeira de três) começaram-me a incomodar certos barulhos. Gostava de ouvir música alta e a partir daí já me passou a fazer confusão. Não sei o que se passou.

Nessa tarde vi-me (ou senti-me) a fazer o impensável até à data. A desistir de ouvir música mais alta e a trocar o CD pelo rádio que estava mais baixo.

Eu até gosto imenso desta música mas naquela tarde não a suportei ouvir, por incrível que pareça.

“O Abominável Mundo Louco Dos Jovens Cibernautas” (impressões pessoais)


Esta é uma obra diferente de tudo o que já li até hoje. Renato Montalvo e Conceição Monteiro vaguearam durante alguns dias pelos chats na Internet e fizeram uma recolha impressionante e algo chocante de conversas que por lá se matinam.

Ao transcrever estas conversas, os autores quiseram alertar os pais e os educadores para os comportamentos alarmantes de adolescentes de tenra idade que se colocam nesses espaços em posições comprometedoras e até perigosas para a sua segurança. Sem qualquer pudor, jovens de tenra idade fornecem dados reais e mantém com desconhecidos com o dobro ou mais da sua idade diálogos escaldantes.

Eu lembro-me que no tempo do Hi5 por vezes tropeçava em perfis de pessoas muito jovens em fotos provocantes e pensava “mas esta gente não tem pais em casa para ver o que andam por aqui a fazer?”. Realmente era incrível.

Nunca me deu para andar por esses chatas. Também com treze ou catorze anos ainda nem sequer tinha visto um computador, quanto mais com Internet. Só acedi pela primeira vez à Internet na escola e nunca andei pelos chats. Via na sala muita gente nos chats mas nunca me deu para isso. Não tenho esse feitio. Fazia pesquisas exaustivas sobre assuntos nos quais estava interessada, enchia disquetes com fotos de jogadores de Futebol, explorava as potencialidades do computador e lia algumas páginas de anedotas. Nunca andei nessas salas e nem compreendia a utilidade de se falar com desconhecidos.

Hoje basicamente também só falo com quem conheço. Sei que a Internet é uma janela para o Mundo mas nunca se sabe quem está do outro lado e com que intenções.

Também nunca tive webcam nem interesse em ter uma. Não quero saber quem está do outro lado e nem tenho interesse em que os outros vejam o que eu estou a fazer. Tenho redes sociais mas uso-as mais para divulgar os meus trabalhos, para ver as notícias de forma mais rápida, para me divertir e para ver o que andam a fazer alguns desportistas. Falar, como referi atrás, falo com amigos, familiares e colegas que estão nas mais variadas localidades. Passo muito tempo no Youtube a ouvir música e a ver filmes, passo algum tempo com o meu blog e assim ocupo o pouco tempo livre que me sobra do trabalho.

Voltemos á normalidade e a normalidade é ler um romance policial ou coisa que o valha. “A Busca” de Iris Johanson é o livro que comecei a ler.



Cristiano Ronaldo com uma perna às costas e a bola debaixo do braço

Foi difícil mas conseguimos a vitória que tanto almejávamos para manter acesa a esperança de apuramento para o Mundial 2014 no Brasil. Apesar de limitado por uma lesão, Cristiano Ronaldo marcou três golos e é agora o segundo melhor marcador de sempre da Selecção de Todos Nós. Agradecemos ao Jogador Número Onze da Irlanda do Norte a forma como entrou para este jogo. Parece ter acordado com os pés de fora e fez-se expulsar, prejudicando a sua equipa. Ainda bem!

Cristiano Ronaldo ia falar para os seus fãs ansiosos por ouvir a sua voz mas o microfone estava marado. Ah, e o estádio deles? Vai ser demolido e tem os balneários na rua, bancadas de madeira…enfim, vão construir um novinho em folha com bancadas confortáveis, holofotes do melhor que há para se verem todos os lances duvidosos e mais alguns (especialmente os foras de jogo) e balneários com água fria também para esfriar a cabeça de quem vem para o jogo de cabeça a ferver.

O que o Raul Meireles parece! Se o visse na rua apanhava o maior dos sustos. Ele já tinha aquelas tatuagens espalhadas pelo corpo, agora tem umas barbas ruivas quase até aos olhos, só um tufo de cabelo no meio da cabeça e o resto rapado. Que horror! Não admira que hajam certos adversários a bater mal!

Estamos quê? Com cinco minutos de jogo? É que Pepe (com uma farta carapinha, nem o estava a reconhecer) já viu o cartão amarelo. Este árbitro holandês não perdeu tempo. E acho que foi por protestar. Quando ele precisar de fazer uma entrada mais dura vai ser lindo!

Olhem a Irlanda do Norte a carregar!

Bruno Alves cabeceia com relativo perigo.

GOOOOLOOOO BRUNO ALVES na sequência de um canto. Estamos com vinte minutos de jogo.

Não querendo que faltasse nada a Cristiano Ronaldo, os irlandeses não se esqueceram dos lasers em casa e trouxeram-nos para as bancadas para os exibir ao Jogador Número Sete de Portugal para o irritar. Sabem que ele não gosta.

Davis vê cartão amarelo por protestar. Este sõr guarda vindo da Holanda não admite que abram sequer a boca.

O nosso amigo, o Jogador Número Sete da Irlanda do Norte está outra vez armado em craque. Foi ele que nos apontou o golo no Estádio do Dragão. Parece ser o jogador mais talentoso desta selecção. De longe. É o brinca-na –areia lá do burgo e Fábio Coentrão já está farto das diabruras dele e já discute.

A Irlanda do Norte chega ao golo também na sequência de um canto. Foi o Jogador Número Quatro, me parece mas não tenho a certeza.

Acho que houve cartão amarelo…para o Jogador Número Onze da Irlanda do Norte por falta sobre Ronaldo.

Postiga remata de longe mas ao lado.

O barbudo Jogador Número Dezasseis de Portugal remata para defesa do guarda-redes.

Postiga é expulso com vermelho directo por tentar agredir à cabeçada o autor do golo da Irlanda do Norte. O árbitro mostra também cartão amarelo a Ronaldo por protestos. Isto está lindo, está mesmo!

Coentrão também tem ali no Jogador Número Sete da Irlanda do Norte um grande amigo. Estão fartos de trocar ideias. Podem não estar em acordo. Não sei em que língua eles falam ou se se entendem ali um ao outro mas anda tudo ali com os nervos em franja. Haja água fria ao intervalo para mergulharem as cabeças que já andam a ferver de um lado e de outro. O árbitro já deixou claro que não quer bocas e discussões em voz mais alta.

Chega finalmente o intervalo com um empate a uma bola no marcador e Portugal a jogar com dez jogadores. Ronaldo vai junto do árbitro protestar ainda. O árbitro manda-o para dentro…que neste caso parece que é lá fora.

O Jogador Número Quatro da Irlanda do Norte rematou quase de ao pé da baliza dele. Foi um remate tipo rugby que passou um pouco por cima.

Ward faz o segundo golo dos irlandeses. Escusado será dizer que foi na sequência de um canto. E havia fora de jogo.

Coentrão viu cartão amarelo porquê??? Já não vai jogar contra Israel no próximo jogo.

E finalmente aquele Jogador Número Onze da Irlanda do Norte vê segundo amarelo e vai para a rua que era onde já há tempito devia estar. O guarda-redes também vê amarelo por protestar mas devia era protestar com o colega que se deixou expulsar assim, andou a fazer faltas, a mandar bocas…Paulo Bento e todo o banco de Portugal já lhe estavam com um pó, que nem o podiam ver já…e ouvir também. Até queriam vermelho directo para ele. Viu o segundo amarelo, vai dar ao mesmo. Ao olho da rua, que é mesmo na rua neste caso. E não devia haver luz nas imediações, e aparecer alguém tipo Raul Meireles (mas também com tatuagens satânicas na cara e na testa) assim pela frente para ele apanhar um valente susto.

Que belo remate de Miguel Veloso! Que perigo!

Agora o seleccionador da Irlanda do Norte faz-nos o favor de retirar de campo o sempre perigoso e incómodo Jogador Número Sete. Assim Fábio Coentrão já não vai para a rua. Que bom! Ele já irritava ali, não admira que Coentrão já estivesse farto dele! Dali daqueles pezinhos habilidosos podia sair alguma coisa de perigo.

GOOOOLOOOO CRISTIANO RONALDO. Também de canto.

Quem é que rematou?

GOOOOLOOO CRISTIANO RONALDO.

O Jogador Número Dez da Irlanda do Norte que tinha entrado há pouco viu o vermelho directo. Arrancou João Pereira pela raiz. O árbitro ia com o amarelo mas arrependeu-se e mostrou-lhe vermelho. Jogamos com mais um, estamos a ganhar. Tudo corre bem agora. Eles descontrolaram-se e estão a deixar-se perder.

Sai também cartão amarelo para o Jogador Número Dezasseis da Irlanda do Norte. Mas quem deles é que não viu cartão?

GOOOOOLOOO RONALDO. Que golaço de livre!

Ruben Amorim ainda tenta fazer o golo. O jogo acaba. Portugal vence por 2-4. Que bom quando o adversário perde a cabeça, se descontrola emocionalmente e nos deixa ganhar.

E lá vai CR7 com a bola debaixo do braço como recordação da primeira vez que conseguiu um hat trick na Selecção. Podia também pedir a camisola ao amigo que arranjou neste jogo- o Jogador Número Onze da Irlanda do Norte. Ai o seu espólio de souvenirs do jogo ficava completo. A culpa foi dele que já vinha com os azeites de casa, digo eu.

No final do jogo, Cristiano Ronaldo (segurando bem a bola debaixo do braço) realçou a importância da palestra de Paulo Bento ao intervalo e assumiu ter jogado lesionado, já não viajando para os Estados Unidos onde Portugal disputará um amigável perante o Brasil. Como vou fazer? O jogo é de madrugada e no outro dia tenho de trabalhar. Logo se vê.

Depois do susto, a goleada

Em Barcelos, a Selecção de sub-21 iniciou o apuramento para o Europeu de 2015 com uma goelada por 5-1 perante a Noruega. Os jovens portugueses praticamente entraram a perder mas deram a volta ao marcador e acabaram por golear.

De grande penalidade, a equipa norueguesa praticamente entra a ganhar. Josué viu o cartão amarelo e o lance deixa algumas dúvidas se foi dentro ou fora da área.

GOOOOOLOOOO BETINHO! Já estamos melhor.

Luís Martins vê o cartão amarelo por mão na bola.

Portugal dá a volta ao resultado desfavorável por Ivan Cavaleiro.

De bola parada, a Noruega cria bastante perigo, como não podia deixar de ser para equipa nórdica. Eles são bastante altos.

À beira do intervalo, Portugal cria perigo.

Ainda há golo de Sérgio Oliveira. Este guarda-redes parece ser fraquito. É muito grande mas não é um grande guarda-redes.

Rafa levantou-se tarde. Não fez a barba.

O jogo chega ao intervalo com Portugal a vencer confortavelmente a Noruega por 3-1.

É do Manchester City, este guarda-redes. Muito me admira! Ou ele está hoje a ter um jogo extremamente infeliz, ou o olheiro quando o observou e o recomendou viu-o a fazer o jogo da sua vida.

O avançado da Noruega que apontou o golo tem um choque fortuito com o guarda-redes José Sá e está maltratado. Ficou completamente grogue. Já se levanta. Este Jogador Número Dez vai mesmo ter de ser substituído.

Há agora grande penalidade para nós. Este Jogador Número Sete parece ter vindo para aqui para espalhar o seu charme em termos de entradas viris. Há pouco acertou em Rafa, agora foi em Betinho. Wiliam Carvalho converte a grande penalidade.

Ricardo faz o quinto golo para Portugal. Que esplêndido resultado para nós!

Luís Martins ia marcando mais um.

Este resultado de 5-1 contra uma equipa aparentemente forte abre-nos grandes perspectivas em fazer uma bela campanha no apuramento para o Europeu 2015.

“Inferno” (impressões pessoais)



Ver também “O Esoterismo De Dante” (impressões pessoais)

Nada melhor do que, quando se gosta da obra de um escritor, adquirir desde logo a sua última obra. Foi o que fiz agora. Sou grande admiradora de Dan Brown e por isso adquiri a sua mais recente obra “Inferno”. Penso que já vi outra obra de Dan Brown que se chama “Letal” mas vi-a no local errado para a adquirir. Estava só de passagem.

Esta é a segunda obra que leio este ano baseada na obra de Dante “A Divina Comédia”. Por acaso ainda não li essa obra que dizem que é muito longa e nem sei se isso existe traduzido em Português e onde há à venda. A outra que li fazia uma abordagem muito diferente e muito enfadonha, diga-se de passagem. Era um livro com parágrafos longos e muitas notas que facilmente nos fazia perder. Era um livro escrito logo da forma como eu não gosto que escrevam livros para eu ler.

Em contrapartida, eu adoro as obras de Dan Brown. Para além da trama e do suspense que proporcionam, são também obras com grande teor informativo, abordando sempre temas actuais e com recurso a factos reais. Desta vez o tema escolhido foi a sobrepovoação do planeta que faz com que os recursos naturais escasseiem e leva o Ser Humano à bestialidade por lutar com os seus semelhantes por bens essenciais.

Se o outro livro baseado na “Divina Comédia” de Dante foi um dos piores que li este ano, este será um dos melhores. Pelo que atrás referi, recomendo vivamente esta obra. Está espectacular.

Agora vou ler um livro completamente diferente, baseado na recolha de diálogos em chats da Internet. “O Abominável Mundo Louco Dos Jovens Cibernautas” é a obra que passo a ler e que promete entreter e proporcionar escassos dias de puro gozo.