Tuesday, December 31, 2013

Benfica de altos e baixos

O Benfica deslocou-se ao sempre difícil terreno do Nacional da Madeira (vá lá, desta vez não estava nevoeiro) e venceu apenas por 0-1 com um autogolo de Mexer. Foi um jogo muito disputado aos repelões e, a certa altura, o Nacional mostrou as garras e ameaçou a baliza de Oblak.

O Benfica começou por criar algum perigo numa altura em que o jogo estava algo confuso.

Rondon cabeceia com perigo à baliza de Oblak.

O Nacional da Madeira cria perigo mais uma vez por Lucas João.

Enzo vê o primeiro cartão amarelo do jogo por falta sobre Diego Barcellos.

Miguel também vê o cartão amarelo por travar Lima em falta.

GOOOOLOOO GAITAN! Não, é um autogolo de um jogador do Nacional. Foi Mexer.

Nada mais se passou até ao intervalo. O Benfica sai a vencer por 0-1. Não interessa de quem tenha sido o golo, o que interessa é que ganhamos já.

O Benfica cria perigo na sequência de um canto.

Oblak nega agora o golo ao Nacional com uma excelente defesa. Foi João Aurélio a rematar de longe.
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Mexer (autor involuntário do golo do Benfica) vê o cartão amarelo por falta sobre Lima.

Agora é a Candeias que Carlos Xistra mostra o cartão amarelo.

O Nacional cria perigo. Está a crescer perigosamente.

Lucas João ao poste. Se entrasse, seria o golo da vida do ainda jovem jogador internacional sub-21 português.

Gaitan cria algum perigo com um remate cruzado daqueles bem venenosos. Foi um desse género que deu o golo na primeira parte.

Ali ainda vê o cartão amarelo por falta sobre Enzo.

Agora é Siqueira ainda a ver o cartão amarelo. Com tudo isto o jogo termina com o Benfica a vencer por 0-1 e a dar um grande passo rumo ao seu objectivo que é vencer a Taça da Liga mais uma vez.

Ainda para a Taça da Liga, o Belenenses venceu o Beira-Mar por 1-0 com um remate de longe de Danielsson. Refira-se ainda que o Belenenses contratou o avançado austríaco Roland Linz para ajudar os azuis a acabar com a penúria de golos. Será uma mais-valia para o nosso Campeonato. O avançado está assim de regresso depois de ter brilhado no Boavista e no Braga (tenho uma vaga ideia de ele ter ainda jogado no braga).

Monday, December 30, 2013

Veículo dos Correios espalhando o seu charme pela rua

Saí eu do trabalho esta tarde como habitualmente. Atravessava uma passadeira habitual quando vejo uma carrinha branca dos CTT com letras vermelhas a travar bruscamente em cima de uma passadeira, quase raspando em alguém que atravessava.

A senhora que ia levando com o dito veículo em cima logo começou a barafustar e com razão. Reparando que se tratava de uma viatura dos Correios cá do burgo, também não calei a minha indignação pela aselhice do condutor.

Fiquei parada do outro lado da estrada. Não queria atravessar a rua, apesar de o condutor estar parado e insistir para que atravessasse. Com ar de desconfiança e ainda a barafustar, lá atravessei a rua.

Mas onde estava o condutor com a cabeça? Estaria a pensar em mais uma greve contra a privatização dos Correios ou já estaria a pensar no Réveillon?

Realmente a aselhice ao volante não poupa ninguém! Anda tudo doido!

“A Eneida de Virgílio Contada Às Crianças E Ao Povo” (impressões pessoais)


Ao ler esta adaptação da obra-prima de Virgílio, feita por João de Barros, constatei que não estou a pescar mesmo nada de Mitologia, seja ela grega, romana ou outra qualquer.

Até me dá a ideia de os deuses estarem todos misturados mas devo estar a fazer confusão com alguma coisa.

João de Barros transforma uma obra inicialmente extensa e escrita em verso, numa obra mais resumida e escrita em prosa, mais fácil de ler e mais acessível a todos.

Foi uma leitura agradável. Advirto já que, tudo quanto acontece é conspiração dos deuses que tudo congeminam para o mal e para o bem. O que é que isto me faz lembrar? “Os Lusíadas”, pois claro! É uma obra muito parecida.

Agora vamos acelerar com Ken Follett e “O Terceiro Gémeo”.


Fabiano vezes três

Um jogo grande do Futebol Português é cada vez mais raro de ver em sinal aberto. Quando essa oportunidade surge, não a enjeitamos. Este jogo entre o Sporting e o Porto decorreu em Alvalade e terminou sem golos mas foi um bom espectáculo de Futebol, digno de se ver.

Ghillas (que substituiu Jackson na frente de ataque dos portistas) começou por ter uma boa oportunidade de golo mas desperdiçou-a rematando por cima.

Danilo viu o cartão amarelo?

Fabiano nega o golo a Wilson Eduardo. Isto surgiu de mais um passe errado de Herrera.

Agora é que Danilo viu o cartão amarelo! Não, aquele é o Carlos Eduardo.

Slimani por cima a cruzamento de Cedric.

Slimani remata, Fabiano defende.

Herrera remata sem perigo.

Cedric remata de muito longe mas sem perigo também.

Há um remate de Jefferson mas sem perigo.

Chega-se ao intervalo sem que o marcador se tenha alterado.

De livre, Jefferson não cria perigo porque a bola morre nas mãos de Fabiano.

O cartão amarelo é erguido bem para cima por Olegário Benquerença para que Adrien o possa ver bem.

Cedric tira mais um grande cruzamento para Capel cabecear para as mãos de Fabiano praticamente.

Fernando também cabeceia por cima da baliza hoje defendida por Marcelo.

William Carvalho vê o cartão amarelo numa altura em que Montero entra no Sporting para o lugar de Slimani e Fernando sai para entrar Defour. Terá sido uma lesão a impedir que o agora luso-brasileiro continuasse em campo.

Eric Dier de longíssimo, quase da sua área defensiva, a rematar.

Fabiano tem agora um momento impressionante. Por três vezes nega o golo ao Sporting. Terá sido o lance do jogo.

Sai cartão amarelo para Carrillo por falta cirúrgica.

Fabiano nega agora o golo a Vítor.

Há agora o tradicional sururu. Já cá faltava! Varela já vê cartão amarelo mas acho que Jefferson não viu.

O Porto fica reduzido a dez jogadores. Carlos Eduardo é expulso.

Vítor remata para fora. O jogo termina com um nulo no marcador. Para o mesmo grupo da Taça da Liga, também se registou um nulo entre Marítimo e Penafiel.


Saturday, December 28, 2013

Mais do que mãe para a minha colega

Sonhei que uma colega minha vivia no andar de cima da residencial.

Certa manhã, ela veio para baixo e começou com rodeios para a senhoria. Eu estava por perto e topei que algo não estava bem com ela e que ela queria alguma coisa.

Aproximei-me mais dela e constatei que ela estava simplesmente a escaldar com febre. Imediatamente a corri para o andar de cima e alertei a senhoria para o estado dela.

Ela teimava em sair à rua mas acabava sempre por voltar para casa completamente de rastos e mais para lá do que para cá. Eu inteirava-me da evolução do estado dela e tentava (sem êxito) que ela não saísse para a rua.

Acordei quando o despertador tocou, virada de barriga para cima.

“Testemunha Mortal” (impressões pessoais)


Ver também “Fama Mortal” (impressões pessoais)

Este é, se a memória não me falha, o terceiro livro de Nora Roberts que leio. É o segundo tendo Eve Dallas como protagonista.

Tal como no anterior “Fama Mortal” a acção decorre em 2059. Segundo vaticina Nora Roberts (se lá chegarmos veremos onde ela acertou) a actividade da polícia e da população em geral está mais facilitada por inúmeras maravilhas tecnológicas. Teleligações disponíveis em todo o lado, o milagroso AutoChef que prepara tudo o que queremos comer ou beber num instante (que inventem isso depressa, que me dá um jeitão), os ecrãs de privacidade que alegadamente privam os vizinhos indiscretos de ver o que se passa dentro das casas, viagens para outros planetas como quem vai até Lisboa e volta, dróides (robôs que são mordomos e empregados de vários tipos (assim não se lhes pagam ordenados e não se leva com o inconveniente de fazerem greves) e muito mais.

Nora Roberts refere-se também às Guerras Urbanas que terão deixado marcas em Nova Iorque. Obviamente elas ainda não aconteceram e duvido que ainda venham a acontecer mas também nenhuma mente com imaginação tão fértil como a de Nora Roberts previra um 11 de Setembro precisamente em Nova Iorque e ele aconteceu.

Só os crimes e as mentes criminosas se mantêm inalteradas. Desta vez, Eve Dallas presencia ao vivo a morte do desprezível actor Richard Draco que interpreta o papel de Leonard Vole numa adaptação para teatro de uma obra de Agatha Christie. Em vez de uma faca de adereço, estava em cena uma faca verdadeira. Isto fez-me lembrar um episódio da série portuguesa “Cidade Despida” protagonizada por Catarina Furtado em que um dos casos a resolver tinha também contornos semelhantes. Em vez de teatro, a ocorrência teve lugar num show erótico. Consegui encontrar esse episódio e coloco-o abaixo.



Bem, ao contrário do sucedido em “Cidade Despida” , aqui o desfecho é ainda mais surpreendente. É bastante simples até, digamos assim. Eu não acertei desta vez porque estava inclinada para Carly como a autora da troca de facas.

Apesar de ter gostado deste livro, especialmente pelo desfecho surpreendente, faço aqui um reparo que serve para esta obra, para todas as obras de Nora Roberts e para muitos outros romances policiais. Cenas românticas e tórridas, desta feita ente Eve Dallas e o seu marido (noutros casos é entre dois agentes policiais ou entre um policial e uma vítima ou coisa que o valha) só servem para quebrar um pouco o ritmo da leitura. Toda aquela adrenalina esfria. Lembro-me de ter feito este mesmo reparo, por exemplo na obra “Chegou A Tua Hora”. Tal facto não ocorreu noutras obras como “Ritual” , simplesmente o melhor livro que li neste ano de 2013 quase a chegar ao fim.

Agora passemos a algo diferente e vamos para um clássico épico da Literatura Mundial. Estou a confundir um pouco deuses romanos com deuses gregos mas penso que a própria obra os mistura. Acho que tenho de pegar nos deuses gregos e ver os seus correspondentes romanos. Estou toda confundida já.


Leitão na Consoada

Pois é, o meu pai insistiu e comeu-se Leitão à Bairrada na Consoada. A tradição já não é o que era.

Claro que houve bacalhau também, preparado pelo meu vizinho, à semelhança do que aconteceu nos anos anteriores.

À mesa da Consoada fomos conversando e rindo alegremente. Em suma, foi a alegria e o prazer de estarmos juntos e ali reunidos.

Depois trocaram-se os presentes, como não podia deixar de ser. Meias e chocolates foram os presentes que recebi. Estas meias quentinhas dão um enorme jeito para fazer face ao frio que promete vir por aí nos próximos tempos. Estamos no Inverno, por mais que me custe.

A noite prosseguiu animadamente. O meu vizinho já ressonava ao lume, sentado num banco, provocando o riso geral. O meu pai também dormia no sofá e acordou connosco a rir. Perguntou o que foi. O meu vizinho também acordou mas penso que não chegou a saber do que tanto nos ríamos.

Foi toda a gente para a cama. Adie e Feijoa ficaram a fazer companhia ao meu pai que ainda ficou a dormir no sofá.

Véspera de Natal com imensa chuva

Palavras para quê? Vejam!

Vingando-me

Já não ia a casa há mais de um mês. Não tem mesmo dado para ir assiduamente à terra por causa do curso de massagens, das caminhadas, das greves dos comboios e de outros contratempos.

Estando eu plenamente instalada no meu habitual local de trabalho, não via a hora de apanhar o autocarro à sexta-feira à tarde e partir rumo ao fim de semana no aconchego do lar como antigamente.

Nem quis acreditar quando coloquei os pés em casa. A lareira estava acesa na sala e na casa de forno. Adie e Feijoa refastelavam-se ao lume. Os meus vizinhos estavam também a aquecer-se.

Fui para a casa de forno, liguei o rádio que fora do padrinho da minha irmã para ouvir o Futebol e sentei-me ao lume. A minha mãe preparou-me umas sardinhas pequenas fritas, acompanhadas com alface e batatas migadas. Que bem que me soube este jantar!

Depois acabei por ir para dentro descansar. No dia seguinte houve caldo verde, coisa que eu também adoro.

O fim-de-semana passou depressa. De repente já era segunda-feira, altura de partir com as baterias recarregadas.

Reiki

Esta é a crónica de uma noite que prometia ser diferente e foi-o. Gostei bastante da experiência e prometo voltar novamente para o mês que vem.

Algumas amigas minhas, também elas deficientes visuais, praticam Reiki e afirmam que isso as ajuda de certa forma a superar as dificuldades quotidianas inerentes ao seu estado emocional e até ajuda a quem tem glaucoma como é o caso de uma dessas minhas amigas. A paz de espírito e a serenidade que se sente depois desta prática para mim desconhecida é bastante benéfica a todos os níveis.

No Sábado passado, aquando das eleições da ACAPO, estive com outra das minhas amigas que frequentam as sessões de Reiki e ela esteve-me a explicar onde decorriam. A próxima era nesta terça-feira, 17 de Dezembro. Antes de ir para casa ainda fui dar uma espreitadela ao local onde ela me indicou mas não vi café nenhum. Na verdade olhei do outro lado do largo sem atravessar. Iria ser uma aventura encontrar o local, pensava eu mas acabou por ser fácil. Já lá vou!

Depois do trabalho, cheguei a casa, troquei de roupa e meti pés ao caminho. Pés ao caminho não é a expressão correcta, pois fui de autocarro e cheguei bem cedo, julgando ter de andar ali às voltas no escuro à procura do local onde decorreriam as sessões.

Cheguei bem cedo. Desta vez atravessei o largo e encontrei o café pelo qual as minhas amigas se guiam. Sendo cegas totais, elas desconheciam que o espaço, com as luzes acesas do lado de dentro, fizesse incidir símbolos e figuras alusivas à meditação. Andando uns passos para lá do café, depressa os vi e logo depreendi que não seria noutro local, que não aquele.

Liguei à minha amiga dizendo que dei com o sítio facilmente por haverem aqueles símbolos do lado de fora. Ainda era bastante cedo e eu perguntei-lhe o que faria. Ela disse que eu podia bater e entrar, dizendo que vinha da parte dela. Assim fiz e ainda acompanhei a mestre e a filha ao supermercado para comerem algo.

Cabia à minha amiga comandar a meditação. Confesso que não me concentrei lá muito bem. Dizem que é normal nas primeiras vezes. O pensamento tende a dispersar.

Depois chegou o tão ansiado momento de experimentar Reiki. Adorei a experiencia e quero-a repetir mais vezes.

No final partilhámos um lanche tardio antes de nos irmos embora, com a promessa de nos voltarmos a encontrar já em 2014.

“Apagar a rua”

Esta é a frase que se conseguiu apurar de mais uma noite louca de sonhos. A expressão parece não ter sentido mas, afinal de contas, são raros os sonhos com sentido. Este então carece dele por completo.

Vejamos: estava alojada nu hotel com muitos colegas e amigos de diferentes fases da minha vida. Eram pessoas tão diferentes, que nem sei qual foi o critério para o meu subconsciente as escolher. Só consigo perceber o motivo pelo qual uma dessas pessoas foi escolhida. Estive algum tempo ontem a falar com ela.

Nós dormíamos todas no mesmo quarto. Eramos aí umas dez pessoas ou mais. Eu e uma amiga minha que é deficiente visual íamos dizendo a quem não conhecia que aquele espaço era o mesmo onde ficávamos alojados quando andávamos na escola primária, imagine-se!

Uma noite, precisamente à hora de dormir, era uma comédia pegada. Imagine-se toda a gente preparando-se ao mesmo tempo para o merecido descanso. Era uma confusão de roupas e objectos espalhados por um quarto…sem luz. Pois é, a única luz que havia vinha pela janela da rua. E eis que alguém fecha a janela para trocarmos de roupa e afirma que, e passo a citar “tinha que apagar a rua”. Acordei a rir mesmo com isto.

As mesmas pessoas agora vão em romaria para um evento que dura uma semana. Toda esta gente vai fazer voluntariado num mega-evento em Anadia. Eu estou preocupada por não ter férias. Gostaria de participar por ser um evento de incrível grandiosidade. São-nos entregues alguns brindes. Para além de estar preocupada com as férias que possa ou não ter, também não tenho um tusto na minha conta.

Descemos todos a ladeira junto a minha casa. A minha colega vai de bicicleta. Toda a gente vai de bicicleta, só eu ando a pé, que até me consolo. Paramos junto a minha casa. Algo preto está na estrada e um veículo passa mesmo ao pé e tem de travar a fundo. Não era a Adie desta vez, era um cão que logo começou a ladrar.

Perguntei à minha mãe pela gata da minha irmã e ela disse que estava algures lá para dentro. Eu não estava a ver nenhuma das minhas gatas.

Agora vou na camioneta de carreira com a minha prima que está com pressa para ver o Benfica que joga em Anadia. Esse jogo faz parte daquela série de eventos que atrás referi. Notava-se mesmo o clima de festa.

Acordei de toda esta loucura antes de o despertador tocar.


Atropelamentos e desencaminhamentos


Eram duas e tal da manhã quando acordei já farta de sonhar e pensando que era mais tarde.

Matava-se o porco lá em casa e um grupo de pessoas reunia-se na cozinha para comerem o sangue do porco cozido e beberem uma pinga.

Tinha acabado de chegar do trabalho e vinha acompanhada por uma colega que vinha de longe, a quem tinha prometido levar a minha casa para comer e beber uns copos. A minha mãe, como se esperava que acontecesse, não achou piada nenhuma à ideia. Se acaso acontecesse alguma coisa, de quem seria a responsabilidade? Além disso, a minha mãe pensava que eu a estava a desencaminhar para os vícios da comida e sobretudo da bebida.

Agora estamos no terraço todos juntos e está a anoitecer. Eu olhava para a estrada. A certa altura, passou um veículo e eu só vi algo preto a tombar na estrada. Depreendi que era um gato e que era a Adie e logo uma profunda tristeza me invadiu.

A minha irmã correu para a estrada e logo levou com uma ambulância em cima. Na estrada havia um reflexo alaranjado que não conseguia perceber de onde vinha e nem percebi porque acordei.

Friday, December 27, 2013

“Abençoada (Virgem Maria)”- Ágata (Música Com Memórias)



Miranda do Corvo!

Saí de lá em 2004 mas voltei lá algum tempo depois de todo o pesadelo das operações aos olhos ter terminado.

Numa das ocasiões em que lá regressei (ainda havia automotora) esta música ecoava pelas ruas vinda de algures. Na altura não sabia o nome disto mas parei para ouvir enquanto percorria as ruas.

Lembrei-me disso agora quando regressei.

Regresso a um local repleto de memórias


Iria ser mais uma caminhada no nosso programa de caminhadas. Seria especial porque seria a nossa caminhada de Natal. Para mim seria ainda mais especial porque teria o seu início num local que outrora conheci como as palmas das minhas mãos e ali surgiriam as inevitáveis recordações de 2004 quando eu vivi escassos meses em Miranda do Corvo.

Olhava em redor com muita atenção. Cada canto, cada edifício, cada árvore tinha algo do meu passado para me dizer.

Tentava fotografar aqueles recantos tao familiares. Os bancos amarelos onde tanta vez me sentei á espera do treino de Atletismo nos finais de tarde de terça e quinta-feira ainda ali estavam e neles nos sentámos já com os gorros de Pai Natal na cabeça.

Aquele largo está na mesma ou quase. Ali se faz o mercado para onde tantas vezes me escapei para ver cores e movimentos quando julgava serem essas cores e movimentos as últimas coisas que via.

A árvore em que tanta vez me apoiei para fazer alongamentos depois do treino estava no mesmo local e quase na mesma. Por ela os anos parecem não ter passado. Reconheci ali estabelecimentos, casas, pontes. Tudo ali estava na mesma ou quase.

A caminhada iniciou. Julgava que decorreria só na estrada e não levei as botas. Afinal fomos por trilhos mas eles estavam em boas condições.

O grupo era muito numeroso e, a certa altura, dividiu-se em três. Eu fiquei no grupo que seguiu o programa todo e ainda teve o privilégio de ver o Cristo Rei de Miranda do Corvo e a vista da vila lá de cima.

Ficam como sempre as fotos desta caminhada tão especial para mim.




Uns minutos na companhia das minhas colegas

Esperei e desesperei naquela tarde para saber se iria ao nosso convívio de Natal mas sempre acabei por ir e me divertir bastante.

O local escolhido era agradável. Apesar de ser noite, o ar da praia dava-me um outro alento. Tinham-me dito que aquela zona da praia de Porto Novo era bastante bonita. Talvez arranje dinheiro para ali passar as férias. O hotel onde decorreu o nosso convívio é a escassos metros da praia- ideal para a Toupeira Dum Raio ali passar umas férias. Vou pensar nisso!

Bem, como a minha ida ao jantar com o meu antigo chefe que também tinha sido convidado se decidiu já tarde, chegámos lá quase no final do jantar, mas bem a tempo de convivermos um pouco e trocarmos as prendas.

Foi mais pelo convívio e não pela comida que fiz tanta questão em ir. O objectivo era passar alguns momentos agradáveis com os colegas de trabalho que raramente posso ver frente a frente. Diariamente falo com eles, uma relação estritamente laboral. De alguns tenho o Facebook e aí já conversamos mais um pouco sobre tudo e mais alguma coisa. Muitas vezes esses contactos servem par amenizar a solidão de quem nesta época do ano só conhece o caminho de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Por os dias estarem mais curtos e mais frios. Esta época do ano custa realmente a passar para mim.

Depois do jantar havia o momento alto que era a ida para a discoteca do hotel. Eu só entrei numa discoteca uma vez na vida. Foi em Viseu em 2006. Estando o local por nossa conta, toca de dançar e divertir um pouco com colegas que descarregavam as tensões de mais um ano árduo de trabalho na pista de dança.

Tive pena de não reencontrar outros colegas que não se aventuraram na pista de dança.

Tivemos de seguir viagem mas estava feliz por aqueles momentos de confraternização e de cumplicidade.

Para a Liga Europa de cabeça erguida

Com uma exibição bastante agradável, o Glorioso SLB venceu no Estádio da Luz o Paris Saint Gerrmain por 2-1. Este resultado de nada serviu no que diz respeito à permanência na Liga dos Campeões, já que o Olympiakos também venceu o Anderlecht num jogo algo polémico.

Enzo começa desde logo por abrir as hostilidades e colocar o guarda-redes do PSG a trabalhar.

Sirigu nega o golo a Sílvio.

É a vez de Artur brilhar também.

Gaitan remata ao lado. A jogada foi de Maxi Pereira.

Matic para fora.

Maxi Pereira vê o cartão amarelo. Estamos aí com meia hora de jogo.

Carvani faz o golo do PSG completamente contra a corrente do jogo, já que o Benfica estava sempre a atacar.

Artur nega o golo a Lucas Moura.

Há agora uma grande penalidade a nosso favor por uma falta de Traoré sobre Sílvio. GOOOOLOOOO LIMA CONVERTE A FALTA!


Chega o intervalo com uma igualdade a um golo.

O Benfica continua a desperdiçar oportunidades de golo que podem vir a fazer falta.

Matic agora remata para fora, mais uma vez.

Em Atenas, Saviola acaba de falhar uma grande penalidade.

Thiago Motta vê agora o cartão amarelo.

Sirigu nega agora o golo a Lima.

Agora é Luisão a rematar por cima.

GOOOOLOOOO GAITAN! Mas o Olympiakos também marcou. Oh que chatice.

Mais uma oportunidade desperdiçada!

Lavezi remata para fora, numa altura em que o Benfica estava a jogar com dez elementos porque Markovic saiu lesionado.

Outra vez Lavezi por cima.

O Jogador Número Vinte E Cinco do PSG vê cartão amarelo por falta sobe Ivan Cavaleiro.

Sirigu nega mais uma vez o golo ao Glorioso SLB, desta vez a Ivan Cavaleiro.

Sílvio vê cartão amarelo por ter cometido uma falta cirúrgica.

Pastore agora estava fora de jogo. Que sorte!

O jogo termina com o Benfica a cumprir a soa obrigação de vencer e esperar por um deslize do olympiakos que infelizmente não se verificou. Vamos para a Liga Europa, tal como aconteceu na época passada. Vamos ver se conseguimos repetir o feito de chegar à final.


Wednesday, December 18, 2013

“Wonderland”- Simply Red (Música Com Memórias)



Este é o segundo tema o álbum “Stars” dos Simply Red que trago a este meu espaço. Já aqui fiz há tempos um “Música Com Memórias” com o tema que dá nome ao álbum.

Também já aqui referi que as rádios locais, para além de passarem os temas sugeridos para divulgação, também passavam outros mais escondidos dos próprios álbuns. Como na época se passavam os temas directamente a partir do vinil ou do CD (este era um CD e tinham-no há pouco tempo quando fiz o meu programa, tive-o na mão), cada um passava as musicas que lhe dava na real gana. Digamos que nessa altura a rádio tinha mais criatividade, ao contrário de hoje em que os animadores se têm de cingir às playlists disponíveis no sistema informático, por vezes concebido fora da rádio e distribuído em rede.

Ora em Oliveira do Bairro, passava-se muito o “Stars” de que já falei, o “Something Got Me Started”…e uma outra música da qual não me lembrava e que era esta precisamente. Ela passava muito num programa de baladas que passava depois das dez da noite.

Os anos passaram e eu, ao contrário dos outros temas, nunca mais ouvi este e esqueci por completo que ele alguma vez existiu. E eis que o voltei a ouvir e resolvi também falar um pouco sobre ele aqui.

“Livro De Anedotas” (impressões pessoais)


Confesso que nunca tive jeito para contar anedotas, ao contrário da minha irmã. Sei-me rir de algumas e isso é que interessa para aqui.

Nestes últimos dias debrucei-me sobre um enorme livro com mais de mil anedotas e fui assinalando aquelas que me arrancaram uma sonora gargalhada. Fui-as assinalando no próprio livro da autoria de A. Machado Guerreiro que fez mais uma recolha exaustiva das anedotas que por aí se contam. Esta já é a segunda obra do mesmo género do mesmo autor. Não sei onde arranjar a primeira. Talvez esbarre com ela um dia destes no mesmo local onde adquiri este livro.

Planeio dar este livro à minha irmã para enriquecer o seu vasto reportório de contadora exímia de anedotas, para aumentar o seu sucesso nesta arte para a qual não tenho grande jeito.

Devo dizer que andei aí uma semana sem exagero a rir-me da mesma anedota que li nesta obra. Onde quer que estivesse, lembrava-me da anedota e logo me começava a rir mesmo a bom rir. Quem tiver oportunidade de ler esta obra, para saber a que anedota me refiro, há que dizer que se trata da 76.

Depois de nos rirmos um bocado, até porque o riso faz muito bem á saúde, passo para Nora Roberts e as aventuras de Eve Dallas em “Testemunha Mortal”.

Monday, December 16, 2013

Rádios e televisões

Esta é mais uma curta viagem pelo mundo dos sonhos.

Sonhei que estava no meu quarto com os estores todos fechados e às escuras a ouvir música. A minha irmã e uma amiga nossa tinham levado um velho rádio lá de casa para mandar arranjar.

Enquanto estava no meu quarto, comecei a ouvir na rua uma música bastante alta. Pensei que era um veículo que ia a passar na estrada com o auto-rádio em altos berros. Eram elas que já tinham ido buscar o rádio ao conserto.

Resolvi colocar o meu rádio mais alto, pois não me apetecia nada ouvir a música pimba que ali estava a ser emitida mas, por incrível que pareça, até tinha o meu rádio na mesma estação.

Agora a cena passa-se num café mal iluminado. Num canal televisivo estava a dar uma entrevista do treinador da Académica a falar sobre o jogo da jornada anterior. Noutro dava o resumo de um qualquer jogo.

Eu apanhei o comando e comecei a fazer zapping de um canal para o outro. Queria lá saber de quem lá estava! Percorria ainda os dois canais com o comando quando acordei.

Sempre a dar-lhe, que o caminho é bom




Numa bela manhã de Sol e temperaturas agradáveis, deslocámo-nos mais para Norte. Sever do Vouga foi o nosso destino e o local de uma caminhada das mais fáceis que se fizeram até hoje.

O percurso era todo constituído por pista que serve para as bicicletas e para andar a pé e que foi construída onde dantes houveram carris ferroviários.

Como sabia de antemão que não haveriam obstáculos, resolvi andar mais rápido para aproveitar ao máximo as vantagens aeróbicas do exercício físico. Acabei por chegar ente as primeiras.

Junto ao autocarro vendiam-se produtos para ajudar uma associação. Acabei por comprar algumas canetas que me vão dar bastante jeito para o trabalho.

Como habitualmente acontece, tiraram-se algumas fotos. Desta vez não foram muitas, já que se andou sempre em pista.

Saturday, November 30, 2013

“O Projeto Atena” (impressões pessoais)


Esta é a segunda obra do escritor norte-americano Brad Thor que leio e, tal como a outra que li há cerca de dois anos, adorei esta, especialmente pela acção do início ao fim e pelo suspense.

Esta obra tem a particularidade de dar o protagonismo a quatro heroínas. Serão, por assim dizer, as quatro mosqueteiras que salvam a sua Pátria de grandes males e arranjam sempre solução para tudo, até para as missões mais arrojadas.

Tudo começa quando elas são chamadas a capturar um traficante de armas de Veneza que forneceu explosivos para um atentado em Roma que fez vítimas norte-americanas. Esse era apenas o peixe mais pequeno de uma organização ainda maior que viria a dar bastante que fazer às nossas heroínas.

Esta obra também tem um pormenor interessante, para além da acção constante e de prender o leitor até ao fim. Aborda as tecnologias pouco convencionais que os nazis desenvolveram. Teriam mesmo eles ideia de enviar pessoas como quem envia um documento por fax? Usaram eles cobaias humanas, nomeadamente prisioneiros para testar as suas engenhocas? Vindo deles, tudo é possível. Se acaso este aparelho fosse seguro e não produzisse os terríveis resultados que se viram nesta obra, para que queriam as Toupeiras Dum Raio cartas de condução? Bastava meterem-nos dentro de uma engenhoca dessas e lá íamos nós por ali fora. Por ali por onde?

Nada mais há a acrescentar no que diz respeito a esta obra. Simplesmente adorei lê-lha.

Agora vamos regressar à literatura nacional e vamos rir.

Big Brother


Eu não sou muito adepta de Big Brothers, Casas dos Segredos e afins mas sonhei que participava numa coisa dessas…ou fui lá para tramar quem estava a participar.

Ah, e não venham para esses eventos falar mal de quem está cá fora! É que as paredes têm ouvidos. Foi o que aconteceu a uma data de desconhecidos que formaram um grupo de concorrentes a um Big Brother muito especial.

Aqueles concorrentes lembraram-se de dizer mal de mim e eu ouvi-os. Então devo ter entrado lá dentro. Havia uma certa intromissão da minha parte em certas alturas do sonho. Primeiro observava-os na televisão. Eles estavam a fazer algumas provas desportivas. Todos eram casais mas não significava que fossem namorados. Havia ali o caso de dois irmãos. O elemento masculino dessa dupla chamava-se Luís e, na altura em que faziam uma prova de corta-mato com altos equipamentos de Atletismo que eu invejava, sofria de uma amigdalite bem forte que lhe causava febres altas. Ele chegou muito atrasado em relação aos companheiros e visivelmente indisposto. Assim que parou, começou logo a vomitar compulsivamente, causando o espanto e a incredulidade em quem estava ali por perto.

Depois dessa prova, alguns concorrentes foram-se deitar nos seus quartos. Aquela não era a casa habitual do Big Brother em que só há dois quartos e os concorrentes dormem todos à molhada. Ali havia um quarto para cada um. Quase parecia um hotel. Já lá vamos à descrição da casa.

Antes disso…a seguir a um parque de estacionamento (no meu tempo não havia contacto dos concorrentes do Big Brother com o exterior) havia uma espécie de piscina que fazia ondas bem grandes. Eu e outros dos concorrentes tomávamos banho ali. O ambiente era hostil para mim e eu não me sentia bem ali. Recorde-se que eram as mesmas pessoas que diziam mal de mim. Tinha alguma relutância em sair da água, pois não tinha a certeza se estava completamente nua ou não. Tinha medo de me gozarem. Olhei para o lado e vi que todo o resto do pessoal estava nuzinho em folha. Eu observava mas deixei-me estar por ali.

Vejo-me agora a percorrer o longo corredor daquela casa. Andava algo perdida lá dentro e havia ali o clima de alguma intrusão da minha parte. Não sei o que andava a fazer. A escutar atrás das portas? A tentar apanhar mais alguém a dizer mal de mim? Só sei é que fui abrindo algumas portas. Outras havia que estavam trancadas. As portas dos quartos eram de madeira maciça.

Ainda abri algumas portas onde havia gente a dormir em cima das camas. A irmã do tal concorrente que estava com amigdalite estava na sala a pedir que se fizesse pouco barulho para o irmão descansar. Na sala falavam mal de mim também mas eu andava ainda sorrateiramente escondida nos corredores a tentar abrir portas.

A certa altura, abri uma porta mais larga e mais escura do que as outras que ficava a meio de um corredor. Quando a abri, uma aragem fria e uma sensação sinistra fizeram-me arrepiar. A sensação que tive foi que aquela porta dava para uma divisão com um longo abismo. Afastei-me dela o mais que pude e continuei o meu périplo pelo corredor. Não sabia como chegar à sala. Estava completamente perdida.

Abria eu as portas dos mesmos quartos quando acordei.

Turma do Danúbio Azul destoa azul do Dragão

E a música não podia ser outra! Aliás, isto era tocado alto e bom som no Estádio do Dragão há uns tempos atrás, não sei se ainda tocam. Depois desta noite, duvido que as colunas do estádio dos tripeiros voltem a debitar um só acorde desta valsa.



Este Porto está irreconhecível. Está uma sombra do que foi o ano passado. Falta-lhe alma, falta-lhe garra, falta-lhe ideias, falta-lhe tudo.

A primeira parte então foi para esquecer com o Austria de Viena a jogar de igual para igual e a surpreender. Vamos então à crónica de mais um empate portista. Só sabem empatar a um golo!

Esqueci-me de dizer que o Zenit e o Atletico de Madrid também empataram a um golo e o Porto entrou em campo já a saber esse resultado. Só tinham de aproveitar, coisa que não fizeram.

Depois de um canto, Jackson Martinez cabeceia para fora.

E o Jogador Número Vinte E Quatro do Áustria de Viena faz o golo, imagine-se. É o primeiro golo dos austríacos na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O guarda-redes austríaco faz uma grande defesa a cabeceamento de Jackson Martinez que corresponde muito bem a um cruzamento de Alex Sandro.

E o Áustria de Viena ia marcando o segundo golo pelo craque lá do sítio.

Defour ia marcando. Hoje o belga voltou à titularidade mas nem por isso se notam melhorias na construção de jogo do Porto.

Lucho para fora. Mais uma vez, foi Alex Sandro a cruzar.

Jackson tenta o golo mais uma vez e mais uma vez o guarda-redes austríaco defende.

O intervalo é sublinhado com um ensurdecedor coro de assobios que vem das bancadas. O Porto perde por 0-1 com uma equipa que lutaria para não descer no nosso campeonato. Ate o Nacional da Madeira, com quem os portistas empataram no último jogo, era superior a eles.

E é claro que o Porto inicia a segunda parte ao ataque e ia marcando. Tem de ser. Os adeptos de certeza que farão uma espera aos jogadores como aconteceu aqui há uns anos, caso a equipa perca.

Estamos com três minutos da segunda parte e o Porto chega ao empate por Jackson Martinez.

O primeiro cartão amarelo do desafio é exibido ao Jogador Número Vinte E Nove do Austria de Viena.

O guarda-redes do Áustria de Viena nega o golo por duas vezes seguidas no mesmo lance ao Porto.

O Jogador Número Dezasseis do Áustria de Viena remata ao lado da baliza de Helton.

O Porto cria muito perigo, mais uma vez.

Lucho remata para fora.

Jackson volta a falhar um golo de forma incrível. Ah, foi Mangala que serviu de central da equipa adversário e inviabilizou o golo da própria equipa.

Rogulj fez falta sobre Jackson Martinez e viu amarelo.

Sai um cartão amarelo desta vez para o Jogador Número Vinte E Dois da equipa austríaca.

O jogo termina com os dragões com a vida muito complicada. Ouvem-se assobios vindos das bancadas e até há lenços brancos- uma novidade lá para aquelas paragens mas a novidade maior é a forma como a equipa nortenha tem andado a jogar.

Estão irreconhecíveis.

Curso de massagens


E eis que chegou o tão ansiado dia do início do curso de massagens em Souselas.

Lá partimos rumo a todo um mundo desconhecido onde desejamos adquirir novos conhecimentos e novas experiências.

Fomos até à escola que nos acolheu com as suas tonalidades de azul no chão do pavilhão de desportos e nas portas. A sala de massagens é acolhedora, com a sua agradável temperatura a contrastar com o frio que faz na rua.

As aulas começam finalmente com um aquecimento musical com o merengue antes de entrarmos na sala e começarmos as aulas propriamente ditas.

Da parte da manhã estive a receber massagens do colega mas, da parte da tarde, chegou finalmente o ansiado momento de eu própria ministrar massagens.

Para primeiro dia, a aula correu extremamente bem e para a semana aprenderemos mais certamente.

“Tia Anita”- José Cid (Música Com Memórias)



Regressa este meu espaço neste meu blog com mais uma música daquelas que esqueci completamente que alguma vez tivesse existido. Não sei quando foi a última vez que ouvi isto mas foi há imenso tempo, certamente. Eu acho que gravei esta música da cassete original com um pequeno gravador de áudio para outra cassete das minhas para depois poder ouvir. Ora isso ainda foi no tempo em que não havia lá em casa rádios com dois decks para cassetes e esses rádios depois foram substituídos por rádios com leitores de CD’s que agora cada vez mais são deixados de lado e substituídos por mp3 e Youtube que uso bastante para ouvir música.

Alguém se lembrou de pedir isto nos discos pedidos, imagine-se. Alguém que não se esqueceu desta música. Foi por isso que hoje a trouxe aqui para recordar a minha infância.

O meu pai tinha a mania de ir à Feira da Moita (ainda era o tempo em que a Feira da Moita ainda tinha vida) e trazer cassetes que depois eram ouvidas lá em casa até à exaustão. Naquele tempo ainda não sabia mexer no leitor de cassetes…e parece que o meu pai não nos deixava mexer nele.

Uma das cassetes postas a tocar até que outra nova fosse adquirida para ocupar o seu lugar foi uma com sucessos de José Cid. Salvo erro, esta era a última música da cassete e era a minha favorita. Não sei quais eram as outras que compunham esse trabalho. Duvido que alguma cassete lá em casa consiga agora ser posta a tocar sem a fita se partir de tantos anos ali a apanhar pó e duvido que algum leitor de cassetes esteja a funcionar na plenitude para a passar e recordar esses tempos.

Sei que adorava esta música na altura e por isso a passei mais tarde com um gravador dos pequenos para outra cassete. Depois esqueci completamente que ela alguma vez existiu até hoje ouvir alguém pedi-la.

Sabe sempre bem recordar estes temas que nos transportam de volta à nossa infância e à forma como nesses tempos ouvíamos música.

Encontrei este tema no Youtube. Não tinha esperança de o encontrar mas encontrei. Ao contrário do que acontecia quando era criança, hoje volto-o atrás para ouvir de novo quantas vezes eu quiser.


“Anjos E Demónios” (impressões pessoais)


Não, eu não li novamente o livro do Dan Brown com este mesmo título, embora merecesse uma segunda leitura. Este é o livro de Alfonso Uribe Jaramillo e não é um romance.

Inicialmente, quando adquiri esta obra, pensei que ela fizesse uma abordagem mais independente, digamos assim, da temática dos anjos, dos demónios e sua história. À medida que vou prosseguindo, verifico que essa abordagem é feita à luz da Igreja Católica, com muitas citações exaustivas e por vezes repetitivas da Bíblia.

Apesar disso, adorei a temática dos exorcismos e dos malefícios. Não sabia que se podiam exorcisar ratos e moscas das casas. Que interessante!

Apesar de as repetições contantes das mesmas citações da Bíblia serem enfadonhas, a obra valeu sobretudo pela temática interessante dos exorcismos e dos malefícios que me suscita sempre alguma curiosidade.Sim, segundo o senhor que escreve esta obra, e segundo a bíblia, eu devo ser uma das pessoas com o inferno garantido. Deixa estar!

E voltamos novamente à acção e ao suspense com Brad Thor e “O Projeto Atena”. O título escreve-se assim porque a obra já está escrita à luz dessa coisa maravilhosa que é o novo acordo ortográfico, com o qual eu não concordo.

Um frio dos diabos e os autocarros avariados

Tem estado um frio mesmo cortante, por isso mesmo, agora costumo ir de autocarro para o trabalho.

O pior é que os autocarros também sofrem com as temperaturas baixas. Já se contava na paragem que um Cinco tinha avariado e não tinha vindo mas, quando apareceu o outro, não foi além da Praça da República.

Numa amálgama desordenada de pernas, passámos para um Onze que vinha atrás mas, com tanta gente, o veículo arrastou-se penosamente pelas ruas, causando a impaciência de quem tinha horas para estar nos seus empregos ou nas suas aulas.

E lá fomos bem devagar pelas ruas fora, até que o autocarro foi deixando os passageiros no seu destino.


Ronaldo leva-nos ao Brasil

Estamos no Mundial! Com um jogo para memória futura, principalmente para Cristiano Ronaldo, conseguimos vencer a Suécia por 2-3.

Se por acaso Portugal tiver o azar de não ir ao Mundial, vão logo dizer que a culpa foi de não terem aberto a cobertura do estádio mais cedo. Já estou bem a ver isso, à boa maneira lusitana de arranjar desculpas para tudo.

De livre a castigar uma falta sobre Raul Meireles, Bruno Alves cria imenso perigo.

Olsson remata de longe mas sem perigo.

Nani tem agora um remate muito ao lado, muito por cima, sem perigo.

Enquanto um jogador sueco já se queixa de ter levado com um dos famosos e temíveis cotovelos de Bruno Alves na zona do pescoço, Fábio Coentrão vem ao banco receber assistência médica e Antunes começa a aquecer.

Ronaldo remata à baliza sueca mas o guarda-redes defende.

A cruzamento de João Pereira, Ronaldo corresponde rematando por cima.

Deu a sensação de golo mas Hugo Almeida rematou ao lado.

O Jogador Número Nove da Suécia remata praticamente à figura de Rui Patrício.

Ronaldo remata por cima e leva um adversário à frente dele e tudo.

E se Ronaldo tem andado a falhar, Ibrahimovic também. Será por isso que se regista um nulo ao intervalo?

Rui Patrício nega o golo à Suécia.

GOOOOOOOLOOOOO RONALDO! Estamos mais perto de ir ao Brasil.

Ronaldo desta vez remata ao lado.

Nani vê o cartão amarelo por falta sobre um adversário.

Agora é o Jogador Número Oito da Suécia a ver o cartão.

Ibrahimovic marca agora um golo para a Suécia. Ainda faltam dois golos que esperemos que não surjam.

O Jogador Número Nove da Suécia vê o cartão amarelo por tentar cavar uma grande penalidade.

Migul Veloso faz ali uma falta que pode ser perigosa. Do livre resulta o segundo golo da Suécia.

William Carvalho entra para o lugar de Raul Meireles. É a estreia do médio do Sporting na Selecção e logo num jogo decisivo como este.

GOOOOOOLOOOO RONALDO! E já estamos novamente empatados mas em vantagem.

GOOOOOOLOOOOO RONALDO! Acho que agora não há mesmo dúvidas. Acho que podemos festejar com toda a segurança, apesar de o jogo ainda não ter chegado ao fim.

Desta vez Ronaldo rematou ao lado. Está imparável, CR7!

Mais um remate de Cristiano Ronaldo que sai ao lado.

Gritou-se golo mas o remate de Ronaldo foi ao lado.

O jogo termina em festa para as nossas cores. E que seria deste Mundial no Brasil sem a nossa presença? Vamos lá estar, com toda a certeza.




“Ritual” (impressões pessoais)


Muti, ibogaína, Bushman’s Hole…isto são tudo termos dos quais nunca tinha ouvido falar até ler esta obra.

A britânica Mo Hayden, da qual também nunca tinha ouvido falar, escreveu esta obra que junta o género policial, o terror, o suspense, o místico e sei la que mais para que o resultado seja provavelmente a melhor leitura que fiz em 2013 que está quase a chegar ao fim.

Tudo começa com a descoberta de uma mão junto ao porto de Bristol, por debaixo de um restaurante cujo proprietário é sul-africano. Isto é o ponto de partida para um enredo empolgante e imprevisível. Quando há certezas quanto ao autor dos crimes, eis que há reviravoltas surpreendentes.

Eu tive sempre a certeza desde o início de que o autor destes actos hediondos era conhecido de Flea, fosse lá quem fosse.

Esta obra também e um desafio ao preconceito e ao racismo. Quando tudo apontava para que os negros fossem os autores de tão hediondos e repugnantes actos, eis que o desfecho nos mostra o contrário.

Foi uma leitura bem agradável, feita em menos de uma semana, em que estive presa por completo a esta história e a ela regressava sempre que o trabalho acabava e o serão começava.

Agora passemos a uma coisa diferente. Mais espiritual. “Anjos E Demónios”…de Alfonso Uribe Jaramillo é o livro que passo a ler e, com ele, não perderei muito tempo.

Castanhas e jeropiga depois da caminhada


Este fim-de-semana foi o máximo. Teve dois magustos e, por esse motivo, houve castanhas e jeropiga a dobrar.

A caminhada que decorreu em Miranda do Corvo não se revestiu de uma dificuldade por aí além. Apesar disso, dei uma queda de uma forma bem estúpida. Trazia uma bota desatada e parei num passeio de terra batida e com algumas pedras para a atar. Não sentindo ninguém atrás de mim, e vendo que toda a gente já lá ia à frente tentei levantar-me mas a mochila fez peso e as coisas começaram-me a cair. Esse peso fez com que deslizasse pelo chão adiante. Com tudo isto, lá se foram umas calças novas e houve algumas mazelas no joelho.

Depois do incidente, prossegui até ao fim da caminhada que culminava num santuário. Pelo meio ainda achámos uma bola insuflável num trilho de terá batida que depois ficou com os escuteiros.

No santuário havia umas casas de banho ainda das antigas onde fui trocar de roupa. Aí deu-se mais um incidente. Ia eu para lavar as mãos e, para isso, naturalmente que tive de abrir uma torneira. Só que havia um chuveiro em cima e levei um banho de água fria.

Sentámo-nos em torno das mesas para almoçarmos e saborearmos os petiscos tradicionais do magusto- castanhas e jeropiga.

Havia música ambiente mas o frio era cortante. Tem estado bastante frio mesmo. Apesar disso, foi uma tarde bem animada.

Castanhas e jeropiga para aquecer uma tarde fria


Decorreu com grande animação o magusto da ACAPO.

Apesar de não ter havido o evento de danças do Mundo que estava programado, tivemos uma sessão de guitarras de Coimbra antes de podermos saborear as castanhas e a jeropiga.

A tarde estava fria e só sabia bem estar junto ao assador das castanhas a colocar a conversa em dia. O frio cortava mesmo.

Finalmente toda a gente se reuniu no bar em torno das mesas para comer as castanhas que, ao mesmo tempo, nos aqueciam as mãos e beber a jeropiga que nos aquecia o espírito.

Houve ainda uma quermesse e um leilão.

A festa prosseguiu com muita animação e connosco a cantar animadamente até a festa terminar e termos de ir cada um para seu lado.




Ronaldo carrega a esperança de uma nação

Um golo solitário de Cristiano Ronaldo já no final do encontro, coloca-nos a sonhar com o Mundial 2014.

A bola até é amarelinha, da cor das camisolas da Suécia.

Moutinho remata ao lado da baliza da Suécia. Foi uma bela jogada colectiva de Portugal. Na resposta, Elmander remata ao lado também.

E o caceteiro da Suécia acaba de fazer falta sobre o caceteiro de Portugal. Agora vi quem é este artista.

Há um livre agora para Ronaldo tentar fazer o golo. Foi contra a barreira.

Miguel Veloso remata muito ao lado.

E Rui Patrício nega o golo aos suecos.

Há agora livre perigoso a favorecer a Suécia mas foi marcado ao lado.

Portugal agora carrega. Vamos a ver se é desta que marcamos.

O guarda-redes sueco nega o golo a Ronaldo. Na resposta sueca, Ibrahimovic também cria algum perigo.

Cristiano Ronaldo cabeceia por cima da baliza da Suécia.

Portugal esteve mesmo à beira de marcar.

João Pereira vê o cartão amarelo. Há um livre algo perigoso.

Portugal carrega antes do intervalo mas o nulo persiste.

Ibrahimovic pisa Pepe e recebe um aviso do árbitro.

Postiga remata por cima.

Como foi possível Portugal não marcar aqui? Bem, também havia fora de jogo de Postiga ou algo assim.

Moutinho cria perigo mas a defesa sueca resolve. Na sequência do canto, Postiga remata por cima.

E lá se vinga Bruno Alves do amigo que arranjou neste jogo- o Jogador Número Seis da Suécia.

Afinal o caceteiro sueco de que falava há pouco é este que vai entrar agora, não o Jogador Número Seis.

Nani remata mas o guarda-redes defende.

Sai um cartão amarelo para o Jogador Número Sete da Suécia.

Ronaldo entra duro sobre o guarda-redes da Suécia e vê o cartão amarelo. Elmander também vê cartão.

GOOOOOOLOOOOO RONALDO! O cruzamento foi de Miguel Veloso.

Cristiano Ronaldo ainda remata à barra.

Josué remata muito por cima.

O jogo termina no Estádio da Luz com Portugal em vantagem que terá de defender e tentar dilatar na próxima terça-feira em Estocolmo.

Senhas para Toupeiras

Esta é mais uma crónica made in Covões. Desta vez, imagine-se, quem estava para consultas de Oftalmologia e para fazer exames como eu teve de tirar senhas, coisa que nunca tinha visto antes. Sempre a inovar!

É claro que tal brilhante ideia peregrina veio dar mau resultado. Ordenaram às pessoas que se colocassem no primeiro balcão…por ordem das senhas. E a máquina de indicar o número das senhas até tem som, não se percebe o que se queria fazer com isto. Se as pessoas alegadamente não vêem o número das suas senhas para se encaminharem para o balcão, muito menos o podem ver para se colocarem por ordem na fila. Isso seria pedir o impossível.

Se o objectivo era ver como um punhado de seres humanos mostravam o seu lado mais animalesco, o propósito foi plenamente conseguido. Estão de parabéns!

Era só empurrões, ultrapassagens, resmungos. O 37 a passar para a frente do 5…e do 11 que era eu e já me preparava para distribuir empurrões e cotoveladas a quem me passasse à frente. A juntar a isto tudo, aquilo não era uma fila nem coisa que se parecesse e dali vinha um coro de vozes de protesto a que eu juntei também a minha voz enquanto não mandei o 37 para trás e não me chamassem a mim no balcão para passar à frene daquela gente toda.

Enfim, sempre uma nova história para contar de cada vez que ponho os pés nos Covões. Vamos a ver se dia 26 de Novembro também se vai dar o mesmo espectáculo.


Wednesday, November 20, 2013

Greve geral

Ele há com cada sonho! Este então é um dos que me surpreendem e, ao mesmo tempo, sei o que o originou.

Iria abraçar um novo projecto que implicava a que fosse a algumas aulas e experimentasse coisas novas e interessantes. Alguns dos meus amigos também estavam comigo nesses eventos.

Isso implicava ter de apanhar transporte até lá. Estava mesmo ansiosa por começar e não queria por nada perder o primeiro dia, só que…eu pensei que, havendo greve geral, não haveriam transportes e não compareci.

Na sessão seguinte reparei que toda a gente usava umas calças tipo camuflado, menos eu. Perguntei por que é que estava toda a gente assim vestida e explicaram-me que tinha havido aula na passada semana. Fiquei pior do que chateada. Não queria por nada ter faltado mas acabei por faltar por pensar que haveria greve.

Afinal quem fez greve mesmo fui eu. Que raiva!



“Romance De Amadis” (impressões pessoais)



Eu não conhecia esta obra até ao momento em que a li. O autor era-me vagamente familiar mas eu tenho a tendência para conhecer melhor os autores estrangeiros do que os portugueses, até porque em Portugal não há quem escreva bons policiais e bons thrillers.

Apesar de este livro não ser um romance policial, nem um thriller, gostei bastante de o ler. É diferente. É uma obra a roçar o fantástico e o épico. Gostei bastante da história. É emocionante e comovente.

Antes de começar com a obra propriamente dita, há longos prefácios e introduções que são mesmo mais longas do que a obra e mais difíceis de ler também. Tudo isto porque a origem desta obra é desconhecida e há mesmo um diferendo, digamos assim, entre Portugal e Espanha. Ambos os países ibéricos reclamam para si a origem deste romance e não se chega a nenhuma conclusão. Afonso Lopes Vieira apenas resume aqui a obra de origem espanhola e torna-a menos extensa e enfadonha. O resultado final foi um livro que se leu em apenas três dias.

Maior do que este é o livro que já comecei a ler. Apesar de ainda estar muito no início, este livro promete muito, inclusive posso-o ler também em poucos dias. Já me encontro a ler a obra “Ritual” da escritora britânica Mo Hayden.