Thursday, December 17, 2009

Foto 171209



Enquanto euzinha aqui tirita de frio enquanto assiste ao jogo, na Alemanha que é um país onde normalmente está ainda mais frio, os adeptos vão assim para o estádio. Alemães dum raio!

Sunday, December 13, 2009

Foto 121209



Mais uma dor de cabeça para os benfiquistas! Ramires lesiona-se e poderá ser uma baixa de vulto para o encontro com o Porto. Di Maria foi expulso e Fábio Coentrão viu um cartão amarelo que o impede também de defrontar os campeões da época passada.

Friday, December 11, 2009

Depois de morto



Costuma-se dizer que quem morre descansa em paz. Alguns nem na última morada parece que estão bem.

Tassos Papadopoulos, Presidente de Chipre entre 2003 e 2008, ano em que faleceu vítima de doença prolongada, recebeu no seu túmulo a visita dos amigos do alheio que fizeram questão de o levar para parte incerta a dois dias da data do primeiro aniversário da sua morte.

Apesar da enorme pedra que estava sobre o corpo sepultado do político, os profanadores de sepulturas conseguiram retirar o corpo sem danificar a tumba. Assim a hipótese de vandalismo foi prontamente afastada.

As autoridades tentam agora descobrir a autoria de tão macabro acto de vir incomodar um homem que estava sossegado na sua última morada.

Agora eu pergunto: se dizem que os mortos costumam vir de noite puxar os pés aos vivos que lhes fizeram mal, por que é que tal não sucedeu aos autores deste acto de profanação de sepultura. Realmente é de uma falta de gosto ir desenterrar um cadáver somente sepultado há um ano.

Resta agora aguardar novos desenvolvimentos desta história deveras estranha. Onde pára agora Tassos Papadopoulos? Que querem os seus profanadores fazer com os seus restos mortais? O Mundo está atento e espera para ver.

Nem depois de morto um homem que tanto deu a um País pode, enfim, descansar em paz.

Atletismo virtual

Já que eu me deixei de competições de Atletismo, há bem pouco tempo descobri um jogo de gestão de uma equipa virtual. Claro que lhe dei o meu nome. Nem de outra forma poderia ser.

Iniciei a minha participação na última jornada da época passada e esta é, portanto, a primeira época que faço completa. Lidero sem qualquer tipo de contestação a série 4.5 e nem é que tenha grandes craques. Antes pelo contrário.

Nos campeonatos Regionais da Beira Litoral levei todos os atletas às provas e fiquei espantada por alguns atletas que são autênticas lesmas terem sido apurados para os Nacionais de ontem.

E lá foram eles competir com os craques! Tal como eu quando competia, também estes atletas apenas tinham como objectivo dar o seu melhor. Pode-se dizer que aprenderam depressa a mística. Podiam chegar em último mas os recordes pessoais, esses, tinham de cair.

A tarde começou com a queda do recorde pessoal de Idália Esperança nos 100 metros barreiras. Apesar de ter sido décima sexta, a jovem fixou a sua marca pessoal em 21.22 segundos.

No salto com vara Gabriel Damásio acrescentou mais três centímetros ao recorde pessoal. Agora o seu registo é de 2.47 metros.

Nas provas de corrida o destaque foi para Sebastião Moutinho que bateu o seu recorde pessoal dos 5000 metros, estabelecendo a marca de 17.43.16. O nosso atleta ficou porém em décimo lugar de entre quinze atletas que concluíram a prova.


Guardado estava o momento da tarde para a já mais que esperada prestação de Abílio Peixoto nos 20km marcha. Era a prova mais aguardada da tarde, na medida em que este atleta é uma grande promessa. Pena armar-se em craque. O atleta baixou das duas horas e estabeleceu a marca de 1.59.37.55 ficando em nono lugar.

Nos 200 metros a atleta imaculada Braga conseguiu bater o seu péssimo registo. Esta atleta é uma das piores e foi uma admiração ter sido apurada.

Estêvão Dias e Ruben Lebre também bateram as suas marcas pessoais. O primeiro concluiu a maratona em 2.52.08.46h e o segundo estabeleceu a sua marca pessoal dos 10000 metros em 40.32.85 minutos.

Para finalizar, a jovem Lurdes Ferreira passou a fasquia do salto em altura a 69cm e estabeleceu assim uma nova marca pessoal.

De referir que alguns atletas foram, no entanto, dispensados e substituídos por outros atletas juniores que vão evoluir. Foram os casos de Liberto Vidal, Ruben Morgado, Jorge Caiado e Mariana Guerreiro. Entraram Diamantina Almas, Núria Dionísio, Mafalda Sócrates e Rodolfo Salvador.

No início da próxima época os atletas que tiverem passado a seniores e não apresentem o mínimo de resultados serão dispensados também.

Tudo isto faz parte da política de contenção dos salários e de formação do clube.

Wednesday, December 09, 2009

No reino animal

Aqui em casa há animais de várias espécies mas nada que se compare aos bichos estranhos que apareceram esta madrugada nos meus sonhos.

Pois bem, aqui estou eu de volta para retomar as minhas aventuras oníricas. A verdade é que não tenho tido paciência para escrever textos enormes e aborrecidos, apesar de alguns sonhos terem dado um bom argumento para um filme de terror. Refiro-me àquele sonho apocalíptico- clamemos-lhe assim- que tive há dias com a minha casa rodeada de chamas por todos os lados e eu com a minha mãe abraçadas no meio sem saber o que fazer.

Hoje vamos contar algo diferente e vamos deixar de referir que os sonhos são confusos ou estranhos. Bom…comecemos com uma bela noite, não sei em que estação do ano. A lareira está acesa e estamos todos ao lume. Batem à porta. Não era totalmente de noite mas que importa o tempo nos sonhos? Podia muito bem ser Verão e estar a lareira acesa.

A minha mãe saiu e foi abrir a porta. Carregada de sacos e falando baixo, quase a ponto de não se ouvir o que dizia, vinha a minha antiga professora da escola primária. Queria entregar umas camisolas de lã…à minha prima que entretanto havia feito as pazes com a minha irmã e agora não passavam uma sem a outra. Como é realmente confuso este mundo.

Elas estavam no quarto da minha irmã a preparar uma viagem não sei para onde ou qualquer outro tipo de iniciativa. Mais adiante esta viagem transformar-se-á noutra coisa algo confusa.

Parece que os dias passaram e elas alegadamente voltaram de viagem. Estava eu a ouvir uma música qualquer no rádio e ouvi uma notícia em que um tal de Miguel Simões havia morrido num incêndio ou num atentado. Mas quem era o senhor? Só depois de acordar me lembrei de onde veio o Miguel Simões. Estive toda a tarde a ouvir a M80 e o Miguel Simões era o locutor.

O sonho agora transporta-nos para um final de tarde junto às instalações da ACAPO em Coimbra. Era aí que se ia realizar algo estranho que serviria de preparação para um qualquer evento. Foram-nos dadas canetas de muitas cores e feitios. Estava feliz, pois faço colecção de canetas. Uma delas era muito à frente e tinha uma câmara que dava para gravar. Muito útil para questões de segurança. Comecei a pedi-las todas a toda a gente que lá estava e, num ápice, não sabia onde arrumar tanta caneta.

Estávamos na paragem do autocarro e houve um senhor que, ou era do nosso grupo. ou apareceu lá. Ele começou a falar da sua vida e contou que era viúvo, pois a sua esposa havia morrido em circunstâncias algo misteriosas que tinham a ver com coisas do sobrenatural. Mas deixem estar que…

O homem levou-nos até uma espécie de pátio onde tinha lá os seus animais. Sim, não me esqueci que o título disto falava de animais. Então preparem-se.

Quando lá entrei lembrei-me de quando estive na Holanda. O pai de uma amiga minha tinha uma enorme quantidade de vacas leiteiras e mostrou-mas. Ali podia muito bem ser a representação onírica daquele espaço mas a que propósito? Vacas parece que não havia por ali. Havia porcos e galinhas. O resto eram uns animais muitíssimo estranhos e ele tinha aos milhares daquelas coisas.

Galinhas e porcos vejo todos os dias mas o que estava naqueles currais de rede…Pensei que eram porcos da Índia ou hamsters mas aquilo era mais…como hei-de descrever? Pareciam lesmas, minhocas, sei lá. Eram rosa da cor da nossa pele. Alguns eram brancos, uns maiores e outros mais pequenos.

Reparei num aspecto curioso: os mais pequeninos estavam cada um dentro de um prato com mel. Perguntei ao criador daquela espécie rara como se chamava aquilo e para que serviam aqueles pratos com mel. Ele explicou-me e disse-me o nome. Quando acordei lembrava-me mas logo esqueci.

Senti uma coisa fria e viscosa a percorrer um dos meus braços. Olhei para baixo e vi que um ser daqueles se havia impregnado na minha pele de forma nojenta. Ao contrário dos outros, aquele era enorme e parecia crescer cada vez mais. Completamente esticado, parecia um réptil. Atrás desse, outros seres semelhantes e ainda maiores esticavam os seus pescoços invertebrados para mim com ar ameaçador. Comecei a repeli-los mas eles cada vez se agarravam mais. Pareciam borracha. O senhor disse que eles não faziam mal nenhum mas já os estava a ver com ar ameaçador. Ainda por cima entrelaçavam-se uns nos outros e era impossível libertar-me deles. Escusado será dizer que acordei completamente sobressaltada. Mais um sonho para os compêndios do anedotário dos sonhos que me assustam e que me fazem rir quando acordo.

Quando voltei a adormecer, os animais voltaram a povoar os meus sonhos. Desta vez eram gatos mas gatos que já não existem. Quem já leu este blog ou o acompanha quase desde o seu início certamente se lembrará do Max. Não é o gato do anúncio, era um gato que existiu aqui em casa e que morreu em 2006. Pois a minha irmã levou esse gato para uma viagem. A tal viagem que ela ia fazer com a minha prima. Estava admirada como ela havia levado o gato na boa no comboio ou no autocarro sem que ele fugisse. Para a próxima ela havia prometido que levaria a Teka.