A Lua dos Chineses

Costumo dizer que o dinheiro não desapareceu das mãos da Humanidade. Simplesmente deixou de abundar no mundo ocidental e passou a correr abundantemente nas mãos de cidadãos que moram mais a Oriente. Vejo os Estados Unidos a perderem poderio económico e influência mundial e vejo a China a ser dona de tudo, caso deixassem. E ainda estou para ver até quando não vamos deixar.

Os Chineses querem mesmo ser donos de tudo...até da Lua. Sim, a Lua que existe e que sempre iluminou as noites de humanos e animais já não chega para os Chineses que, cheios de dinheiro, estão a pensar em criar uma Lua artificial que os ilumine nas suas atividades noturnas. Segundo consta, os Chineses gostam muito de andar na rua de noite.

Pobre Planeta! Depois de o Homem interferir no clima, ainda querem agora uma Lua artificial no Céu? Como? Eles lá sabem. Uma só Lua já não chega para esses Chineses. Há que colocar a toda a brida mais uma no Céu. Ainda mais brilhante do que a natural, que quando se fala em Chineses, eles têm de possuir as maiores e melhores coisas do Mundo. Ainda agora inauguraram a maior ponte do Mundo. Como a Lua é a mesma para todos nós, os Chineses terão de criar a Lua deles. Depois vão dizer que ilumina melhor que o Sol. Que ainda há mais visibilidade de noite do que de dia.

Ao ouvir esta impressionante notícia, eu fico a pensar em algumas questões que me deixam algumas dúvidas. Como é que a Lua dos Chineses vai lá para cima? Não estou a ver os Americanos ou os Russos a dar-lhe boleia nas naves espaciais nas suas missões e muito menos a colocá-la no Céu. E regressam eles à Terra um dia e exclamam? “Olha, os Chineses pediram-nos que colocássemos a Lua deles a iluminar o Céu...mas nós esquecemo-nos”.

Talvez haja a possibilidade de a projetar numa tela gigante mas...para isso tem de se criar todo um Céu artificial. Se eles realmente conseguirem mesmo colocar outra Lua no Céu, será que ela vai também influenciar a nossa vida, as marés, os ritmos...terá ela também quatro fases?

Entrará ela em conflito com a Lua natural? Que consequências para a vida terrestre?

Como a vão fazer iluminar o Céu, ultrapassada a fase de a conseguir colocar lá em cima? Através de energia solar? Com alta tecnologia? E se lhe falta fonte de alimentação? Como vão fazer? Se de repente ficar escuro...como de noite?

E se a Lua dos Chineses cai cá em baixo? Se andamos aqui por Portugal na rua e nos cair a Lua deles em cima? Como vai ser? Ela pode-se desviar no Céu e cair como um meteorito?

Não sei. Daqui a mais querem inventar todo um sistema solar para eles. Talvez isso seja mais fácil. Fecham todos os espaços ao exterior e criam todo um ambiente artificial. Ao menos deixam este pobre Mundo em paz e sem preocupações.

Reencontro

Viana do Castelo acolheu as comemorações do vigésimo nono aniversário da ACAPO. Mais de duzentas pessoas marcaram presença e não faltou a boa comida, a animação com a música tradicional do Norte baseada nas desgarradas e, claro está, o convívio entre os participantes que aproveitam as ocasiões para estarem cara a cara.

No meu caso, para além de também encontrar velhos amigos, falo de um reencontro especial e comovente.

Toda a gente sabe que o cão-guia é um animal especial que tem como missão auxiliar as pessoas com cegueira total nas suas deslocações. Eu não sabia que os cães-guia tinham uma memória incrível também. Fiquei impressionada com o comportamento deste cão. Nem tenho palavras para o descrever.

Antes de serem entregues ao deficiente visual que vai ficar com eles, os cães-guia que são formados em Mortágua são entregues a uma família de acolhimento que cuida deles e os vai ensinando um pouco. Muitas dessas famílias de acolhimento são de Coimbra. Em Julho de 2015 (vi isso posteriormente pela data de algumas fotos) passeávamos pelo Choupal quando vimos uma dessas famílias de acolhimento passeando um cão-guia que ainda não tinha dono atribuído. Junto a uma árvore, eu fiz festas a esse cão e tirei uma foto com ele. Perguntámos se o cão já tinha nome e responderam que se chamava “Veleiro”. Descreveram-no como sendo um animal muito dócil e delicado, ideal para ser atribuído a uma senhora.

Três anos depois, em Viana do Castelo, “Veleiro”- o cão-guia que esteve comigo breves minutos no Choupal- veio ter comigo antes ainda de ir cumprimentar o cão-guia do presidente da delegação da ACAPO de Coimbra. Também eu tinha a sensação que conhecia aquele cão de algures. Foi quando a dona me disse como ele se chamava que logo me lembrei de onde o conhecia. Do Choupal. Fiquei impressionada com o facto de o cão me ter reconhecido alguns anos depois e, sobretudo, depois de nem cinco minutos ter convivido com ele.

Há coisas incríveis.

Golos de todas as formas e feitios

O Benfica é a primeira equipa a apurar-se para a quarta eliminatória da Taça de Portugal ao vencer em Coimbra o Sertanense por 0-3. O jogo não teve grande história, dada a diferença ente os dois conjuntos.

Jonas é titular e Samaris vai jogar a central.

O Sertanense alinha de branco.

O Benfica alinha inteiramente de vermelho. Vi mal, joga de calções pretos.

E afinal joga Alfa Semedo a central. Ele jogava a central no Moreirense quando o nosso amigo Hichem se lesionou e o treinador do Moreirense que na altura era o Petit teve de recorrer aos seus préstimos e à sua versatilidade.

O Estádio Cidade de Coimbra vem abaixo quando Jonas introduz a bola na baliza do Sertanense. O golo foi anulado porque havia fora de jogo.

Jonas cabeceia para fora mas não acertou bem na bola e acabou um pouco grogue no chão. Queixa-se dos dentes.

Jonas apresenta um algodão no nariz. Vamos a ver se reentra.

Rafa Santos, o guarda-redes do Sertanense, está deitado no chão e vai receber assistência. O que se passou?

Rafa remata por cima da baliza do Rafa do Sertanense.

O Benfica carrega.

Há livre para o Sertanense. Vamos a ver o que acontece. Kevin Pina cobra o livre por cima.

Vamos a ver se este golo conta! E conta. É de Rafa.

Depois de um livre lateral, uma espécie de canto mais curto, Rúben Dias cabeceia por cima.

Hugo Barbosa fez falta sobre Gedson e viu o primeiro cartão amarelo do encontro.

O intervalo chega em Coimbra com o Glorioso SLB a vencer por 0-1.

Ferreyra vai jogar com Jonas no ataque. Saiu Gabriel.

O jogo ainda não começou porque se está a reparar a rede da baliza onde na primeira parte esteve o Svilar e para onde o Sertanense nunca rematou na primeira parte.

Rúben Dias viu o cartão amarelo por pisão a Ricardo Pires.

Que golaço de Gedson! Vale bem o bilhete.

Também saiu uma potente ameixa de Samaris que por pouco não entrou.

Svilar nega o golo a Hugo Barbosa com uma excelente defesa.

Jonas pica o ponto e marca o seu golo que todos aguardavam.

O Sertanense dá um ar de sua graça.

Ferreyra marca um golo que é anulado por fora de jogo que deixa algumas dúvidas. O guarda-redes Rafa do Serrtanense fica a queixar-se.

João Félix remata ao lado.

Tito já se ressente.

Jota remata para fora.

Samaris volta a fazer o que fez há pouco. Ainda não foi desta e o jogo esttá quase no fim.

Missão cumprida! Vencemos com alguma tranquilidade por 0-3.

Jogadas de génio e uma ajudinha dos belgas

Portugal carimbou o direito a participar no jogo de play off de acesso ao Europeu de sub-21. As contas eram complicadas mas a Bélgica foi à Suécia vencer a seleção local e acabou por tornar a nossa tarefa mais fácil. Pela nossa parte, vencemos por 4-2 na Madeira.

Jogo decisivo para os sub-21 se querem ser segundos no grupo, já que o primeiro lugar será para a Roménia.

O jogo começa praticamente com a Bósnia a criar perigo. Joel Pereira saiu muito mal da baliza.

Terá ficado por assinalar uma grande penalidade bem descarada sobre João Félix mas o árbitro inglês nada assinalou.

Diogo Jota acertou mal na bola. Se assim não fosse, festejávamos o golo.

O jogo é na Madeira. Será que o Hamzaoui está por ali a ver. Ele que apoia Portugal, claro.

De cabeça, João Felix cria perigo.

Pêpê remata por cima.

É golo de Portugal apontado por André Horta.

Quase que Diogo Leite marcava.

Jota reclama mais uma grande penalidade por ser agarrado por um adversário.

Saiu o primeiro cartão amarelo do encontro para o Jogador Número Treze da Bósnia.

André Horta aplica mais uma das suas ameixas mas desta vez o guarda-redes defendeu. Ele que é péssimo a jogar com os pés.

Jota falha mais um golo depois de um cruzamento de Diogo Dalot.

Volta-se a reclamar mais um penálti mas foi assinalado fora de jogo.

Há golo da Bósnia. Ficou tudo à espera do fora de jogo mas não foi assinalado e o golo contou. Foi Demirovic a marcar.

Mais um cartão amarelo para um jogador que veste de azul e amarelo. Desta vez para o Jogador Número Quatro.

Chega-se ao intervalo com uma igualdade a uma bola.

Mal começou a segunda parte e já o Jogador Número Três d aBósnia viu o cartão amarelo.

Diogo Dalot pediu para sair e entrou Diogo Gonçalves para o seu lugar.

Acabado de entrar, Diogo Gonçalves viu o cartão amarelo.

É golo de Portugal marcado por João Félix. O golo é algo estranho mas o que interessa é que conta e pode ser muito importante.

João Carvalho remata de longe mas ao lado.

O Jogador Número Catorze da Bósnia não viu o cartão amarelo depois de uma entrada mais dura sobre João Carvalho.

Diogo Gonçalves faz o golo da noite. Que excelente jogada!

Quase que era mais um golo para as nossas cores.

Jota remata ao lado.

Ainda saiu um remate perigoso de um jogador da Bósnia mas esta vantagem já é confortável, agora que o jogo se aproxima do final.

Há mais um golo para Portugal. Mais um grande golo com uma excelente jogada individual de Jota.

Ainda há golo da Bósnia. Um golo algo estranho.

O jogo termina com a nossa vitória por 4-2 e a presença no jogo de play off para o Europeu de sub-21.

“A Mais Bonita Das Notes”- Tony Pinheiro (Música Com Memórias)

É incrível quando se anda horas à procura de uma música e não se encontra. Depois, anda-se à procura de outra canção para apresentar neste humilde espaço e encontra-se este tesourinho.

Antes de passar à memória propriamente dita, vou-vos narrar o delicioso pormenor de como por acaso achei esta música quando procurava...uma música...dos Onda Choc.

Vamos por partes: passava na M80 o anúncio do novo álbum da Cher que é um tributo aos ABBA. Entre outras músicas, Cher interpreta “Chiquitita”. Então eu lembrei-me que, quando tinha aí os meus treze ou catorze anos, tendo outra flexibilidade para fazer vozes, cantava essa música...mas na versão dos Onda Choc que se chamava “A Mais Bonita”. Dizia o refrão da música: “Ao Dançar/Quero Que O Meu Par/Me Ache Mesmo A Mais Bonita”. Eu cantava esta parte com uma voz muito estranha. Ainda por cima gravava. Eram esses episódios que aqui queria recordar...se encontrasse a música, algo que não aconteceu.

O mais estranho é que encontrei uma música que nem sequer me dei ao trabalho de procurar porque achava que não ia encontrar mesmo. Assim, sem mais nem menos, encontro um tesourinho que também me traz boas memórias.

Esta é uma música que tem muitas versões. A mais conhecida é a de Chitãozinho e Xororó mas tempos houve em que eu só conhecia esta versão de um cantor bem português que se perdeu no tempo.

Estávamos em finais de 1993. Lembro-me que o Drulovic ainda jogava no Gil Vicente e havia discos pedidos na rádio Regional de Aveiro. Esta música passava lá algumas vezes. Estava numa fase da minha vida em que fixava as letras das músicas, algo que não acontece hoje. Eu ainda sei canções que aprendi nessa altura. Desta sei o refrão. Ainda o canto e nunca o esqueci.

Lembro-me de uma vez em que esta musica foi cortada pelo sinal horário e eu fiquei pior que estragada. Detestava não ouvir na totalidade as canções de que gostava.

E o que é feito então de Tony Pinheiro? Sei apenas que foi ele próprio que colocou este vídeo no Youtube em 2012, daí não ser completamente estranho ele existir. Parece que ainda por aí continua.

E foi assim por acaso que encontrei esta música que andava tão perdida no tempo. Nas noites longas a ouvir discos pedidos.

Gaita de foles desafinada

Portugal venceu a Escócia em Glasgow por 1-3. Um jogo muito tranquilo.

Portugal com uma formação muito diferente para defrontar a Escócia.

O jogo estava morno mas Beto teve uma enorme defesa.

Armstrong remata de longe.

Não se passa mesmo nada neste jogo. Chega a ser aflitivo.

Bruma remata para fora. Ainda é canto. Haja animação!

O primeiro cartão amarelo do jogo vai para Sérgio Oliveira, embora o jogo seja amigável.

O Jogador Número Dez da Escócia cabeceia com bastante perigo.

Bruma remata por cima depois de excelente iniciativa de Hélder Costa que hoje faz a sua estreia.

Eder obriga Gordon a excelente defesa.

Hélder costa estreia-se da melhor maneira na Seleção De Todos Nós com um golo.

Chegamos em vantagem por 0-1 ao intervalo.

Depois de um canto, quase que o Jogador Número Cinco da Escócia cabeceava para golo.

Bruno Fernandes aparece isolado, permite a defesa de Gordon mas o auxiliar assinala fora de jogo tardiamente. E não estava.

Hélder Costa remata para fora.

Neto chocou de cabeça com um adversário e puseram-lçhe uma ligadura na cabeça muito cómica.

Falavam do Eder...e ele marca.

Bruma marca um golo monumental. Os adeptos escoceses aplaudem também,. Vale mesmo a pena aplaudir uma maravilha como esta. Depois de terem visto este golo, os escoceses vão para casa. Já viram o que tinham a ver.

Beto dá o seu lugar a Cláudio Ramos. Uma chamada à Seleção inteiramente merecida. Para mim é o melhor guarda-redes português a atuar em Portugal, agora que Rui Patrício emigrou. Com isto tudo, Eder passa a ser capitão de equipa. Algo também merecido.

A Escócia marca o seu tento de honra pelo seu Jogador Número Dez.

O jogo chega ao fim. Vencemos e proporcionámos mais três estreias a jogadores. Um bom teste.

Chuva depois da tempestade

A deslocação foi curta até à Pedrulha onde iria decorrer uma caminhada solidária, cujos donativos iriam reverter para o Centro Paroquial da Pedrulha. Depois da tempestade que assolou a cidade de Coimbra na véspera, não se falava de outra coisa e iam-se observando os estragos nos campos e nas construções.

Assim que nos alinhamos para iniciar a caminhada, começou a chover de tal forma, que tivemos de aguardar mais uns minutos. No entanto, o trilho já estava enlameado e escorregava muito. Foi essa a dificuldade acrescida que houve nesta jornada.

O resto do percurso foi facílimo, ate porque tinha tido uma caminhada bem mais complicada na véspera.

Ao longo do percurso, não deixou de ser interessante o facto de as gentes da Pedrulha contarem as suas histórias, memórias de infância associadas aos locais por onde passámos e algumas curiosidades. Sabe sempre bem ouvir essas histórias.

Seguem fotos de um dia muito cinzento mas, sobre isso, nada podemos fazer.

Jornada de superação

A Serra de Sicó viveu uma jornada memorável em que eu e mais dois amigos nos aventurámos por trilhos dos mais exigentes que conheço.

Apesar de ser a quarta ou quinta vez que visito as Buracas do Casmilo e de até já saber de cor alguns dos caminhos, é sempre agradável lá voltar. Desta vez não vinha sozinha. O evento era a favor da ACAPO e havia a expectativa de saber se cumpríamos com sucesso a exigência do percurso.

Pela minha parte, já tenho algum experiência em caminhar em trilhos, como se sabe. Já vi de tudo. Não estávamos muito longe do trilho mais complicado que percorri. Penso que também é Serra de Sicó na mesma.

Com a ajuda de outros participantes, nos fomos vencendo cada obstáculo que o trilho nos foi colocando. Eram caminhos difíceis mas nós, tal como na vida, conseguimos fazer das fraquezas forças e vamos à luta. Somos resistentes, abnegados, sempre tivemos de lutar. Lutamos a cada segundo do dia porque o Mundo não está feito à nossa medida. Suponhamos que aquele trilho representa a vida. Se queremos vencer, temos que enfrentar. Não fugir.

As outras pessoas, que também sentiam as agruras do trilho também se sentiam mais motivadas ao nosso lado, tomando-nos como exemplo. Algumas nunca tinham tido contacto connosco e ficaram admiradas por, em momento algum, sentirmos receio. Mesmo quando o caminho se tornou mais duro.

No final, todos estavam satisfeitos. Os meus amigos estavam entusiasmados e já pensam no próximo desafio. Uma experiência bastante positiva que deverá ser para continuar.

O temível gangue dos Silvas

Bernardo, André e Rafa Silva espalharam o terror na área polaca. Sem Cristiano Ronaldo, mais uma vez, foram os Silvas a fazer miséria na Polónia onde vencemos por 2-3.

Não sei se já aqui referi isto mas não deixo de sentir um certo arrepio quando ouço...o hino da Polónia. A explicação remonta a 2001 e ao europeu de Atletismo para Deficientes Visuais que ali foi realizado. Foi o único a que fui além-fronteiras e isso marcou-me imenso. Lembro-me da cerimónia de encerramento que fechou com este hino.

Devido a uma indisposição de última hora, Bruma não vai jogar. No seu lugar joga Rafa Silva que se junta a Bernardo Silva e André...Silva no ataque de Portugal. Parece uma série dos “Gato Fedorento”.

Portugal cria perigo.

Lewandowski seguia isolado para a baliza mas foi assinalado um fora de jogo milimétrico.

Depois de um canto, há golo da Polónia por Pyatek.

Rafa também seguia isolado mas também foi assinalado fora de jogo.

Portugal tenta agora rematar de todas as formas e feitios mas sem sucesso. Há canto agora. Vamos ver no que dá. Mais um canto após cabeceamento de Pepe.

ANDRÉ SILVA! Empatámos.

Agora saiu um remate de Pizzi depois de uma excelente jogada coletiva das nossas cores.

Saiu um remate de Rafa para Fabiankski defender sem problemas.

André Silva obriga o árbitro espanhol a ir ao bolso buscar o cartão amarelo por ter acertado com o pé na cara de um jogador polaco.

Agora o jogo está rasgadinho.

Há golo de Portugal. Foi um autogolo mas Rafa foi determinante.

Chegamos a vencer ao intervalo e estamos a ganhar.

Saiu o cartão amarelo para o Jogador Número Catorze da Polónia.

Pepe cria perigo mas foi assinalado o fora de jogo.

É de longe que a Polónia cria perigo agora.

Bernardo Silva inventa espaço e marca um belo golo que é o terceiro das nossas cores.

André Silva aparece caído no chão e reclama-se uma agressão de um jogador polaco.

Há um lance de perigo para os polacos provocado pelo desentendimento entre Pepe e Rui Patrício.

William Carvalho viu o cartão amarelo por travar o Lewandowski em falta.

E tinha de sair o cronico cartão amarelo para Pepe.

A Polónia cria algum perigo agora, que o jogo se aproxima do final.

Kuba entrou e fez o segundo golo da Polónia que já se adivinhava. Agora vamos sofrer até ao fim.

Por protestos, Mário Rui viu o cartão amarelo. Protestou que a bola tinha saído mas não há VAR.

Este lance de Renato Sanches merecia golo mas tal não aconteceu.

Também já cá faltava o belo do remate de longe de Rúben Neves.

Sai nova tentativa de remate de Renato Sanches. Ainda há canto.

Acabado de entrar, Bruno Fernandes falha um golo quase certo com o guarda-redes fora da baliza.

Foi uma vitória suada mas foi muito importante. Estamos no bom caminho para seguir em frente na Liga das Nações.

“Tempo De Partir” (impressões pessoais)

Alguma vez vos aconteceu pegar num livro, ler a sinopse e sentir que aquele livro tem algo especial?

De facto há livros que pedem para serem lidos no imediato. Que possuem uma força e uma vida própria. Este é um deles.

Digamos que, a partir de agora, a fasquia está demasiado alta para eu eleger o melhor livro que li em 2018. E o ano ainda não acabou.

Comecei por me apaixonar pela história. Por aliar duas vertentes que são do meu agrado- a investigação policial propriamente dita e o sobrenatural. Depois ainda se aprende bastante com esta obra acerca do mundo de elefantes. Jodi Picoult deve ter feito um trabalho exaustivo de investigação no mundo destes animais. Eu desconhecia muitos dos factos apresentados.

Sobre a história, trata-se da busca incessante da filha adolescente pela mãe que desapareceu quando ela tinha três anos. Não posso dizer o que se passa com os personagens. Apenas posso assegurar que vão haver grandes surpresas.

Só posso dizer que, ao ler este livro, me lembrei por mais do que uma vez de hum sonho bastante estranho que tive há uns tempos. Penso que aqui o narrei, embora me lembre que estava de fim de semana em casas dos meus pais. Houve uma ocasião que estranhamente sonhei que tinha encontrado os meus próprios restos mortais. No sonho, eu era como sou na realidade mas...havia falecido precisamente naquela altura em que adoeci gravemente. Em Dezembro de 1992. Se lerem esta obra até ao fim, vão compreender por que refiro eu este sonho.

Ultimamente tenho apanhado livros com esta estrutura que pode resultar muito bem ou pode baralhar. O narrador coloca os personagens a contar a história em vez de ser ele ou jum dos personagens a narrar a historia.

Palavras para quê? Este livro é simplesmente maravilhoso.

Segunda parte de coração nas mãos

Sofremos imenso mas conseguimos vencer o AEK de Atenas por 2-3. A expulsão de Rúben Dias nos instantes finais da primeira parte fez com que a etapa complementar fosse de extremo sofrimento. Alfa Semedo apontou o terceiro golo e deu-nos uma vitória bem suada.

Depois do excelente jogo que realizou em Chaves, Rafa mantém a titularidade.

Depois de um canto, Conti cabeceia com perigo para a baliza grega.

SEFEROVIC! Para quem estava a questionar a titularidade do Jogador Número Catorze do Glorioso SLB, eis a resposta!

O árbitro israelita é obrigado a mostrar o primeiro cartão amarelo a Rúben Dias por ter travado um jogador do AEK em falta.

Feijsa cabeceia com perigo.

O pequenino Grimaldo faz de cabeça o segundo golo para as nossas cores.

Vlachodimos nega o golo a um jogador do AEK que foi seu colega no Panathinaikos na época passada.

Pizzi quase fazia o terceiro golo.

Vlachodimos nega o golo a Ponce que acaba por lesionar o nosso guarda-redes. Viu o cartão amarelo. O Svilar já aquece. A lesão é no nariz ou na boca. Não será grave.

Saiu um remate perigoso do AEK. Há que ter atenção, oh Conti.

Saiu cartão amarelo para o Jogador Número Catorze do AEK.

Vlachodimos defende com categoria mais um remate perigoso da equipa ateniense.

O Benfica terá de jogar com dez jogadores na segunda parte porque Rubens Dias acaba de ser expulso com o segundo cartão amarelo.

Ao intervalo estamos a vencer por 0-2 mas a segunda parte promete ser difícil porque vamos jogar com dez unidades.

Salvio foi o sacrificado para entrar Lema.

O AEK marca golo que já se adivinhava.

Se não é Vlachodimos, já estávamos até a perder.

Alfa Semedo vai entrar. É preciso segurar esta vantagem.

Fejsa agora evita males maiores.

Já se adivinhava o segundo golo do AEK. São dois golos do Jogador Número Dezassete.

Vlachodimos nega o terceiro golo ao Jogador Número Dezassete do AEK.

ALFA! GOOOOLOOOOO!

Saiu o cartão amarelo para André Almeida que hoje é o capitão de equipa.

Ainda faltam dez minutos????!!!

Lema tira um golo quase certo da sua baliza.

Lema agora está a acertar com os cortes.

Saiu o cartão amarelo para Grimaldo.

Ganhamos! Soube bem esta vitória. Foi conseguida com muito sacrifício.

Matar pessoas como divertimento

Ele há com cada sonho…

Sonhei que estávamos num evento social em minha casa. Mais uma vez, havia festa na aldeia. Mas por que raio sonho sempre eu que é dia de festa na aldeia?

Já muito bem bebidos, os convivas foram para um terraço em minha casa onde normalmente não se costumam juntar, até por causa dos cães. Normalmente o convívio no exterior costuma ser na eira.

Ofereceram uma prenda ao meu pai...para ele recordar os velhos tempos. Era um fato de um tecido especial de corrida...para matar. Havia um capuz com uma arma incorporada. Então quem ofereceu aquela coisa ao meu pai pediu que ele experimentasse, para ver se ainda mantinha a pontaria afinada.

Apontou a alguns metros para um indivíduo que por ali andava com cara de criminoso. Parecia não ser português. Pediram que o meu pai disparasse dali de bem longe. Por uma questão de segurança, fui para trás, não fosse a pontaria falhar. O indivíduo passeava-se no terraço. O meu pai disparou com estrondo. O indivíduo agachou-se no chão para gáudio da assistência. Depois imobilizou-se por completo no chão.

Primeiro comecei por achar piada e aplaudir. Depois caí em mim e achei aquilo simplesmente lamentável. Lembrei-me que estava ali um Ser Humano.

Depois havia uma casa de banho no escritório. O meu vizinho foi para lá, não fechou a porta, estava lá há uma eternidade e eu queria tomar banho. É que se fazia tarde.

E foram assim as peripécias desta noite.

Sarilhada

E porque a tradição ainda é o que era, não havia trilho do Sarilho, sem peripécias relacionadas com enganos nas cortadas do percurso, apesar de elas estarem todas assinaladas.

O dia amanheceu fresco, ideal para caminhar, especialmente em trilhos. À medida que fomos avançando, o Sol abriu e veio o calor.

Regressámos ao Trilho do Sarilho e a Cantanhede. Da outra vez que por lá passámos, houve histórias de alguns de nós que se perderam. Desta vez houve dessas peripécias e em muito maior escala.

Inclusive eu fui uma das pessoas que cortou no sítio errado. Não estava sozinha. O engano não foi muito grande.

Quanto às agruras do percurso, quando vamos para trilhos, não esperamos facilidades. Este nem foi dos mais complicados. Apenas havia algumas pedras e tojos como obstáculos.

No final, o calor também apertou com força, dificultando-nos ainda mais a vida.

Dia Mundial do Coração 2018

Num Sábado em que até fazia um pouco de frio pela manhã, a Caminhada do Coração iniciou-se no Parque Verde do Mondego depois de um aquecimento ao som de música ritmada.

Na época passada, aquando da abertura da época de caminhadas, fizemos o mesmo percurso...mas em sentido contrário.

Seria um bom teste para a caminhada do dia seguinte em Cantanhede- aí já em trilho.

Por incrível que pareça, tive de pedir ajuda a quem ia ao meu lado porque tivemos de passar uns degraus muito íngremes no Penedo da Saudade, ainda por cima a descer.

Tendo outros compromissos, não participei no coração humano. Fica para a próxima! Tinha ainda de preparar as coisas para festejar o meu aniversário na ACAPO.

“Run”- Lighthouse Family (Musica Com Memórias)

Eu nem sabia que esta musica passava na rádio. Não é de passar na rádio que a conheço. Encontrei- a por acaso e passou a ser, vá lá saber-se porquê, uma das bandas sonoras...da Rabobank. Da equipa inteira.

Era o tempo da ligação à Internet por modem. Da lentidão. De se estar mais de uma eternidade para abrir uma página de fotos de Ciclismo onde eu normalmente ia tirar fotos da Rabobank...e ainda as guardava em disquetes. Como nessa altura ia a casa todas as semanas, de sábado para domingo, era para estar na Internet toda a madrugada.

Um dia, passou-me pela cabeça criar um CD que seria a banda sonora da Rabobank. Seria com os temas favoritos dos ciclistas...e com esta música que, embora não fosse mencionada, seria a canção da equipa toda.

Isto de eu atribuir músicas a pessoas ou situações, não obedece a regras da minha parte. Se eu um dia me deparar com essa música, hei-de trazer uma canção que é...a canção de quando acordámos da sesta e já estava escuro.

Não percebo por que fuma o Ser Humano

Já tenho dado por mim a refletir sobre o porquê de o Ser Humano ter um vício tão sem sentido como o ato de aspirar fumo tóxico para os pulmões.

Tolero melhor o vício do álcool do que o vício do tabaco pela simples razão de que beber está na nossa natureza. Ingerir líquidos é essencial para a nossa sobrevivência. É tudo uma questão de escolha do que se bebe. O mesmo não se aplica ao fumo e às drogas que já são, no meu entender, contra-natura.

Sinceramente, não sei quem foi que primeiro teve a ideia de enrolar umas ervas, deitar-lhes o fogo, levar à boca e aspirar, como se isso fosse a melhor coisa que alguma vez se experimentou na vida. É um vício simplesmente estúpido e nunca ouvi dizer que fumar com moderação fazia bem à saúde, ao contrário das bebidas alcoólicas consumidas com conta, peso e medida.

Nunca levei um cigarro aos lábios, nem tenciono levar. Não compreendo as pessoas que entram em pura ressaca se acaso não há cigarros para fumar. Uma vez, uma colega minha estava com uma gastroenterite e dizia que não podia com o cheiro da comida. Passados poucos minutos, la estava ela de cigarro aceso, toda refastelada, sentada numa cadeira de perna cruzada. Então eu perguntei-lhe se acaso ela não estava doente para fumar. Ela disse que não. Ainda a mesmíssima criatura, vendo-se de bolsos vazios, andou a catar as ervas do terraço para as enrolar em papel e as acender depois. As figuras tristes que uma pessoa faz…

Nem adianta puxar pela minha cabeça (até porque eu necessito dos neurónios) para outras coisas, a tentar perceber por que tanta gente fuma. Para mim é simplesmente o vício mais sem sentido que o Ser Humano pode adquirir.

Porque a vida não é só trabalho

Segundo um estudo da DECO, um em cada três trabalhadores portugueses corre risco de burnout nos próximos tempos. Profissões que exigem mais contacto com o público são as mais vulneráveis.

Conhecidos estes números alarmantes, muitos especialistas foram ouvidos nos noticiários e outros espaços informativos. Todos concordam que o facto de os trabalhadores terem outras atividades para além do trabalho ajuda a que não se sofra tanto deste tipo de esgotamento.

O exercício físico é uma das atividades mais privilegiadas para combater um dia desgastante de trabalho. Muitas vezes talvez não haja tempo, sobretudo para quem tem família com crianças a cargo.

Dizem especialistas suecos que seis horas de trabalho será o ideal para o colaborador equilibrar vida pessoal e vida profissional. Ao longo dessas seis horas em que se encontra no emprego terá de dar mais mas, em contrapartida, fica com mais horas livres para se dedicar à família e a outras atividades que o irão ajudar a descomprimir.

Falando por experiência própria sobre o facto de o exercício físico ser um importante vetor de bem-estar para quem trabalha, há um ano que passei a correr regularmente antes de ir para o trabalho. Desde então, tenho sentido bastantes melhorias. Passei a dormir melhor e deixei mesmo de tomar os comprimidos para a depressão e a ansiedade. Uma corrida matinal, seja ela mais curta ou mais longa, mais intensa ou mais calma, tem-me ajudado bastante. Dia em que não vá correr de manhã, parece que já falta qualquer coisa no meu dia. Dá a sensação que vou para o trabalho com um espírito mais renovado, mais alegre, sem pensar nos problemas que possam surgir.

Até já há países em que o exercício físico já está integrado na jornada de trabalho. Se calhar não é por acaso.

Em jeito de conclusão, há que mexer o corpo para limpar a mente.