Criminosos de mochila

Este é um pequeno sonho do qual me recordo vagamente e o qual não tive tempo nem oportunidade de anotar na íntegra.

Estes sonhos em que entra, de certa forma, o Poder Judicial partem-me toda. De onde é que isto vem? Nunca tive problemas desses. Talvez venha de ler muitos livros policiais mas quando não os lia sonhava que ia presa (ver texto “Fui Dentro”).

Desta vez eu encontrava-me do outro lado da barricada. Que novidade! Não sou a má da fita, a criminosa. Estou num balneário ou algo do género a vasculhar mochilas de todas as cores, tamanhos e feitios. Dizem-me que a Daniela (quem?) se dedica a actividades ilícitas. Ninguém me disse qual era a sua mochila. Tive de rebuscar em todas mas foi numa pequena mochila azul e vermelha que encontrei maços de notas e algo que parecia droga.

Já escurecia e encontrava-me numa estação de comboios junto à linha. Um adolescente ameaçava com uma pequena arma branca. A intenção não seria matar mas apenas molestar um pouco. Ainda ma espetou numa perna. Senti uma dor aguda e acordei aliviada de tudo não passar, afinal, de mais um sonho.