“o Inspetor Geral” (impressões pessoais)

 

Vamos agora ler uma peça de teatro muito engraçada de Gogol.

 

Sabem aquela gente do campo que, quando vem alguém estranho á sua terra onde Judas perdeu as botas começa logo a conjeturar que deve ser alguém importante?

 

Pois bem, alguém viu um indivíduo todo finório num hotel e logo veio dizer que era um inspetor que vinha da parte do governo. A notícia logo se espalhou.

 

O indivíduo era aquilo a que se chama em bom  português um zé ninguém e logo se aproveitou do facto de as pessoas  da província quase se curvarem na sua presença.

 

Ele, que era um caloteiro e um farsante, um aproveitador sem dinheiro, logo resolveu tirar partido da ingenuidade dessas boas pessoas que o veneravam e eram capazes de se atirarem a um poço, caso ele lhes pedisse.

 

Ele saiu do hotel onde estava a dever e foi para casa de uma família onde logo se aproveitou das mulheres da casa, ficando noivo da mais nova.

 

Depois foi pedindo dinheiro a cada um dos habitantes para regressar á cidade, afirmando que tinha um assunto pendente a tratar. Ele sabia-a toda. Escusado será dizer que ele fugiu após ter burlado toda a gente.

 

Deixou no correio uma carta a um seu amigo a vangloriar-se do quanto se aproveitou da ingenuidade desses parolos que de tudo fizeram para que não faltasse nada ao excelentíssimo inspetor que veio da capital.

 

Uma peça de teatro que arranca algumas gargalhadas. Então quando se juntam a ler a carta, é de ir ás lágrimas.

 

“Gordura Sem Medo” (impressões pessoais)

 

Vamos lá falar sobre alimentação!

 

O que faz bem ou mal ao nosso corpo nem sempre é um tema consensual. Ao longo dos anos, muitas opiniões têm surgido, muitas dietas prometeram milagres, muitas foram descartadas por serem consideradas perigosas e inadequadas.

 

Havia a convicção consensual de que as gorduras de origem animal como sendo a carne, a manteiga ou o queijo nos eram prejudiciais, nomeadamente para o coração. Este livro mostra que afinal não é bem assim.

 

Uma pessoa saudável deve sempre incluir estes alimentos no seu quotidiano de refeições. Não só não tem fundamento que prejudicam a saúde cardiovascular, como a protegem de certa forma.

 

Comer carne, queijo, ovos ou manteiga, é mais saudável do que comer pão ou cereais de pequeno almoço.

 

Este livro mostra-nos como a indústria alimentar e alguns estudos por ela encomendados influenciaram o que comemos, nomeadamente nos Estados unidos.

 

O melhor mesmo é não ligar a estes estudos e a estas modas e comer o que bem apetece, contando que a pessoa se sinta bem!

 

Venha de lá esse coirato!

 

“Vem para casa, mãe!”

 

Não faço ideia de onde surgiu este sonho!

 

Grande parte do sentido perdeu-se algures á medida que a noite foi avançando e outros sonhos se sobrepuseram. Foi sonhado logo no primeiro sono, digamos assim.

 

Sei apenas que algo não estava bem la em casa. A minha mãe apresentava comportamentos maníacos, sempre com assaltos e crimes na ideia. Ela que costuma ver a CMTV e vai comentando os crimes.

 

Bem, no sonho a paranoia por crimes e criminosos levou-a para a rua em camisa de dormir completamente fora de si.

 

Não sei se era final de tarde ou primeiras horas da manhã. Só sei é que alguém nos veio avisar que a minha mãe circulava pelo meio da estrada com ar completamente tresloucado.

 

Logo eu fui a correr ver se a encontrava. Perto da ponte, a escassos metros de nossa casa, ela corria de forma desenfreada por ali fora. A sua camisa de dormir branca oscilava ao vento, contrastando com o alcatrão da estrada.

 

Eu gritei de longe.

_vem para casa, mãe! Depressa!

 

Ela veio ter comigo, apresentando um discurso pouco coerente. Estava a falar de uma grande tempestade com raios e trovões, quando o Céu estava completamente limpo.

 

Acordei ainda  a questionar a origem de tais acontecimentos oníricos.