Tuesday, February 28, 2017

O mundo-cão em que se transformou o futebol moderno


No outro dia, ouvi alguém dizer, confrontado com as inúmeras mudanças de treinador na nossa primeira liga, que em Inglaterra seria impensável mudar-se de treinador tão facilmente. Pois é mesmo de Inglaterra que chega a mudança de treinador mais inacreditável e mais chocante a que quem gosta de futebol assistiu nos últimos tempos. Ainda custa a acreditar.

Depois de ter levado de forma surreal o modesto Leicester a ser campeão inglês, competindo com equipas com orçamentos astronómicos e com os melhores jogadores do Mundo, depois de ter sido considerado o melhor treinador do ano para a FIFA, Claudio Ranieri é despedido só porque a equipa está mal classificada na tabela e os resultados não têm sido os melhores. Já dizia Jorge Jesus quando ainda era treinador do Benfica: “habituaram-se a ópera e agora não querem bombo”. Foi isso mesmo que aconteceu àqueles senhores com memória curta e que não tiveram consciência de que o que aconteceu na época passada foi quase um milagre. Algo que acontece uma vez na vida. Há equipas melhores em competição, equipas com muitos milhões para gastar em jogadores. As duas equipas de Manchester estão num patamar altíssimo. O Chelsea também. Que queria o presidente do Leicester agora?

Depois de assistir a tudo isto, comecei a refletir sobre o estado a que o Desporto, nomeadamente o futebol, chegou. Estamos numa era em que a pressão é muita, o dinheiro e os resultados ditam leis, tornando o futebol uma amálgama de números, símbolos e estatísticas. Esqueceu-se quase completamente que o futebol é feito de pessoas para pessoas e que é apenas um jogo, um desporto.

Sinceramente, entristece ver sair assim um treinador de um clube que levou a conquistar algo que provavelmente não conseguirá repetir. Depressa se esqueceu isso. Tendo saboreado a glória, os dirigentes do Leicester quiseram repetir mas esquecem que será difícil. Foi injetado mais dinheiro e jogadores cada vez mais caros nas outras equipas. Foi um milagre o que foi conseguido na época passada. Claudio Ranieri deveria ficar. Com aqueles jogadores conseguiu muito e tal foi reconhecido por todos nós que gostamos de futebol e que hoje estamos chocados com o seu afastamento.

Depois de ter assistido a isto, há que refletir um pouco sobre o caminho tortuoso que estamos a seguir. Os valores estão a perder-se de facto no futebol. Está a transformar-se num monstro triturador e ingrato que só vê números à frente e deles se alimenta.

Se queres pasteis de Tentúgal, tens de atravessar o riacho de lama










Sentada no degrau do meu prédio de estimação- aquele de que ultimamente tanto tenho falado aqui- esperava o autocarro que nos iria levar até ao início da nossa jornada deste Domingo Gordo de Carnaval. O dia estava bonito. O Céu estava azul e o Sol brilhava intensamente. Também não estava frio.

A caminhada era de fácil grau de dificuldade. Regra geral, os trilhos estavam em boas condições, havendo uma parte em que estavam mais enlameados e com alguns obstáculos, nomeadamente paus. De ajuda só precisei para atravessar o charco de lama que encontrámos aí a cerca de três quilómetros dos doze que teve a caminhada.

Aquele trilho era mais técnico. Tínhamos de estar com atenção, pois o carreiro desapareceu. A certa altura, o grupo abrandou. Chegou a informação que tínhamos de atravessar um valado de água. Não havia qualquer ponte para o atravessarmos. Apenas um débil pauzinho ali estava. A alternativa era colocar os pés em cima de uma pedra que também poderia oscilar.

Por azar, eu segui à frente da única pessoa que caiu à água...perdão...à lama, que água apenas existia à superfície. Depois havia um profundo lago de lama.

O senhor que seguia à minha frente tentou equilibrar-se enquanto colocava o pé no pau para atravessar. O pau terá ido ao fundo e ele caiu desamparado ao charco. Tentou levantar-se, agarrando-se à “margem” mas, voltando a colocar o pé no pau, voltou a cair, desta vez para o lado contrário. Assistindo a este episódio, tive algum receio de atravessar aquilo mas disseram-me que, colocando o pé em cima da pedra, se atravessava melhor. Ainda coloquei um pé na água mas, esticando a mão, houve um colega que me puxou para a outra margem.

O companheiro que caiu ficou da cor da lama.

Sem mais dificuldades de registo, chegámos a Tentúgal onde parte dos colegas foram comprar pasteis a uma fábrica que ficava em caminho. Eu não fui lá mas comprei na mesma um pastel de Tentúgal para comer. Não poderia faltar.

Como não podia deixar de ser, seguem algumas fotos desta jornada.

Anabela troca ACAPO...pela morgue

Este é um sonho recorrente que tenho. Elevadores completamente desgovernados que não param no andar para onde queremos ir. Perdi a conta a estes episódios também. Bem, enquanto eu sonho com elevadores que sobem ou descem demais, na realidade, como tive oportunidade de aqui narrar esta semana, há prédios com o elevador avariado em que eu vou pelas escadas e as desço até mais degraus não haver para baixo. Se os houvesse, a esta hora ainda os estaria a descer rumo provavelmente ao centro da Terra. Quarta-feira há mais!

Como foi a festa de Carnaval da ACAPO, tive de colorir este meu sonho com alguém que ali estava- Anabela.

Então vamos narrar isto que foi sonhado em dois atos. Acordei pelo meio mas voltei a adormecer e a apanhar o sonho de onde ficou.

Tinha ido a uma consulta e apanhei o elevador. Carregando no botão para ele subir...ele começou a descer de forma rápida, vertiginosa e incontrolável. Foi abrir num corredor que até tinha bastante luminosidade mas, numa das portas, conseguir ler a palavra MORGUE. Assustei-me. Nos sonhos tenho medo dos mortos- coisa que não acontece na realidade. Se algo assim me acontecesse na realidade (já tenho ouvido relatos de pessoas que apanharam o elevador errado para la quando iam a consultas ou visitar familiares) penso que não me assustaria. Dizem que sentem um cheiro muito peculiar mas, digo eu, deve ser psicológico. Volto a referir que nunca lá estive mas sei que há gente que até lá tem consultas de Oftalmologia. Aí, no corredor há mais possibilidade de se enganarem.

Acordo quando corro desenfreadamente de volta para o interior do elevador.

Como referi, isto ainda não acabou. Se fosse um sonho bom, não era retomado. É sempre assim. A porta do elevador abriu. Estava fechada. De lá de dentro saiu alguém que eu conheço- Anabela, a funcionária da ACAPO. Empurrava uma maca com roupas hospitalares daquelas que são usadas nos cuidados intensivos. Na maca estava um corpo de alguém indeterminado. Tinha apenas uma mão de fora e parte da cara. Eu desviei o olhar. Admirei-me de ela estar a fazer aquilo com normalidade...e até com um rasgado sorriso na cara.

Trocámos breves palavras. Assim que ela saiu, eu entrei no elevador ainda com receio. Aquele ambiente antisséptico comprimia-me um pouco. Carreguei no botão do elevador cinzento para subir...mas o elevador quase levantou voo como se fosse um foguetão da NASA. Foi parar a outro local que não era certamente para onde eu queria ir.

Acordei com um ar esgotado. Ainda por cima, iria para Tentúgal fazer caminhada.

“Lady, Lady, Lady”- Joe Esposito (Música Com Memórias)


Muitos anos depois, disseram quantos mas não prestei atenção e agora não me apetece ver, o Porto volta a medir forças com a Juventus. Bem, sei que foi aí um ano ou dois depois de os dragões se terem sagrado campeões europeus.

A minha mãe diz erradamente que eu comecei a gostar de Futebol quando andava no nono ano, influenciada pelo Paulo Adriano e pelos restantes colegas da minha turma que só tinha quatro raparigas a contar comigo- a título de curiosidade, as outras três chamavam-se todas Paula. Eu já gostava de Futebol. Gosto de Futebol desde que me conheço. Nessa época passei a acompanhar o Futebol mais de perto, não por estar numa turma só de rapazes, mas porque os jogos davam no Canal 2 e a nossa televisão começou a apanhar o Canal 2 aí em 1992.

No Canal 1 só davam aqueles jogos mais importantes da Seleção Nacional e dos clubes nas competições europeias. Eu vi o jogo do Porto contra o Bayern de Munique que deu o título europeu aos portistas. Lembro-me perfeitamente do João Pinto a erguer a Taça. E lembro-me também de ver este jogo com a Juventus. Rui Barros alinhando pela equipa italiana. Correndo muito e levando sarrafadas dos seus antigos colegas de equipa.

E a esta hora estarão a perguntar (e bem) o que tem esta música a ver com o jogo. Aparentemente não teria nada mas, como bem sabem as pessoas que normalmente leem isto, eu associo músicas a pessoas ou acontecimentos, daí a razão de ser desta minha rubrica dentro do meu blog.

Sei que assisti a todo esse jogo com esta música na cabeça. Provavelmente ouvi-a na rádio algumas horas antes. Associei-a...ao Rui Barros. Sei que ele estava a dar que fazer aos jogadores do Porto. Como não assistia a muitos jogos pela televisão, ele estava-me a encher as medidas. e esta música sempre a tocar na minha cabeça.

Perdi a conta às faltas duras que sofreu naquele jogo. Para além de esta música me ecoar constantemente na cabeça, a certa altura, comecei a imaginar Rui Barros a ir para a cama cheio de nódoas negras e de marcas dos jogadores do Porto. Estavam a ser implacáveis! Pobre Rui Barros!

De referir que, muitos anos depois, vi Rui Barros ao vivo e a cores em Coimbra depois de um jogo entre a Académica e o Porto. Fiquei impressionada por ele ser ainda mais baixo do que eu...e eu não sou propriamente alta!

Wednesday, February 22, 2017

“JÁ TOMOU BANHO????”


Eu sou terrível. Mesmo em sonhos.

Sonhei, entre outras coisas, que, num belo final de tarde de Sábado, a minha vizinha entrou em minha casa toda bonita para sair. Envergava um fato de saia e casaco com motivos florais que nunca lhe tinha visto antes e parecia ter vindo da cabeleireira, pois o cabelo estava bem arranjado numa permanente perfeita.

Junto ao degrau que dá para o corredor, fiquei a olhá-la longamente. Estava-me a admirar do facto de ela estar tão bem arranjada como há muitos anos não a via.

Foi então que resolvi fazer a pergunta sacramental que dá nome a este post. Com o ar mais descarado que consegui fazer, perguntei-lhe se ela já tinha tomado banho.

Ela ergueu a voz toda ofendida e começou a disparatar comigo. Eu só tinha perguntado. Nada mais...

Quando se desce demais







Mais uma história passada naquele prédio onde estive há tempos e que aqui narrei as peripécias da primeira vez que lá estive.

Ontem já sabia onde me dirigir mas, tendo esperado algum tempo, não apareceu ninguém para a partilha de Reiki.

Fui-me contentando em ir sendo informada do andar do marcador dos jogos da Liga dos Campeões que por acaso tiveram muitos golos.

Esperei aí uma meia hora sentada no degrau. Chegando às nove horas, resolvi descer e ir-me embora.

Conforme referi há tempos, as luzes daquele prédio apagam muito rapidamente e eu não consigo descer as escadas depressa. Então tive uma ideia de génio: descia um lanço e esperava junto ao interruptor até que a luz se apagasse para a voltar a acender e voltar a descer. Assim não era surpreendida pela escuridão quando estivesse a meio do lanço de escadas. Não estava ali ninguém para me ajudar.

A certa altura, comecei-me a admirar dos inúmeros lanços de escadas que tinha descido mas não liguei.

Já não havia mais degraus para descer e deparei-me com uma porta de madeira fechada. Mas a porta que dá para a rua não é de madeira. Mau!

Inconscientemente, comecei a lembrar-me daquele filme de terror em que os protagonistas entram num edifício- no caso deles, uma antiga clínica- e não conseguem mais dar com a porta de saída porque ela simplesmente desapareceu. Não me lembrei disso com ar assustado, mas sim com ar divertido.

Deitei a mão à maçaneta da porta. Do andar de cima, chegavam sons do tráfego na rua. Havia agora que subir.

E finalmente saí para a rua. A noite não estava fria. Nem parece que estamos em Fevereiro.

Mais umas férias passadas lá pelas Áfricas



Eu já disse que ir de férias para África seria a úiltima coisa que faria nesta vida. No entanto, o meu subconsciente tenta-me levar para lá. No outro dia viajei até à República Centro-Africana. Agora fui até...à Argélia. Também sei por que foi o sonho. Ontem o Nacional jogou com o Marítimo e empatou a zero. O que é que isso tem a ver? Tudo. Para além da eterna falta de alguém como o Saleh Gomaa, o Nacional também sente falta do Hamzaoui que é argelino e, como sabem, encontra-se ainda a recuperar da lesão sofrida em Chaves. Foi por aí que o meu subconsciente pegou.

Não fui sozinha de férias para a Argélia. Fui com um amigo meu e com alguns familiares. Vi ali também a minha irmã. Bem, não sei se por ali há praias. Sei que há deserto...e há montanhas. Comida também julgo que deve haver…

E porquê a comida? Porque é disso que trata o sonho. Podíamos ir para a praia, para o deserto, para a montanha. Era à mesa que nos encontrávamos todos. Só que aquilo era um pouco estranho. Nós não ficávamos ao pé das pessoas que conhecemos. Houve uma altura em que fiquei rodeada de perfeitos desconhecidos. Isso causou-me um certo deslocamento.

Resta dizer que jantávamos ainda com o Sol a brilhar no horizonte. Dizem que se janta muito tarde naquelas paragens, no meu sonho diria que se jantava a meio da tarde. A comida pouco variava. Era sempre carne assada com batatas. O que mais me aborrecia ali era...só haver vinho tinto para beber, coisa que eu nem posso cheirar. Houve um dia em que por acaso apareceu uma garrafa de litro e meio de água. Logo me apoderei dela como se de um tesouro se tratasse.

O meu amigo chegava sempre atrasado ao jantar. Depois ia mesmo lá para o fundo da mesa que era onde havia lugar. Ficava eu ali rodeada de turistas já de uma certa idade que, não havendo água e estando bastante calor, se atiravam ao vinho tinto como se fosse o último néctar dos deuses.

Certo final de tarde, resolvi dar uma vista de olhos naquele pequeno hotel que mais parecia uma habitação rural. Os quartos eram muito estranhos. Em nenhum deles havia luz e havia apenas umas débeis cortinas a fazer de parede de uns para os outros. Em vez de camas, havia uns beliches ou camaratas. Aquilo mais parecia uma pousada da juventude. É o mais aproximado que encontro.

Acordei um pouco divertida com mais esta alucinante viagem onírica.

Tuesday, February 21, 2017

“Curas Inexplicadas Que Desafiam A Ciência” (impressões pessoais)







Adoro ler sobre assuntos que a própria razão não consegue explicar e que causam, de certa forma, alguma polémica e discussão.

Desta vez debrucei-me sobre este livro do Francês Bernard Baudoin sobre curas que a Medicina e a Ciência não conseguem explicar. São casos de pessoas que tinham pouca ou nenhuma esperança de sobreviver a doenças graves mas...inexplicavelmente sobreviveram.

Esta obra peca pelas explicações por vezes repetitivas e pelo pouco espaço que dá aos testemunhos de quem sobreviveu à doença. Quando eu pego num livro com estes assuntos, gosto mais de ler o que dizem as pessoas que passaram por estas incríveis situações.

Achei curioso o facto de duas pessoas terem ficado curadas..depois de serem atravessadas por um raio. São histórias interessantes, mais ainda do que os testemunhos de quem fez dietas loucas seguindo a sua intuição e conseguiu sobreviver a cancros em fase terminal.

Em todos estes casos, um pensamento persistente na cura e um pouco de fé talvez terão salvo algumas destas pessoas de uma morte certa, vergadas a um prognóstico de pouca ou nenhuma esperança.

Reencontro de Ibrahimovic com a sua vítima de eleição

Zlatan Ibrahimovic adora marcar golos ao Saint Etienne. Desta vez marcou os três golos com que o Manchester United derrotou a equipa francesa na Liga Europa.

A jogar pelo Saint Etienne está Jorginho que se transferiu do Arouca já no último dia de mercado de transferências. Trata-se de um jogador interessante que muito aprecio. Pena ter estado tão pouco tempo na nossa liga principal! O pouco tempo que o vi jogar, adorei o que fez.

O Saint Etienne já remata com perigo à baliza de Romero.

Saiu ali um remate muito perigoso para a baliza da equipa francesa. Não vi quem foi. Por acaso até foi um jogador francês- Martial.

Ibrahimovic marca de livre. Um golo muito estranho, diga-se de paisagem. A bola bate num jogador da barreira e entra calmamente na baliza.

Jorginho caiu na área. O árbitro checo nada assinalou.

Por duas vezes na mesma jogada, o Manchester United esteve à beira de marcar o segundo golo.

O Saint Etienne remata.

O mesmo jogador de há pouco voltou a rematar.

Saiu mais um remate de um jogador francês ao lado da baliza de Romero.

E carregam agora os jogadores que vestem de verde.

A facilidade com que eles chegam à baliza do Manchester United é incrível.

Mais um remate perigosos de outro jogador francês.

Aquele cruzamento também é venenoso. Se havia um desvio…

Ainda não estamos no intervalo e já Mourinho se afasta do banco na direção do balneário. Colocou lá o jogo a gravar e vai puxar a fita atrás para mostrar aos seus jogadores o quão mal estão a jogar esta noite.

Agora sim, chegamos ao intervalo mas Mourinho já seguiu há tempito para dentro. Vai haver puxão de orelhas, até aposto.

Já estamos na segunda parte e há a registar o primeiro cartão amarelo da partida exibido a Martial.

Ibrahimovic marca mais um golo mas é anulado por fora de jogo.

O capitão da equipa francesa fica um pouco grogue, como se costuma dizer, após um choque involuntário com Chris Smalling.

Saiu cartão amarelo para Herrera por jogar a bola com a mão. O jogador espanhol do Manchester United vai cumprir castigo no próximo jogo.

Pogba remata de longe com perigo. Ele que está a jogar contra o seu irmão. A mãe deles está nas bancadas com uma camisola personalizada com as cores de ambas as equipas.

O Jogador Número Cinco do Saint Etienne viu o cartão amarelo por falta sobre Herrera.

Agora foi o Jogador Número Catorze do Manchester United a ver o cartão amarelo.

Pogba à barra!


Pogba viu o cartão amarelo por falta sobre um adversário.

Agora o golo de Ibrahimovic contou.

O Jogador Número Catorze do Manchester United remata ao lado.

Há grande penalidade para a equipa da casa por falta sobre Ibrahimovic que vai tentar converter no terceiro golo do jogo e também seu terceiro golo na conta pessoal. Consegue.

De livre, Pogba remata por cima.

O jogo termina. Mourinho pode pensar tranquilamente na visita a França na próxima semana. Tudo muito bem encaminhado.




Thursday, February 16, 2017

Cristiano Ronaldo seguia-a a ela


Nos sonhos, por vezes, incomodo-me com cada coisa! Na vida real, eu quero lá saber quem é que o Cristiano Ronaldo segue no Instagram? Certamente milhões de pessoas em todo o Mundo seguem-no. Até ouvi dizer que é o desportista com mais seguidores. Se ele seguisse toda a gente que o segue nas redes sociais...acho que nem lhe sobrava tempo para jogar.

Nem eu sigo toda a gente que me segue….Sigo pessoas que não me seguem no Instagram porque as admiro, normalmente cantores portugueses e alguns desportistas, outras que um dia me seguiram mas que eu achei interessante continuar a seguir (e não-me arrependi) e há quem me siga e que eu não estou minimamente interessada em seguir. As coisas funcionam assim. Nos sonhos será diferente.

E se o Cristiano Ronaldo seguisse alguém com quem eu trabalho todos os dias? Querem saber? Não me importava. Nem queria saber. No entanto, neste sonho, estava com uma inveja de cão da minha colega.

A história é simples. A minha colega foi ao casamento de uma amiga e, por acaso, Cristiano Ronaldo tinha sido convidado. Seria da família de alguém certamente. Faço ideia como seria esse casamento. Ligariam naturalmente mais ao Cristiano Ronaldo do que aos noivos. Acho que ninguém almoçava. Então, nessa festa, CR7 conheceu a minha colega e foi assim que ele a passou a seguir no Instagram (quase de certeza que a minha colega nem tem nenhum).

Cristiano Ronaldo não se limitava apenas a seguir a minha colega. Colocava likes em cada foto que ela publicava. Tal como eu tenho alguns jovens egípcios que colocam likes em todas as minhas fotos. Ter likes do Cristiano Ronaldo nas suas fotos é muito à frente. Agora surgiu-me uma dúvida...será que ele coloca likes nas fotos de alguém? Nas dele tem milhões e alguns destes jovens que por acaso colocam likes nas minhas fotos, colocam likes nas dele. Talvez coloque like nas fotos da mãe, de outros familiares e dos seus amigos e colegas.

De referir que a judoca e grande campeã Telma Monteiro colocou like numa foto minha no Instagram. Eu não a apaguei. Era uma foto sobre a conquista da medalha de bronze nos últimos Jogos Olímpicos. Seria muita pontaria o Cristiano Ronaldo um dia colocar um like numa foto que eu publicar, mesmo que seja dele.

O que aconteceria? Eu ficaria na mesma. Provavelmente muita gente me iria seguir a mim por curiosidade. Tudo o que tenha a ver com Cristiano Ronaldo interessa ao Mundo inteiro. Até este post quando eu o colocar no meu humilde espaço mais ou menos anónimo. Vamos ver!

Super Ederson



Se me dissessem que o Glorioso SLB ia vencer o todo-poderoso Borussia Dortmund, eu não ia acreditar. Ainda agora não acredito que ganhámos. Ederson foi o herói, seguido de perto por Mitroglou que marcou o golo da vitória e por Luisão que completou o jogo quinhentos com o Manto Sagrado e assistiu também para o golo. Em suma, uma noite de sonho.

Salvio remata por cima. Começamos por ter um jogo bastante movimentado. De parada e resposta.

Aubameyang falha um golo quase certo.

Há ali muito perigo. Ali era logo para chutar a bola para o mais longe possível da baliza. Dembelé quase marcava. Estava a imaginar os defesas do Benfica todos vestidinhos para cerimonia- smokings impecavelmente vincados, sapatinhos pretos lustrosos e os cabelos cheirosos e bem penteados. Tanta cerimónia!

Quase que a bola entrava na baliza do Benfica.

Aguentámo-nos até ao intervalo. Foi um sufoco porque os alemães nem nos deixaram ter a bola.

MITROGLOU! GOOOOOLOOOOO! Estamos na frente. A segunda parte seguramente correrá melhor.

Aubameyang falha mais uma excelente oportunidade de golo.

Mais uma vez, voltou a haver perigo.

E Ederson faz ali uma grande defesa. O Borussia Dortmund carrega.

Há uma mão de Fejsa na área. A grande penalidade é bem assinalada. Sem dúvidas. Aubameyang falha...melhor...Ederson defende. O Jogador Número Dezassete do B. Dortmund sai. Hoje não é a noite dele.

Saiu o cartão amarelo para Fejsa por falta sobre Dembelé.

A equipa alemã carrega com tudo. Nem outra coisa seria de esperar.

Saiu o cartão amarelo para o capitão do B. Dortmund por falta sobre Salvio.

Ederson volta a fazer mais uma estrondosa defesa, negando mais um golo aos alemães.

Saiu o cartão amarelo para Pulisic- jogador dos Estados Unidos.

Pulisic volta a rematar, desta vez por cima. Há pouco foi ele a rematar quando Ederson brilhou.

Saiu cartão amarelo para Bartra. Ele que foi formado no Barcelona.

Apesar de a equipa alemã estar com a artilharia toda em frente da nossa baliza, Ederson soube parar tudo e mais alguma coisa, até uma grande penalidade. Uma exibição de sonho do nosso guarda-redes.



Tuesday, February 14, 2017

Lá pelas Áfricas

Por onde começar tanta peripécia? Por acaso até sei por que sonhei eu que fui até à República Centro-Africana. Porque ouvi nas notícias que o nosso Primeiro-Ministro foi até lá visitar os militares portugueses que ali se encontram em missão. Então o meu subconsciente arranjou este sonho completamente disparatado.

Sonhei que tinha ido a pé até Vila Nova. Então alguém me chamou e me fez um convite muito estranho. Ficaria por casa dessa pessoa e, no dia seguinte, partiria para a África profunda. Seria uma viagem e peras!

Essa senhora desconhecida colocou-me a dormir com os seus filhos que se chamavam Inês e Samuel. O meu pai viria no dia seguinte para também embarcar para África. Seria um regresso, portanto.

Eu confesso que estava ansiosa e até um pouco receosa. Ir para África não esta nos meus planos. Nem em sonhos. A viagem estava a ser preparada minuciosamente, apesar do pouco tempo de que dispúnhamos para arranjar tudo .Basicamente era de um dia para o outro.

Mas o que ia eu fazer para aquelas paragens? Iria ajudar na Seleção Nacional...de Espanha. Haveria um Mundial naquele país (imagine-se) mas as oito seleções que ainda restavam em prova eram todas europeias. Para além da Espanha, havia a Itália e a Rússia. As outras equipas não sei quais eram.

Iríamos todos juntos para o aeroporto e dali partiríamos para a nossa incrível aventura. Os russos e os italianos já estavam a postos. De referir que Gianni Morandi alinhava...pela Itália. Eu admirei-me ...de ele ainda jogar, imagine-se. Os russos passaram por nós e agradeceram termos-lhes dado passagem.

Ouvia dizer que o clima era muito severo. De dia estava imenso calor mas de noite fazia um frio de rachar. Havia que levar agasalhos e proteção.

Finalmente dou por mim na entrada de um hotel muito rudimentar. Havia uma rampa num degrau. Sim senhor! Eu admirei-me por ali haver tal preocupação por quem tem mobilidade reduzida. Vou a colocar os pés em cima da rampa...mas ela vai abaixo. Era feita de um entrançado de palha, ou lá o que era aquilo. Como se costuma dizer, era só para inglês ver.

Acordei ainda a pensar nesta noite tão disparatada.

E então fui eu que ateei o fogo

Sonhei que era quase noite e eu vinha a pé para casa. Cheguei ao fundo da rua e vi grande aparato. Vi fumo no horizonte e cheirava a queimado.

Prossegui o meu caminho e, chegada à porta de minha casa, constatei que apagavam um incêndio de grandes dimensões. Logo toda a gente ficou a olhar para mim. Pudera! Já há muito que não vinha a casa. Foi o que eu pensei mas, incrivelmente, a explicação era outra.

Toda a gente me começou a acusar de ter ateado este incêndio. Mas como assim? Ainda agora vinha a chegar e o fogo já lá estava…

Alguém, penso que a minha mãe mesmo, sempre me foi dizendo que encontraram um isqueiro que era meu. Mas eu não ando com isqueiros normalmente. Tenho um que por vezes uso para acender velas de cheiro ou incenso mas é muito raro isso acontecer. Essa agora!

Então venho eu a chegar a casa e logo sou eu a por o fogo? Na cabeça de quem cabe. Estava mesmo indignada.

Monday, February 13, 2017

Trilho com T grande








Foi sob condições climatéricas adversas que, aliás, já se esperavam que nos deslocámos ao Rabaçal para mais uma caminhada.

Apesar de estar catalogada como sendo de grau de dificuldade fácil, as condições dos trilhos tornaram-na um pouco mais difícil. Desde logo, a primeira parte foi feita quase sempre debaixo de chuva.

Depois, curiosamente quando o trilho passou a ser mais técnico e difícil, pelo menos para mim, a chuva parou. Ainda bem!

Enquanto andámos em terra batida- o meu terreno favorito- não senti dificuldades. Nem na subida. Depois fomos para um trilho com imensas pedras e aí uma colega a quem eu agradeço mais uma vez ajudou-me enquanto andámos naquele verdadeiro trilho com T grande.

Depois voltámos à terra batida e não houve mais dificuldades. O Céu vestia-se de umas tonalidades muito bonitas. Resta dizer que se tiraram fotos espetaculares que apresento neste post. Foram poucas mas será difícil escolher algumas para aqui colocar.

Saturday, February 11, 2017

Detergentes

Sonhei que tinha comprado um detergente especial de corrida especial para limpar o meu gabinete.

Era de cor esverdeada, como a maioria dos detergentes que existem no mercado e cheirava ao que cheiram quase todos os detergentes. Gostava daquele e contra isso não havia ninguém que me fizesse mudar de ideias.

Chegam as minhas colegas lá acima e reparam que uso o detergente mais caro. Logo começam a questionar-me se não sabia comprar o mais barato que também limpa muito bem. Eu fui argumentando que preferia aquele e que sou muito fiel ao que eu gosto, mesmo que custe o dobro.

Elas voltaram à carga e eu já me estava a chatear, até porque tinha muito que fazer.

Acordei ainda a pensar no sonho estranho que tive. Não sou eu que limpo o gabinete.

Tuesday, February 07, 2017

Num autocarro apinhado de gente

Sonhei que tinha ido fazer uma caminhada ou uma excursão. Estava na hora de regressar e havia imensos autocarros que nos transportaram até ao local onde passámos todo o dia.

Reinava a confusão na hora de entrar para os autocarros que eram aí uns dez- tudo queria entrar no mesmo e as pessoas atropelavam-se para tentarem apanhar os melhores lugares.

Vendo que havia imensa confusão, fui-me deixando ficar para trás, colocando-me no final de uma fila que ainda entrava num dos autocarros que se mantinham abertos.

Finalmente dentro do autocarro, deparei-me com um cenário digno dos autocarros amarelos daqui da cidade. Havia gente quase até à porta. O pior é que ainda tínhamos uma viagem de longas horas para fazer. Mas que raio era isso?

Fui abrindo espaço, empurrando as outras pessoas para ir mais para o meio e ver se por acaso havia um lugar. Logo se ergueram vozes, na sua maioria de senhoras na casa dos setenta anos, perguntando-me se eu me queria sentar. De referir que eu não estava ali a conhecer ninguém. Não teria sido seguramente naquele autocarro que tinha vindo. E agora?

Acordei. Não sei como isso ficou.

O homem que atropelou um gato

Acordei depois de longas horas a dormir. A julgar pela quantidade de sonhos, estaria farta de dormir mas nunca pensei serem quase duas horas da tarde. Imediatamente saltei da cama e saí para a rua para ir comer alguma coisa.

Da vasta galeria onírica desse longo tempo a vaguear sabe-se lá por onde, retiro este inquietante sonho que me habituei que aconteça sempre que passo longo tempo sem ir até casa.

O protagonista deste sonho existiu mesmo mas julgo que já morreu há alguns anos. Tinha a particularidade de se fazer transportar numa camioneta de caixa aberta e, não raras vezes, aparecia lá já bem bebido. Sim, ele morreu. Lembro-me de ter ouvido dizer. Acho que até foi de repente. Só não percebo é como é que o meu subconsciente o foi buscar, tratando-se de alguém que via ali de passagem.

Bem, esse senhor apareceu à minha porta, como costumava fazer, e disse à minha mãe que tinha atropelado um gato lá atrás. Um lindo gato, acrescentou ele com a voz afetada da pinga.

A minha mãe logo olhou para todos os lados para ver se por acaso a Adie estava em casa. Imediatamente a começámos a procurar. A Feijoa estava ali, logo não tinha sido ela. A minha mãe chamava a nossa gata em desespero. Ela não aparecia.

As horas foram passando e nada de Adie. Provavelmente foi mesmo a Adie que ele atropelou. Era já noite quando ela finalmente apareceu sã e salva...juntamente com outros gatos de outras cores.

Suspirámos de alívio.

Fejsa cumprimenta-me

Sonhei que me desloquei a pé pelas ruas de Coimbra só para ver o Benfica jogar com a Académica.

Era um dia especial. Havia imensos adeptos. Escusado será dizer que quase todos eram do Glorioso SLB. Esperava-se uma grande casa, como costuma acontecer quando o Benfica se desloca a qualquer lado.

Eu acabei por ficar na bancada de baixo, ao nível do relvado. Lembro-me de uma vez ter ficado aí. De onde eu estava, dava para ver os jogadores bem de perto. Eles também me podiam ver a mim. Ali aglomeravam-se imensos adeptos para pedirem coisas aos jogadores.

O jogo terminou. Não sei qual foi o resultado. As luzes até estavam quase apagadas, imagine-se. Fejsa e Luisão passaram junto de onde eu estava. Eram muitos os pedidos de camisolas e de autógrafos. Por acaso eu nem estava a pedir nada. Eis que fico surpreendida. Fejsa passa junto a mim...e aperta-me a mão. Fiquei sem palavras. Estava ali muita gente perto de mim roendo de inveja por ele só me ter cumprimentado a mim. Depois as pessoas ainda começaram a espumar ainda mais de inveja (digo eu) porque, de repente, já tinha mais um cachecol do Glorioso pendurado no meu pescoço. Não sei de onde veio mas penso que foi até o Luisão que mo deu.

Feliz da vida por ter ganho a noite, tentei sair dali e ir à minha vida. Iria a pé enfrentando o breu da noite mas estava muito feliz.

“I Just Called To Say I Love You”- Stevie Wonder (Música Com Memórias)


Com o decorrer dos anos, vou-me apercebendo que afinal gosto bastante de algumas músicas. Dou por mim a apreciar uma música que sempre ouvi como se a estivesse a ouvir pela primeira vez. Aí acontece magia.


Cresci a ouvir esta música, pode-se dizer assim. Ao contrário do que aconteceu com outras que também ouvia nessa altura, nunca deixei de gostar desta música mas hoje, prestando atenção à letra, gosto muito mais. Perceber o sentido faz toda a diferença. Quando eu era pequena simplesmente ouvia a música...e gostava. Há aí outro caso gritante de outra música que, um dia, prestando atenção à letra, a passei a adorar. Terei oportunidade de falar dessa música noutro post, até porque acho que nunca falei dela.

Voltando a este tema do Stevie Wonder, recordo de ter estado largas semanas em primeiro lugar. Por acaso até gostava deste tema em primeiro lugar, ao contrário do “Lover Why” dos Century- por acaso uma daquelas músicas que eu detestava na altura e que agora adoro ouvir.

Tínhamos uma enorme televisão ainda a preto e branco nessa altura. Eu não perdia um programa do Top Disco ou Super 30, como mais tarde se veio a chamar. A nossa televisão estava sempre avariada, lembro-me bem. Numa ocasião, não dava imagem. Estava a passar esta música em homenagem a mais uma semana na liderança do top. No ecrã aparecia uma enorme mancha cinzenta com alguns riscos de um tom arroxeado, como os relâmpagos.

Na altura passavam mesmo aquela parte da música que normalmente é cortada. Aquela parte que parece ter sido feita recorrendo a filtros ou algo assim. Havia paciência para ouvir as músicas tal como eram. Agora não. Têm de as cortar. Não concordo. Acho que, se o artista ou banda criou a música com aquela duração, algum significado deve ter. Não está ali só para enfeitar.

Hoje as musicas são muito lineares. Tenho andado à procura da versão mais extensa desta música. Não estou a encontrar. Paciência!

Thursday, February 02, 2017

Escrever sobre o Mar é uma atividade relacionada com o Mar

Na rádio advertem: “são desaconselhadas quaisquer atividades relacionadas com o Mar ”. Eu, que já andava com a pulga atrás da orelha e com a minha raiva nos píncaros (esta vida é mesmo dura) resolvi fazer mesmo alguma coisa relacionada com o Mar. sou do contra, o que e que se há-de fazer.

Sei o que queriam dizer mas, da forma como o disseram, dava a entender que nem sequer se deveria pensar no Mar, quanto mais escrever. Se calhar, apenas e só mencionar tal palavra, iria desencadear um fenómeno nunca antes visto por aqui. Daqueles que seriam lembrados daqui a quinhentos anos.

Apetece-me escrever sobre o Mar. E depois? Dizem que para acalmar o stress, se deve ir para o pé do Mar. Não se podendo ir para lá, há que pensar numa alternativa.

Com a fúria com que estou, o Mar revolto de hoje perto de mim é um inofensivo lago. Acho que eu é que iria enfurecer o Mar com a minha presença. Iria provocar nele uma raiva tal, que metade de Portugal não resistiria ao seu poder devastador.

E dão os entendidos o nome de Doris a esta tempestade. Se lhe dessem o meu nome, o terramoto de Lisboa e as suas lembranças seriam substituídas pela devastação da tarde de hoje.

Se daqui um bocado se queixarem que o Mar fez estragos, foi porque eu escrevi estas parcas linhas. Narrei o que me vai na alma. Ferve-me o sangue, assim como ferve a espuma das ondas gigantescas do Mar revolto.