Sunday, May 31, 2015

“Feiticeira”- Alberto Ribeiro (Eu Não Conhecia Isto)




Não era esta música que eu queria do Alberto Ribeiro mas acabei por tropeçar nesta sem querer. É sempre assim, sempre encontro o que não procuro e o que procuro não encontro. Se calhar, se andasse à procura desta música, não a encontrava e acabava encontrando a que eu procurei sem sucesso quando encontrei esta.

Já que fui transportada para aqui, toca de ouvir e fiquei rendida. Trata-se de uma melodia muito bonita, com a inconfundível sonoridade de Coimbra.

Adorei!

Batalha












Passei a semana toda ansiosa por este fim-de-semana porque iria visitar novamente o Mosteiro da Batalha e a Pia do Urso. O meu interesse residia particularmente no Mosteiro.

Há uns anos, depois de eu ter sido operada, e quando as coisas andavam um pouco tremidas para os meus lados, fiquei pior que estragada porque fomos a Fátima e passámos pela Batalha em excursão. A maioria das pessoas dispersou para as tascas e para os cafés e ninguém foi comigo visitar o Mosteiro que contava rever. Fiquei triste porque não sabia o que ia acontecer num futuro próximo. Podia deixar de ver completamente e não ter outra oportunidade de visitar um monumento que tinha visitado aí com os meus seis anos de idade e que queria muito rever. Finalmente ia ter essa oportunidade.

Antes da visita ao Mosteiro, a manhã era ocupada em visitar a Pia do Urso, também nos arredores da Batalha. Parte dessa zona foi adaptada para deficientes visuais. Elementos das delegações da ACAPO de Coimbra e de Leiria foram visitando o parque na companhia de duas guias do Museu da Batalha que também iríamos visitar.

A visita foi muito interessante e animada. Há aqui um reparo a fazer. O percurso pode até estar bem marcado e adaptado para cegos totais mas alguém se esqueceu que também há pessoas com baixa visão, como é o meu caso. Tive algumas dificuldades ali porque havia degraus. Com as marcações que fizeram para quem não vê mesmo nada, deixou de se ver onde começa e acaba um degrau. Deviam-nos ter marcado nas pontas. Isso facilitaria muito a vida.

Depois da visita concluída, sentámo-nos por ali a comer qualquer coisa e a cantarmos os parabéns à Delegação da ACAPo de Leiria. Depois seguia-se a visita ao Mosteiro da Batalha que fui aguardando com cada vez maior expectativa.

E ali estava o Mosteiro imponente no horizonte. Ainda tinha uma memória dele. Lá entrámos e fomos percorrendo o espaço. Lembrava-me particularmente de uma estátua de D. Duarte que por ali estava algures. Eu lembro-me que era numa parte exterior. Sim, é numa parte exterior porque falta o tecto àquela construção. Na altura eu não sabia disso, claro está. Vi essa estátua muito ao de longe para não me afastar muito. Lembro-me que nos puseram a mim e à minha irmã ao colo lá em cima da estátua e puxámos as orelhas de D. Duarte.

Por falar em estátuas, eu tenho o estranho hábito de as apalpar. Já sou assim desde que me conheço. Junto à capela de Santa Maria da Vitória estão militares imóveis a prestar homenagem ao Soldado Desconhecido. Inclusive, assistimos ao render dessas sentinelas durante a visita. Eu pensei que aquele militar era uma estátua e ia para o apalpar. Refreei o ímpeto a tempo. Não pude deixar de me rir a bom rir quando me disseram que não era uma estátua que ali estava, mas sim um militar de carne e osso. Bem, sempre me iria vingar no Museu com uma estátua que lá estava, a quem carinhosamente chamam Jaime.

Com o meu desejo de voltar a visitar o Mosteiro da Batalha realizado, segui para o Museu onde foi contada mais uma parte da história da Batalha. O ponto mais interessante desta visita foi a áudio-descrição de um quadro enorme que estava na parede. Eu ia ouvindo e ia olhando para o quadro que representava a história da Batalha. Estava simplesmente fantástico.

Chegou a hora de rumarmos a casa. Foi um dia espectacular.

Seguem algumas fotos das actividades na Batalha.

Maratona de conto



Sonhei que havia vários eventos no liceu onde eu ainda andava.

Tinha regressado às salas de aula, ou melhor, á sala de aula que nos sonhos é sempre a mesma. A leccionar estavam professoras desconhecidas mas que afirmavam já terem sido minhas professoras no passado. Ou eram desconhecidas mesmo, ou então eu já não me lembrava delas.

Perguntaram-me o que é que eu tinha feito dali para cá. Eu fui contando as minhas peripécias e fui dizendo que sabia algumas línguas…mas de repente não me ocorria nada para o demonstrar. Estava completamente bloqueada. Entretanto continuavam à espera.

Os eventos de vária índole prosseguiam na escola. Havia o corta-mato e…a maratona. Eu lembro-me de darmos volta á escola em tempos idos, daqueles em que as aulas de Educação Física eram um degredo. Depois (quem diria?) vi os Jogos Paralínmpicos de 1992 e tudo mudou.

Bem, reflectia eu sobre o percurso que se tinha de fazer. Deparei com um cartaz sobre outra maratona, a do conto e do texto criativo. Decidi ir participar mas não sabia como isso se processava. Normalmente não participo dessas coisas porque são exigidas não sei quantas cópias dos trabalhos e mais uma data de coisas.

Deparei com uma senhora da ACAPO que também ia participar. Sentadas nas mesas, mentes fervilhavam de criatividade. Perguntei o que era preciso para ir comprar para participar. Eram necessários dois envelopes, um grande e um mais pequeno. Disseram que era para entregar os trabalhos até esse Domingo. Se era assim, podia ir descansar.

Deitei-me a dormir mas logo acordei com gente a falar o meu nome em altos berros. Quer-se dizer, a senhora pensava que o trabalho era obrigatoriamente para fazer ali e contava que eu a ajudasse, daí o seu mal-estar. Ainda ensonada, disse-lhe para ter calma, que o trabalho era só para entregar dali a dias. Até lá, que não me doesse a cabeça.

O despertador tocou. Estava bem ferrada a dormir.

A Taça da Liga é nossa mais uma vez



E aí vão seis Taças da Liga conquistadas pelo Glorioso SLB! Desta vez a vítima foi o Marítimo que vencemos no Estádio Cidade de Coimbra por 2-1.

O primeiro remate do jogo pertence a Gaitan.

Júlio César aplica-se a remate perigoso de Xavier.

Lima remata para fora. Era um golo que já se festejava.

E Marega tanto quis dar nas vistas contra o Glorioso SLB com um alto sprint, que se lesionou. Reentra com uma coxa elástica. Antes quebrar que torcer. Contra o Benfica vale bem o sacrifício. Agora, que sabem queo o Glorioso SLB está atento aos jogadores que alinham cá no burgo, estes jogadores fazem das tipas coração e este já no Sábado passado  que se anda a aplicar a fundo para tentar dar nas vistas.

São mostrados dois cartões amarelos a jogadores do Marítimo. A Briguel e Raul.

O nosso amigo Marega também viu o cartão amarelo.

GOOOOOLOOO JONAS! Claro, tinha de ser!

O Marítimo respondeu de pronto ao golo e quase marcava. Valeu Eliseu.

Vamos para intervalo com o Benfica na frente por 1-0.

Júlio César nega o golo a Xavier logo no início da segunda parte.

E Raúl vai para a rua. Ele, que tanta fruta tem distribuído. Já se esperava. O central brasileiro do Marítimo está cá em Portugal há tão pouco tempo e já mostrou por aqui os seus dotes de caceteiro de alta qualidade.

Lima cria perigo.

João Diogo, numa jogada individual, faz o golo do empate para o Marítimo.

Sai um cartão amarelo para Bruno Gallo.

Ruben Ferreira remata com perigo.


Ruben Ferreira viu cartão amarelo por falta perigosa sobre Jonas.

De livre, sai um remate muito venenoso de Gaitan.

Jonas remata para fora.

Sai mais um remate de Jonas para fora.

Fransérgio vê cartão amarelo por entrar ao calcanhar de Jonas.

Jonas assiste Ola John que tinha entrado pouco antes para um segundo golo do Benfica que pode valer mais uma conquista da Taça da Liga.

Maxi Pereira e Eber Bessa vêem ambos o cartão amarelo porque se pegaram.

Danilo Pereira remata por cima.

Ainda houve cartão amarelo para Luisão antes de este levantar a Taça da Liga mais uma vez. É pela sexta vez que o faz.




Barulho às quatro e meia da madrugada como se fossem quatro e meia da tarde



É incrível como não há respeito pelos outros da parte de algumas pessoas! Fazem o que querem e não se preocupam minimamente com o bem-estar dos outros que estão extenuados do trabalho, enquanto que essas pessoas vivem na boa-vida, penso eu, sem qualquer ocupação..

Na cabeça de quem cabe fazer-se uma algazarra tal e um berreiro que ultrapassa a quantidade de decibéis recomendada para aquela hora às quatro e vinte e oito da madrugada. Lembraram-se de discutir àquela hora, nem mais, nem menos. Acordei completamente enervada porque necessito de descansar. O meu trabalho assim o exige mas as pessoas que estavam a fazer barulho pouco se incomodam com isso. E continuam! Já estou a ferver de raiva. Exijo descansar em paz e sossego. Dali a duas horas começa um novo e árduo dia de trabalho.

Com tudo isto, estive uma hora sem dormir. Foi o que esta gente fez com barulho, discussões e com a televisão em altos berros.

Ainda dormi um pouco antes de o despertador tocar. Deu para sonhar que o Saleh Gomaa ia para ir a um evento qualquer mas estava rodeado de grandes quantidades de comida algures. Estando ele a comer bem noutro lado, de certeza que não sairia dali para o incerto em termos de comida.

E siga a loucura pegada, que barulho já há que chegue. Antes que o despertador se faça ouvir.