Wednesday, April 27, 2011

Temendo ser a próxima vítima

O clima no meu sonho era de medo e desconfiança. Um serial killer implacável andava pelas redondezas a matar pessoas de forma indiscriminada.

O medo de sair à rua era enorme e nem em casa as pessoas pareciam estar em segurança, pois ele poderia entrar a qualquer momento e cometer mais um crime.

Eu entrei nessa histeria colectiva. Trancava todas as portas e janelas de casa, tentando proteger-me a mim própria e aos meus. Como o critério do assassino para escolher as suas vítimas era bastante alargado, por assim dizer, ele parecia que não tinha critério, eu tentava entrar na sua mente e pensar no que o levava a escolher a pessoa X e não a pessoa Y. Por mais que pensasse, não chegava a nenhuma conclusão.

Mudemos agora de assunto! Esta é uma parte do sonho tantas vezes repetida. Não, isto já foi sonhado esta noite. Não tenho a culpa de isto se repetir tanta vez.

Corria por estradas e caminhos perto de minha casa. Estava-me a preparar para provas nacionais e até internacionais. Era bom, era! Não me importava que o tempo voltasse atrás e voltasse a viver essas sensações. Só tenho os sonhos para me avivarem estas experiências agradáveis que perdi há alguns anos.

Equipava-me em locais escuros e não muito limpos. Como um amigo meu que não conhecia já tinha conseguido mínimos para provas internacionais, eu também queria muito consegui-los mas não tinha grandes esperanças em relação a isso. Foram muitos anos sem treinar ao mais alto nível.

Esse mesmo amigo participou num festival de canções na Figueira da Foz que também dava acesso ao Festival Eurovisão. No mesmo festival, eu gostava imenso de uma canção cantada por um grupo composto aí por umas quatro pessoas.

Estava indignada; o mesmo artista levou a mesma música a dois festivais. Isso era batota! Contava este episódio à minha mãe e, ao mesmo tempo, olhava para cima do telhado. Gatos passeavam-se por cima das placas. Não dava para ver quem eram.

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