Thursday, April 28, 2011

Parai-mo

Estou a ficar sem paciência absolutamente nenhuma para certas coisas. A principal é a deslocação aos domingos de comboio até à minha terra. Para quando a vinda de autocarro às sextas-feiras à tarde? E nunca mais mudo de local de trabalho e de funções.

Com o que aconteceu, ainda mais enervada fico com a continuação deste impasse. Espero que com o reconhecimento do local de trabalho as coisas se resolvam.

Tem razão a minha prima quando diz que gosta mais de viajar na primeira carruagem que é a que tem a máquina do comboio e a casa de banho. A partir de hoje, também eu vou viajar sempre nessa por causa das coisas. Nessa vai sempre gente. Mesmo que o comboio esteja na linha quatro, nem que tenha de andar um quilómetro para entrar nessa carruagem. Só não quero é que se repita o mesmo episódio de hoje.

O comboio estava na linha quatro e eu entrei na carruagem que estava mais perto. Esta levava apenas três pessoas que saíram antes de mim. Fiquei eu sozinha na carruagem.

Disse eu que o comboio não parou bem onde costumava parar, que mal parou no apeadeiro e que o anúncio da paragem se deu quando o comboio já estava parado. Depois pensei melhor e constatei que não vi a placa com o nome da estação porque simplesmente estava na última e não na primeira carruagem. A paragem foi curta porque não saiu ninguém ali.

Quando vi que o comboio tinha passado a estação, não me restou alternativa, se não sair no Paraimo que era a próxima paragem. Fui para junto da porta e tive de sair ali. Não havia ali ninguém.

De referir que nunca na vida estive em tal sítio. A estação até é um pouco parecida com a de Mogofores. Tive de telefonar a um táxi para me vir buscar. Já tive de pagar mais, pois.

Para a próxima já sei o que tenho de fazer; vou na carruagem onde está a máquina. Espero sinceramente que esta tenha sido a última vez que venho de comboio. Se houver próxima já sei o que fazer para evitar estas chatices que só me enervam ainda mais do que eu estou.

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