Thursday, April 28, 2011

O impossível

Esta é a jornada onírica que antecede provavelmente o dia mais difícil de trabalho. Não me sentia bem, com todo o tipo de problemas que incomodam e mais alguns. Os sintomas eram muito dispersos e começava a ter febre sem que algum desses sintomas o pudesse causar. Aguardem!

Sonhei que era o meu último dia de trabalho e também que era o dia do meu aniversário. Que mau sinal, se acaso eu ainda não tiver mudado até essa altura.

Tive de discutir com duas colegas minhas. Nunca mais me davam o bolo e eu tinha o autocarro para apanhar.

Quando cheguei a casa, havia uma terrível notícia à minha espera. Uma idosa da minha terra conhecida por Ti Anunciação (mais uma que na realidade já faleceu há anos) tinha morrido carbonizada porque ninguém a socorreu de uma fogueira descontrolada que ela própria acendeu. Já é a segunda vez no espaço de pouco tempo que sonho com idosas que morrem queimadas e que na realidade já morreram. Aqui há dias tive oportunidade de relatar aqui um sonho parecido. A curiosidade é que estas idosas já falecidas foram vizinhas. Que significará isto?

Agora passemos a coisas mais agradáveis, mas não menos estranhas. Imagine-se que havia um jogo de Futebol Feminino em que uma das jogadoras se chamava...Sérgio. Bem, hoje em dia tudo é possível.

Mais estranho ainda era o facto de as jogadoras terem de jogar com uma espécie de capas, semelhantes às usadas na Bandeira Humana de 2006. As atletas estavam indignadas por não as terem deixado jogar com equipamentos funcionais.

O meu pai e o meu vizinho, que estavam a ver aquilo na televisão na sala de minha casa, mudaram de canal e aí já estava a dar um jogo de Futsal. Para mais logo estaria marcado um jogo entre o Benfica e o Porto.

Nem sei como acabei esta jornada de trabalho. Faltavam dez minutos para sair, tinha acabado de sair uma fornada de pão quente. O calor do forno e do pão estavam a incomodar-me bastante e estava a ver que me dava alguma coisa.

A minha chefe queria que eu saísse mais cedo mas eu ainda etiquetei o pão, apesar de já não estar a ver bem o que estava a fazer.

Quando cheguei à rua, fiquei um pouco melhor e esperei o autocarro. Nada de me pôr a pé nestas condições. Quando cheguei a casa tinha 38,3 de febre. Nada se fez. Estavam servidos os condimentos para a terrível noite que passo a relatar no texto a seguir. Mais um pesadelo não recomendável a pessoas sensíveis. Alguns dias passados, aquela imagem e aqueles gritos da minha mãe não me largam.

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