Thursday, April 28, 2011

Descompressão antes das decisões da Liga Europa

Porto e Benfica jogaram ambos com duas equipas que lutam pela manutenção e mostraram que, com as classificações na Superliga já alcançadas e com o pensamento já na Liga Europa, há que descomprimir e jogar sem riscos.

O Porto venceu o Portimonense por 3-2. Como já se sabe que ganharam o Campeonato, a turma de André Villas-Boas cumpriu apenas os serviços mínimos perante um Portimonense que ainda está na luta pela manutenção.

A primeira parte foi bastante monótona. Segundo os sábios comentadores da TVI que transmitiu o encontro, a apatia dos jogadores do Porto devia-se, imagine-se, ao facto de ainda estar sol e calor à hora do jogo e os Excelentíssimos Senhores Jogadores do Porto já não estarem habituados a jogar nessas condições. De rir! Mais valia estarem calados! Evitavam de cair no ridículo. A verdade é que, naturalmente, não valia a pena os jogadores se estarem a cansar em demasia porque havia uma longa viagem até à Rússia para fazer. Apesar da grande vantagem com que o Porto parte para a segunda-mão, nunca se sabe o que ainda poderá acontecer. Dizem que o Spartak é uma equipa muito forte em sua casa e as hostes portistas já estarão avisadas para isso. E se houvesse uma lesão num jogador influente? Como é que era? Estes jornalistas...

A segunda parte foi bastante diferente. Foi nesse período que foram conseguidos os cinco golos que a partida teve e poucas mais oportunidades houve. Vieram, portanto com a pontaria afinada.

Hulk inaugurou o marcador, Ruben empatou para os algarvios na sequência de um lance de bola parada, Falcao voltou a dar a vantagem ao Porto mas o Portimonense voltou a empatar por intermédio do Jogador Número Oitenta E Dois. Maicon marcou finalmente o golo da vantagem. O central brasileiro anda muito goleador. Já na passada quinta-feira marcou um dos golos com que o Porto venceu por 5-1 o Spartak de Moscovo.

O Benfica não jogou ao sol mas voltou a apresentar uma equipa de reservas muito pouco rodada perante a Naval de Carlos Mozer que fazia ali o jogo da época para fugir da zona de descida.

Bem cedo a Naval se superiorizou no jogo e materializou esse domínio no golo apontado por Bruno Moraes. Júlio César, titular neste jogo, não fica isento de culpas.

Depois do golo da Naval, o Benfica tentou correr atrás do prejuízo e chegou também ao golo que também foi marcado por um avançado brasileiro. O autor do golo foi Alan Kardec. Foi com um empate a uma bola que se chegou ao intervalo.

Na segunda parte houve um festival de oportunidades desperdiçadas pelo Glorioso. Com as entradas de Aimar e Salvio, foi notória a melhoria na qualidade do Futebol praticado mas as oportunidades eram escandalosamente desperdiçadas.

Quem não marca sofre e o Benfica teve mesmo de sofrer o segundo golo da Naval em jogada individual de Marinho.

Foi uma jornada de poupança em que os dois primeiros classificados do campeonato, sem nada a perder, nem a ganhar, se limitaram a gerir o esforço e o plantel a pensar na jornada europeia.

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