O alemão Heinz Konsalik também é um escritor que aprecio bastante. Mistura ficção com a atualidade do momento em que os livros foram escritos.
No caso desta obra, ela remonta aos primeiros anos do fim da União Soviética. Houve grandes convulsões sociais nos primeiros anos. O desemprego cresceu e as pessoas economicamente tornaram-se mais vulneráveis.
Em contrapartida, também se assistiu ao desmantelamento de várias instalações nucleares. Está aqui lançado o mote para a trama deste livro.
Um mafioso que se dedica ao contrabando de material nuclear da Rússia para outros países conhece uma jovem e faz dela o seu braço direito. O homem é bastante poderoso e tem como seu principal recetador de material nuclear um insuspeito advogado alemão que se encarrega depois de o distribuir por países sem escrúpulos e grupos terroristas.
Ao mesmo tempo, jogos de espionagem e contraespionagem disputam-se num luxuoso bordel parisiense.
A CIA entra também em ação. Esta mistura explosiva fará desta obra uma leitura bastante agradável.
A problemática das armas nucleares ainda hoje está bem presente, mas é com presumíveis armas biológicas que a Humanidade se tem de preocupar.
Nos dias de hoje, vivemos uma pandemia que ainda não se sabe como surgiu. Sabe-se que outras se seguirão.
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