Portugal, independentemente da cor clubística, deve sentir-se orgulhoso do grandioso feito do Porto na noite passada em Turim.
É certo que a Juventus este ano não está no seu melhor, mas a garra, a abnegação e a vontade dos jogadores portistas conseguiram superar os milhões e a adversidade que ocorreu durante o jogo com a inexplicável expulsão do Taremi. Realmente, o que lhe deu? Pode-se questionar o rigor do árbitro holandês, mas o meu craque colocou-se a jeito. Tem como atenuante a falta de estaleca para estes jogos que são a nata das natas do Futebol Europeu. Tem de se ter grande envergadura emocional para enfrentar a exigência e a pressão de jogar este nível. É a competição que qualquer jogador ambiciona jogar, mas requer uma preparação muito grande, física e sobretudo mental. Muitos jogadores por vezes são traídos pelos nervos e uma pessoa com os nervos faz coisas inexplicáveis. Foi ele próprio quem disse que nem sabe como marcou o primeiro golo contra a Juventus no Estádio do Dragão. Isto porque tinha entrado em campo muito nervoso.
Eu nem queria imaginar se o Porto não tivesse passado. O mau bocado que ele iria passar. As lágrimas choradas no final do encontro foram de alívio. Um peso que lhe saiu dos ombros. Se tivesse acontecido o pior, nem quero imaginar como ele ficaria. Ainda bem que tudo correu pelo melhor!
Destaco aqui a atitude de pepe que contagiou o grupo com a sua garra, a sua persistência, a sua abnegação. Um verdadeiro líder. Uma exibição monstruosa. Os dois golos de Sérgio Oliveira foram importantes, mas Pepe foi fundamental quando a Juventus se instalou no meio-campo do Porto. Aparecia realmente em todo o lado para salvar o Porto de dissabores.
Os adeptos do Porto, e os portugueses em geral, devem estar orgulhosos deste feito heroico além-fronteiras. Com menos um jogador e o monstruoso jogo que fizeram. Memorável!
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