Ora aí está um livro daqueles que eu gosto!
Trata-se de uma obra com novos relatos de um tipo de experiências paranormais das quais só tive conhecimento quando li esta obra, ou seja, hoje mesmo.
Já tinha ouvido relatos de fenómenos destes, não sabia que isso se enquadrava num determinado tipo de fenómenos- as experiências de morte partilhada.
Mas o que é isto de experiências de morte partilhada? Tratam-se de experiências vivenciadas por pessoas saudáveis, sem nenhuma patologia que se encontram à cabeceira da cama de um moribundo, na via pública onde alguém morre subitamente ou mesmo á distância de um amigo ou familiar. Nestes últimos casos também se dá o nome de morte premonitória.
Uma ou mais pessoas que se encontram junto a uma pessoa que está prestes a morrer vivenciam uma experiência semelhante á de quase morte mas com algumas diferenças. Muitas vezes as pessoas saem do corpo juntamente com a pessoa que se encontra deitada na cama e fazem a viagem juntos. Quando chegam àquela situação de túnel ou barreira que delimita a distância entre este mundo e o outro, o moribundo segue em frente e a pessoa ou pessoas que estão no quarto voltam para o corpo físico.
Houve casos de casais que fizeram a caminhada rumo ao outro mundo juntos mas a pessoa que não estava para morrer não conseguiu acompanhar a pessoa que morreu.
Mais espantosas são as situações em que algumas pessoas tomam conhecimento da morte de familiares a muitos quilómetros de distância. Desses episódios já tive conhecimento. Não sabia que se enquadravam neste tipo de experiências. Pensava que eram meras premonições ou pressentimentos. No limite eram sonhos premonitórios. São casos de pessoas que estão a dormir e sonham ou vêm um familiar seu que se encontraria vivo. Imediatamente. Têm a convicção que essa pessoa abandonou o mundo dos vivos.
Tal como acontece com as experiências de quase morte, nem todas as pessoas confrontadas com a morte de alguém experimentam estes fenómenos. Isto é algo que intriga os cientistas. A ideia de que o cérebro moribundo cria as experiências de quase morte cai por terra com estes fenómenos. Estas pessoas não sofrem de qualquer tipo de patologia. Estão perfeitamente bem e estão equilibradas, mesmo na iminência de perder um familiar ou amigo. No caso dos profissionais de saúde que lidam com a morte todos os dias, é simplesmente o seu trabalho e deparam-se amiudadas vezes com este tipo de fenómenos. Com cada vez mais pessoas a morrer em meio hospitalar, são eles que narram tanto as experiências de quase morte como as de morte partilhada.
Chega a colocar-se a hipótese de a memória existir fora do cérebro de cada um e cada um de nós ter acesso a ela usando o cérebro. Para se chegar a uma mesma memória, o corpo tem de estar num outro nível. Também se considera que todos nós temos capacidades telepáticas, algumas pessoas mais desenvolvidas do que outras. É essa capacidade que também se ativa nestas situações.
Neurologistas, psiquiatras e outros profissionais ligados ao estudo da mente humana ainda buscam respostas para estes fenómenos mas chegam à conclusão que, quanto mais respostas buscam, mais perguntas surgem.
Infelizmente tenho uma longa lista de livros sobre esta temática que é muito do meu agrado que gostaria de ler mas não os encontro em formato digital. Existe alguma ficção inspirada nestes fenómenos mas eu prefiro a vertente mais científica com relatos verídicos e a tentativa de explicar aquilo que até agora se torna inexplicável. Sabe-se que apenas acontece.
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