Sunday, May 16, 2021

“A outra Casa” (impressões pessoais)

 

Mais uma que não conhece o marido com quem se casou. Ao menos esta ainda tem o dom de desconfiar.

 

A escritora britânica Sophiee Hannah traz-nos esta empolgante história de mistério. Tudo começa quando connie vai de madrugada navegar pelo site de   uma agência imobiliária e constata que certa casa foi posta à venda. Curiosa, ela entra num passeio virtual e descobre uma mulher jazendo numa poça de sangue na sala de estar.

 

Alarmada ela chama o marido que se encontra a dormir. O marido verifica o passeio virtual e afirma não ter visto cadáver algum. Sendo uma pessoa pouco credível, muitas vezes com a sua sanidade mental posta em causa, oriunda de uma família de paranoicos, ninguém lhe dá credibilidade, por mais que diga e afirme que realmente havia uma mulher deitada na sala de estar de uma casa á venda, jazendo numa poça de sangue.

 

Ê então que outra mulher diz á polícia que viu a mesma mulher na mesma sala. A polícia agora tem de investigar esta história bem estranha que tem como cenário uma rua em Cambridge com casas muito próximas e muito semelhantes entre elas. Como resolver esta embrulhada que, a certa altura, baralha o leitor?

 

Apesar das confusões com os números das casas, esta trama está interessante. Pena ter sido morta a família inteira por ganância e inveja doentia de algumas pessoas. Realmente, mesmo apesar de isto ser ficção, há gente capaz de tudo para saciar o seu desejo de posse, de ganância. Na vida real também há extremos destes.

 

Foi uma obra que nos levou ao mundo das agências imobiliárias. Aprendeu-se muito sobre o negócio das casas nesta obra…ou talvez não. Aprendeu-se sobretudo como fazer falcatrua.

 

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