Wednesday, May 05, 2021

Confrontos, conflitos e outras peripécias

 

Foi uma noite marcada por assuntos vários em termos de sonhos.

 

Começamos com um concurso televisivo de cultura geral em que concorrentes pediam a ajuda do público nas bancadas quando não sabiam a resposta a uma pergunta. Estava a concurso uma concorrente loura de nome Eduarda. Ela ia respondendo ás perguntas mas notava-se uma forte tensão. Ela também tinha ares de ser muito convencida.

 

Ela pediu ajuda numa pergunta qualquer relacionada com Desporto e eu fui uma das pessoas que gritou a resposta. Ela não aceitou a minha ajuda e começou a resmungar e a discutir.

 

Passemos então para outro local onde também me preparava para confrontar outra criatura pela qual não nutro grande simpatia. Estou a falar de Jorge jesus. Alguém que veio de Espanha de propósito para o ver iria realizar finalmente o seu sonho. Deixaram passar essa pessoa para local restrito. Eu estava incrédula. Como é que uma criatura tão arrogante tem admiradores por todo o Mundo? Ah, teve sucesso no Flamengo, já não me lembrava!

 

Aproveitando a deixa, ia infiltrar-me. Ninguém me ia correr dali, apesar de as minhas intenções serem completamente diferentes. Ia com tudo para perguntar ao “Cérbero” por que carga de água é que ele não aceitou o Taremi no Benfica. Queria ouvir tão sábia explicação pela viva voz do protagonista. Certamente não lhe iria bater porque cada um tem o seu ponto de vista, por mais que a mim me doa ver o meu craque alinhar no rival.

 

Não me lembro de o ter confrontado ou de sequer ter chegado perto. Perto cheguei eu do Mar.

 

O cenário agora é uma praia que fica nos Açores. Em vez de areia, tem terra fofa onde enterramos os pés. Estamos por ali de férias numa colónia organizada pela ACAPO. Era bom, era!

 

O mar encontra-se calmo e é separado do areal, se é que se chama areal a isso, por uma vedação de arame. Talvez este cenário venha das últimas obras que li.

 

Estava um belo dia. Eu e os meus amigos pousámos as coisas no chão e preparávamos corpo e mente para uma agradável manhã de praia. Zé já se refastelava com grande satisfação e já preparava o rádio para tocar.

 

Notámos que, apesar do sol radiante, fazia um vento gelado. Sem vento, estava calor e agradável mas o vento soprava e logo se gelavam os ossos. Estava mesmo muito frio. Pareciam aqueles dias de inverno em que está sol e céu azul mas não se pode andar na rua com o frio. Ali estava assim.

 

Toda a gente estava a refletir se ia ou não tirar a roupa. Eu já tinha tomado a decisão de, ao contrário, ainda me ir agasalhar mais.

 

Ainda pelos Açores, encontramos um estádio vazio com bancadas em que inicialmente as cadeiras eram vermelhas mas já estavam bastante desbotadas. Era também verão e realizava-se um jogo entre o Santa Clara e uma equipa estrangeira. Em campo estava o Shahriyar espalhando o seu charme. Sem medo, ia ao choque com os jogadores da outra equipa. O Santa Clara equipava integralmente de branco com os números vermelhos.

 

Tanto foi ele ao confronto físico, que ficou no chão, como tantas vezes ficava. Desta vez ficou tudo preocupado. Minutos depois, ele acordou, levantou-se do chão e foi pelas bancadas acima. Pessoas corriam atrás dele. Se o apanharam não sei. Acordei antes do desfecho desta história.

 

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