Sunday, March 20, 2011

Ninhadas de proporções bíblicas e missas pouco católicas

Cães, gatos e até cabras. Tudo seguia em grupos numerosos pela estrada à maneira de nem se ver o asfalto. Escuso de dizer que iniciei a descrição de mais um sonho e que a acção se desenrola à porta de minha casa.

Generosas ninhadas de animais domésticos de todas as espécies seguiam juntos, conviviam juntos e misturavam-se incrivelmente até à estrada. Para complicar as coisas, o tráfego naquela altura era muito intenso devido a uma qualquer festa nas redondezas.

Eu tentava tirar os animais da estrada para impedir que fossem esmagados por algum veículo. A tarefa não era fácil porque eram muitos os animais e eram bastantes os carros que paravam perante tão caótico cenário.

Eu afagava uma ninhada de quatro gatinhos que quase pareciam feitos de porcelana. Eram muito bonitos. Lembravam um pouco o Raider e a Feijoa quando eram pequenos.

Acordei eram apenas e só três da madrugada. Dada a elevada actividade onírica, pensei que já fossem aí umas seis da manhã.

A segunda parte da jornada onírica teve o seguinte plano de actividades:

Tínhamos ido a uma espécie de festividade ou convívio. Tudo era estranho ali. Não conhecia uma só pessoa que ali estava.

Naquele estranho anfiteatro decorria uma estranha missa que mais parecia uma daquelas missas dos caloiros igual àquela que decorreu no auditório da ESEC no ano em que para lá entrei.

Os cânticos entoados no culto, digamos assim, eram do mais profano que havia. É o que eu digo, aquilo parecia mesmo uma das missas dos caloiros. Uma das músicas era seguramente da Ágata, imagine-se. Provavelmente não era uma canção que existisse na realidade mas eu cantava a plenos pulmões.

Havia ali algo de ilegal, de clandestino, de proibido. Encontrei alguns folhetos de como se digitalizam fotos ou se imprime algo e acabei também por encontrar uma caneta de duas cargas em que duma só restava o bico.

Foi uma longa noite de intensos sonhos

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