Saturday, March 05, 2011

Na América Latina

Este sonho é simplesmente um espectáculo.

Sonhei que tinha viajado até um país da América do Sul, provavelmente até à Argentina. Sei apenas que cá em Portugal estávamos no Verão porque as equipas portuguesas estavam em pré-época.

A viagem foi feita na companhia de um numeroso grupo de pessoas desconhecidas. A esmagadora maioria delas eram mulheres e a minha vizinha fazia também parte do meu grupo.

Sei que me perdi a vaguear pelas ruas. O ambiente era animado. Muita gente sorridente passava por mim. Esplanadas com mesas coloridas (azuis e vermelhas essencialmente) marcavam a animada paisagem destas ruas oníricas. Cheirava agradavelmente bem a comida. Era uma mistura harmoniosa de sabores.

Só sei que cheguei ao alojamento onde dividia quarto com a minha vizinha era já completamente de noite.

Passou um dia com alguns contornos...picantes, por assim dizer. Sentia-me mesmo bem ali e parece que tudo me era permitido. Não era a terra do pecado mas quase.

O nosso quarto tinha uma televisão munida de TV Cabo ou algo do género mas...a televisão era ainda a preto e branco. Ou seria pela má captação do sinal? Sintonizei o aparelho no Canal 2 (já no outro dia sonhei que via Futebol no Canal 2). Era aí que davam todos os jogos de preparação dos três grandes.

Estava uma noite bem agradável e saímos para a rua. Encontrámos um aglomerado de gente a ver um jogo do Porto frente a uma equipa colombiana. Eram mesmo imensas pessoas sentadas a uma esplanada. Um grupo enorme e animado. Depois do jogo do Porto ainda ia ser transmitido o jogo do Benfica.

Um jovem muito atraente, alto, louro, em nada semelhante aos nativos destas paragens abordou-me e até estava a galantear-me com ar atrevido. A minha vizinha ria-se com ar malandro, tal como costuma fazer na realidade. Só se ri de brejeirices, o raio da mulher!

Ele estava a ser desagradável mas a proposta que me estava a fazer era tentadora. Queria que eu fosse trabalhar com ele. Era jornalista desportivo.

Depois de muito reflectir, acabei por não aceitar a proposta que me estava a fazer. Continuei por ali mas ele não me largava. Como eu odeio este tipo de coisas!

Fartei-me daquela situação e arranquei sem destino. As ruas eram muito a descer ou muito a subir. Descia-se, ia-se parar mesmo a algo parecido com um vale para depois se ter de executar uma subida íngreme. Nalguns casos tinha-se de saltar para fossos (eu e os saltos para buracos nos sonhos).

A noite estava agradável. Para além de me ter chateado com aquele atrevido jornalista e de ter de andar naquelas ruas ia reflectindo no facto de sempre estar fora quando se realizavam os jogos de preparação. Isso é um facto que na realidade já acontece há uns anos a esta parte.

O sonho termina com uma aula na minha sala de aulas onírica de sempre dedicada à América do Sul. Nessa aula, uma tal de Inês distribui pelos presentes comida típica da América Latina. Cheiros e sabores exóticos invadem a sala e muitas dúvidas e desconfianças face ao que têm à frente também.

Depois desta estranha viagem, havia que preparar para mais um monótono dia de trabalho em que nada aconteceu.

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