Thursday, March 31, 2011

De fugir

O mal de alguns sonhos é que logo se esbatem assim que o despertador toca e nós abrimos os olhos. Foi o que aconteceu a parte deste sonho. Eis o que sobrou para contar:

Tudo começa comigo a andar de bicicleta a ponto de fazer uma prova. Pelos vistos envolvi-me numa queda com um outro ciclista que ficou em muito mau estado. O equipamento da equipa dele era muito semelhante ao da Rabobank e por isso fiquei ainda mais preocupada.

Havia uma rapariga que não conhecia que vasculhava juntamente comigo nos objectos pessoais do ciclista que magoei. Até os livros escolares dele vimos, imagine-se!

Depois já tinha atropelado mortalmente um pato em vez de me ter envolvido numa queda com um outro ciclista. É assim a coerência dos sonhos.

Pesquisando na Internet, acabei por encontrar um grupo de brasileiros que aplicava, digamos assim, imas terapias alternativas e com resultados discutíveis.

Eles vieram-me visitar a minha casa numa tarde de imenso calor. Usava mangas cavadas e transpirava imenso.

Uns insectos enormes e horríveis, tipo vespas ou varejeiras, perseguiam-me ou colavam-se aos meus braços nus e suados. Em vez de ficar quieta, corria o quanto podia para fugir dali. Foram eles que trouxeram aqueles insectos. Faziam parte das suas altamente discutíveis práticas.

Havia ainda outras terapias mais nojentas que eles teimavam em afirmar que tinham benefícios para a pele e não sei que mais. Algumas eram bem nojentinhas. Eles insistiam para que eu experimentasse. Eu fugia e eles perseguiam-me com aquelas porcarias. Fui salva pelo despertador.

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