Monday, November 28, 2011

O uivo II



Sonhei muita coisa numa noite em que estava sempre a acordar e em que me custou um pouco a adormecer. A isso não era alheio o frio que se fazia sentir.

O sonho mais relevante que tive passou-se em minha casa. Eu estava de pé junto ao fogão da sala. Era de dia e ele estava apagado. Situo a acção numa bela tarde de Primavera ou Verão.

O meu pai estava a ver televisão no quarto. A minha mãe e a minha irmã tinham saído juntas. Provavelmente tinham ido às compras.

Na estrada passou uma viatura que buzinou demoradamente. Pensei que fosse a carrinha da padeira mas não era. Tal como acontece sempre que ouve a buzina da padeira, Chalana começou a uivar.

Ouvindo o uivo do cão, o meu pai chamou-me aflito e perguntou-me por que é que o cão estava a uivar.

Fui à rua ver o que se passava. Não vi carro nenhum. Passou simplesmente e buzinou. A minha mãe e a minha irmã regressavam a casa. Disse ao meu pai que o cão tinha uivado por ver a minha mãe e a minha irmã de volta a casa e com sacos de compras. Ele não ficou convencido.

Também me lembro de ter sonhado com um atleta norueguês que se sentiu tremendamente indisposto imediatamente após uma corrida de dez mil metros. O vídeo estava disponível no Youtube e vi-o inúmeras vezes, até porque estive presente nessas proas e recordava perfeitamente esse atleta no convívio que houve a seguir.

Para descansar esta noite não serviu muito.

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