Friday, November 25, 2011

Condenada a ir para longe

Sonhei que estava deveras chateada porque as coisas não me corriam de feição no trabalho.

Uma senhora de nome Cristiana foi muito dura comigo por causa de coisas que estavam menos bem numa das lojas.

Como as coisas já não me estavam a correr bem desde há uns tempos, resolveram deportar-me para o último local para onde iria de livre vontade. Nunca gostaria de viver ou trabalhar ali. Não há dinheiro que pague o sossego e a tranquilidade. Mesmo que me oferecessem o dobro do salário, acho que não conseguiria trabalhar ali devido à insegurança que se faz sentir nas ruas. Há assaltos e outros tipos de desacatos e seria mesmo um castigo se para ali fosse. Gabo a coragem de colegas minhas que saem do trabalho a altas horas para aquelas ruas. Mas elas são dali. Já se habituaram. Imaginem eu que morro de medo de assaltos e perseguições e que, ainda por cima cresci no campo, a trabalhar e a viver ali!

Fui para lá com a disposição de quem outrora ia para um campo de concentração. Era o verdadeiro degredo. Que fazia eu da minha vida sem as minhas caminhadas tranquilas pela rua? Era outra realidade, outro movimento e tinha de me adaptar.

Deparei-me com um prédio enorme, com muitos andares, e com uns elevadores que nunca paravam onde queríamos.

Estava mesmo desolada e triste. Ainda bem que acordei em minha casa e na minha cama!

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