Tuesday, June 07, 2011

Estrilho de toda a ordem

Vou apenas relatar aquilo de que me lembro neste sonho. Lamento que tenham sido as melhores partes a perderem-se algures num recanto escuro da Memória.

Encontro-me à minha porta a olhar para a estrada numa bela tarde de Sol. O tráfego está normal. A aparente acalmia foi interrompida pela passagem de uma carrinha ou de um jipe de cor cinzenta metalizada que descia a ladeira a grande velocidade. A velocidade era tanta, que a aderência dos pneus da viatura ao piso não era a melhor. Dava a sensação de saltar e de por vezes nem uma das quatro rodas ter assentes na estrada.

Ouviu-se um estrondo típico de um veículo a ir contra qualquer coisa. A carrinha ou lá o que era capotou junto à eira da minha vizinha depois de ter saído de mão. Eu ria-me, batia as palmas e gritava a plenos pulmões que era bem feita.

Acordei. A este sonho não é alheio o que aconteceu com Zekinha sensivelmente no mesmo local e quase nas mesmas circunstâncias.

Sonhei que me estava a portar bastante mal. Digamos que estava mesmo a ser para lá de desagradável e irritante. Toda a gente me estava a desprezar devido a esse comportamento.

Na casa de forno de minha casa, a minha mãe preparava o almoço. No fogão de gás fumegava uma panela de arroz doce ou aletria. De referir que eram quase três da tarde de um Domingo e ainda não tínhamos almoçado. Eu desesperava porque queria ir para dentro ouvir os relatos da jornada futebolística.

Agora dou por mim a subir os Combatentes. Por onde passo vou deixando marcas amarelas no chão que seriam de areia amarela e água ou de tinta.

Encontro-me em sítio indeterminado a ouvir o relato de um jogo entre o Porto e outra equipa qualquer. Seria um jogo sem risco aparente mas não foi isso que aconteceu. A certa altura, enquanto o jornalista relatava a partida, começou-se a ouvir o barulho inconfundível de vidros a partir.

Alguém que estava ao pé de mim comentou que aqueles vidros já haviam sido substituídos inúmeras vezes ao longo da época futebolística em curso porque os adeptos sempre os partiam.

Para terminar, dei por mim a tentar lembrar-me de jogadores portugueses ou que actuaram em equipas portuguesas que partiram para o estrangeiro. Esses jogadores não existem na realidade mas dou por mim a tentar lembrar-me muitas vezes onde jogava um jogador português que chegue de Chipre ou da Roménia. Simplesmente isto passou da realidade para o subconsciente.

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