Wednesday, June 01, 2011

De sanitas entupidas a detergentes corrosivos

Acordei ainda só eram cinco e onze e não consegui dormir mais. Foi nessa hora que chegou ao fim a jornada onírica que agora passo a relatar.

Sonhei que a sanita de minha casa estava entupida. Uma água fedorenta e excrementos enormes galgavam para o chão. Ao presenciar aquele aparato, senti uma espécie de náusea, era como se fosse sufocar.

Nessa mesma note rebentou um temporal imenso, com uma trovoada muito forte, que tentei filmar com o telemóvel da minha irmã.

Agora a cena onírica passa para o quarto da minha irmã. Encontro-me deitada na cama dela, com a luz do quarto apagada, mas com a luz da cozinha acesa. Sinto medo. É como se uma presença do Além me estivesse a observar. A sensação de medo do Desconhecido surgiu de repente, assim do nada. Para agravar as coisas, comecei a ouvir barulho. Estava arrepiada. Apanhei um grane susto porque vi passar um vulto vestido de ganga azul.

Afinal era o meu vizinho. Ele arranjou emprego na Madeira, imagine-se as coisas que os sonhos vão buscar. Vinha ao Continente passar o fim-de-semana e tinha de levar provisões para mais uma semana de trabalho.

À porta da minha vizinha, um local muito requisitado pelo meu subconsciente para palco das suas tropelias, estava imensa gente que eu alegadamente conhecia. Não conhecia ninguém, diga-se de passagem, mas no sonho todos eram primos e primas, como diz a canção tradicional.

Lembro-me de fazer umas experiencias malucas com produtos altamente tóxicos e corrosivos. Consta que criei um detergente que devia ser pior do que ácido sulfúrico de tão corrosivo que era. Era o resultado da mistura de vários que não eram nada meiguinhos separadamente em termos de corrosão.

Termino este relato impressionante com uma coisa que tem tudo a ver com as restantes. Trata-se de contactos de mail. Se calhar foi isso que me acordou. Continuando a sonhar com disparates, provavelmente só acordaria quando o despertador tocasse.

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