Wednesday, June 29, 2011

Desordem e destruição

Ver texto “Óculos Partidos”

Acordei extremamente alvoroçada e confusa. Eram cerca de três e meia da madrugada e já levava bem a minha conta em ternos de sonhos para esta noite Acho que já chegava de arrelias e inquietações!

Sonhei que navegava na Internet lá em casa com um dos meus computadores portáteis. A certa altura, o computador começou a deitar fumo e desligou-se automaticamente. Todos os dispositivos USB se encontravam como que colados por força de terem derretido com o calor. Tirá-los iria ser impossível.

Tive de desligar tudo a correr antes que fosse electrocutada. Foi aí que os meus óculos caíram ao chão e se partiram, tal como da outra vez em que também sonhei que eles caíram ao chão precisamente porque tive de desligar a extensão do computador a correr porque ele estava-se a incendiar.

Neste sonho que trago para hoje, esmagava os estilhaços dos óculos com os dentes e cuspia-os para o chão, tendo o cuidado de não deixar nem um pedacinho na boca. O azar é que eles estavam sempre a surgir entre os meus dentes.

Sem óculos não podia fazer nada. E agora? Tive de pedir uns emprestados. Na realidade, os óculos que estão partidos são aqueles que a minha mãe usa para ler ou assinar. Ainda no outro dia reparei nisso e lembrei-me do sonho que tivera anteriormente. Como os óculos partidos da minha mãe se encontravam ao pé do computador, presumi que este fosse um caso em que um sonho se concretizou ao contrário. Às vezes acontece.

Sentada no sofá da sala, no mesmo espaço onde decorreu a parte do sonho que acabei de narrar, teimava com a minha irmã que um primo nosso não tinha morrido, pois ainda há pouco tempo havia passado lá por casa. Por sua vez ela afirmava que não foi ele que lá foi. Na verdade, esse meu primo já morreu no longínquo ano de 1996 vítima de acidente. Ainda no outro dia o mencionei também num post sobre um cão que tivemos que não nutria especial simpatia por ele.

No preciso momento em que decorria a troca de argumentos em torno da morte do meu primo, passava na estrada uma ambulância a fazer grande alarido. A minha irmã comentou:
- Mais um que não deve ir nada bem!

Nessa noite parece que havia um qualquer arraial e havia grande movimento na estrada.

Foi nessa altura que acordei. Provavelmente a ambulância terá passado por aqui e eu ouvi-a em sonhos. É normal.

Voltei a adormecer. Desta vez sonhei com viagens de autocarro, com uma garrafa de bebida que eu ameaçava emborcar de um só trago e com uma série de peripécias das quais não tenho uma lembrança nítida.

Lembro-me também de ter sonhado com uma forte trovoada que ameaçava destruir tudo. Só no fim do temporal passar é que reparei horrorizada que o modem estava ligado e já tinha sido danificado. Eu, que sempre sou tão cuidadosa em matéria de deixar computadores e outros aparelhos desligados por causa da trovoada, fui-me esquecer de verificar dessa vez.

O despertador tocou. Quando acordei tive a sensação de estar ainda mais cansada do que quando me deitei.

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