Friday, December 31, 2010

Santa e feliz confusão

Como são incríveis, os Portugueses! Guardam sempre tudo para a própria da hora. Se assim não fosse, não era necessário haver toda esta balbúrdia. Parece que o Mundo vai acabar. Fica-se com essa sensação se olharmos para as ruas a abarrotar de gente e para os estabelecimentos comerciais para onde parece que as leis da selva foram transferidas.

Antes de me deslocar à minha residência oficial enquanto estou a trabalhar para apanhar a minha mochila, ainda fui à feira dos livros em final de edição para ver o que por lá havia. Estive lá longos minutos a observar. Ali o ambiente estava calmo e comprei dois livros- um deles será para ler a seguir ao que hoje comecei a ler na paragem da camioneta. Está prometido. Trata-se de uma obra interessante e indispensável.

Depois desloquei-me ao Pingo Doce da Baixa e constatei que as pessoas andam completamente loucas a fazer compras. Um estabelecimento tão grande como aquele estava saturado de gente. Eram enormes as filas nas caixas e muitas mãos tentavam agarrar os mesmos produtos. Tive de me deslocar lá para comprar uma embalagem dos chocolates preferidos da minha irmã e para comprar daquelas bolas de chocolate que se penduram nas árvores de Natal.

Saindo da loja e deslocando-me para casa constatei que as ruas registavam um anormal aglomerado de gente. Nos passeios era fácil esbarrarmos com outras pessoas. Tornavam-se pequenos para tanta gente ali a passar ao mesmo tempo.

Na estrada havia uma afluência excepcional de trânsito e os automobilistas davam mostras de ter a tolerância pelas ruas da amargura. Eram inúmeras as buzinas que se faziam ouvir com indícios sonoros de impaciência.

Depois de almoçar, havia que retomar o caminho de volta a Anadia. De mochila ás costas segui a pé para casa. Já há muito que não fazia isso.

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