Monday, December 13, 2010

O sonho é o mesmo



Ver texto “Léo ferido e abatido”

Não sei onde li ou ouvi dizer que quando uma pessoa sonha três vezes com a mesma coisa o sonho se realiza. Tratando-se de um pesadelo, logo me apressei a contá-lo a quem me quisesse ouvir aintes que sonhasse com a mesma coisa uma terceira vez.

De facto foi um dia complicado em termos emocionais. Já começo a ficar um pouco em baixo psicologicamente e o facto de não ver a minha irmã há mais de um mês ajuda a que eu experimente estas desagradáveis sensações que depois dão origem a estes pesadelos e a estas ondas de ansiedade.

É por isso que estou a ponderar seriamente não ficar a trabalhar para além de Março. Estes longos espaços de tempo em que não estou em contacto com a minha família ou com as minhas coisas estão a dar cabo de mim. O trabalho até corre bem mas há dias em que não sei como vou trabalhar em condições psicológicas bastante precárias. Aos sábados, quando já começo a ficar mais cansada, isso nota-se imenso. É um esforço sobre-humano trabalhar depois de se passar uma noite como esta em que apetece correr para a estação, apanhar qualquer comboio, qualquer táxi, e ir até casa ver se tudo está bem. Uma sensação de que algo está a acontecer apodera-se de mim e não dá para pensar em mais nada. Isto assim não pode continuar por muito tempo.

Então o que se passou desta vez? A mesma coisa que se passou há dias mas com umas pequenas nuances. São dois pesadelos um tanto ou quanto semelhantes. Afinal de contas o protagonista é o mesmo.

Desta vez era já noite e eu via televisão na sala. A minha mãe apareceu a gritar porque o Léo tinha aparecido gravemente ferido ou doente. No entender dela, o gato iria morrer com toda a certeza.

Eu e a minha irmã persuadirmos a minha mãe para chamar o veterinário. É que afinal podia não ser tão grave. Lembrei-me dos comprimidos para a gripe dos gatos que a Juju tomava e pedi à minha mãe para os dar também ao Léo.

Tratava-se afinal de uma simples gripe. Refira-se que Léo é muito amigo de fogueira. Um dia destes hei-de tirar-lhe umas fotos na sua actividade normal- espernegado ao lume em cima de um banco de madeira ou enroscado a dormir na borralha.

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