Tuesday, December 14, 2010

A operação de Cosme

E cá vou eu dizer mais uma vez que foi um sonho estranho, disparatado, surpreendente, que não sei onde o meu subconsciente foi buscar tal coisa e por aí em diante. Em suma, o que eu normalmente costumo debitar por aqui nestas ocasiões.

Aqui há a particularidade de o virtual de juntar com o subconsciente. Comecemos então por apresentar o protagonista deste sonho!

Cosme Hermano é um jogador dos dois que restam ainda daquela lista de jogadores iniciais da minha equipa do Hattrick. Portanto já vem desde Fevereiro de 2008. Já conta uns aninhos mas ainda é titular da minha equipa e a minha equipa está na VI Divisão. Agora neste início de época estou a treinar ala e ele até subiu para bom e tudo. Há umas semanas atrás, de tão aplicado que anda nos treinos, até subiu por osmose a finalização de inadequado para razoável mas…voltou a descer porque todas as segundas-feiras os jogadores mais velhos podem descer um nível numa característica.

Apresentado o protagonista, vamos então aos factos! Cosme iria ser submetido a uma intervenção cirúrgica, aparentemente numa clínica estrangeira. A operação era de alto risco, com um grau de delicadeza bastante elevado. Ele partiu de minha casa numa ambulância com altas condições de comodidade.

Existe na realidade uma ponte que eu digo que é a terra de ninguém. Do lado de quem vem de Vale de Avim está uma placa com a indicação de que chegámos á Moita e quem vem da Moita para Vale de Avim encontra outra placa a dizer que chegámos a essa maravilhosa aldeia chamada Vale de Avim, aldeia essa que nem o Sol a aquece como aquece as outras localidades. A separar essas duas placas estão ainda uns largos metros. A que localidade pertencem? Foi quando a ambulância chegou aí que enveredou por uns estranhos atalhos que iam dar…a Paris.

Enquanto a sofisticada ambulância avançava, eu olhava a paisagem para ver se via a Torre Eiffel. Ao mesmo tempo ia recordando os acontecimentos que antecederam esta viagem.

A noite antes da partida foi uma noite bem complicada em que a ansiedade e alguns maus presságios levavam a crer que algo de mau iria acontecer a Cosme. Para começar o cão uivou e algo de estranho e melancólico andava no ar.

Cosme despediu-se de mim junto ao portão do pátio de minha casa tranquilizando-me. Estava bastante optimista.

Só em sonhos mesmo! Não se chegou a saber o que se passou depois.

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