Monday, July 12, 2010

Tudo louco

Isto realmente só mesmo de loucos! Acusam-me de nutrir uma secreta paixão por Herman José, Pepe estudou em Anadia e foi mesmo a loucura total com carrinhos, paletes e portas sempre em movimento mas…para aquilo que não eram as suas funções habituais. Tudo isto, claro está, em sonhos.

Depois de um sonho em que os meus pais andavam a trabalhar à beira da estrada e tinham um pequeno cão castanho muito chato, eis que começa a loucura.

Deslocava-me a um local que não era uma qualquer escola, não era a ACAPO e também não era o Pingo Doce. Era uma mistura onírica de todas estas coisas e lá dentro veio-se a verificar a mesma coisa.

Também me lembro vagamente de um jogo de Futebol em que houve casos com fartura mas penso até que esse jogo passava em filme que iniciava a louca acção de formação que iríamos ter.

As minhas desculpas por não saber ao certo a ordem cronológica destes acontecimentos mas não me consigo lembrar da ordem correcta. Estou apenas a tentar dar alguma sequência, se é que se pode dar, a este sonho muito confuso e muito movimentado.

Dizia eu então que ia a caminho de um edifício onde se ia realizar um evento qualquer. Tinha chovido muito e o passeio estava coberto de lama. Por acaso trazia estas sapatilhas calçadas e enterrei os pés quase até aos tornozelos. Pensei que ia ficar com as sapatilhas- que são azuis originalmente- da cor da terra mas incrivelmente elas ficaram limpas. Só mesmo em sonhos!

Nos bastidores da acção de formação estava eu e um amigo meu que também iria participar. Houve gente na ACAPO que inventou o boato de que eu estava apaixonada por…Herman José. Estava agastada com mais esta situação. A mania das pessoas em inventarem casos amorosos para quem é solteiro e não tem namorado ou namorada é coisa que eu nunca percebi. Mas esta gente tem alguma coisa a ver com a vida dos outros? É que toda a gente na realidade me gosta de arranjar casinhos. São piores que as revistas cor-de-rosa! Fico maluca com esta gente!

Eu estava indignada neste sonho com o que andavam a dizer. É que não havia fundamento nenhum nestas insinuações. Eu comentava com o meu amigo que não sabia de onde tinha vindo esse boato. O meu humorista favorito em Portugal até nem é o Herman José. Já foi quando eu era pequena e antes de aparecer Ricardo Araújo Pereira e os Gato Fedorento. Ricardo Araújo Pereira é para mim uma referência porque é alguém que tem as mesmas habilitações académicas do que eu e faz o que eu gostaria de fazer, dada a criatividade que tenho e a impossibilidade de fazer algo mais com o meu curso. Lembro-me que passei a interessar-me por blogs e por escrever neles após tomar conhecimento do sucesso que os Gato Fedorento tiveram com o seu blog. Eu não chegarei lá por essa via mas tenho outra em mente.

Voltando ao sonho, estávamos finalmente no espaço onde ia decorrer a formação. Eu, o meu amigo e mais uns quantos oradores estavam sentados a uma enorme mesa sem nenhuma formalidade. Os microfones eram aqueles que existem nas caixas do Pingo Doce e não queriam funcionar por nada, apesar dos esforços de algumas colegas minhas de trabalho.

Depois de resolvidos os problemas técnicos, aqueles microfones até funcionavam de mais e ouviam-se mesmo as conversas paralelas que sempre há numa sala de conferências..

A acção de formação sobre o Desporto Adaptado começou finalmente. Antes ainda recordou-se uma outra formação do mesmo género que se realizou há muitos anos no mesmo local. Estávamos a recordar as pessoas que participaram nela. Uma delas era o jogador da Selecção Pepe que na altura estava a estudar em…Anadia.

Tinha de ir trabalhar mas apetecia-me ficar na acção de formação a discutir este tema que me era muito familiar e me interessava profundamente. Havia que arranjar maneira de desenvolver o Desporto Adaptado em Portugal que estava a perder-se um pouco com a falta de sucessores para estes atletas já veteranos. Eu defendi, e defendo na realidade, que se tem de apostar na formação. Por acaso um dia destes pensei isso.

Quando regressei ao trabalho depois de terminada a formação, reinava uma grande balbúrdia com carinhos, portas (carrinhos de transportar paletes) e mesmo produtos a voarem. Toda a gente arremessava divertidamente o que tinha mais à mão.

Acordei. O dia de trabalho certamente não iria ser tão divertido mas havia que cumprir as obrigações laborais.

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