Monday, July 12, 2010

De gritos

E à medida que a semana vai chegando ao fim e se aproxima a hora de ir para casa a ansiedade aumenta. Prova disso é o surgimento de pesadelos angustiantes que me põem preocupada e a pensar se está tudo bem lá por casa.

Este resume-se em poucas linhas, até porque só me lembro da parte final. Não, desta vez não teve a ver com gatos atropelados e as ambulâncias também não entraram.

O cenário era um prédio pouco iluminado e algo abandonado. Depois já eram as imediações de minha casa mas na rua. Enfim, a habitual confusão dos sonhos.

Um vizinho meu queria-se matar de forma espectacular e eu tentava fazer alguma coisa para o impedir. A forma de ele pôr termo à vida também não era muito explícita. Apenas estava…dentro de um armário que por acaso abria como as câmaras do Pingo Doce.

Eu fartava-me de gritar. Estava lavada em lágrimas mas ninguém me ouvia. O prédio era demasiado amplo, com paredes altas e já era uma hora bem adiantada da noite. Estava mesmo desesperada.

Fui espreitar dentro do armário e vi apenas…um coelho por sinal igual a uns que o meu colega há dias estava a preparar. O meu subconsciente deverá ter guardado a informação de eu estar a assistir ao meu colega a limpar as câmaras onde estão os animais pendurados e processou-a assim.

Vim da rua para dentro de casa. A noite estava calma a contrastar com o que acabava de acontecer. Entrei em casa pela porta da sala e fui até ao quarto dos meus pais para dar a notícia á minha mãe. Estava eu a fazer isso quando acordei naturalmente assustada. Estive mais de meia hora para voltar a adormecer e, dentro de sensivelmente duas horas e meia, era hora de me levantar.

Os sonhos que tive a seguir nada tiveram de assustador e ainda bem.

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