Monday, July 26, 2010

Golden Shair

Todos os dias, sempre que me é possível, vejo os noticiários. Ultimamente tem havido um défice de diversidade nas notícias. Fala-se sempre na mesma coisa e, quanto mais falam sobre esses assuntos, menos eu os compreendo.

Temas respeitantes a Economia e negócios nunca me fascinaram. Considero-os enfadonhos e pouco interessantes. Causa-me até uma certa impressão como é que alguém se consegue interessar por estas temáticas. Também se todos nós fôssemos iguais, o Mundo não teria piada. Se calhar os economistas, contabilistas, matemáticos e afins acham pessoas como eu desinteressantes e enfadonhas também.

Estas notícias sobre Negócios para mim são um labirinto. Esta que agora está no topo da actualidade para mim é complicada de entender. A minha interpretação é a seguinte (vai sair disparate pela certa): a Portugal Telecom detém acções de várias empresas de telecomunicações no Brasil e noutros países. A Telefónica (Portugal Telecom de Espanha) quer comprar as acções da empresa brasileira Vivo. Está a oferecer uma determinada quantia para levar por diante o negócio. O Estado Português não gostou de estar na iminência de perder a empresa brasileira e activou a golden shair- um termo curioso e com muita piada. Golden shair- cadeira dourada, que giro! É com cada termo que estes economistas apelidam as coisas!

Mas o que é que eu percebi que era a golden shair? Não é uma poltrona dourada na prática. Penso que se trata de uma posição privilegiada que o Estado tem na administração de certas empresas, mesmo que não seja o accionista maioritário. Activando a golden shair, mesmo que todos os accionistas da empresa queiram tomar certa decisão, o Estado pode-se opor, como aconteceu neste caso de venda da Vivo à Telefónica. Estou a ir bem, senhor Economista? Se não estou, paciência! Não nasci para entender estas coisas.

Por mim podem vender o que quiserem, fazer todo o tipo de negócios que entenderem, que vou continuando a levar a minha vidinha de sempre. Apenas achei curioso o termo e não pude deixar de dedicar a ele umas curtas linhas no meu humilde blog, mesmo se nada tivesse para dizer.

P.S.: Poucos segundos depois de ter acabado de escrever este texto, passava no meu computador a música perfeita para a sua banda sonora. Ora ouçam!

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